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"Foi uma honra", diz Merkel ao se despedir da liderança de partido
https://i-invdn-com.akamaized.net/tr...PEEB60YP_L.jpgA chanceler alemã, Angela Merkel, se despediu nesta sexta-feira do cargo de líder da União Democrata-Cristã (CDU) com um discurso emotivo, à medida que o partido conservador se reúne para escolher um sucessor que terá grandes chances de também substituí-la na liderança do país.
Os principais candidatos são Annegret Kramp-Karrenbauer, aliada de Merkel e vista como a opção da continuidade, e Friedrich Merz, adversário da chanceler que tem questionado a garantia de asilo concedida pela chanceler e que acredita que a Alemanha, maior economia da Europa, deveria contribuir mais para a União Europeia.
Em outubro, Merkel anunciou que renunciaria como líder do partido, mas permaneceria no cargo de chanceler, em um esforço para administrar sua saída após uma série de crises desde 2015, quando tomou a polêmica decisão de manter as fronteiras da Alemanha abertas para refugiados fugindo de guerras no Oriente Médio.
Nesta sexta-feira, durante congresso da CDU em Hamburgo, Merkel expressou gratidão pela oportunidade de liderar o partido por 18 anos, 13 deles como chanceler, durante os quais dominou a política europeia e se consolidou como a principal gestora de crises da região.
Merz, de 63 anos, que perdeu uma disputa política para Merkel em 2002 e está voltando para a política após uma década no setor empresarial, é apoiado por membros da CDU que estão insatisfeitos com Merkel. Nesta semana, Merz ganhou apoio do veterano do partido e ex-ministro de Finanças Wolfgang Schaeuble.
O novo líder da CDU será escolhido por 1.001 delegados que votarão durante congresso do partido em Hamburgo. O vencedor provavelmente representará a legenda na próxima eleição federal, marcada para outubro de 2021.
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China: Índice Shanghai Composite cai 0,82%
As ações fecharam em queda no pregão de segunda-feira, com perdas nos setores de Seguro de vida, Investimentos e Serviços Imobiliários e Finanças, levando as ações a uma baixa.
No encerramento em Xangai, o Índice Shanghai Composite recuou 0,82%, enquanto o Índice SZSE Component caiu 1,41%.
O melhor desempenho da sessão no Índice Shanghai Composite veio das ações da Eastern Communications Co Ltd A (SS:600776), que subiram 10,06%, o que corresponde a 0,640 pontos, sendo negociadas a 7,000 no fechamento do pregão. Enquanto isso, as ações da G-bits Network Technology Xiamen Co Ltd (SS:603444) adicionaram 9,26%, ou 12,55 pontos, terminando o dia em 148,01, e as da Zhejiang Shengyang Science & Technology Co Ltd (SS:603703), que avançaram 7,51%, ou 0,670 pontos, no final das operações com 9,590.
O pior desempenho da sessão foi das ações da Wintime Energy Co Ltd (SS:600157), que caiu 10,18% ou 0,170 pontos, com os papéis sendo negociados a 1,500 em seu fechamento. Liaoning SG Automotive Group Co Ltd (SS:600303) recuou 10,00%, ou 0,470 pontos, terminando em 4,230, e Beijing Jingcheng Machinery Electric Co Ltd (SS:600860) diminuiu 10,00%, ou 0,570 pontos, para 5,130.
Já as principais empresas que tiveram o melhor desempenho no índice SZSE Component foram Wuhu Shunrong Auto Parts Co Ltd (SZ:002555), cujas ações subiram 8,64%, para 12,58, Guangdong Eastone Century Technology Co Ltd (SZ:300310) subiu 7,00% para terminar em 5,20, e Yintai Resources Co Ltd (SZ:000975), que ganhou 4,95% para encerrar em 9,11.
Os piores desempenhos vieram de Lepu Medical Tech Beijing (SZ:300003), que recuou 10,01% para 24,19 no final das operações. Em seguida, a empresa Zhejiang Longsheng Auto Parts Co Ltd (SZ:002625), que perdeu 10,01% e terminou em 8,72, e, por fim, a Songcheng Performance Develop (SZ:300144) que encerrou com recuo de 10,00%, para 20,08 no fechamento.
As ações em queda superaram os papéis com resultados positivos na Bolsa de valores de Xangai com uma diferença de 1119 a 321, enquanto 37 terminaram sem alterações.
As ações da Wintime Energy Co Ltd (SS:600157) recuaram, alcançando seu mínimo de 5 anos; caindo 10,18%, ou 0,170, para 1,500.
O CBOE China Etf Volatility, que mede a volatilidade implícita das opções do índice Shanghai Composite, permaneceu inalterado 0,00%, para 27.90.
Os contratos futuros de ouro para entrega em fevereiro, subiram 0,03%, ou 0,35, para $1.252,95 por onça troy. Em outras commodities, petróleo para entrega em janeiro, recuou 0,17%, ou 0,09, para atingir $52,52 por barril, enquanto os futuros de petróleo brent para entrega em fevereiro, avançaram 0,62%, ou 0,38, negociados a $62,05 por barril.
O par USD/CNY subiu 0,51% para 6,9097, enquanto o par EUR/CNY avançou 0,82%, para 7,8996.
O Índice Dólar Futuros, por sua vez, aumentou 0,01% em 96,463.
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Brasil assina pacto global de migração, mas chanceler de Bolsonaro anuncia retirada
O chamado Pacto Global por uma Migração Segura, Ordenada e Regular foi adotado formalmente na manhã de segunda-feira em Marraquexe por consenso pela conferência intergovernamental da ONU. O encontro teve a participação de representantes de 165 países dos 193 que integram a ONU. O texto contém 23 objetivos não vinculantes aos Estados que o assinam. Pelo Brasil, esteve presente o chanceler Aloysio Nunes Ferreira, que exaltou o acordo e lembrou da nova lei de imigração brasileira, considerada positiva. Apesar de o documento não comprometer juridicamente nenhum Governo, só levou algumas horas para que o futuro chanceler do Governo Bolsonaro, Ernesto Araújo, fosse ao Twitter anunciar que o Governo brasileiro vai se dissociar do pacto no ano que vem. "(É) um instrumento inadequado para lidar com o problema. A imigração não deve ser tratada como questão global, mas sim de acordo com a realidade e a soberania de cada país", escreveu ele.
A desistência tão célere do Brasil foi mais uma vitória dos Estados Unidos, que se opuseram a pacto desde o começo e exerceram até o último momento notáveis pressões para que certos países não participem, como indicaram a esse jornal fontes diplomáticas, da sociedade civil e da organização. Em sua mensagem na rede social, Araújo, que prega uma aliança especial e acima de todos os demais aliados com os EUA, disse que "a imigração deve estar a serviço dos interesses nacionais e da coesão de cada sociedade", e que vai acolher os refugiados venezuelanos, mas que "o fundamental é trabalhar pela restauração da democracia na Venezuela". Também na rede, o atual chanceler Nunes Ferreira reagiu: "Li com desalento os argumentos que parecem motivar o presidente eleito a querer dissociar-se do Pacto Global sobre Migrações. O pacto não é incompatível com a realidade brasileira. Somos um país multiétnico, formado por migrantes, de todos os quadrantes", disse ele, que também lembrou que o acordo afeta os milhares de brasileiros no exterior.
Até o momento, somente uma dezena de países expressou abertamente sua oposição ao pacto. Além dos Estados Unidos e agora o futuro Governo Brasileiro, se destacam Áustria, Polônia, República Tcheca, Eslováquia, Bulgária, Austrália e Chile, país que se afastou um dia antes do começo do encontro de Marraquech.
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Trump ameaça paralisar governo se oposição não liberar verba para muro
Parece que a questão sobre o muro na fronteira dos Estados Unidos e México voltou a ser notícia.
O presidente americano, Donald Trump, ameaçou paralisar o governo se a oposição não liberar dinheiro para construir o muro na fronteira com o México.
Donald Trump tinha dois assuntos importantes para discutir com a deputada Nancy Pelosi e o senador Chuck Schumer, líderes do Partido Democrata. A Casa Branca precisa que o Congresso aprove um orçamento para evitar o fechamento de vários setores do governo antes do Natal. E o presidente também quer US$ 5 bilhões para a construção do muro na fronteira com o México.
Só que em vez de acordo, houve bate-boca. Trump insistiu em dizer que a imigração é um perigo para a segurança e até para a saúde pública dos Estados Unidos. Os democratas afirmaram que é possível proteger a fronteira sem o muro e que estão dispostos a aprovar mais de US$ 1 bilhão para medidas de segurança.
Diante do impasse, Trump afirmou: “Vou ter orgulho de fechar o governo em troca da segurança na fronteira”.
Mais cedo, em uma rede social, ele tinha dito que, se não tivesse o apoio dos democratas, o Exército construiria o muro. Pelo jeito, Mr.Trump não desistiu do muro.
Desde que Trump tomou posse, o partido dele, o republicano, é maioria no Congresso. Mas a partir de janeiro, a oposição vai controlar a Câmara e nesta terça-feira (11) o presidente teve uma amostra da resistência que enfrentará nos próximos dois anos.
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Nubank lança serviços de cartão de débito e saque em caixas 24h
Depois que o Nubank anunciou o lançamento da sua própria conta bancária, nada mais natural que seu próximo passo fosse oferecer um serviço de débito para seu cartão. Pois bem, agora a fintech já tem essa opção.
A empresa lançou nesta terça-feira (11) o seu serviço de débito no cartão além de saque. "A nossa prioridade segue sendo a oferta da melhor experiência para todos os nossos clientes. O débito e o saque eram as funções mais solicitadas por todos e é um grande passo para tornar a NuConta a principal conta dos nossos clientes e a melhor alternativa aos grandes bancos para todos os brasileiros", explica David Vélez, CEO e fundador do Nubank.
A função débito começa a ser disponibilizada aos poucos para os clientes. Para isso, contudo, é preciso ter a versão atualizada do cartão, lançada em setembro. Segundo a companhia, todos cartões emitidos após este mês já contam com o chip que permite a função débito. Dessa forma, basta que o usuário acione a opção em seu aplicativo e já pode usar também desta forma.
unto disso, o Nubank também passa a oferecer saque para seus usuários. Como a empresa não tem agências pelo Brasil, vai usar o sistema eletrônico do Banco24Horas. Tal função já era disponível para usuários apenas do crédito, os quais poderiam tirar até 5% do limite de seu cartão. A novidade é que usuários podem sacar o dinheiro de sua NuConta, sem tal limitador. Vale lembrar que, pelo Banco24Horas, há uma tarifa de RS 6,50 por transação.
Segundo a empresa, a expectativa é de que até o final do ano, pelo menos 10 mil clientes da NuConta já possam contar com a nova proposta. Como o processo é feito aos poucos, há uma lista de espera aos novos interessados.
Apesar das novidade, o Nubank não tem mostrado ainda que pretende abrir agências pelo Brasil. Ao contrário disso, ela fez uma ação que mostra que reconhece tais sistemas ainda como arcaicos. A companhia levou alguns usuários a uma exposição na Pinacoteca do Estado de São Paulo, em que apresenta uma porta giratória como uma relíquia do passado.
Ou seja, a empresa está ainda muito distante de se transformar em um banco convencional. A NuConta foi lançada há pouco mais de um ano pelo Nubank.
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Executiva da Huawei deixa prisão no Canadá após pagar fiança, mas usa tornozeleira
Meng, diretora financeira da Huawei e filha do fundador da empresa, Ren Zhengfei, pode enfrentar décadas de prisão se for extraditada para os EUA e condenada pelas acusações de que teria mentido a instituições financeiras para ajudar a liberar transações que violariam sanções internacionais contra o Irã.
Os promotores afirmam que Meng mentiu aos bancos como parte de um esquema para ajudar a Skycom — sediada em Hong Kong e, na prática, subsidiária da Huawei, segundo eles — a tentar vender equipamento HP embargado a empresas de telecomunicações iranianas. Por sua vez, Meng insiste que a Huawei cortou os laços com a Skycom em 2009.
De acordo com a CNN, Meng concordou em entregar seus passaportes, pagar por um serviço de segurança 24 horas por dia, sete dias por semana para sua casa em Vancouver e usar uma tornozeleira com GPS. Ela também será obrigada a permanecer na residência de Vancouver entre as 23h e as 6h da manhã todos os dias.
A equipe de defesa de Meng insistiu que ela não representa risco de se tornar fugitiva, argumento que isso a humilharia, a seu pai, à Huawei e ao governo chinês. A CNN escreveu que seus advogados também fizeram um acordo no qual outros canadenses que a conheciam dariam garantias para o pagamento da fiança de US$ 7,5 milhões:
Na terça-feira (11), a equipe jurídica de Meng propôs que os termos de sua liberação pudessem incluir compromissos financeiros de pessoas no Canadá que a conhecem, como um corretor de imóveis e um agente de seguros. Juntos, eles prometeram mais de C$ 3 milhões (US$ 2,2 milhões) em capital e home equity, caso Meng fuja. Seu marido também se ofereceu a colocar as duas casas do casal em Vancouver à disposição.
O juiz concordou com esses termos. Da fiança de C$ 10 milhões de Meng, C$ 3 milhões são prometidos por seus fiadores. Os outros C$ 7 milhões (US$ 5,2 milhões) serão um depósito em dinheiro de Meng.
O caso de Meng chamou a atenção internacional porque surgiu no meio de uma guerra comercial entre Estados Unidos e China que só recentemente chegou a uma trégua hesitante (mais uma pausa na escalada, já que uma negociação de 90 dias para as questões mais sensíveis continua).
A sua detenção supostamente provocou uma ira generalizada na China, particularmente entre os ricos e influentes. Alguns suspeitam que a detenção foi uma espécie de demonstração de poder dos EUA com o objetivo de enfraquecer uma das maiores empresas do país e as suas ambições de se tornar uma potência global de telecomunicações. As autoridades chinesas alertaram para “graves consequências” se Meng não for libertada.
Embora o governo chinês aparentemente também esteja tentando não deixar o assunto contaminar todo o processo de negociação, o caso ainda está aumentando a tensão inerente aos acordos — e, para piorar ainda mais as coisas, alguns funcionários da Casa Branca já mencionaram a possibilidade de que Meng poderá ser usada como moeda de troca.
Se eles realmente fizerem isso, conforme argumenta a Slate, a resposta mais provável da China seria indignação com “uma violação extraordinária da convenção diplomática” e a percepção de que os EUA haviam literalmente feito uma pessoa como refém - Donald Trump sugeriu recentemente que interviria no caso “se for bom para o que será certamente o maior acordo comercial já feito.
O Canadá diz que está apenas cumprindo com os termos dos tratados de extradição, e, oficialmente, os Estados Unidos dizem que o momento da prisão não está relacionado com as negociações comerciais. Como apontou o Washington Post.
Agências de inteligência dos EUA alegam que que a Huawei e outras empresas chinesas como a ZTE podem estar manipulando seus produtos para espionagem corporativa ou estatal. Por anos, a Huawei vem expandindo rapidamente seus negócios de telecomunicações e 5G em mercados estrangeiros, e os EUA e alguns de seus aliados têm respondido deixando a Huawei de fora de expansões de rede e compras governamentais.
Se Meng for extraditada, o processo provavelmente levará um mínimo de meses, mas a batalha legal pode levar anos à medida que Meng esgota várias rodadas de recursos, outros executivos chineses estão com receio de viajar a países estrangeiros temendo detenções retaliatórias.
Será que Trump usará Meng como moeda de troca, e se sim, pode ser feito?
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Disputa comercial entre EUA e China continua
Os Estados Unidos disseram que "as práticas de concorrência desleal da China" prejudicam empresas e trabalhadores estrangeiros de uma forma que viola as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC), o mais recente desdobramento da atual disputa comercial EUA-China. .
O embaixador de comércio dos EUA, Dennis Shea, também disse que Washington lideraria os esforços de reforma.
Ele estava se dirigindo ao início de uma revisão de dois dias das políticas comerciais norte-americanas, realizadas a cada dois anos na OMC, que continua na quarta-feira.
O presidente Donald Trump, e o presidente da China, Xi Jinping, concordaram no mês passado, em suspender as tarifas adicionais dos produtos de os ambos os países por 90 dias, a fim de permitir que as negociações continuem.
Washington e Pequim estão envolvidas em uma disputa comercial na maior parte do ano, com os dois países aplicando tarifas em vários produtos mutuamente.
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Apoiadores de Trump fazem financiamento coletivo para o muro com o México
https://i0.wp.com/asemananews.com.br...40%2C627&ssl=1Enquanto alguns países tentam construir pontes o presidente americano, Donald Trump, pressiona o Congresso para aprovar uma verba para a construção de um muro na fronteira com o México, seus apoiadores estão doando seu próprio dinheiro em uma campanha online de financiamento coletivo para a obra.
Trump defende a construção do muro para impedir a entrada de imigrantes ilegais nos Estados Unidos. A questão do financiamento dessa construção é o principal embate atual entre o presidente e os congressistas, que devem aprovar o orçamento para o próximo ano.
Nesta quinta, o Senado fez uma proposta de orçamento “tampão”, até fevereiro, que não incluía o dinheiro para o muro. Trump, que pede US$ 5 bilhões para o muro, disse que não assinará a lei. Com isso, a possibilidade de uma paralisação do governo antes do Natal, o "shutdown", aumenta consideravelmente.
A campanha de financiamento coletivo foi criada no último domingo (16) pelo veterano de guerra Brian Kolfage, com o objetivo de arrecadar US$ 1 bilhão. Até essa sexta-feira, tinha a contribuição total de mais de US$ 10 milhões.
Segundo a NBC News, Kolfage combateu no Iraque e mantinha uma página no Facebook chamada “Right Wing News” e sites que costumavam publicar teorias conspiratórias, como a de que Hillary Clinton escondia uma doença mortal na campanha presidencial de 2016.
A página de Kolfage e outras centenas foram derrubadas pelo Facebook em outubro, alegando que usavam contas falsas ou que faziam propaganda induzindo os usuários a pensarem que eram fóruns legítimos de debate.
O fato é que alguns são a favor da construção do polêmico muro, seria a melhor opção para a maior economia do mundo?
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Obama entrega presentes de Natal para crianças em hospital de Washington
https://s2.glbimg.com/IUKJzw50BittZQ...l-hospital.jpgO ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama entregou nesta quarta-feira (19) presentes de Natal para crianças doentes em um hospital de Washington. Ele fez a visita surpresa aos doentes usando um gorro de papai noel e carregando um saco cheio de pacotes.
Obama entregou presentes aos pacientes do Hospital Infantil Nacional que estavam em salas de jogo e aos que estavam nos quartos, de acordo com um comunicado de seu gabinete.
Segundo o jornal "The Washington Post", o ex-presidente presenteou as crianças com quebra-cabeças, carros de controle remoto e esmalte de unhas. Ele ficou por uma hora e meia no local.
Antes de terminar a visita, Obama cumprimentou um grupo de médicos, enfermeiros e funcionários, os agradeceu pelo trabalho durante as festas natalinas e cantou algumas canções de Natal.
Obama já havia visitado o mesmo hospital no Natal de 2014, quando ainda era presidente. Sua mulher, ex-primeira-dama Michelle Obama, compareceu ao centro médico durante os 8 anos em que esteve na Casa Branca.
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Escassez de dados em destaque no pregão reduzido pelo feriado
Devido à paralisação parcial do governo, os dados da balança comercial e os estoques no atacado, originalmente programados para lançamento na sexta-feira, não serão publicados.
No entanto, espera-se que o índice da atividade dos gestores de compras (PMI, na sigla em inglês) de Chicago para dezembro seja divulgado às 11h45, enquanto a Associação Nacional de Corretores de Imóveis publicará o índice de vendas pendentes de imóveis de novembro às 13h00.
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Netflix remove episódio de série cômica na Arábia Saudita, diz mídia
O Netflix retirou um episódio de série cômica "Patriot Act with Hasan Minhaj" de seu serviço de streaming na Arábia Saudita depois da queixa de autoridades do reino, noticiaram vários veículos de mídia na terça-feira.
O episódio do humorístico de notícias em questão criticava o país pelo assassinato de Jamal Kashoggi, jornalista do Washington Post, no ano passado em um consulado saudita na Turquia.
Kashoggi era um crítico explícito do reino e do príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman, relataram o Financial Times e outros veículos. Desde então,Riad admitiu publicamente que o repórter, que era um morador permanente nos Estados Unidos, morreu sob sua custódia.
Nenhum representante do Netflix estava disponível para comentar de imediato, e nenhum comunicado foi publicado em seu site oficial ou suas páginas de Facebook ou Twitter.
As autoridades sauditas tampouco estavam disponíveis para comentar de imediato, mas em um comunicado ao Financial Times e outras mídias o Netflix confirmou que retirou o episódio na Arábia Saudita na semana passada depois que a Comissão de Comunicações e Tecnologia da Informação do reino pediu que fosse removido por supostamente violar a lei anti-crime cibernético da nação.
"Apoiamos fortemente a liberdade artística e retiramos este episódio somente na Arábia Saudita depois de recebermos uma solicitação legal válida – e em respeito à lei local", disse um funcionário do Netflix em um comunicado à publicação Hollywood Reporter.
No episódio, exibido primeiramente nos EUA em outubro, Minhaj diz: "Agora seria um bom momento para reavaliar nosso relacionamento com a Arábia Saudita. E digo isso como muçulmano e como americano".
Ele também criticou o reino por seu envolvimento na guerra do Iêmen e o descreveu como autocrático.
O jornal New York Times noticiou que o episódio ainda está disponível na Arábia Saudita no YouTube.
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Começam as negociações comerciais entre EUA e China
As negociações comerciais programadas para os dias 07 e 08 de janeiro entre os EUA e a China começaram nesta segunda-feira em Pequim, com investidores aguardando que os dois lados possam fechar um acordo comercial mais abrangente antes do final de uma trégua de 90 dias na guerra comercial.
Washington e Pequim têm até 1º de março para chegar a um acordo, depois dessa data, o presidente norte-americano Donald Trump prometeu elevar as tarifas para 25%, de 10%, para US$ 200 bilhões em importações chinesas.
A prolongada disputa comercial entre as duas maiores economias do mundo gerou temores sobre a desaceleração econômica na China, após uma série de dados econômicos fracos e alimentou preocupações sobre o impacto sobre a economia global depois da Apple emitiu um aviso na redução de receita para o primeiro trimestre fiscal do ano, na semana passada.
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Mike_Mike
O Netflix retirou um episódio de série cômica "Patriot Act with Hasan Minhaj" de seu serviço de streaming na Arábia Saudita depois da queixa de autoridades do reino, noticiaram vários veículos de mídia na terça-feira.
O episódio do humorístico de notícias em questão criticava o país pelo assassinato de Jamal Kashoggi, jornalista do Washington Post, no ano passado em um consulado saudita na Turquia.
Kashoggi era um crítico explícito do reino e do príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman, relataram o Financial Times e outros veículos. Desde então,Riad admitiu publicamente que o repórter, que era um morador permanente nos Estados Unidos, morreu sob sua custódia.
Nenhum representante do Netflix estava disponível para comentar de imediato, e nenhum comunicado foi publicado em seu site oficial ou suas páginas de Facebook ou Twitter.
As autoridades sauditas tampouco estavam disponíveis para comentar de imediato, mas em um comunicado ao Financial Times e outras mídias o Netflix confirmou que retirou o episódio na Arábia Saudita na semana passada depois que a Comissão de Comunicações e Tecnologia da Informação do reino pediu que fosse removido por supostamente violar a lei anti-crime cibernético da nação.
"Apoiamos fortemente a liberdade artística e retiramos este episódio somente na Arábia Saudita depois de recebermos uma solicitação legal válida – e em respeito à lei local", disse um funcionário do Netflix em um comunicado à publicação Hollywood Reporter.
No episódio, exibido primeiramente nos EUA em outubro, Minhaj diz: "Agora seria um bom momento para reavaliar nosso relacionamento com a Arábia Saudita. E digo isso como muçulmano e como americano".
Ele também criticou o reino por seu envolvimento na guerra do Iêmen e o descreveu como autocrático.
O jornal New York Times noticiou que o episódio ainda está disponível na Arábia Saudita no YouTube.
Uau, não me surpreende que você tenha que censurar algo em um desses países árabes. Censura aí está a ordem do dia.
Lamentável, é hora de eles se abrirem para as liberdades.
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Trump abandona negociações para encerrar paralisação de governo
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, abandonou as negociações com líderes parlamentares democratas nesta quarta-feira sobre a verba para um muro na fronteira com o México, e disse no Twitter que a reunião na Casa Branca para tentar dar um fim à paralisação do governo foi “uma completa perda de tempo”.
No 19º dia de uma paralisação parcial do governo, causada pelo desentendimento em torno do muro, uma curta reunião entre Trump, o líder democrata no Senado, Chuck Schumer, e a presidente da Câmara, a democrata Nancy Pelosi, entre outros líderes, terminou em desentendimento, sem sinais de solução para a questão.
Exasperados, os democratas chamaram o comportamento de Trump de “birra temperamental” e disseram que o encontro descarrilou quando eles se recusaram a financiar sua promessa de muro na fronteira com o México.
Schumer disse a jornalistas ao sair da Casa Branca que Trump perguntou a Pelosi se ela aprovaria recursos para o muro. “Ela disse não. Ele simplesmente se levantou e disse ‘Então não temos nada que discutir’, e então ele saiu”.
“Novamente vimos uma birra temperamental porque ele não consegue o que quer”, acrescentou Schumer.
Mais cedo nesta quarta-feira, Trump disse que ele tem o direito de declarar uma emergência nacional para construir o muro na fronteira ao sul dos EUA, caso não seja alcançado nenhum acordo com o Congresso sobre seu pedido por 5,7 bilhões de dólares para o muro.
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Cambridge Analytica se declara culpada em caso de uso de dados do Facebook
A Cambridge Analytica, assessoria britânica que trabalhou para a campanha eleitoral do presidente americano, Donald Trump, se declarou culpada nesta quarta-feira (9) por ter se negado a revelar dados pessoais que tinha extraído do Facebook. A empresa foi condenada por um tribunal de Londres a multa de 15 mil libras (US$ 19,1 mil ou 16,7 mil euros) e terá ainda de pagar os custos do processo, no valor de 6 mil libras.
O Facebook já havia admitido que a Cambridge Analytica - uma assessoria política que dirigiu a campanha digital de Trump em 2016 - utilizou um aplicativo para coletar informações privadas de 87 milhões de usuários sem seu conhecimento. A empresa depois utilizou estes dados para mandar aos usuários publicidade política especialmente adaptada e elaborar informes detalhados para ajudar Trump a ganhar a eleição contra a candidata democrata Hillary Clinton.
Ao admitir culpa pelo descumprimento da ordem, a empresa ressaltou, no entanto, que "este julgamento não sugere o uso indevido de dados" e nem estaria relacionado ao assunto.
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Gisele Bündchen rebate críticas de ministra da Agricultura
Attachment 2919A modelo brasileira Gisele Bündchen rebateu as críticas da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, que questionou o conhecimento da celebridade internacional sobre os esforços de preservação ambiental do Brasil.
Tereza Cristina havia dito na segunda-feira que Gisele não deveria estar dizendo coisas ruins sobre o Brasil, chamando o país de desmatador, por exemplo, sem conhecer os fatos. [nL1N1ZE0HE]
Gisele criticou em novembro uma proposta do então presidente eleito Jair Bolsonaro de fundir o Ministério do Meio Ambiente com o da Agricultura, o que acabou não acontecendo, mas o governo Bolsonaro retirou da pasta ambiental a supervisão de áreas, como a de recursos hídricos, e eliminou sua secretaria sobre mudanças climáticas.
Bolsonaro, que conta com agricultores poderosos como parte de seus principais apoiadores, disse que quer acabar com uma "indústria" de multas ambientais, que ativistas dizem ser uma ferramenta importante para garantir que as regras sejam seguidas. Ele também sugeriu que o Brasil poderia sair do Acordo de Paris sobre mudanças climáticas.
"Causou-me surpresa ver meu nome mencionado de forma negativa por defender e me manifestar em favor do meio ambiente, pois desde 2006 venho apoiando projetos e me envolvendo com causas socioambientais, o que sempre fiz com muita responsabilidade", escreveu Gisele no Twitter (NYSE:TWTR), na quarta-feira.
"Estou sempre buscando conhecimento através de leituras e contatos com cientistas, pesquisadores, agricultores, organizações corporativas e ambientais."
O post não fez menção à ministra da Agricultura ou ao ministério.
A ministra respondeu posteriormente, também no Twitter, agradecendo Gisele por sua mensagem e dizendo que elas deveriam trabalhar juntas para combater o desmatamento ilegal.
Em uma entrevista a uma rádio na segunda-feira, Tereza disse que Gisele deveria enaltecer os esforços de sustentabilidade do Brasil, argumentando que a preservação de dois terços da vegetação nativa do país é uma grande realização ambiental.
Tereza depois escreveu no Twitter que convidaria Gisele para ser uma embaixadora dos esforços do Brasil para alimentar o mundo, preservando a natureza.
Gisele não indicou se recebeu tal convite ou se o aceitaria.
"Acredito que a produção agropecuária e a conservação ambiental precisam andar juntas, lado a lado", disse Gisele em sua postagem.
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Portugal promete não exigir vistos de britânicos em caso de Brexit sem acordo
Os britânicos que moram em Portugal vão manter seus direitos como residentes e os turistas não precisarão de visto, mesmo em caso de um Brexit sem acordo, e Lisboa espera que o Reino Unido mantenha os mesmos benefícios aos cidadãos portugueses, disse o ministro da Economia português, Pedro Siza Vieira.
A saída do Reino Unido da União Europeia está marcada para 29 de março, mas o Parlamento britânico rejeitou nesta semana um acordo de separação negociado pela primeira-ministra Theresa May com Bruxelas, gerando caos sobre o tema e abrindo caminho para diferentes possibilidades, desde uma separação sem entendimento sobre qualquer vínculo futuro até a reversão total do Brexit.
“Neste momento, não sabemos nem mesmo o que o Reino Unido quer”, disse Siza Vieira à Reuters em uma entrevista na noite de quarta-feira.
“Na ausência de uma proposta alternativa por parte do Reino Unido, o que cada Estado-membro (da UE) está a fazer é adaptar medidas que lhe permita reagir a alguma circunstância unilateral.”
Mesmo sem um acordo sobre o Brexit, os cidadãos britânicos que vivem em Portugal manteriam seus direitos, incluindo o acesso a serviços de saúde. “Estamos preparados para fazer isso unilateralmente”, disse ele, acrescentando que espera que o Reino Unido faça o mesmo em relação aos portugueses.
Também nesta quinta-feira, o primeiro-ministro António Costa disse que os aeroportos no Algarve e na Madeira abrirão filas de entrada separadas para turistas britânicos, de modo a facilitar a passagem depois que o Reino Unido sair da UE. Também deve haver cooperação judicial com os britânicos.
Os britânicos são o maior grupo de turistas que visita Portugal, mas os números caíram recentemente com a queda da libra ante o euro devido às preocupações com o Brexit.
Portugal deve lançar uma campanha para promover o país no Reino Unido, numa tentativa de reverter essa tendência, disse o ministro da Economia.
Portugal e Reino Unido são um dos mais antigos aliados do mundo, desde um tratado assinado em 1386.
Uma alta no turismo levantou a economia de Portugal depois de sua crise fiscal, entre os anos 2010 e 2014, e Siza Vieira prevê que o número de turistas continue a aumentar, mesmo que em ritmo mais lento.
“Estimamos que o turismo vai continuar a crescer, embora provavelmente não no mesmo ritmo que em anos recentes – Portugal foi um dos destinos de turismo que mais cresceu nos últimos anos”, disse ele.
No ano passado, um recorde de 13 milhões de turistas visitou Portugal.
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FMI corta previsão de crescimento global, cita guerra comercial e fraqueza na Europa
O Fundo Monetário Internacional cortou nesta segunda-feira suas previsões para o crescimento econômico global para 2019 e 2020, devido à fraqueza na Europa e em alguns mercados emergentes, acrescentando que a não resolução das tensões comerciais pode desestabilizar ainda mais a desaceleração da economia global.
Em seu segundo rebaixamento em três meses, o FMI também citou uma desaceleração maior do que o esperado na economia chinesa e um possível Brexit "sem acordo" como riscos para suas perspectivas, dizendo que isso pode piorar a turbulência nos mercados financeiros.
O FMI prevê que a economia global crescerá 3,5 por cento em 2019 e 3,6 por cento em 2020, uma queda de 0,2 e 0,1 ponto percentual, respectivamente, em relação às previsões de outubro.
As novas previsões, divulgadas antes do encontro dos líderes mundiais e executivos de empresas na estação de esqui suíça de Davos, mostram que as autoridades precisam apresentar planos para lidar com o fim de anos de sólido crescimento global.
"Os riscos para o crescimento global tendem a ser negativos. Uma intensificação das tensões comerciais, além das já incorporadas na previsão, continua sendo uma fonte importante de risco para as perspectivas", disse o FMI em uma atualização do seu relatório de Perspectiva Econômica Global.
"A maior incerteza na política comercial e as preocupações com a intensificação e retaliação podem reduzir o investimento das empresas, interromper as cadeias de suprimento e diminuir o crescimento da produtividade. As perspectivas reduzidas da lucratividade corporativa podem prejudicar o sentimento do mercado financeiro e enfraquecer ainda mais o crescimento".
Os cortes nas perspectivas refletem os sinais de fraqueza na Europa, com a Alemanha, uma potência exportadora, sendo prejudicada por novos padrões de emissão de combustível para carros e com a Itália sob pressão devido ao recente impasse orçamentário com a União Europeia.
O crescimento na zona do euro deve se moderar de 1,8 por cento em 2018 para 1,6 por cento em 2019, 0,3 ponto percentual abaixo do projetado há três meses, disse o FMI.
O órgão também reduziu sua previsão de crescimento em 2019 para países em desenvolvimento para 4,5 por cento, uma queda de 0,2 ponto percentual em relação à projeção anterior e uma desaceleração dos 4,7 por cento de 2018.
"Os mercados emergentes e as economias em desenvolvimento foram testados por difíceis condições externas nos últimos meses, em meio a tensões comerciais, aumento da taxa de juros dos EUA, valorização do dólar, saídas de capital e preços voláteis do petróleo", disse o FMI.
O FMI manteve suas projeções de crescimento dos EUA a 2,5 por cento este ano e 1,8 por cento em 2020, apontando para uma continuidade da força na demanda doméstica.
A autoridade monetária também manteve a previsão de crescimento da China em 6,2 por cento tanto em 2019 quanto em 2020, mas disse que a atividade econômica pode ficar abaixo das expectativas se as tensões comerciais persistirem, mesmo com os esforços do Estado para estimular o crescimento aumentando os gastos fiscais e os empréstimos bancários.
O FMI tem instado autoridades a realizarem reformas estruturais, enquanto a economia global desfruta de um crescimento sólido, com sua diretora-gerente, Christine Lagarde, recomendando "consertar o telhado enquanto o sol está brilhando". O FMI enfatizou a necessidade de abordar temas como a desigualdade de renda e reformar o setor financeiro.
No entanto, à medida que o ímpeto do crescimento aumenta e os riscos para as perspectivas se elevam, as autoridades devem agora se concentrar em medidas econômicas para evitar novas desacelerações, disse o FMI.
"A principal prioridade política compartilhada é que os países resolvam cooperativamente e rapidamente seus desacordos comerciais e a incerteza política, em vez de elevar ainda mais as barreiras prejudiciais e desestabilizar uma economia global já em desaceleração", acrescentou.
Fonte:Reuters
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Com proposta de discutir globalização, Fórum de Davos começa nesta terça
O Fórum Econômico Mundial começa nesta terça-feira (22) em Davos, na Suíça. O evento deve reunir cerca de 250 autoridades do G20 (grupo que reúne as 20 principais economias do mundo) e de outros países, em discussões sobre cooperação econômica.
O fórum também vai contar com líderes das Nações Unidas (ONU), do Fundo Monetário Internacional (FMI), do Banco Mundial e da Organização Mundial do Comércio (OMC). O encontro deste ano tem como tema "Globalização 4.0: moldando uma arquitetura global na era da quarta revolução industrial", uma proposta de debate sobre o impacto da globalização e da digitalização industrial.
As discussões sobre globalização, no entanto, acontecem em um contexto de preocupações sobre as relações comerciais entre as principais economias do mundo, além de outros pontos de atenção, como tensões políticas e indefinições sobre o Brexit. O texto de apresentação do Fórum destaca que a reunião deste ano será promovida em um "contexto de incertezas, fragilidades e controvérsias sem precedentes".
Borge Brende, presidente do Fórum Econômico Mundial, disse à agência Deutsche Welleo que o desafio é encontrar soluções para as questões mais urgentes do mundo com todos os líderes, representantes de organizações internacionais, dos negócios e da sociedade civil.
O FMI apresentou em Davos na segunda-feira (21) suas novas projeções para a economia global, piorando as estimativas de crescimento da economia mundial. Além do enfraquecimento da Europa e de alguns mercados emergentes, o órgão atribuiu redução das projeções à chamada “guerra comercial”, com restrições dos Estados Unidos ao comércio exterior com diversos países – em especial a China.
Ausências
Mesmo com a guerra comercial se destacando entre os principais temas na discussão econômica, seus protagonistas, os presidentes da China e Estados Unidos, não participarão da reunião em Davos.
No entanto, mesmo com a ausência de Trump, são esperados representantes norte-americanos, como o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin.
Já o porta-voz da China na ausência de Xi Jinping deve ser o vice-presidente do país asiático, Wang Qishan. Xi Jinping participou da edição de 2017 do fórum, tornando-se então o primeiro líder chinês a comparecer à cúpula.
Trump e Xi Jinping não são os únicos líderes das principais economias do mundo a se ausentarem. O encontro deve contar com apenas três líderes do G7 (grupo formado pelos sete países mais industrializados do mundo). São eles o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, a chanceler alemã, Angela Merkel, e o premiê italiano, Giuseppe Conte.
Outros que não irão comparecer são, Emmanuel Macron que enfrenta o clima turbulento no país em maio às manifestações dos chamados “coletes amarelos” contra o governo. premiê britânica, Theresa May, também irá se ausentar, enquanto seu país busca uma solução para a saída da União Europeia.
Entre os emergentes, os líderes de Rússia, Vladmir Putin, e Índia, Ram Nath Kovind, também não vão comparecer, segundo a agência Reuters.
Em relação ao Brasil, o presidente eleito Jair Bolsonaro participa do fórum pela primeira vez, e diz que vai buscar negócios, sem o "viés" ideológico, mostrar as medidas que o Brasil está tomando para o mundo no intuito de "recuperar a confiança" no país. Esperamos que esta seja restabelecida, e que o investimento volte ao país.
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Oposição trabalhista pressiona por votação no Parlamento sobre novo referendo Brexit
O líder do Partido Trabalhista britânico, Jeremy Corbyn, de oposição, deu mais um passo em direção à realização de um segundo referendo sobre a filiação do Reino Unido à União Europeia ao tentar usar o Parlamento para tomar o controle do Brexit das mãos da primeira-ministra Theresa May.
Com a aproximação do dia 29 de março, data estabelecida por lei para o Brexit, o Reino Unido se vê em sua mais profunda crise política em meio século à medida que enfrenta dificuldades para determinar como, ou até se, irá de fato deixar o projeto europeu a que aderiu em 1973.
Depois que o acordo de May para a retirada foi rejeitado por 432 a 202 votos no Parlamento na semana passada, na maior derrota do governo na história britânica moderna, alguns parlamentares estão tentando tomar o controle do Brexit do enfraquecido governo minoritário de May.
O Partido Trabalhista apresentou uma emenda para forçar o governo a dar ao Parlamento tempo para considerar e votar algumas opções para impedir uma saída “sem acordo” -- uma possibilidade que May tem repetidamente se recusado a descartar.
Entre as opções, afirmou a legenda, deve estar uma união aduaneira permanente com a UE e “um voto público sobre o acordo” -- ambas propostas que May tem descartado.
O partido, que está dividido sobre o Brexit, disse que a proposta não quer dizer que eles apoiem a realização de um segundo referendo, mas simplesmente reflete sua política existente.
“É hora do plano alternativo do Partido Trabalhista assumir papel central, enquanto mantemos todas as opções sobre a mesa, incluindo a opção de uma votação pública”, disse Corbyn, que colocou seu nome na emenda.
“Nossa emenda permitirá que parlamentares votem em opções para encerrar esse impasse sobre o Brexit e prevenir o caos de uma (saída) sem acordo”, disse.
Não ficou claro, entretanto, se a emenda trabalhista conseguirá reunir apoio no Parlamento, ou qual das diversas opções mencionadas irá eventualmente se tornar o caminho preferido pelo partido.
À medida que o Parlamento britânico, cuja origem remonta a mil anos de história, tenta evitar o que a maior parte dos parlamentares acredita que seria um Brexit desordenado sem um acordo, ainda não há uma maioria clara para uma opção alternativa.
Parlamentares debaterão e votarão os próximos passos no dia 29 de janeiro. O presidente da Casa dos Comuns, John Bercow, decidirá quais emendas serão votadas.
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Crise na Venezuela
As atenções do mundo continuam voltadas à Venezuela, no dia seguinte ao impasse criado pelo líder da oposição, Juan Guaidó, que se declarou presidente interino do país e foi reconhecido por Brasil, EUA e outros 11 países. O presidente chavista Nicolás Maduro rejeitou a ruptura e também anunciou rompimento diplomático com os norte-americanos. À noite, os EUA ignoraram a declaração de Maduro. Mike Pompeo disse que o governo chavista já não tem mais autoridade legal para quebrar relações. País enfrenta o 3º dia seguido de protestos.
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Brumadinho: MG tem mais de 300 barragens inseguras
Há um ano no comando do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em Minas Gerais, Julio Cesar Dutra Grillo lamenta em entrevista à BBC News Brasil ser sempre voto vencido na luta para não mais autorizar a expansão ou construção de novas barragens de rejeitos no Estado.
O superintendente do Ibama em Minas diz que já havia alertado, em dezembro do ano passado, que barragens de rejeitos em Brumadinho, entre elas a da Vale que se rompeu na sexta-feira, "não ofereciam risco zero".
O aviso de Grillo foi feito durante reunião extraordinária da Câmara de Atividades Minerárias. A discussão acabou com a aprovação, de forma acelerada, da licença para a continuidade das Operações da Mina da Jangada e das operações da Mina de Córrego do Feijão, cujo rompimento matou pelo menos 34 pessoas e mobilizou uma multidão em busca de pessoas desaparecidas em meio a um mar de lama.
Na reunião que aconteceu em 11 de dezembro de 2018 na sede da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, houve uma acalorada discussão com a participação de dezenas de moradores que se manifestaram contra as licenças por causa de possíveis abalos hídricos na região.
Mas o resultado foi pela aprovação, com folga, das licenças: 8 votos contra 1, com 1 abstenção. Grillo se absteve.
Projeto de lei que endureceria regras para mineradoras está parado há mais de um ano em MG
Após o desastre causado em Mariana, um projeto de lei criado em 2016 que pretendia evitar novos acidentes está praticamente parado na Assembleia Legislativa em Minas Gerais.
Junto com o Ministério Público, Ibama, ONGs e moradores da região, Xavier formulou um texto substitutivo que previa, por exemplo, a realização de uma audiência pública com as comunidades diretamente afetadas pela construção das novas barragens e proibia a construção em áreas de mananciais ou povoadas. O projeto recebeu apoio popular por meio de mais de 56 mil assinaturas.
O texto ainda exigia que as empresas fizessem um fundo para haver um seguro em casos de acidentes e proibia a instalação de barragens de rejeitos pelo método chamado de alteamento a montante, que permite que ela seja ampliada para cima quando ficar cheia.
No entanto, devido a negligência,e falta de fiscalização eficaz, o pior aconteceu, e há muitas perguntas sem respostas, há muitas barragens inseguras, e, evitar novos desastres, com perdas de vidas deveria ser prioridade. Ficam as perguntas: Porque o sistema de alarme não funcionou?
A Vale promoveu um treinamento com os moradores da região para casos de acidente, orientando-os sobre como agir e para onde fugir caso ouvissem o alarme. Porém, segundo Andrade, nenhuma sirene foi acionada após o acidente. "É a sirene que desencadeia todos os protocolos de segurança. Se ela não toca, não há protocolo."
Outras barragens foram afetadas pelo rompimento?
Após o acidente, bombeiros disseram à imprensa que o rompimento da barragem havia danificado outras duas barragens do mesmo complexo de mineração.
Já o presidente da Vale afirmou que uma única barragem se rompeu e que uma segunda barragem havia transbordado, mas estava com a estrutura intacta.
Representante do Comitê Nacional em Defesa dos Territórios Frente à Mineração, Katia Visentainer diz que, caso outras barragens tenham sido danificadas, o volume de rejeitos poderá ser ainda maior.
Segundo a Vale, a barragem que rompeu tinha um volume de cerca de 11,7 milhões de metros cúbicos. Em comparação, no acidente da Samarco em Mariana, foram liberados 34 milhões de metros cúbicos de rejeitos.
Não se sabe quais os volumes das outras duas barragens do complexo em Brumadinho.
Até onde a lama chegará?
O presidente da Vale disse que o impacto ambiental do acidente em Brumadinho será menor do que o de Mariana, quando uma avalanche de lama percorreu 633 km de cursos d'água, atingindo 39 municípios em dois Estados - o maior desastre ambiental da história do Brasil.
A lama do desastre em Brumadinho já chegou ao rio Paraopeba, que é um afluente do São Francisco. Este, por sua vez, é o rio mais importante da região Nordeste, responsável pelo abastecimento de dezenas de milhões de pessoas.
Para chegar ao São Francisco, a lama terá de atravessar outras barragens que não estão em sua capacidade máxima e que podem diluí-la, atenuando seus impactos na bacia.
O alcance da lama também poderá ser influenciado pelo clima: caso chova forte nos próximos dias, o volume da lama despejada nos rios poderá aumentar.
Como a barragem teve sua segurança aprovada em relatórios recentes?
Segundo a Vale, a barragem rompida tinha Declarações de Condições de Estabilidade emitidas pela empresa TUV SUD em junho e setembro de 2018. A empresa diz que os documentos atestavam "a segurança física e hidráulica da barragem".
Porém, especialistas questionam os critérios dessa aprovação. Alessandra Cardoso, assessora política do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), cita o fato de que a barragem estava sem receber rejeitos há três anos.
"É importante saber se a empresa adota o mesmo rigor de segurança em barragens que estão inativas, em processo de sedimentação."
Para ela, quando uma mina ou barragem paralisa suas atividades, "a tendência é que a empresa dê menos atenção" aos critérios de segurança.
A resposta a negligência veio na forma de um mar de lama que varreu vidas e mudou o destino de muitos para sempre.
Fonte: BBC news
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China e EUA enfrentam profundas diferenças comerciais em negociações de alto nível
Os Estados Unidos e a China iniciam uma rodada crítica de discussões comerciais nesta quarta-feira em meio a profundas diferenças sobre as exigências de Washington por reformas econômicas estruturais de Pequim que dificultarão alcançar um acordo antes do aumento tarifário em 2 de março.
Os dois lados vão se reunir nas negociações de mais alto nível desde que os presidentes dos EUA, Donald Trump, e da China, Xi Jinping, concordaram com uma trégua de 90 dias em sua guerra comercial em dezembro.
Pessoas familiarizadas com as discussões e especialistas em comércio dizem que, até agora, tem havido pouca indicação de que as autoridades chinesas estão dispostas a tratar das principais exigências dos EUA de proteção dos direitos de propriedade intelectual norte-americanos e a acabar com políticas que Washington dizem forçar empresas dos EUA a transferir tecnologia para companhias chinesas.
As reclamações dos EUA, junto com acusações de roubo cibernético de segredos comerciais norte-americanos pela China e uma campanha sistemática para adquirir empresas de tecnologias dos EUA, foram usadas pela administração Trump para justificar as tarifas dos EUA sobre 250 bilhões de dólares em importações chinesas.
Trump ameaçou elevar as tarifas sobre 200 bilhões de dólares em bens de 10 por cento a 25 por cento em 2 de março se um acordo não puder ser alcançado. Ele também ameaçou novas tarifas sobre o restante dos bens chineses embarcados para os EUA.
"Claramente sobre as preocupações estruturais, sobre transferência forçada de tecnologia, permanece uma diferença significativa, senão um amplo abismo entre os dois lados", disse à Reuters uma pessoa familiarizada com as negociações.
Autoridades chinesas negam que suas políticas obriguem transferências de tecnologia.
Fonte:Reuters
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Países europeus reconhecem Guaidó como presidente interino da Venezuela
Espanha, Alemanha, Reino Unido, França, Suécia, Dinamarca, Áustria, Holanda e Portugal reconheceram nesta segunda-feira (4) Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela. As declarações de apoio acontecem após o fim do prazo dado por vários países europeus para que o presidente Nicolás Maduro convocasse eleições presidenciais no país.
Na quinta-feira (31), o Parlamento Europeu já tinha reconhecido o líder oposicionista como presidente e tinha pedido para que os países da União Europeia fizessem o mesmo. O bloco europeu fez um apelo por eleições "livres e credíveis" na Venezuela, mas não fez uma referência direta à iniciativa de Guaidó de se autodeclarar presidente para conduzir um governo de transição.
Juan Guaidó, eleito presidente da Assembleia Nacional, autodeclarou-se presidente interino durante uma grande manifestação da oposição em Caracas, em 23 de janeiro, e ganhou o reconhecimento de várias nações, como Estados Unidos, Canadá, Austrália, Brasil e outras nações latino-americanas.
Veja quais países apoiam Guaidó
O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, pediu para que Guaidó convoque as eleições “no menor tempo possível”.
O governo britânico afirmou que o “povo venezuelano merece um futuro melhor” e que o governo analisa sanções contra a Venezuela.
Seis países europeus (Alemanha, Espanha, França, Holanda, Portugal, Reino Unido) tinham dado até até domingo (3) para Maduro convocar uma nova eleição presidencial.
Faltando pouco para o término do prazo dado pelos países europeus, Maduro descartou essa possibilidade.
O presidente venezuelano insiste na sua proposta de organizar apenas eleições antecipadas para o Parlamento, que desde 2016 é controlado pela oposição.
Em 2019, o Parlamento elegeu Juan Guaidó como seu presidente e declarou Maduro "usurpador", mas teve seus atos anulados pelo Tribunal Supremo de Justiça, que apoia o governo.
Apesar da crescente pressão internacional, Maduro conta com o apoio das Forças Armadas. No fim de semana, porém, o general da divisão de Aviação venezuelana, Francisco Yánez, declarou apoio a Guaidó e se converteu no militar na ativa de mais alto escalão a reconhecer o autodeclarado presidente interino.
Guaidó denunciou a intimidação das forças de segurança contra sua família. Ele também teve suas contas congeladas pelo Tribunal Supremo da Venezuela, que ainda o proibiu de deixar o país.
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De branco, deputadas democratas protestam durante discurso de Trump no Congresso
Attachment 3119O discurso do Estado da União do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na noite de terça-feira, foi anunciado como uma tentativa de unificar o país, mas ele não contava com as mulheres de branco.
Deputadas democratas da Câmara dos EUA, muitas delas vestidas elegantemente de branco para comemorar os 100 anos da conquista do direito ao voto feminino, projetaram uma imagem serena de descontentamento durante o discurso de Trump, deixando claro que não aceitam a ideia de união do presidente.
A presidente da Câmara, Nancy Pelosi, a democrata mais poderosa do país, se sentou atrás de Trump na tribuna vestindo um terninho branco. Ela balançou a cabeça ou fez ares de desaprovação quando ele desafiou seus correligionários ou pintou um quadro sombrio de imigrantes ilegais invadindo a América.
A deputada Alexandria Ocasio-Cortez, estrela das redes sociais, olhou para o chão ou para os lados quando Trump fez comentários que ela considerou ofensivos, e fulminou com olhares os colegas que se ergueram para aplaudir.
Depois o presidente falou sobre as mulheres na força de trabalho, e a dinâmica mudou -- por um breve momento.
Quando ele louvou o número crescente de mulheres que estão encontrando emprego, as parlamentares de branco se levantaram e aplaudiram, aparentemente a si mesmas, por ocuparem muitos das vagas em aberto no Congresso nas eleições parlamentares de novembro.
"Vocês não deveriam fazer isso", disse Trump com um sorriso, apontando para elas e provocando riso.
Dizendo-lhes para não se sentarem ainda porque havia mais boas notícias pela frente, Trump reconheceu o número recorde de mulheres servindo no Capitólio.
Elas aplaudiram mais um pouco e gritaram "USA, USA!", acompanhadas por republicanos.
Foi um momento raro em um pronunciamento logo, que de resto provocou reações variadas da plateia, dividida entre republicanos de um lado e democratas de outro -- um reflexo da profunda divisão partidária que caracterizou o país antes e depois da vitória eleitoral de Trump em 2016.
Quando Trump disse que os EUA estariam em guerra com a Coreia do Norte se ele não tivesse sido eleito, os democratas resmungaram, e quando declarou que o Estado da União está "forte", discordaram, e a maioria ficou sentada.
Trump claramente defende medidas para mudar regras migratórias para dificultar a entrada de imigrantes no país a principio ilegais, mas o governo Trump tenta reduzir o número de imigrantes legais nos EUA, especialmente aqueles que pertencem ao grupo de trabalhadores qualificados, de refugiados e de solicitantes de asilo, segundo o analista de assuntos migratórios do instituto CATO, centro de estudos com sede em Whashington.
O governo, por exemplo, tem incentivado o debate no Congresso de propostas para mudar as regras migratórias. Em agosto de 2017, durante um evento na Casa Branca, Trump declarou apoio a uma proposta batizada de Lei da Reforma da Imigração dos EUA para um Emprego Forte. Se aprovada, ela poderia reduzir em 50% a migração legal no país em dez anos, de acordo com estimativa dos autores do projeto, os senadores Tom Cotton (Arkansas) e David Perdue (Georgia).
O texto previa limitar a entrada de pessoas pouco qualificadas no país, eliminar a loteria de vistos e estabelecer um sistema migratório baseado em "mérito". Assim como outros projetos do tipo, porém, a proposta não avançou no Congresso americano.
Especialistas consideram que, diante do fracasso das iniciativas legislativas, o governo tem optado por adotar medidas administrativas para limitar a entrada e permanência legal de estrangeiros no país. Há motivos reais para imigrantes legais ficarem preocupados? tudo parece que sim.
Ref:Reuters / www.bbc.com
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Venezuela distribuir alimentos a colombianos carentes em meio a tensão sobre ajuda
O governo da Venezuela irá distribuir alimentos para moradores carentes da cidade de Cúcuta, na fronteira da Colômbia, neste final de semana, afirmou o ministro da Informação nesta segunda-feira, em um esforço paralelo com os planos da oposição de garantir auxílio humanitário à Venezuela.
Ativistas da oposição têm se comprometido a trazer alimentos e medicamentos fornecidos em parte pelos Estados Unidos à Venezuela por meio de países vizinhos no sábado, apesar da recusa do presidente Nicolás Maduro de aceitar o auxílio. Milhões de pessoas enfrentam fome e desnutrição em meio a severa escassez de alimentos no país com uma hiperinflação.
É uma situação de necessidade extrema, as pessoas está desnutridas, passam forme e há uma escassez absurda de alimentos, o líder da oposição, Juan Guaidó, que invocou artigos da Constituição no mês passado para se declarar presidente, tem lançado uma campanha nacional para garantir a entrada de alimentos e medicamentos no país por terra e mar no sábado.
Maduro pelo jeito, parece não se importar com sua população, e recusa a ajuda humanitária, um líder prova sua soberania, quando adota ações coerentes em situações extremas como essa.
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Fronteira da Venezuela segue fechada, Maduro promove show para ajuda humanitário
Tensões na fronteira entre Colômbia e Venezuela em relação à entrada de ajuda para aliviar a escassez generalizada de alimentos e remédios no país socialista serão acompanhadas por música na sexta-feira, com shows nos dois lados da fronteira. Maduro fechou a fronteira com Roraima-brasil e Colômbia, para barrar a entrada de ajuda humanitária. No entanto, está recebendo apoio do bilionário britânico Richard Branson, que está promovendo o o "Venezuela Aid Live" na cidade colombiana fronteiriça de Cúcuta, onde ele e 35 artistas esperam arrecadar 100 milhões de dólares para ajuda alimentar e médica. Com toda essas mazelas que assolam o país, será que este evento irá ter sucesso?
O fato é que cerca de 250.000 pessoas são esperadas no evento gratuito, que contará com apresentações de Alejandro Sanz, Maluma, Luis Fonsi e Carlos Vives. As doações serão recebidas online e por meio de depósitos diretos.
Maduro nega qualquer crise em seu país, e conta com a ajuda militar para bloquear a fronteira, sobre a alegação de que a ajuda não é necessária. A turbulência política e o colapso econômico, incluindo a hiperinflação, colocaram a Venezuela em uma espiral descendente.
O líder da oposição, Juan Guaidó, reconhecido como líder legítimo da Venezuela por dezenas de países, deixou Caracas em uma comitiva de simpatizantes na quinta-feira, prometendo garantir pessoalmente a entrada de ajuda na Venezuela, Maduro o acusa de usurpador, e alguns analistas políticos especularam que soldados venezuelanos podem barrar o caminho.
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Tensão na Venezuela aumenta
Neste final de semana a situação na fronteira da Venezuela com Colômbia, e Venezuela/Brasil se agravou. Maduro está relutante em aceitar ajuda humanitária alegando que a Venezuela não precisa de caridade.Mas o fato é que a população sofre com as mazelas de um governo socialista que não funcionou, a probeza, fome , miséria, escassez de remédios e alimentos assolam o país, mas seu "líder", que tem sua legitimidade no poder questionada, pois foi aleito por vias duvidosas, parece não aceitar e ver a realidade, prefere levar as últimas consequências e quem sabe a uma guerra. Há como negociar com diplomacia com um ditador? Até agora foi provado que não.
No entanto, o governo brasileiro condenou os atos de violência perpetrados pelo regime de Nicolás Maduro nas fronteiras da Venezuela com o Brasil e com a Colômbia, que deixaram mortos e feridos no sábado, informou o Ministério das Relações Exteriores em nota.
"O uso da força contra o povo venezuelano, que anseia por receber a ajuda humanitária internacional, caracteriza, de forma definitiva, o caráter criminoso do regime Maduro", diz o comunicado na noite de sábado.
Os conflitos marcaram o agravamento da crise na Venezuela, onde Maduro enfrenta crescente pressão da comunidade internacional para renunciar ao poder, enquanto o líder da oposição Juan Guaidó é apoiado pela maioria dos países do Ocidente como líder legítimo do país.
O fato é que, Maduro não deixará o poder, e usa seu povo como escudo, mesmo que debilitados, e faz uso da força militar e milicias que ainda estão a seu favor. O momento é delicado, ajuda humanitária deveria vir em primeiro lugar, mas um povo fraco e debilitado não tem forças para opinar, pelo visto, para Maduro isto é uma vantagem para ele. A diplomacia ainda que inviável no momento, e para alguns partidos de esquerda, falhou, mas há como usá-la com sucesso com um ditador?
Por outro lado, o interesse dos EUA em resolver o conflito na Venezuela, será que o interesse real é salvar o cidadão ou há outros por trás disso? Em meio ao conflito os civis sofrem.
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Grupo de Lima pede que militares reconheçam Guaidó como chefe
Attachment 3347Os países que integram o Grupo de Lima pediram nessa segunda-feira (4) que as Forças Armadas da Venezuela apoiem o líder da oposição, Juan Guaidó, como presidente interino para uma transição de governo pacífica no país.
A declaração foi divulgada após uma reunião de emergência de ministros do Exterior do grupo, em Ottawa, para tratar da crise política no país sul-americano. Guaidó se autodeclarou presidente interino da Venezuela em 23 de janeiro, recebendo amplo apoio internacional. O opositor, no entanto, tem pouco controle sobre as instituições do Estado e o aparato governamental.
No documento, os ministros reiteraram seu reconhecimento e apoio a Guaidó e pediram o restabelecimento da democracia na Venezuela por meio de eleições. Os países condenaram também as violações de direitos humanos cometidas pelas forças de segurança.
O documento foi assinado pela Argentina, o Brasil, Canadá, Chile, a Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, o Panamá, Paraguai e Peru. O México não participou da reunião. A questão sobre intervenção militar não foi abordada na reunião. Acredita-se que o diálogo ainda é a melhor solução, mas a declaração pede que Maduro seja investigado por crimes contra a humanidade e pede que o Conselho de Direitos Humanos da ONU indique um especialista ou uma comissão independente para avaliar a situação no país.
No entanto, Maduro não parece ter a intenção de ceder, sinaliza que permanecerá no poder e pede apoio a população, será que será apoiado?
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Chanceler da Venezuela propõe na ONU uma reunião entre Trump e Maduro
De acordo com a declaração do ministro das relações exteriores da Venezuela nesta quarta-feira os Estados Unidos estão tentando derrubar o governo de Nicolás Maduro e que seu país perdeu 30 bilhões de dólares em ativos "confiscados" desde novembro de 2017, inclusive da petroleira estatal Citgo.
Falando ao Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), apesar de alguns representantes ocidentais terem se retirado da sala, Jorge Arreaza sugeriu que Maduro e o presidente dos EUA, Donald Trump, se encontrem para "tentar encontrar interesses em comum e explicar suas diferenças".
Anteriormente, no Fórum de Genebra, um assessor do presidente colombiano, Iván Duque, pediu por ações que acabem com a crise humanitária da Venezuela e resultem em uma transição política que leve a eleições livres.
Na semana passada, Maduro já tinha afirmado em mensagem enviada ao presidente norte-americano que o seu governo é composto por "gente com quem se pode falar e negociar" e que espera uma oportunidade de "diálogo franco, direto, cara a cara" com o lider dos EUA.
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Donald Traump e Kim-Jon Un encerram encontro sem acordo
O encontro entre Donald Trump e Kim Jon-un termina sem um acordo, por causa de exigências inaceitáveis da Coreia do Norte para que sanções impostas pelos EUA ao país fossem retiradas. Trump pensa que as sanções não podem ser retiradas.
Válido lembrar que a Organização das Nações Unidas (ONU) e os EUA intensificaram as sanções sobre a Coreia do Norte quando o país realizou uma série de testes de mísseis nucleares balísticos em 2017, cortando as principais fontes de recursos do país.Segundo Trump, as vezes, é preciso ir embora, e esta foi uma das vezes, foi um abandono amigável.
O fracasso em chegar a um acordo é um revés para Trump, que é um negociador de estilo próprio e, que está sendo pressionado nos EUA por suas relações com a Rússia e pelo depoimento de seu ex-advogado Michael Cohen, que o acusa de violar a lei no governo.
O fracasso das negociações com Kio lider norte coreano também suscitará questões sobre o preparo do governo Trump e sobre as críticas de alguns ao estilo de diplomacia adotado por ele. Mas, será que ele está disposto a mudar a estratégia?
Fonte: Reuters
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Sobre negociações entre EUA e Coreia do Norte
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta sexta-feira que suas conversas com o líder norte-coreano, Kim Jong Un, em Hanói foram “substanciais”, e acrescentou: “Sabemos o que querem e sabem o que precisamos ter.”
As negociações entre Trump e Kim terminaram na quinta-feira sem qualquer acordo ou qualquer plano imediato para uma terceira reunião entre os dois líderes ou suas delegações. Mas segundo Trump foi uma saída amigável. Será que Trump retirará ou no mínimo aliviará as sanções contra a Coreia do Norte?
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Estados Unidos e China avançam em acordo comercial, diz agência
A guerra comercial entre as duas potencias e as ações medidas impostas por estas, trouxeram impactos para os mercados financeiros, prejudicaram a produção de produtos manufaturados e reduziram as exportações agrícolas norte-americanas.
No fim de fevereiro, Trump decidiu adiar o aumento das tarifas norte-americanas sobre produtos chineses que estava previsto para 1.º de março. O presidente dos EUA planejava elevar de 10% para 25% as tarifas sobre US$ 200 bilhões em importações da China se um acordo entre as duas maiores economias do mundo não fosse alcançado até a última sexta-feira.
No entanto, os detalhes de um possível acordo ainda precisam ser discutidos, segundo o Wall Street Journal, o governo chinês pode acabar com o teto de participação máxima imposto a um grupo estrangeiro em uma empresa automobilística mista e reduzir tarifas no setor, atualmente em 15%. Também poderia aumentar suas compras de produtos americanos, incluindo o gás natural vendido pelo grupo Cheniere Energy.
Será que Washington aceitará suprimir a maioria das sanções infligidas no ano passado aos produtos chineses para o fechamento do acordo?
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Guaidó anuncia retorno à Venezuela depois de visita ao Equador
O autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, afirmou no sábado 02/03/2019 que irá retornar a Caracas depois da visita ao Equador e convocou novos protestos contra o presidente Nicolás Maduro na próxima semana.
Ele passou os últimos dias em um tour por países da América Latina buscando apoio para uma transição na Venezuela e a saída de Maduro, a quem acusa de usurpar o poder no país. O líder da oposição passou por Colômbia, Brasil, Paraguai e Argentina antes do Equador.
Guaidó não falou quando exatamente ou como irá retornar A Caracas. Sua partida do Equador estava prevista para a manhã deste domingo. O governo de Maduro ameaça prender Guaidó em seu retorno, depois de uma decisão da Suprema Corte - ligada ao governo chavista - o ter proibido de deixar o país.
O líder oposicionista afirmou que os venezuelanos devem ir para as ruas na segunda e na terça, apesar do carnaval.
"Nós temos pouco o que celebrar e muito o que fazer", disse.
O fato é que mesmo sob ameaça de prisão, Guaidó promete voltar, sua prisão pode repercutir de forma negativa para Maduro, que quer conquistar a confiança do povo Venezuelano. Mas, se tinha a intenção de prender Guaidó, porque não o fez antes?
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OCDE reduz de novo estimativas de crescimento econômico global
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) reduziu de novo as estimativas para a economia global em 2019 e 2020, após reduções em novembro, alertando que as disputas comerciais e a incerteza sobre o Brexit afetarão as empresas e o comércio mundiais.
A projetou em seu relatório de perspectivas que a economia mundial vai crescer 3,3 por cento em 2019 e 3,4 por cento em 2020.
Essas projeções representam cortes de 0,2 ponto percentual para 2019 e 0,1 ponto para 2020, em comparação com as estimativas da OCDE em novembro.
Grandes incertezas de política econômica, tensões comerciais e mais quedas da confiança empresarial e do consumidor estão contribuindo para a desaceleração, disse a OCDE no relatório.
A incerteza substancial sobre a política econômica permanece na Europa, incluindo sobre o Brexit. Uma saída desordenada aumentará os custos para as economias europeias de forma signifcativa, completou a OCDE.
Para a Alemanha, maior economia da Europa, a OCDE cortou com força a estimativa de crescimento do PIB em 2019 a 0,7 por cento, de 1,6 por cento antes. A organização prevê uma ligeira recuperação para 1,1 por cento em 2020.
Em relação ao Brasil, a OCDE reduziu em 0,2 ponto percentual a estimativa de crescimento em 2019, a 1,9 por cento, mantendo a projeção de expansão de 2,4 por cento em 2020.
Fonte: http://www.oecd.org/ - Reuters
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União Europeia espera que Venezuela reconsidere decisão de expulsar embaixador alemão
A decisão do governo venezuelano de Nicolás Maduro de expulsar o embaixador alemão do país, após este receber o líder da oposição Juan Guaidó no aeroporto na segunda-feira, foi lamentada pela União Europeia, esta por sua vez, espera que Maduro reconsidere a decisão de expulsar o diplomara do país em um contexto político complexo.
Em comunicado, o governo disse que sua decisão se devia a "recorrentes atos de ingerência nos assuntos internos do país" pelo diplomata, que "em desacato compareceu ao aeroporto internacional de Maiquetía para testemunhar a chegada do deputado Juan Guaidó".
A Venezuela considera inaceitável que um representante diplomático estrangeiro exerça em seu território um papel público mais típico de um líder político em clara sintonia com a agenda conspiratória de setores extremistas da oposição venezuelana", afirmou ainda a nota.
Certamente esta expulsão irá agravar a situação na Venezuela.
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Venezuela fecha escolas e negócios em segundo dia de blecaute
A Venezuela fechou escolas e suspendeu o horário comercial, nesta sexta-feira, depois que a capital Caracas e outras grandes cidades amanheceram sem eletricidade devido a um problema que afetou a principal usina hidrelétrica do país na véspera.
Grande parte da Venezuela estava sem energia desde a tarde de quinta-feira devido a transtornos na usina de Guri, um blecaute demorado que prejudicou a rede telefônica e o metrô de Caracas.
O presidente Nicolás Maduro "suspendeu as aulas e o dia de trabalho para facilitar os esforços para a recuperação do serviço elétrico do país", tuitou a vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodríguez.
Ainda na quinta-feira, o ministro da Energia Elétrica, Luis Motta Domínguez, atribuiu as dificuldades na usina hidrelétrica a uma "sabotagem", sem dar maiores detalhes.
Os cortes de energia se tornaram frequentes no país-membro da Opep, que sofre há cinco anos com uma recessão profunda e uma hiperinflação que erodiu a qualidade dos serviços públicos.
Na capital, dezenas de pessoas andavam pelas ruas no início da manhã devido ao fechamento do metrô, e outras pegavam os poucos ônibus que circulavam. Muitas não estavam cientes da suspensão do dia útil por não terem conseguido ver televisão ou ouvir as notícias.
"Isto é um problema grave. Não é um blecaute qualquer", disse Luis Martínez, de 53 anos, enquanto caminhava para o trabalho no leste de Caracas.
A Venezuela está atravessando uma crise política desde janeiro, quando o líder opositor Juan Guaidó se proclamou presidente interino invocando a Constituição.
Ele foi reconhecido pelos Estados Unidos e dezenas de outros países, que dizem que a reeleição de Maduro no ano passado foi fraudulenta.
Maduro, por sua vez, diz que Guaidó é um "fantoche" de Washington, que acusa de querer depô-lo para se apossar da riqueza petrolífera da Venezuela.
No hospital público Domingo Luciani, no leste de Caracas, um gerador de emergência garante a energia, disse um funcionário que limpava o local.
"É a primeira vez que passamos um dia e uma noite sem energia", contou Elcida Pérez, de 45 anos.
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Livro de memórias best-seller de Michelle Obama eleva lucro da editora Bertelsmann
Attachment 3522O livro de memórias !Literatura de Ficção"de Michelle Obama, "Becoming", pode se tornar a autobiografia mais vendida da história, segundo sua editora alemã nesta terça-feira, expressando a expectativa de que o relato de seu marido, Barack, sobre seus dois mandatos como presidente dos Estados Unidos também seja um sucesso.
As lembranças da ex-primeira-dama, pelas quais ela recebeu um adiantamento estimado em mais de 60 milhões de dólares da Penguin Random House, uma divisão da Bertelsmann, vendeu 10 milhões de cópias desde que foram publicadas em novembro. No Brasil o livro pode ser comprado no site da Amazon e nas melhores livrarias por R$50,32, e também na versão EBook por R$39,90.
Um notável sucesso criativo segundo o diretor-executivo da Bertelsmann, Thomas Rabe, em uma coletiva de imprensa, relatando um aumento de 2,8 por cento na receita anual da editora de 183 anos.
O ex-presidente Barack Obama também assinou com a Penguin Random House para publicar suas memórias da Casa Branca. A Bertelsmann espera que elas saiam neste ano, mas ainda não há uma data certa.
Mas a Penguin Random House – uma das oito divisões da Bertelsmann – só relatou um crescimento de 1,3 por cento na receita em 2018, quando best-sellers e o aumento na venda de áudiolivros ajudaram a compensar uma redução maior nos títulos impressos.
O livro pode ser classificado como um relato íntimo, poderoso e inspirador da ex-primeira-dama dos Estados Unidos.
Em suas memórias, um trabalho de profunda reflexão e com uma narrativa envolvente, Michelle Obama convida os leitores a conhecer seu mundo, recontando as experiências que a moldaram — da infância na região de South Side, em Chicago, e os seus anos como executiva tentando equilibrar as demandas da maternidade e do trabalho, ao período em que passou no endereço mais famoso do mundo. Com honestidade e uma inteligência aguçada, ela descreve seus triunfos e suas decepções, tanto públicas quanto privadas, e conta toda a sua história, conforme a viveu — em suas próprias palavras e em seus próprios termos.
Certamente é uma leitura reconfortante, sábia e reveladora, a história da Ex-Primeira Dama traz um relato íntimo e singular, de uma mulher com alma e consistência que desafiou as expectativas — e cuja história nos inspira e nos faz acreditar que podemos muito mais.
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Ficar ou não ficar - May dizque renunciará quando Parlamento aprovar acordo do Brexit
A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, disse nesta quarta-feira que irá renunciar se o acordo para a desfiliação da União Europeia proposto por seu governo for aprovado pelo Parlamento, uma aposta e, porque não dizer, jogada de última hora para persuadir rebeldes de seu Partido Conservador a apoiá-la.
May disse em uma reunião de parlamentares conservadores que abandonará o cargo se o plano finalmente for aceito por um Parlamento profundamente dividido, de maneira que haja uma transição suave para que um novo líder inicie a próxima etapa de negociação do relacionamento futuro com a UE.
O anúncio da premiê é a reviravolta mais recente na crise britânica de três anos do Brexit, mas ainda não se sabe como, quando ou mesmo se o país romperá com o bloco.
Muitos dos rebeldes conservadores que querem um rompimento mais definitivo da UE do que o acordo de May proporcionaria deixaram claro que só cogitarão apoiar o acordo se ela oferecer um compromisso firme e uma data para sua renúncia. Com esta jogada, May espera que haja uma terceira votação na sexta-feira.
Com o pacote de May, o Reino Unido deixará o mercado comum e a união alfandegária da UE, além de seus organismos políticos, no entanto, ele exige que algumas regras do bloco sejam mantidas, a menos que no futuro se encontrem maneiras de impedir a volta de uma fronteira entre a Irlanda do Norte, controlada por Londres, e a Irlanda, que é membro do bloco.
Para alguns, May tomou a decisão certa, pois ela mesma sentiu que há um desejo por uma nova liderança, e uma nova abordagem na segunda fase negociações do Brexit.
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Acordo de May é reprovado apesar das manobras da premiê
O Parlamento britânico recusou nesta sexta-feira (29) pela terceira vez o acordo de Theresa May para o Brexit. A reprovação do documento, que já foi aceito pela União Europeia, deixa o Reino Unido cada vez mais próximo de abandonar o bloco em 12 de abril sem estabelecer os parâmetros para o período de transição ou para sua futura relação com os antigos parceiros.
Theresa May falou logo em seguida ao plenário e disse que, com o resultado, o Reino Unido irá sair em 12 de abril, e não em 22 de maio, como havia sido previsto caso fosse aprovado o acordo de saída proposto pela premiê.
Nessa última tentativa de aprovar o documento, May lançou mão em vão de duas manobras: prometeu deixar o cargo caso o documento fosse aceito e retirou da votação da declaração política -- parte que enfrenta maior resistência.
A promessa de renúncia de May pode ter tido um efeito inverso do pretendido. Segundo a imprensa britânica, parlamentares da oposição temem que um próximo primeiro-ministro conservador seja até mais radical do que ela e torne a negociação da declaração política ainda mais dura.
A maioria votou contra o acordo, assim, o Reino Unido está cada vez mais próximo de sair da UE sem nenhum acordo, o que será desastroso para o país.