Trump anuncia retirada dos EUA de acordo climático de Paris
WASHINGTON (Reuters) - O presidente norte-americano, Donald Trump, disse nesta quinta-feira que vai retirar os Estados Unidos do acordo global de 2015 sobre o clima, rejeitando pedidos de aliados dos EUA e líderes corporativos, em uma ação que cumpriu sua promessa de campanha.
"Estamos saindo", disse Trump em uma cerimônia na Casa Branca, quando criticou os encargos financeiros do acordo de Paris.
Bloqueio de usuários do Twitter por Trump viola a Constituição dos EUA, diz instituto
(Reuters) - Um instituto de defesa da liberdade de expressão enviou na terça-feira uma carta ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, exigindo que ele desbloqueie certos usuários do Twitter, alegando que a prática viola a Primeira Emenda da Constituição dos EUA.
A conta de Trump @realDonaldTrump bloqueou recentemente uma série de contas que responderam aos seus tuítes com comentários que criticaram, zombaram ou discordaram de suas ações. Os usuários do Twitter não conseguem ver ou responder a tuítes de contas que os bloquearam.
O Knight First Amendment Institute, da Universidade de Columbia em Nova York, disse em sua carta que o bloqueio reprimiu a liberdade de expressão em um fórum público protegido pela Constituição.
A Casa Branca não respondeu a um pedido de comentário. Twitter Inc disse que não tinha comentários.
Alex Abdo, o advogado da equipe de funcionários do instituto, comparou o Twitter com uma forma moderna de reunião pública ou períodos de comentários públicos para propostas de agências governamentais, ambos em que a lei dos EUA exige tratamento igualitário de expressão.
Eric Goldman, professor de direito da Universidade de Santa Clara que se concentra na lei da Internet, disse que casos anteriores envolvendo políticos que bloqueiam usuários no Facebook apoiaram a posição do Instituto Knight.
Se o instituto processar, Trump poderia alegar que sua conta @realDonaldTrump é para uso pessoal e separada de suas funções oficiais como presidente, disse Goldman. Mas ele chamou essa defesa de "risível".
Trump também tem uma conta presidencial @POTUS no Twitter. O Instituto Knight disse que seus argumentos se aplicariam com "força igual" para ambas as contas.
O uso do Twitter por Trump atraiu intensa atenção da mídia por seus comentários francos sobre sua agenda e ataques contra críticos. Seus tuítes são muitas vezes retuítados dezenas de milhares de vezes.
Trump se oferece para ajudar a resolver crise no Golfo; Emirados Árabes aumentam pressão sobre Catar
DUBAI/DOHA (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se ofereceu nesta quarta-feira para ajudar a resolver um agravamento na crise diplomática entre o Catar e outras potências árabes, à medida que os Emirados Árabes Unidos invocaram a possibilidade de um embargo econômico sobre Doha por suposto apoio ao terrorismo.
Em sua segunda intervenção no conflito em dois dias, Trump pediu ação contra o terrorismo em uma ligação com o emir do Catar, xeique Tamim bin Hamad al Thani, segundo comunicado da Casa Branca.
“O presidente se ofereceu para ajudar as partes a resolverem suas diferenças, incluindo por meio de um encontro na Casa Branca caso necessário”, de acordo com o comunicado.
Os Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Egito e Barein cortaram relações com o Catar na segunda-feira por acusações duradouras de que Doha está envolvida com o Irã, que veem como a maior ameaça externa da região, e apoiando grupos islâmicos, vistos como a maior ameaça interna.
Os quatro países também cortaram acessos de transportes ao pequeno Catar, rico em petróleo, prejudicando alimentos e outros suprimentos e aprofundando incertezas sobre o futuro de laços comerciais e de investimentos.
Comey diz que Trump o demitiu para minar investigação do FBI sobre Rússia
WASHINGTON (Reuters) - O ex-diretor do FBI James Comey acusou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nesta quinta-feira de demití-lo para tentar minar a investigação da agência sobre um possível conluio entre sua equipe de campanha na eleição de 2016 e a Rússia.
Na audiência no Congresso mais aguardada em anos, Comey também disse aos parlamentares que o governo Trump contou mentiras e difamou o FBI e ele mesmo depois que o presidente o demitiu em 9 de maio.
O governo deu motivos diferentes para a demissão, e mais tarde Trump contradisse sua própria equipe reconhecendo no dia 11 de maio que despediu Comey por causa do inquérito sobre a Rússia.
Trump quer impulsionar mercado de trabalho com semana do aprendiz
WASHINGTON (Reuters) - O presidente norte-americano, Donald Trump, que se tornou uma estrela de televisão com o reality show "O Aprendiz", terá de passar muito tempo na próxima semana promovendo um plano de expansão de um programa de aprendizes que ajudará empresas a encontrarem mão de obra mais qualificada, afirmou a Casa Branca.
Será a segunda semana consecutiva em que a Casa Branca dará um empurrão para mostrar que Trump está avançando em sua principal prioridade doméstica, de gerar empregos, apesar das investigações sobre possíveis intromissões russas nas eleições presidenciais de 2016 nos EUA .
Trump refutou essas alegações, que têm ofuscado seus esforços para impulsionar o crescimento econômico.
A semana passada foi marcada pela "semana de infraestrutura" com uma série de eventos que tratam de consertar estradas e pontes, outra plataforma de empregos de Trump.
A atenção, no entanto, foi sugada pela audiência no Congresso de James Comey, diretor do FBI demitido por Trump, sobre o imbróglio da Rússia.
A próxima semana será a "do desenvolvimento da força de trabalho", onde a Casa Branca destacará os planos para combater a lacuna qualificações. A abertura de emprego nos EUA atingiu nível recorde em abril, com dados do governo mostrando empregadores se esforçando para encontrar trabalhadores qualificados.
Há meses Trump tem focado no trabalho, sendo o plano liderado por sua filha Ivanka Trump e Reed Cordish, assessor de Trump e secretário do Trabalho, Educação e Comércio.
Trump queixa-se da "maior caça às bruxas na história política americana"
"Nice" é como Trump reage à investigação sobre a alegada obstrução à justiça, noticiada pelo Washington Post. Em dois tweets esta quinta-feira, o presidente americano refere que está a ser atacado.
"Estamos a assistir à maior CAÇA ÀS BRUXAS na história política americana - liderada por algumas pessoas muito más e conflituosas!". Ao tweet de Donald Trump desta quinta-feira, 15 de Junho, segue-se a "hashtag" MAGA - Make America Great Again.
"Porreiro". É esta a tradução livre para "nice", a palavra que Donald Trump usou num outro tweet para se referir à notícia avançada pelo Washington Post de alegada obstrução à justiça.
"Inventaram a história da falsa conspiração com os russos; não descobriram nada; agora vêm com a questão da obstrução à justiça nesta história. Porreiro". Foram estes os caracteres deixados no Twitter por Trump esta manhã.
As palavras seguem-se à notícia do Washington Post, que avança que Trump está a ser investigado por uma eventual obstrução à justiça na demissão do antigo director do FBI, James Comey - a quem já chamou "bufo" no Twitter. Um alargamento do objecto da investigação em relação ao que estava já a ser escrutinado pela polícia, liderada por Robert Mueller: as ligações à Rússia na campanha presidencial de 2016, que levou o empresário até à Casa Branca.
Advogado de Trump diz que presidente não é investigado por inquérito sobre a Rússia
WASHINGTON (Reuters) - O advogado pessoal do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste domingo que seu cliente não está sob investigação no que diz respeito à suposta interferência russa nas eleições de 2016, o que contradiz o comentário de Trump, na semana passada, em seu perfil no Twitter.
"O fato é que o presidente não foi e não está sob investigação", disse Jay Sekulow, advogado de uma equipe contratada por Trump para lidar com alegações de conluio com Moscou durante sua campanha, ao programa “Face the Nation”, da CBS.
Sekulow acrescentou que o presidente não recebeu nenhuma notificação de que estaria sendo investigado. A entrevista à CBS foi uma das quatro que Sekulow concedeu neste domingo.
Na sexta-feira, Trump escreveu em seu Twitter: “Estou sendo investigado por demitir o diretor do FBI pela mesma pessoa que me disse para demitir o diretor do FBI! Caça às bruxas.”
Trump diz que China tentou mas fracassou em ajudar sobre Coreia do Norte
WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta terça-feira que esforços chineses para persuadir a Coreia do Norte a conter seu programa nuclear falharam, aumentando a retórica sobre a morte de um estudante norte-americano que foi detido por Pyongyang.
Trump manteve grandes esperanças por maior cooperação da China para exercer influência sobre a Coreia do Norte, se apoiando intensamente no presidente chinês, Xi Jinping, por sua assistência. Os dois líderes realizaram uma cúpula de alto escalão na Flórida em abril e Trump tem frequentemente elogiado Xi e resistido a criticar práticas comerciais chinesas.
“Embora eu agradeça muito os esforços do presidente Xi e da China para ajudar com a Coreia do Norte, isso não tem funcionado. Ao menos eu sei que a China tentou!”, escreveu Trump em publicação no Twitter.
Não ficou claro se seu comentário representou uma mudança significativa em seu pensamento sobre o esforço dos EUA para acabar com o programa nuclear da Coreia do Norte e seus testes de lançamentos de mísseis ou uma mudança na política norte-americana em relação à China.
“Penso que o presidente está sinalizando alguma frustração, ele está sinalizando a outros que ele entende que isto não está funcionando, e ele está tentando se defender, ou se justificar, ao dizer que ao menos tentaram, ao contrário de outros que nem mesmo tentaram”, disse Christopher Hill, ex-embaixador dos EUA na Coreia do Sul, à MSNBC.
A declaração de Trump sobre a China deve aumentar a pressão sobre Pequim antes de um encontro sobre diplomacia e segurança entre EUA e China na quarta-feira.
As conversas irão colocar lado a lado o secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, e o secretário de Defesa, James Mattis, com o principal diplomata da China, o conselheiro do Estado Yang Jiechi, e o general Fang Fenghui, chefe de Estado do Exército de Libertação Popular.
O Departamento de Estado diz que o diálogo irá focar em maneiras de aumentar pressão para que a Coreia do Norte abandone seu programa nuclear e de mísseis, mas também irá cobrir áreas como antiterrorismo e rivalidades territoriais no estratégico Mar do Sul da China.
Trump diz que decisão da Suprema Corte sobre restrição de viagens é "uma vitória clara"
WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, elogiou a decisão da Suprema Corte nesta segunda-feira de revisar a legalidade de sua proibição temporária de viajantes de seis países de maioria muçulmana e de todos os refugiados, e de permitir que o decreto seja parcialmente implementado enquanto isso.
"A decisão unânime da Suprema Corte de hoje é uma vitória clara para nossa segurança nacional", disse Trump em comunicado divulgado pela Casa Branca, acrescentando: "A decisão de hoje me permite usar uma ferramenta importante para proteger o território da nossa nação."