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Bolsonaro e sua polêmica visita a Israel
A decisão de abrir um escritório de negócios brasileiro em Jerusalém e a falta de coordenação com os palestinos para a visita do presidente Jair Bolsonaro à cidade disputada incomodaram a Autoridade Palestina, disse o embaixador palestino em entrevista a Reuters em Brasília, Ibrahim Alzeben, nesta segunda-feira.
A decisão de Bolsonaro de passar três dias apenas em Israel, sem considerar uma visita aos territórios palestinos, não foi bem vista, assim, ele recebeu uma dura reação dos palestinos, que chamou o embaixador dos palestinos no Brasil para consulta.
O anuncio também irritou a comunidade árabe, apesar do recuo da decisão de Bolsonaro na transferência da embaixada de Tel Aviv para a cidade, tal ação poderá ter impacto com a comunidade árabe grandes importadores de carnes e de bovinos do Brasil. A decisão de Bolsonaro tem poucos efeitos práticos, e pode causar impacto diplomático, especialmente nas relações comerciais entre Brasil e Arábia Saudita.
O Brasil tem mudado seus posicionamentos em Fóruns internacionais como a Organização das Nações Unidas em relação aos palestinos, seguindo o exemplo dos Estados Unidos, mas isto não foi bem aceito por muitos, a questão é, será que tal ação de Bolsonaro é realmente necessária neste momento? Será que o momento é oportuno para novos atritos?
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Novas propostas para o Brexit rejeitadas, o que vem a seguir?
A Câmara dos Comuns se manifestou sobre quatro propostas para resolver o impasse quanto a separação do Reino Unido da União Europeia (UE), entre elas uma união aduaneira e um acordo semelhante ao da Noruega, em que o Reino Unido permaneceria no mercado comum europeu. Nenhuma delas foi aprovada pela maioria.
Na semana passada, May apresentou uma série de propostas, algumas delas foram novamente votadas nesta segunda-feira, mas, também não foram aprovadas pelo Parlamento.
No entanto, nesta votação a proposta foi rejeitada por uma margem menor foi a da união aduaneira, que recebeu 276 votos contra e 273 votos a favor.
A sugestão da realização de um referendo sobre o acordo, caso ele seja aprovado pelo Parlamento, foi a que recebeu mais votos a favor (280), mas ainda assim foi rejeitada pela maioria dos parlamentares, com 292 votos contra.
May agora tem até 12 de abril , a data marcada para o Brexit, para conseguir a aprovação de um prazo de extensão do prazo para a saída do bloco ou decidir sair sem um acordo, o que seria desastroso.
Válido lembrar que May propôs renunciar caso o acordo seja aprovado, mas caso não seja, ela ainda pode optar por sair, e isto pode levar o seu partido a escolher outro premiê. Ela ainda pode convocar eleições gerais, e até realizar um novo plebiscito como o de 2016, mas o resultado deste, não teria nenhum valor jurídico e mas, serviria apenas como uma vontade popular, de qualquer forma isso levará tempo.
May também pode ser pressionada a renunciar se os parlamentares aprovarem uma moção de censura, semelhante à moção de desconfiança, mas sem as mesmas consequências automáticas. Isso poderá levar à mudança de primeiro-ministro ou até mesmo de governo.
Quem assumir, terá que lidar com as mesmas opções disponíveis para o Brexit.
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Empiricus multada por propaganda enganosa
A Empresa Empiricus foi multada em 40 mil reais sobre o vídeo que conta a história da jovem quer teria acumulado 1 milhão em três anos
A Fundação Procon-SP decidiu multar a empresa por publicidade enganosa. A multa – que pode variar entre 650 reais e 9 milhões – recai sobre o anúncio que conta a história da milionária Bettina Rudolph, uma jovem de 22 anos que supostamente teria juntado um patrimônio de mais de 1 milhão de reais no período de três anos.
Em nota, a Empiricus informa que foi notificada sobre uma multa de R$ 40 mil (valor à vista) encaminhada pelo Procon, mas qual ainda cabe recurso. A empresa de conteúdo financeiro reforça que a história em questão direcionou os interessados para um curso gratuito de educação financeira, feito por uma equipe de 32 especialistas. estes foram suspensos por propaganda enganosa.
Mas uma investigação foi aberta para comprovar se a Empiricus violou as Leis sobre publicidade abusiva. Válido lembrar que a empresa está na mira da Conar que abriu uma representação ética contra anúncios veiculados na internet. Afinal a peça pregada pela empresa de conteúdo financeiro sobre o enriquecimento, relativamente rápido e fácil realmente leva as pessoas a estudarem mais ou a achar que podem fazer o mesmo? Bem, nada nesta vida chega sem dedicação, foco e conhecimento, o mercado financeiro é uma selva, que precisa ser explorada, com cautela e prudência.
"No mundo dos negócios, o espelho retrovisor é sempre mais claro que o pára-brisa." Warren Buffet
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Impasse do Brexit- May pede prorrogação do Brexit até o dia 30 de junho
A premier Theresa May solicitou uma prorrogação para o prazo de saída da União Europeia do bloco até 30 de junho. Na carta ela pede a extensão do Artigo 50 Tratado de Lisboa,que estabelece um período de negociação de dois anos sobre a saída de um país do bloco.
Os deputados britânicos rejeitaram três acordos apresentados por May. A premier não quer estender além de 30 de junho, e está disposta a participar de todo o processo, após irá renunciar ao cargo. Vamos aguardar se a saga do Brexit chegará ao fim em 30 de junho com um acordo, acredita-se pouco nesta possibilidade, ou se haverá mais prorrogações incluindo aprovações da União Europeia, ou será que não querem sair, e usam a não aprovação do acordo para prorrogar, de fato, a saída já é certa, mas a questão é quando e se será com um acordo.
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Indefinição do Brexit, uma saída sem acordo é cada vez mais real.
Theresa May, ainda não conseguiu convencer o Partido Trabalhista a apoiar o acordo de separação do país da União Europeia, há dois dias antes de uma cúpula de emergência do bloco na qual o governo tentará adiar a saída de 12 de abril.
O fato é que o Brexit já foi adiando mais de uma vez , May quer mais tempo para negociar e convencer o líder trabalhista Jeremy Corbyn, cuja sigla quer manter o Reino Unido mais próximo da UE depois da desfiliação.
As possibilidades de um Brexit sem acordo, o chamado "hard Brexit" tornam-se cada vez mais reais, e, se os britânicos tivessem pensado bem, e tentado ver além do horizonte, como as consequências de uma saída do bloco europeu, visto que tudo que consomem vem da União europeia e que uma saída sem acordo ou até mesmo uma saída irá fazer com que tudo se torne mais caro, se tivessem realmente consciência do poder da responsabilidade, teriam votado a favor da permanência. Mas como tudo nesta vida tem seu preço, os britânicos estão pagando este tal preço.
May está fazendo de tudo para que a saída aconteça, líderes da UE estão exaustos com a indefinição da crise do Brexit, precisam decidir na quarta-feira se concedem um novo adiamento a May, que o solicitou para 30 de junho. A decisão pode ser vetada por qualquer um dos 27 outros países-membros, e se ocorrer, sem uma prorrogação a saída acontecerá sem nenhum acordo para amenizar o choque econômico.
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Como o Brexit pode afetar o Brasil?
A já determinada saída do Reino unido da União Europeia, já é fato, a questão é com acordo ou sem acordo "Hard Brexit"?
Como isto pode afetar o Brasil, e quais os efeitos indiretos?
Segundo um estudo do Instituto Halle de Pesquisa Econômica (IWH), da Alemanha, que considera o cenário em 43 países, calcula que quase 10 mil trabalhadores em território brasileiro poderiam ser afetados em dezenas de setores ligados às exportações, mas principalmente na agricultura, atividade em que o país se destaca como maior fornecedor da UE.
Bem em relação ao Brasil, estima-se que mais de 5 mil dos 10 mil empregos estariam em risco na agricultura brasileira. Outras atividades sentiriam menos", diz em entrevista à BBC News Brasil Oliver Holtemöller, chefe do departamento de macroeconomia e vice-presidente do instituto, um think tank membro da Associação Leibniz, que reúne institutos de pesquisa alemães de diversos ramos de estudo.
Mas a possibilidade de negociações individuais entre o Brasil e o Reino Unido é bem possível, e podem ser frutíferas.
Mas, os efeitos desastrosos de uma saida sem acordo "Hard Brexit" , se alastrariam pela cadeia produtiva que abastece esse mercado e acabariam chegando de forma "indireta" a vários países, inclusive ao Brasil. Em outras palavras, menor produção, redução de opoertunidades e impacto no PIB.
De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), a União Europeia e a Europa (bloco que considera a UE, a Rússia e outros países) detêm juntas o posto de segundo principal destino das exportações brasileiras hoje.
A fatia que abocanham das exportações é de aproximadamente 28% e segue de perto a da Ásia - para quem perderam a liderança a partir de 2017.
Mas a força do comércio Brasil-UE resiste e é ressaltada pela própria União Europeia, que mantém uma página dizendo que o Brasil é o seu 10º maior parceiro comercial e também seu maior fornecedor de produtos agrícolas.
A lista do que compra inclui, por exemplo, carnes, soja, café, milho, algodão, frutas, sucos e outros subprodutos.
Mas a crise é uma oportunidade de inovar, depois do caos vem a oportunidade , e segundo estudos, a intensidade de negociações entre Brasil e Reino Unido podem melhorar, impulsionado as exportações.
Então vamos aguardar os próximos capítulos desta novela "Mexicana" chamada Brexit.
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Catedral de Notre-Dame, consumida pelo fogo em Paris
Desde a sua construção que levou 180 anos, a Catedral de Notre-Dame, em Paris, viu passarem pelo trono francês três dezenas de reis, sobreviveu à Revolução Francesa, coroou Napoleão Bonaparte como imperador, testemunhou a ascensão da República na França e resistiu a duas guerras mundiais em seus 850 anos de existência. Mas infelizmente, foi destruída por um incêndio nesta segunda-feira, a causa é desconhecida, mas uma operação está em curso para controlar o fogo.
No ano passado, a Catedral de Notre-Dame já pedia desesperadamente por ajuda, Michel Picot lançou um pedido urgente de arrecadação de fundos para recuperar sua estrutura, que estava começando a desmoronar. O valor necessário para a restauração era estimado em 150 milhões de euros. O arcebispo de Paris, André Vingt-Trois, criou uma associação denominada "Os amigos de Notre Dame" com vista a fazer uma angariação de fundos para restaurar as gárgulas e os arcos góticos em ruínas na catedral. Para avançar com os trabalhos de restauro é necessário angariar 100 milhões de euros.
Além de elementos decorativos, como esculturas e pinturas, partes da estrutura da catedral também estavam ameaçadas. A agulha (estrutura mais alta da igreja), por exemplo, precisou ser reforçada com uma braçadeira de emergência. Ao pedir ajuda para angariar fundos para a restauração, Picot destacou que a catedral não é um monumento da França, mas sim mundial. Infelizmente, a cultura perde com este incêndio e séculos de história vão embora.
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A perda cultura é sem precedentes. O incêndio que atingiu a Catedral provavelmente foi causado por um acidente, disseram procuradores franceses após os bombeiros apagaram as últimas chamas nas ruínas de madrugada. E provavelmente está ligado as atividades de restauração.Segundo macron, a catedral será reconstruída, mas nada será como antes, perdeu-se a originalidade. Agora há mais preocupações em sua reconstrução, várias campanhas para angariar fundos foram, mas vivemos em uma época de remediar, é melhor do que prevenir, não há mais nada a fazer, com diz a expressão "Inês está morta"
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Smithsonian Channel chega ao Brasil
Lançado nos Estados Unidos em 2007, somente agora o Smithsonian Channel chegou ao Brasil como mais uma opção na TV a cabo. O lançamento oficial foi nesta terça-feira (16), mas o sinal estará disponível somente a partir do dia 26.
O lançamento é resultado de uma parceria com o Grupo Bandeirantes de Comunicação, que será responsável pelo gerenciamento das operações do canal, por sua grade de programação e pelas áreas de vendas publicitárias e aos afiliados. A empresa brasileira também prestará assessoria de marketing. Agora o canal está disponível em 37 países e territórios do mundo.
Oferecendo conteúdo de não ficção nas áreas de história, viagens, ciências, exploração espacial, natureza e cultura pop, o Smithsonian Channel é inspirado na Smithsonian Institution, instituição americana que reúne o maior complexo de museus e centros de pesquisa do mundo, com narrativa do canal americano Showtime/CBS.
O canal estará disponível em HD com grade linear no canal 590 da NET.
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Preços do petróleo tocam máxima de 2019 com EUA tem intenção de pressionar o Irã
Após semanas, os contratos futuros do petróleo avançavam para as máximas de 2019 nesta segunda-feira (22), com os Estados Unidos pressionando as exportações iranianas, o que tende a apertar a oferta global.
-O petróleo Brent subia US$ 2,14, ou 2,97%, a US$ 74,11 por barril, às 9:31 (horário de Brasília).
-O petróleo dos Estados Unidos avançava US$ 1,76, ou 2,75%, a US$ 65,76 por barril.
Nos Estados Unidos, a Casa Branca anunciou nesta segunda-feira que compradores de petróleo iraniano precisam encerrar as importações em breve ou enfrentarão sanções, o que traz muitas incertezas globais. os EUA voltaram a impor sanções às exportações de petróleo iraniano depois que o presidente Donald Trump se retirou unilateralmente de um acordo nuclear de 2015 entre o Irã e seis potências mundiais.
Washington, no entanto, concedeu isenções aos oito principais compradores do Irã --China, Índia, Japão, Coreia do Sul, Taiwan, Turquia, Itália e Grécia--, permitindo-lhes compras limitadas por seis meses. Outra queda irá afetar ainda mais as exportações iranianas já afetada pelas sanções.
Resta saber quem mais será impactado por estas sanções impostas.
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Um possível aumento nos preços dos combustíveis, devido às sanções dos EUA às exportações de petróleo do Irã, pode ter impactos adversos sobre o déficit em conta corrente (CAD), a rupia e a inflação, alerta um relatório.
O país atende a um décimo da sua demanda bruta do Irã - tornando-se o terceiro maior consumidor do país - eo "desafio imediato" é encontrar fornecedores alternativos que possam fornecê-lo a preços competitivos, como o Teerã oferece depois 2 de maio, Care Ratings disse terça-feira.
Pode-se notar que os EUA decidiram, na segunda-feira, abolir as exceções às sanções a países como a Índia, que importam petróleo do Irã a partir de 2 de maio. Depois disso, o governo disse que interromperá os embarques daquele país do Golfo. das maiores reservas de petróleo do mundo. China, Japão e Índia são os três maiores clientes do Irã.
Um aumento de 10 por cento nos preços do petróleo pode resultar em um aumento de 0,40 por cento do CAD, o que pode resultar em uma depreciação de 3-4 por cento na rupia e também elevar a inflação em 0,24 por cento, disse a agência de classificação.
Os preços do petróleo subiram para o nível mais alto, a US $ 74 o barril, desde novembro, após o anúncio dos EUA, e as ações também caíram as piores em 2019 na segunda-feira.
O relatório da agência de classificação disse que, se os preços do petróleo permanecerem em torno de US $ 75 o barril por mais um mês, o painel de controle do Banco Central poderá adiar o corte de juros que deve anunciar em junho.
O aumento dos preços do petróleo pode ter um impacto nos dois sentidos sobre a economia doméstica, o que irá afetar tanto as frentes de receita quanto as despesas, disse.
Embora os preços mais altos do petróleo signifiquem mais receita para os estados, já que o imposto é ad valorem, mas para o Centro, pode não importar, já que as taxas são fixas, disse.
As empresas de comercialização de petróleo ganhariam maiores lucros se houvesse um repasse que pode ser benéfico para o governo também, a menos que o subsídio ao querosene atrapalhe, disse.
"Com as sanções norte-americanas iniciadas a partir de 2 de maio, seria interessante ver como os vários indicadores macroeconômicos da economia doméstica mudam de curso devido ao aumento dos preços do petróleo", afirmou.
Enquanto isso, seu par Icra disse que um aumento de US $ 10 por barril nos preços do petróleo levará a um aumento de 0,10% na inflação.
A descontinuação das importações de petróleo iraniano é um crédito negativo para as refinarias domésticas, disse, acrescentando que haverá um impacto de cerca de US $ 350 milhões no lucro operacional anual das refinarias domésticas.
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OMS recomenda menos TV e mais exercícios às crianças
A OMS, Organização Mundial da Saúde, publicou nesta quarta-feira 24/04/2019 seus primeiros conselhos sobre atividades fisicas para crianças menores de 5 anos e exortou que estas passem menos tempo diante das telas e mais se exercitando.
Tal recomendação causou polêmica, levando alguns especialistas a criticarem a OMS, alegando que os dados não tem base suficiente de tempo, e o método adotado para coleta de dados foram simplistas
Segundo a OMS, esta recomendação vem em um momento em que o mundo promove uma vida mais saudável, no momento a obesidade representa uma grande ameaça para a saúde publica e, que 80% dos adolescentes podemos dizer que até adultos, não são suficientemente ativos, por isso, a instituição considerou necessário a adoção de bons hábitos para crianças com menos de 5 anos de idade, visto que é um período crucial para o desenvolvimento de um estilo de vida, embora reconheça que esses conselhos baseiam-se em evidências de baixa qualidade.
Mas críticos questionam , o que significa exatamente "tempo de tela sedentário"? Juliana Willumssen, da área de obesidade e atividade física infantil na a OMS, ressaltou que tal expressão fazia referência ao "tempo de tela passivo".
Dados de baixa qualidade ou não, a realidade é que crianças estão com mazelas de adultos, com o hipertensão, stress, obesidade, e recomendações de uma vida saudável são sempre bem vindas para a saúde, o excesso seja em que campo for é sempre ruim para a saúde mental e física.
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Macron reduz impostos e aumenta pensões
O presidente francês, Emmanuel Macron, fez um pronunciamento de cerca de duas horas e meia para apresentar nesta quinta-feira uma série de medidas com as quais espera acalmar a França dos coletes amarelos após cinco meses de protestos e dois meses de um grande debate nacional.
Entre a medidas incluem uma redução de impostos para a classe média e um aumento das pensões (as mais baixas serão atreladas à inflação), uma simplificação das regras dos referendos para tentar que a população se sinta mais envolvida no processo democrático, aumento do salário mínimo para 1000 euros. No entanto, para ter o benefício maior na aposentadoria o cidadão francês terá que contribuir mais, ou seja, trabalhar mais.
Parece mais claro é que Macron decidiu manter o caminho reformista iniciado quando começou seu governo, que já resultou em uma reforma trabalhista e em outra da simbólica SNCF, a estatal ferroviária — e que ainda tem temas espinhosos pendentes.
Resta saber se tais medidas agradará a gregos e troianos, pois, não só foram anunciadas a poucas horas da próxima jornada de protesto dos coletes amarelos, no sábado, mas também a poucos dias do Primeiro de Maio, tradicional data de manifestações dos trabalhadores, e a quase um mês das eleições europeias, a primeira chamada às urnas desde que Macron chegou ao poder.
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Povo venezuelano vai às ruas por uma Venezuela livre
A situação parece estar cada vez mais tensa na Venezuela, Juan Guidó convocou a população para ir às ruas, e segundo ele tem apoio dos militares para pôr fim a ditadura bolivariana.
O movimento foi denominado pelo autoproclamado presidente da Venezuela como "Operação Liberdade".
Será que os dias de Maduro no poder estão contados?
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Maduro marcha com militares mostrando aopio as forças militares
Os conflitos estão cada vez mais intensos na Venezuela, há um verdadeiro combate no país, anti-Maduro e pró-Maduro. Em uma tentativa de mostrar sua força, Nicolás Maduro conclamou as Forças Armadas do país a combater "qualquer golpista" depois de uma tentativa fracassada de levante militar liderada pelo líder oposicionista Juan Guaidó.
Ao lado de militares e repetindo seu lema "leais sempre, traidores nunca" , ele afirma que é hora de desarmar os golpistas que se vendem a Washington.
O chamado de Maduro chega depois do levante de um grupo reduzido de militares, liderados por Guaidó, reconhecido como presidente interino da Venezuela por mais de 50 países. Civis sofrem as consequências e duas mortes já foram relatadas. O movimento pro-Venezuela continua, e quem será o vencedor no final, ainda não podemos afirmar, mas perdedores já se sabe que são muitos.
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Os EUA podem invadir a Venezuela?
Os Estados Unidos deram novo impulso às ameaças de uma ação militar na Venezuela, agora de forma mais explícita do que os avisos repetidos de que "todas as opções estão na mesa" na conduta de Washington sobre Caracas.
Com Nicolás Maduro ainda no poder na Venezuela, um dia depois de seus opositores terem convocado um levante para derrubá-lo, os EUA encararam a crise no país sul-americano como um assunto prioritário.
Embora o discurso geral seja o de que Washington prefere que Maduro deixe o poder em uma transição pacífica, representantes da cúpula da Casa Branca fizeram nos últimos dias declarações mais abertas sobre a possibilidade de uma invasão militar da Venezuela.
Mas o que está por trás do interesse dos EUA na Venezuela? Estabelecer a ordem, ou controlar o petróleo para sí? Ou quisá, algo mais?Porque interferir em um país da america latina?
O fato é que, uma ação militar é possível. Se isso for necessário, é o que os Estados Unidos farão", afirmou o secretário de Estado americano, Mike Pompeo, ao canal Fox Business. O conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, John Bolton, disse que os militares devem estar "prontos" para atuar na Venezuela, se preciso. Então, tudo significa que Washington está de fato mais perto de enviar tropas a Venezuela.
De fato, não seria ilegal se eles adotassem qualquer medida de interferência militar na America latina?
O que Trump procura fazer é enfraquecer Maduro com sanções econômicas e com formação de coalizão entre alguns países, com isto ele espera enfraquecer o inimigo para depois contra atacar, concenhecendo Trump, provavelmente , por meio de negociações, pressões, e oferecendo algo que provavelmente beneficiará o seu próprio país.
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Greve de motoristas da Uber
Parte dos motoristas da Uber no Brasil resolveu aderir ao movimento iniciado nos Estados Unidos e faz greve por aqui nesta quarta-feira (8). Entidades, associações e condutores independentes recomendam que quem está incomodado com a empresa fique o dia todo com a plataforma desligada. A diretriz é que todos desliguem o app entre a 0h de quarta (8) e a 0h de quinta (7).
A Uber foi uma das primeiras plataformas que começou a operar como facilitadora , que elimina burocracias , seja criando empregos informais ou facilitadora vida de seus clientes, em uma nova economia, e, de fato, no Brasil sempre brigou por isso. Lembrem-se que a prefeitura de São Paulo, criou burocracias, que tentou deixar o Uber similar ao sistema de taxi, já meio ultrapassado, e que precisa de mudanças. Devido a essa concorrência, levou a uma mudança nos serviços de taxistas, que melhoram em qualidade. Mas, o fato é que não há uma relação trabalhista estrita entre o Uber e seus motoristas, visto que o patrão é o cliente, este dita algumas regras, avaliam serviços e impulsionam melhoras, seria mais ou menos uma parceria. Válido lembrar também que não se trata de uma empresa altamente lucrativa, mas que cresceu muito, a medida que investidores aumentaram seu aporte, algo comum neste tipo de serviço.
No entanto, o propósito da greve é pressionar para que os motoristas da Uber ganhe mais, em meio a abertura de capital na Bolsa de Valores (IPO). No Brasil a duração da greve está prevista até ás 00:00 do dia 9/5. Até o momento a assessoria de imprensa da Uber não havia dado declarações. No entanto, fora do Brasil, a empresa diz que trabalha para melhorar a experiência de motoristas no serviço,e, motoristas são o coração da empresa, sem eles, não há como ter sucesso, fatores como ganhos mais consistentes, seguros e proteção, continuarão a ser o foco da empresa para melhorar a experiência para ambos, motorista e consequentemente, clientes.
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Vice de Guaidó e preso
O vice do líder da oposição Juan Guaidó no Congresso, Edgar Zambrano, foi preso na quarta-feira, o que levou o governo dos Estados Unidos a alertar para "consequências" se ele não for libertado.
Na terça-feira, a Assembleia Constituinte, que é pró-Maduro, concordou em privar Zambrano e seis outros parlamentares de sua imunidade parlamentar para que eles possam ser processados. A oposição não reconhece as decisões da Constituinte.
Anteriormente a Suprema Corte acusou os parlamentares de conspiração, rebelião e traição, e na quarta-feira acusou outros três parlamentares opositores dos mesmos
Maduro é acusado pela oposição de aparelhar o Supremo com seus apoiadores, e utiliza os recursos em prol de seus direitos.
Após o golpe fracassado de Guaidó, a briga continua, e isto parece estar longe de terminar.
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Apoio a impeachment de Trum cresce entre norte-americanos
Segundo uma pesquisa da Reuters publicada nesta quinta-feira, o número de norte-americanos que acreditam que o presidente Donald Trump deveria sofrer um impeachment cresceu 5 pontos percentuais, para 45 por cento, desde meados de abril, enquanto mais da metade dos entrevistados disse que as múltiplas investigações do Congresso sobre Trump interferiam com assuntos importantes do governo.
Não está muito claro na pesquisa se os norte-americanos cansados das investigações queriam que os democratas da Câmara dos Deputados retirem as investigações ou pressionem adiante de maneira agressiva e consigam aprovar o pedido de impeachment.
Além destes 45 por cento favoráveis ao impeachment de Trump, a pesquisa descobriu que 42 por cento dos norte-americanos acreditam que Trump não deveria ser impedido. O restante afirmou não ter uma opinião sobre o assunto. No entanto, um impeachment não seria tão simples assim, no Brasil por exemplo, a ex-presidente Dila Roussef, cometeu alguns crimes administrativos, a famosa pedalada fiscal, poderia até ter sido salva, se tivesse a maioria do congresso a seu favor, assim, teria uma espécie de escudo político, como o ex-presidente Lula tinha, quando enfrentou situações de pressão. O fato é que, a oposição analisa entrar com a solicitação, e, apesar da provável e intransponível oposição que o pedido enfrentaria no Senado, controlado pelos republicanos.
O fato é que Trump é uma figura controversa, ou é amado ou é odiado. Será que somente a insatisfação pública já seria motivo para protocolar um pedido de impeachment?
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China diz que não vai se render a pressões externas
Conforme esperávamos as consequência das ações de Trump tiveram chegaram, em resposta o governo da China disse nesta segunda-feira que nunca vai se render a pressões externas, embora não tenha anunciado como Pequim vai responder depois que Washington renovou sua ameaça de impor tarifas sobre todas as importações chinesas na disputa comercial, alegando que Pequim "quebrou o acordo " ao voltar atrás em compromissos anteriores feitos durante meses de negociações.
A mídia estatal também apresentou comentários fortes nesta segunda-feira, reiterando que a porta da China para negociações está sempre aberta, mas promete defender os interesses e dignidade do país.
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Governo chinês disse que vai impor tarifas mais alta para produtos dos EUA
A resposta da China foi dada, o governo chinês disse que vai impor tarifas mais altas a uma série de produtos norte-americanos, revidando em sua guerra comercial com Washington pouco depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter advertido o país a não retaliar.
O Ministério das Finanças da China disse que vai ajustar as tarifas sobre uma lista revisadas de produtos dos Estados Unidos avaliados em 60 bilhões de dólares, com taxas adicionais de 20% a 25%. As tarifas entrarão em vigor em 1º de junho.
O anúncio foi feito a menos de duas horas depois de Trump ter alertado Pequim a não retaliar depois que a China disse que "nunca se renderá à pressão externa".
A Casa Branca e o escritório do Representante de Comércio dos EUA não retornaram imediatamente a um pedido de comentário. Essa novela não parece ter fim, parece que a frase, "aguardem e vejam" por parte da China veio bem antes do previsto. Para Trump se a China retaliasse a situação só iria piorar. Os EUA podem começar a impor tarifas sobre todas as importações remanescentes da China, uma medida que afetará um valor adicional de 300 bilhões de dólares em mercadorias de origem chinesa.
Questionado sobre a ameaça, Geng Shuang, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores disse que a China tem confiança e a capacidade de proteger nossos direitos legais e legítimos. Segundo ele, a China está fadada a transformar a crise em oportunidade e usar isso para testar suas habilidades, para tornar o país ainda mais forte
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Qual é a situação de Maduro após tentativa frustrada de tirá-lo do poder?
Desde a sua chegada ao poder em 2013, enfrentou sucessivas ondas de protestos, ameaças e sanções dos EUA, explosões de drones enquanto assistia a um desfile militar e, na semana passada, a última tentativa de insurreição da oposição para derrubá-lo.
Venezuela e o resto do mundo estão se perguntando qual é a situação do presidente venezuelano agora e se ele será capaz de suportar novos ataques.
Um ex-líder chavista afirmou à BBC News Mundo, que "Maduro é mais forte do que muitos pensam e, apesar das pressões, está com toda disposição", no entanto, ele sabe que o jogo não está ganho, Maduro sobrevive, mas dá a impressão de que faz isso a um custo muito alto.
Não prednder Guaidó, na visão de alguns chavistas radicais, é um sinal de fraqueza de Maduro. Na última quarta-feira, no entanto, o deputado da oposição Edgar Zambrano, vice-presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, foi preso sob acusação de conspiração, rebelião e traição à pátria. Zambrano apareceu ao lado de Guaidó e Leopoldo López no vídeo em que convocaram uma revolta militar contra o governo em 30 de abril.
Mas quem decidirá o destino final de Maduro é o Exército, cujo apoio é reivindicado por Guaidó. Até lá, não só o povo da Venezuela, mas também Maduro pagará o preço, da má gestão do seu presidente.
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Theresa May levará acordo sobre o Brexit ao Parlamento do Reino Unido, pela 4º vez
A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, levará pela quarta vez ao Parlamento o acordo sobre o Brexit firmado no ano passado com a União Europeia. De acordo com comunicado divulgado nesta terça-feira (14) pelo governo britânico, a nova votação deve ocorrer na primeira semana de junho.
Os detalhes do cronograma legislativo foram publicados depois que May se encontrou com o líder da oposição, o trabalhista Jeremy Corbyn. Os dois discutiram o impasse das negociações – travada há sete semanas – entre os partidos sobre retirada do país da União Europeia.
Corbyn expressou preocupação sobre a capacidade de may conseguir qualquer tipo de concessão do acordo.Suas preocupações, são principalmente especialmente sobre a credibilidade dos compromissos do governo, por conta de declarações de parlamentares conservadores e de ministros do governo que buscam substituir a atual primeira-ministra.
Válido lembrar que o acordo foi barrado três vezes no Parlamento britânico. O presidente da Câmara dos Comuns, John Bercow, chegou a impedir que a primeira-ministra apresentasse mais de uma vez a mesma proposta – na terceira vez, ela propôs uma versão do texto sem a declaração política.
O impasse continua, e a batalha de May por um acordo continua.
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Trump assina medida que pode banir a Huawei dos EUA
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou na última quarta-feira (15.05.2019) uma media que permite banir redes de telecomunicações de nações adversárias.
O comunicado enviado a Casa Branca não listou os países e empresas que serão afetadas pela ordem Executiva, a nota que organizações que usem equipamentos para monitorar, interromper as telecomunicações ou outras estruturas nos EUA serão atingidas.
Acredita-se que a medida seja voltada para a China, em 1 momento em que a guerra comercial encontra-se em uma escalada de tarifas.
Empresas chinesas como a Huawei e ZTE são as mais prováveis de deixarem o país. Autoridades do governo norte americano operam sob ordens do governo da China. Válido lembrar que a CIA acusou o governo chinês de financiar a Huawei, a informação foi publicada pelo Financial Times.
Essa crise entre a Huawei e os EUA é apenas a ponta do Iceberg da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, o climax dessa guerra foi a prisão da diretora financeira da empresa no Canadá em dezembro, Meng Wanzhou por fraude contra instituições financeiras.
Há temores de que os EUA possam influenciar outros países.Será?
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AliExpress quer entrega em um mês no Brasil
O AliExpress, site de comércio eletrônico chinês que pertence ao Grupo Alibaba, anunciou uma nova modalidade de serviço para reduzir o tempo e entregas no Brasil para menos de um mês, nós que utilizamos ou quem já comprou neste site sabe a demora até receber o produto desejado, e, atualmente, as entregas podem levar entre 30 e 60 dias para chegar ao país.
A empresa revelou o AliExpress Shipping, que deve fazer o tempo de entrega cair entre 22 e 28 dias. Isto vem de uma pareceria entre o AliExpress e a Cainiao Network, o braço logístico do Alibaba.
O consumidor ganha mais, com preços melhores e entregas mais rápidas.
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Trump diz que não vai deixar China se tornar maior economia do mundo
Trump a metralhadora do twitter, desta vez em uma entrevista pela Fox TV, que a China pretende se tornar a maior economia do mundo, mas isto não acontecerá enquanto ele estiver no poder. As duas potências estão em uma guerra comercial, ambos com seu protecionismo econômico, de um lado os americanos elevam as tarifas de importação, o outro Pequim faz retaliações, para Trum esta é parte de uma estratégia da China para se tornar a maior economia do mundo, como se ele também não tivesse as suas.
Segundo Trump a China tirou muitas vantagens da america, e todos os ex-presidentes são culpados por isso, segundo eles, a mudança de empresas chinesas para outros países asiáticos, como o Vietnã, por causa das tarifas impostas pelos Estados Unidos, não é tão ruim assim, os EUA tirarão dinheiro da China com tarifas, caso voltem a importar seus produtos, e repassar este dinheiro para os agricultores.
Trump afirma que eles tinham um bom acordo, mas a China quebrou este acordo, e pagaram por isso. Bem parece que pelo andar da carruagem, ambos continuarão com o protecionismo, e quem irá perder como isso?
Parcerias novas podem surgir, acordos serão feitos, Trump quer o mundo aos seus pés, não pode culpar outro país a querer o mesmo para sí, e a guerra continua.
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China deve se preparar para tempos difícieis, afirma Xi Jinping
A guerra comercial entre EUA e China tem se estendido, ações retaliatória de ambos os lados, as duas potências estão elevando as tarifas comerciais sobre os produtos um do outro, depois que as negociações para resolver a disputa foram interrompidas. que levam a impactos no mínimo significativos na economia. A China por sua vez, tem que se preparar para tempos difíceis já que a situação internacional é cada vez mais complexa, fala do presidente chinês, Xi Jinping, em comentários divulgados pela mídia estatal nesta quarta-feira, no momento em que o país enfrenta aumentos de tarifas em uma guerra comercial com Washington.
A disputa acirrou ainda mais desde a semana passada com Washington colocando a empresa chinesa de equipamentos de telecomunicações Huawei Technologies em uma lista negra de comércio, sabemos o que há por trás disso, a supremacia na tecnologia 5G, este foi um golpe potencialmente devastador para a empresa que agitou as cadeias de fornecimento de tecnologia e investidores.
Certamente a China passará por desafios em casa e no exterior, segundo Xi Jinping, ele ainda enfatiza que a inovação tecnológica é a força vital das empresas.
A China precisa dominar mais tecnologias essenciais e aproveitar o "terreno elevado" no desenvolvimento industrial, acrescentou. Sabemos que Trump não deixará isso acontecer e fará o possível para ter o domínio no 5G, nem que tenha que impor sanções e estender em uma batalha sem fim.
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Brexit: principal representante de Theresa May no Parlamento renunciou ao cargo
Theresa May mostrou-se contrária aos termos da saída da UE, segundo ela, se forem favoráveis às condições que ela agora propõe - o que inclui regras para o comércio exterior, leis alfandegárias, regulações trabalhistas, entre outros tópicos -, os deputados poderiam votar se o documento final deve passar ou não por um segundo referendo.
O fato é que o discurso da primeira-ministra provocou a ira dos políticos favoráveis ao Brexit. O deputado do Partido Conservador Jacob Rees-Mogg disse que a oferta foi "pior que a anterior". Resultado, a representante do governo britânico na Câmara dos Comuns, Andrea Leadsom, renunciou ao cargo na quarta-feira, 22, dizendo que não acredita mais que, com a atual abordagem, o governo vá entregar o Brexit, a saída do Reino Unido da União Europeia (UE).
Leadsom descreveu a realização de outro referendo como algo "perigosamente divisivo", e disse que se opunha a um governo "que facilite de bom grado tal concessão". May já prometeu estabelecer um cronograma para um novo líder assumir depois de os deputados votarem o acordo - o que, em teoria, deve acontecer em 7 de junho,e, diante da decisão de Leadsom, a pressão para que May deixe o cargo aumentou, pois acredita-se que sua autoridade está abalada.
Válido lembrar que as propostas anteriores de May foram rejeitadas, como consequência, o Reino Unido poderá sair da UE sem nenhum acordo.
O prazo final para um acordo, segundo combinado pelo Reino Unido e União Europeia em abril, é 31 de outubro.
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EUA apoiam entrada do Brasil na OCDE
Os Estados Unidos declararam, nesta quinta-feira (23), apoio oficial à entrada do Brasil na Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), de acordo com uma publicação do Itamaraty em rede social que foi compartilhada também pela Embaixada dos EUA em Brasília.
A declaração de apoio foi feita durante a conferência ministerial da organização em Paris – que teve a participação do ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo.
Todos os países considerados "em desenvolvimento", como o Brasil, recebem tratamento especial na OMC, que tem 164 países-membros. Entre os tratamentos especiais previstos estão prazos mais longos para a implementação de acordos e compromissos, medidas para aumentar as oportunidades comerciais para os países em desenvolvimento e disposições que obrigam todos os membros da OMC a salvaguardarem os interesses comerciais dos países em desenvolvimento.
Ao entrar na OCDE traz algumas vantagens e desvantagens, pois, o Brasil se torna atraente no mercado externo, atraindo investidores, mas implica em perda de liderança entre os emergentes, pois em questão de posicionamento passa a ser o último entre os países desenvolvidos, sabemos que ainda precisamos de muito para realmente ser um país de primeiro mundo. Isto também implica em custos adicionais, visto que o Brasil enfrenta problemas econômicos devido a sua frágil economia, será que seria exatamente uma vantagem fazer parte da OCDE?
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Theresa May anuncia sua renúncia
Agora é fato confirmado, a primeira-ministra britânica, Theresa May, anunciou nesta sexta-feira (24) que vai deixar o cargo em 7 de junho. A renúncia foi anunciada após a líder do Partido Conservador fracassar na condução do Brexit, processo de saída do Reino Unido da União Europeia.
May vinha sofrendo uma forte pressão para deixar o cargo, até mesmo de membros de seu próprio partido. Agora os conservadores iniciarão um processo para escolher um novo lider do governo.Poisé, o acordo costurado por May não foi aprovado, mas Ms.May disse que fez o seu melhor para aprovar algum acordo. O favorito para ocupar o cargo é Boris Johnson, que liderou a campanha em defesa do Brexit, a escolha deverá ser feita até o fim de junho, antes da folga de verão do parlamento em julho.
O anúncio da renúncia de May ocorre um dia após o início das eleições para o Parlamento Europeu. O Reino Unido não queria participar do pleito, em que surge como favorito o Partido do Brexit, do polêmico ultranacionalista Nigel Farage. Ele foi um dos responsáveis pela vitória do Brexit no referendo de 2016.
Um novo lider, a favor do Brexit, novas propostas, se sairá sem acordo ou com, vamos acompanhar.
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Eleições para o Parlamento europeu quem perde e quem ganha
A Aliança de Democratas e Liberais pela Europa (Alde), de centro, teve mais sorte e foi um dos vencedores da disputa, aumentando sua representação em cerca de 40 cadeiras.
As eleições para o Parlamento Europeu, que começaram na quinta-feira e terminaram no domingo, foram acompanhadas de perto não só nos 28 países que participaram do pleito, mas também fora deles.
O Partido Popular Europeu (EPP) e a Aliança Progressista de Socialistas e Democratas (S&D), pró-europeus de centro-direita e de centro-esquerda, respectivamente, sempre ocuparam mais de 50% das cadeiras no Parlamento.
Mas, de acordo com os resultados preliminares, perderam a maioria absoluta, de modo que não podem mais formar uma "grande coalizão" sem o apoio de outros grupos.
A mudança é pequena, mas histórica e pode refletir na crescente importância dos partidos menores.
A Aliança de Democratas e Liberais pela Europa (Alde), de centro, teve mais sorte e foi um dos vencedores da disputa, aumentando sua representação em cerca de 40 cadeiras.
O Alde foi beneficiado pela decisão do presidente francês, Emmanuel Macron, de reunir os parlamentares eleitos de seu partido a esse grupo, este é um bloco pró-europeu, o que faz com que essa tendência continue sendo maioria, ao somar os membros desses três grandes grupos.
Um dos grandes vencedores da eleição parece ser o Partido Verde Europeu, que aumentou seu número de cadeiras em cerca de 3%, segundo os resultados preliminares.
Os partidos eurocéticos e de extrema direita, como o Agrupamento Nacional, de Marine Le Pen (França), Alternativa para a Alemanha (AfD) e a Liga Italiana, de Matteo Salvini, estão divididos em três grupos no Parlamento Europeu: os Conservadores e Reformistas Europeus (ECR), a Europa da Liberdade e da Democracia Direta (EFDD) e a Europa das Nações e da Liberdade (ENF), sendo estes dois últimos de extrema direita.
Na França, o Agrupamento Nacional, de Marine Le Pen, derrotou o Em Marcha, partido de centro e pró-europeu do presidente do país, Emmanuel Macron, embora por uma margem de 1%, segundo resultados preliminares.
Le Pen mudou sua posição sobre a permanência da França na União Europeia: agora diz que quer que o país permaneça no bloco.
A Liga Italiana também assumiu a liderança, com 30% dos votos, em seu país, enquanto o Movimento 5 Estrelas, com quem forma um governo de coalizão, acabou em terceiro.
O líder da Liga, Matteo Salvini, quer criar um bloco nacionalista no parlamento chamado Aliança Europeia dos Povos e das Nações.
Esse grupo poderia se tornar o segundo maior bloco do Parlamento se conseguir reunir outros aliados.
O crescimento dos partidos nacionalistas oferece uma participação maior aos eurocéticos que querem limitar os poderes da União Europeia.
A Alternativa para a Alemanha (AfD) se saiu pior do que se esperava e permaneceu atrás de duas legendas tradicionais de seu país, a União Democrata Cristã (CDU) e o Partido Social Democrata (SPD), estes receberam 11% dos votos , 7,1% maior do que as eleições de 2014.
Na Hungria, o partido Fidesz, de Viktor Orbán, conquistou 52% dos votos - o que corresponde a 13 das 21 cadeiras do país.pesar de o partido ser identificado como de extrema direita e anti-imigração, é filiado ao tradicional EPP (centro-direita) no Parlamento Europeu.
No Reino Unido, o Partido do Brexit, lançado seis semanas antes da eleição, lidera a apuração dos votos, à frente dos tradicionais partidos Conservador e Trabalhista.
O líder do grupo, Nigel Farage, afirmou que os dois principais partidos "poderiam aprender uma grande lição" com os resultados.
Os Liberais Democratas, de orientação pró-europeia, ficaram em segundo lugar no Reino Unido.
De cinco em cinco anos, os países da União Europeia vão às urnas para eleger os membros do Parlamento Europeu. Estes representam os interesses de diferentes países e diferentes regiões da União Europeia.O órgão é responsável, juntamente ao conselho de dirigentes dos estados-membros, por fazer leis e aprovar orçamentos.
Também desempenha um papel nas relações da União Europeia com outros países, incluindo aqueles que desejam aderir ao bloco.
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Donald Trump aconselha Reino Unido a não pagar a conta do Brexit
Trump criou mais uma polêmica, na véspera de sua ida ao Reino Unido, Trump aconselha O país a não pagar a conta da saída da União Europeia, segundo ele, se não conseguiram fechar um acordo, a melhor opção é sair sem pagar a conta. Ele se refere a soma de US$ 50 bilhões, em referência ao valor anunciado por Londres como previsto no orçamento plurianual europeu em curso (2014-2020). O projeto foi firmado em novembro entre os britânicos e a União Europeia, mas ainda não foi ratificado.
O presidente dos EUA sugeriu que um dos principais defensores do Brexit, o populista Nigel Farage, elogiado por ele na entrevista, negocie a saída do bloco europeu.
O presidente americano prometeu fechar rapidamente um acordo comercial bilateral entre os Estados Unidos e o Reino Unido, assim que o Brexit se concretizar.
A saída do Reino Unido da UE estava prevista para 29 de março, mas foi adiada para 31 de outubro, depois que a primeira-ministra Thereza May não conseguiu aprovar o projeto de acordo no Parlamento britânico, por conta deste fracasso, ela sairá do cargo na sexta-feira (07.06.2019).
Tais conselhos seriam um apoio aos defensores do Brexit ou mais uma manobra de Trump para conseguir o que quer?
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Manifestantes vão às ruas de Londres para protestar contra visita de Trump
Trump mudou o foco da China e está causando polêmicas até em sua visita ao Reino Unido, trazendo sua política norte americana e mirando um substancial acordo comercial com o Reino Unido após a saída dos britânicos da União Europeia (UE).
O presidente norte americano fez duras criticas ao prefeito de Londres, Sadiq Khan do partido trabalhista, não gostou muito das criticas.
Khan, que é do Partido Trabalhista, criticou a recepção ao presidente americano com todas as honras de uma visita de Estado. O fato é que há protestos em Londres, e manifestantes foram às ruas de Londres para protestar contra a visita oficial do presidente dos Estados Unidos, todos se concentraram na Trafalgar Square.
A situação ficou mais tensa entre Trump e Khan após a decisão do prefeito de Londres de liberar a utilização do inflável foi interpretada como uma hostilidade por parte dos apoiadores do presidente americano. O balão inflável que representa Trump de fraldas, com um topete e com um celular na mão voltou a ser utilizado pelos manifestantes. O boneco, que ficou conhecido como "Baby Trump", causou polêmica na primeira viagem de Trump ao Reino Unido, em julho de 2018.
Polêmicas a parte Trump sabe o que faz e quando faz, pressionar, enfraquecer para que sua presa caia em sua teia é uma técnica do presidente norte americano para fechar acordos, mas será que o Reino Unido e a UE irá se alinhar com os caprichos do comércio de Trump?
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Com êxodo venezuelano, pedidos de refúgio no Brasil crescem 136% em 2018
Os pedidos de refúgio mais que dobraram no Brasil em 2018. No ano passado, o país recebeu 80 mil novas solicitações — em 2017, foram 33.800. Os dados são do relatório “ Tendências Globais ”, divulgado nesta quarta-feira pela Agência da ONU para os Refugiados (Acnur). O Brasil já é o sexto país em recepção de novos pedidos de asilo, atrás de Estados Unidos, Peru, Alemanha, França e Turquia.
Nas últimas edições da pesquisa, o Brasil mal aparecia na lista. Começou a ter destaque no estudo de 2017, que indicava 10.300 novos pedidos de refúgio no ano anterior. Desta vez, o destaque é puxado pelas crescentes solicitações de venezuelanos. Eles representam mais de três quartos dos pedidos ao Brasil. Das 80 mil novas solicitações, 61.600 vieram de venezuelanos.
Apesar da crescente procura, o Brasil não é o principal destino para os venezuelanos. Em 2018, foi o Peru que recebeu o maior número de solicitações de refúgio da Venezuela: 190.500.
O número de venezuelanos em outros países também aumentou, segundo — diz Bernardo Laferté, coordenador-geral do Comitê Nacional para Refugiados (Conare), órgão do Ministério da Justiça que analisa as solicitações de refúgio no Brasil, há mais de um milhão na Colômbia.
O relatório do Acnur indica que, em 2018, os venezuelanos foram o grupo com maior número de solicitações de refúgio no mundo : responderam por 341.800 novos pedidos no ano passado.
Se a crise continuar, este número tende a aumentar.
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Boris Johnson e Jeremy Hunt vão disputar cargo de primeiro-ministro
Boris Johnson e Jeremy Hunt vão disputar, em julho, a liderança do Partido Conservador e o cargo de primeiro-ministro do Reino Unido. Os dois passaram pelas votações primárias entre os parlamentares do Partido Conservador. A próxima etapa será uma eleição entre os filiados do partido.
Johnson, que foi prefeito de Londres e ministro de Relações Exteriores, é o favorito. Ele teve o voto de 160 deputados, de um total de 313.
Hunt, o atual ministro de Relações Exteriores, foi escolhido por 77.
Johnson, além de ser o preferido pelos conservadores já afirmou que pretende levar adiante o Brexit, a saída do Reino Unido da União Europeia, mesmo sem um acordo com os europeus. Agora, ambos se enfrentarão em uma eleição para todos os filiados do partido –mesmo aqueles que não têm cargo eletivo.
O vencedor será o líder e também o primeiro-ministro, e terá que negociar o Brexit. Válido lembrar que após dois adiamentos o Reino Unido deve deixar a União Europeia em 31 de outubro. Árdua tarefa para o futuro primeiro ministro do Reino Unido.
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Uma verdadeira novela mexicana esse Brexit, deveriam recuar.
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Começa reunião de cúpula do G20 no Japão
Líderes mundiais iniciaram discussões na reunião de cúpula do Grupo dos Vinte em Osaka. O encontro de dois dias acontece em um momento de crescentes tensões globais, como a guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, e o atrito entre Washington e Teerã.
Temores e descontentamento em relação a rápidas mudanças, provocadas pela globalização, às vezes gera tentação de adotar protecionismo excessivo e graves conflitos entre nações. Contudo, a adoção recíproca de medidas comerciais restritivas não beneficiam país algum, segundo a fala ded Sjinzo Abe do Japão.
A cúpula teve início oficialmente na manhã de sexta-feira, com uma cerimônia de abertura presidida por Abe. A meta da reunião é superar opiniões divergentes e obter consenso sobre uma ampla gama de questões urgentes. As questões deverão estar focadas no comércio, e o ponto principal é o encontro entre o presidente dos EUA Donald Trump e o da China, Xi Jinping, no sábado.
Tensões entre os Estados Unidos e o Irã também serão um tema polêmico. A situação vem piorando desde que dois navios petroleiros foram atacados, neste mês, nas proximidades de uma das principais rotas de transporte de petróleo do Oriente Médio. O governo americano culpa Teerã pelo incidente, mas o Irã vem negando as acusações.
Em relação ao Brasil, Bolsonaro fez alguns comentários sobre a fala de Angela Merkel sobre a preservação das florestas no Brasil, um comentário um pouco brusco, mas que mostra que a postura do governo brasileiro já não é mais de submissão. Após declarar que se o Brasil sair do acordo climático com Paris, a UE não faria nenhum tipo de negociação bilateral com o Brasil, Macron se reuniu com Bolsonaro e até recebeu um convite para visitar a Amazônia, pelo visto a chantagem do presidente francês não fez muito efeito.
O presidente brasileiro tem a missão de passar uma imagem de um Brasil que quer negociar, e não ser tão protecionista, vamos aguardar o desenrolar dos fatos.
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Após União Europeia, Mercosul negocia acordo comercial com Japão
Acordos mais frutíferos e, menos ideológicos, com foco no desenvolvimento e crescimento são a bola da vez. Depois do histórico acordo de livre comércio com a União Europeia, anunciado na semana passada, que trará muitos benefícios para ambos, o Mercosul agora mira um outro parceiro de peso: o Japão.
A negociação do bloco com o país asiático já está em andamento. O Japão não quer e não vai ficar de fora, por causa das montadoras. Se não houver acordo com o Mercosul, as montadoras japonesas, por exemplo, vão perder muito mercado para as europeias, então, a possibilidade de acordo é grande.
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Diretora-gerente do FMI anuncia saída do cargo
A economista francesa Christine Lagarde anunciou em seu Twitter que está deixando o cargo de diretora-gerente do FMI.
Defensora de políticas de austeridade econômica, a ex-ministra da Economia da França é a favorita para substituir o italiano Mario Draghi no comando do Banco Central Europeu.
Lagarde estava no comando do FMI desde 2011.
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Venezuela liberta 22 presos políticos
A ditadura de Nicolás Maduro libertou 22 pessoas que estavam presas, informou nesta sexta-feira Michelle Bachelet, comissária da ONU para Direitos Humanos.
Entre os libertados, estão uma juíza, um jornalista e 20 estudantes.
No fim de junho, o regime já havia libertado 59 colombianos que estavam detidos há quase três anos.
Uma porta-voz disse que Bachelet pediu as 22 libertações diretamente ao presidente venezuelano, Nicolás Maduro.
Entre os que foram libertados está Jatar, jornalista e advogado destacado que ficou encarcerado na ilha Margarita, foi preso depois de publicar um protesto contra Maduro e acusá-lo de lavagem de dinheiro.
Ontem, a ONU voltou a denunciar violações aos Direitos Humanos pela Venezuela — citando, inclusive, execuções sumárias.