A balança de transações correntes da zona euro registou um excedente de 25,4 mil milhões de euros em junho, abaixo dos 19,1 mil milhões de maio, mas acima do período homólogo (14,2 milhões), divulgou o Eurostat.
Em junho, face a maio, o excedente da conta de bens dos países da moeda única aumentou para os 27,2 mil milhões de euros, face a 24,9 mil milhões.
Já a conta de serviços viu o excedente descer de 6,6 mil milhões em maio para 5,7 mil milhões em junho.
No que respeita às contas primárias, o excedente subiu para mil milhões em junho, que comparam com os 800 milhões do mês anterior.
O défice da conta de receitas secundárias diminuiu para os 8,4 mil milhões de euros em junho (-13,3 mil milhões em maio).
Ainda de acordo com o gabinete oficial de estatísticas da União Europeia (UE), a balança de pagamentos do conjunto dos 28 Estados-membros registou um excedente de 12,3 mil milhões de euros no saldo de operações correntes em março, abaixo do valor registado em maio (13,3 mil milhões), mas acima do verificado em junho de 2014 (défice de 2,4 mil milhões).
Dinheiro Digital com Lusa
Zona euro: Rendimento das famílias estabilizou no 2º trimestre
O rendimento das famílias, em termos reais e por habitante residente na zona euro, manteve-se praticamente estabilizado no segundo trimestre de 2015, indicam dados do Eurostat nesta quarta-feira.
O rendimento real (per capita) das famílias cresceu 0,1% no segundo trimestre, depois de ter aumentado 0,9% no trimestre anterior.
Por seu lado, a despesa de consumo real per capita estabilizou no mesmo período, depois de um incremento de 0,8% no trimestre precedente, precisa o gabinete europeu de estatísticas.
O indicador do clima de negócios da zona euro recuou ligeiramente 0,08 pontos para os 0,44 em outubro, segundo dados hoje divulgados pela Comissão Europeia.
A queda do indicador deve-se, segundo a Direção-geral dos Assuntos Económicos e Financeiros, a uma avaliação mais negativa sobre as expectativas de produção.
As restantes componentes do indicador - carteira de exportações, disponibilidade de produtos para entrega , histórico de produção e carteira de encomendas -- foram avaliadas positivamente.
Dinheiro Digital / Lusa
A taxa de inflação homóloga na zona euro abandonou terreno negativo, em outubro, evidenciando uma variação de 0,0%, segundo estimativa rápida do Eurostat.
O valor estimado no 'flash' divulgado nesta sexta-feira compara com -0,1% em setembro e reflete uma subida de 1,5% nos preços dos bens alimentares, álcool e tabaco, o incremento mais alto do ano e que compara com 1,4% da variação calculada em setembro.
A evolução do IHPC (Índice Harmonizado de Preços no Consumidor) foi ainda impulsionada pelo aumento de 1,3% nos preços dos serviços e de 0,4% nos bens industriais não energéticos. Os preços da energia caíram com menos intensidade em outubro (-8,7%, contra 8,9% em setembro).
O valor definitivo da inflaçao na economia do euro (para outubro) serão conhecidos a 16 de novembro, segundo a agenda do gabinete europeu de estatística.
PIB da zona euro cresce 1,6% no 3.º trimestre face homólogo e 0,3% em relação ao anterior
A economia da zona euro cresceu 1,6% no terceiro trimestre, face ao mesmo período de 2014 e 0,3% na variação em cadeia, segundo uma estimativa rápida do Eurostat.
Já no que respeita aos 28 Estados-membros, o Produto Interno Bruto (PIB) aumentou 1,9% entre julho e setembro, na comparação com o terceiro trimestre de 2014, e 0,4% face ao segundo trimestre de 2015.
Segundo o gabinete oficial de estatísticas da União Europeia (UE), o PIB mantém a tendência de crescimento, pelo terceiro trimestre consecutivo, quer na zona euro, quer na UE.
Dinheiro Digital / Lusa
Zona euro pronta a desbloquear 2 mil M€ para Atenas
e 10 mil M€ para a banca grega
A zona euro está pronta para desbloquear os 2 mil milhões de euros prometidos à Grécia em troca de medidas e mais 10 mil milhões de euros destinados à recapitalização da banca, anunciou hoje o presidente do Eurogrupo.
«A zona euro está pronta para pagar essa parcela do empréstimo e transferir os fundos necessários para a recapitalização do setor bancário grego com 10 mil milhões de euros previstos para esse efeito, com a condição de a Grécia aplicar as medidas» que acordou com os credores, explicou Jeroen Dijsselbloem.
Durante a manhã foi realizada uma conferência telefónica do grupo de trabalho do euro para fazer um balanço das medidas que Atenas tem de aplicar para continuar a obter a assistência dos credores.
Dinheiro Digital / Lusa
Quatro economias da zona do euro podem quebrar regras da UE com orçamento para 2016
BRUXELAS (Reuters) - Itália, Lituânia, Áustria e Espanha correm o risco de quebrar as regras da União Europeia (UE) com seus planos de orçamento para 2016, disse a Comissão Europeia nesta terça-feira, e a França pode também não alcançar alguns objetivos fiscais estabelecidos pelos ministros das Finanças da UE.
A Comissão disse, entretanto, que os custos da crise de imigrantes e refugiados da Europa serão tratados como um caso especial.
A Comissão, o braço executivo da UE, confere os planos de orçamentos dos países da zona do euro todos os anos para ver se eles estão em linha com o Pacto de Estabilidade e Crescimento, que estabelece as regras orçamentárias da União Europeia.
As regras determinam que um governo tem que manter o déficit orçamentário abaixo de 3 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) e se esforçar para equilibrar seus balanços em termos estruturais - excluindo receitas e gastos extraordinários e os efeitos do ciclo empresarial.
Para se estar em linha com as regras, todo ano os governos devem reduzir seu déficit estrutural em ao menos 0,5 por cento do PIB até que estejam perto do equilíbrio ou em superávit.
A Comissão advertiu este ano a Itália, Lituânia, Áustria e Espanha. "Os planos orçamentários desses países podem resultar em significativo desvio das trajetórias de ajuste em direção ao objetivo de médio prazo", disse.
O esboço de orçamento da França para 2016 está amplamente dentro das regras, disse a Comissão, porque o déficit está como exigido.
Mas a França está sob um processo disciplinar da UE, chamado de procedimento de excesso de déficit, por ter uma lacuna no orçamento maior do que 3 por cento do PIB. Os ministros das Finanças da EU estabelecem metas anuais de consolidação fiscal para países sob este procedimento.
A Comissão disse que Paris corre o risco de não atingir essas metas.
Atividade económica na zona euro acelera
em novembro, segundo PMI Markit
A atividade económica na zona euro evidenciou uma aceleração em novembro, segundo resultados do inquérito PMI, com base em opiniões de gestores de compras, elaborado pela empresa Markit.
índice PMI compósito (para a manufatura e serviços) subiu aos 54,4 pontos, contra 53,9 da leitura de outubro, colocando o índice mensal em máximos desde meados de 2011.
O índice PMI compósito (manufatura e serviços) subiu aos 54,4 pontos, contra 53,9 da leitura de outubro, colocando o índice em máximos desde meados de 2011. O impulso beneficiou da fragilidade cambial do euro, um fator que favoreceu o crescimento das carteiras de encomendas.
A componenteque avalia o setor industrial (PMI manufatureiro) ationgiu os 52,8, contra 52,3 pontos (em outubro), alcanlando o nível mais elvado desde abril de 2014. Por seu lado, o dos serviços subiu de 54,1 (em outubro), para os 54,6 pontos em novembro, estabelecendo-se em máximos desde maio de 2011.
Decompondo os resultados do PMI-Markit por países, o índice compósito passou de 54,2 para 54,9 na Alemanha, enquanto as respostas recolhidas em França mostram um recuo de 52,6 (outubro), para 51,3 pontos.
Note-se contudo que, neste como em outros índices de natureza semelhante, qualquer leitura acima dos 50 pontos traduzem uma expansão da atividade.
Atividade empresarial da zona do euro melhora em Novembro
De acordo com o relatório elaborado pela Markit Economics, em Novembro, a taxa de crescimento da atividade empresarial da zona do euro e do emprego atingiu o seu pico desde maio de 2011.
Índice de Gerentes de Compras (PMI) subiu de 53,9 em outubro para 54,4, enquanto especialistas haviam projetado um aumento de 54 pontos.
O PMI de serviços também foi acima das expectativas e marcou 54,6 contra 54,1 atingindo em outubro, atingindo o seu elevado em 4,5 anos.
No sector da indústria transformadora, o indicador de atividade empresarial avançou para 52,8 em novembro em comparação com 52,3 impresso no mês anterior, atingindo a leitura mais forte em 19 meses.
No entanto, a actividade da França continua a ser subjugada como compósito PMI do país caiu de 52,6 em outubro para 51,3 pontos.
Desemprego de 10,7% na zona euro em outubro é o
mais baixo desde janeiro de 2012
A taxa de desemprego na zona euro atingiu em outubro o valor mais baixo desde janeiro de 2012, ao fixar-se nos 10,7%, contra 10,8% no mês anterior e 11,5% em outubro de 2014, revelou o Eurostat.
Os dados do gabinete oficial de estatísticas da União Europeia (UE) revelam ainda que a taxa de desemprego no conjunto dos 28 Estados-membros recuou para 9,3%, o valor mais baixo desde setembro de 2009, diminuindo face aos 10,1% de outubro de 2014, mas estável na variação em cadeia.
Em Portugal, a taxa de desemprego recuou dos 13,5%, em outubro de 2014, para os 12,4%, mas estável face a setembro.
Ainda assim, Portugal registou em outubro a quinta taxa de desemprego mais elevada da UE, suplantada apenas pela Grécia (24,6%, dados de agosto), Espanha (21,6%), Croácia (15,8%) e Chipre (15,1%).
No extremo oposto da lista, os países com taxas de desemprego mais baixas em setembro foram a Alemanha (4,5%), República Checa (4,7%) e Malta (5,1%).
No que respeita ao desemprego jovem, a taxa registada foi de 22,3% na zona euro e de 20,0% na UE, em baixa face aos valores de 23,3% e aos 21,7% registados, respetivamente, um ano antes, em outubro de 2014.
Em Portugal, a taxa de desemprego homóloga entre os trabalhadores com menos de 25 anos baixou em outubro para os 31,8%, face aos 32,9% em outubro de 2014.
As taxas de desemprego jovem mais baixas foram registadas na Alemanha (7,1%), Áustria (10,4%), Dinamarca (10,9%) e Holanda (11,6%), enquanto as mais altas se observaram na Grécia (47,9% em agosto), em Espanha (47,7%), na Croácia (43,1% no terceiro trimestre de 2015) e em Itália (39,8%).
Dinheiro Digital com Lusa
O índice Sentix, de confiança de analistas e investidores na zona euro, subiu em dezembro, até um máximo de quatro meses, revelam resultados do inquérito conduzido pelo instituto alemão que dá nome ao relatório.
O índice elevou-se aos 15,7 pontos contra 15,1 em novembro. Apesar da subida ter sido menor do que o esperado, o Sentix progrediu pelo segundo mês consecutivo elevando-se ao nível mais alto desde agosto, graças às medidas de política monetária do Banco Central Europeu.
O inquérito auscultou cerca de 1050 investidores e analistas entre os dias 02 e05 de dezembro.
O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1,6% na zona euro e 1,9% na União Europeia (UE) no terceiro trimestre de 2015, face ao período homólogo de 2014, divulga hoje o Eurostat.
Já na comparação com o período entre abril e junho, a economia da zona euro progrediu 0,3% na zona euro e 0,4% na UE.
Entre os países para os quais o gabinete oficial de estatísticas da UE tem dados disponíveis, as maiores subidas homólogas dos PIB no terceiro trimestre registaram-se em Malta (5,6%), República Checa (4,5%), Suécia (3,9%) e Polónia (3,6%).
As únicas economias que contrariam foram a da Grécia (-1,1%) e da Finlândia (-0,2%).
Face ao trimestre anterior, entre julho e setembro o PIB teve os maiores aumentos na Roménia (1,4%), Croácia (1,3%), Malta (1,1%) e Letónia (1,0%).
A Grécia (-0,9%), Estónia e Finlândia (-0,5%) e a Dinamarca (-0,1%) viram a sua economia recuar na variação trimestral.
Em Portugal, o PIB cresceu 1,4% na comparação homóloga e estagnou face ao trimestre anterior.
Dinheiro Digital com Lusa
Produção industrial da zona do euro cresce mais do que esperado em outubro
BRUXELAS (Reuters) - A produção industrial da zona do euro aumentou mais do que o esperado em outubro, principalmente graças a uma melhoria na produção de bens de capital e de bens de consumo duráveis, como refrigeradores e carros, informou a Agência de Estatística da União Europeia (Eurostat) nesta segunda-feira.
Dados da Eurostat mostraram que a produção industrial nos 19 países que compartilham o euro subiu 0,6 por cento em outubro em relação ao mês anterior, com um aumento de 1,9 por cento na comparação com o ano anterior.
Economistas consultados pela Reuters esperavam aumentos de 0,3 por cento e 1,3 por cento respectivamente.
A produção de bens de consumo duráveis foi a que mais aumentou em outubro - 1,8 por cento na comparação mensal e 4,2 por cento na base anual. A produção de bens de capital, usados em investimentos, cresceu 1,4 por cento durante o mês e 3,5 por cento em comparação ao ano anterior.
A produção de energia e bens de consumo não duráveis, como artigos alimentares e de higiene pessoal, também cresceram tanto na base mensal quanto na anual.
A única queda foi na produção de bens intermediários, usados na produção de outros bens, que recuou 0,1 por cento no mês, mas aumentou 1,5 por cento em relação ao mesmo período do ano anterior.
Emprego sobe na zona euro no 3ºT com Portugal
a ter 2ª maior queda em cadeia
A taxa de emprego aumentou 1,1% na zona euro no terceiro trimestre (3ºT, face ao período homólogo, e 0,3% contra o trimestre anterior, com Portugal a registar no último caso a segunda maior quebra (-0,5%), segundo o Eurostat.
Já no conjunto dos 28 Estados-membros da União Europeia (UE), a taxa de emprego entre julho e setembro subiu 1,1% na comparação homóloga e 0,4% face ao trimestre anterior.
No segundo trimestre, o emprego tinha aumentado 1,0% na zona euro e na UE, face ao mesmo período de 2014.
Dinheiro Digital / Lusa
Zona euro: Inflação homóloga sobe aos 0,2% em novembro
A variação homóloga da inflação na economia do euro avançou uma décima em novembro, face a outubro, para se estabelecer em 0,2%, indicam dados publicados nesta quarta-feira pelo Eurostat.
De acordo com o gabinete europeu de estatística, a variação do índice harmonizado de preços no consumidor para o conjunto da União Europeia passou de 0,0% (zero), em outubro, para 0,1% em novembro, com 12 estados-membros a registarem taxas negativas, entre -1,5% (Chipe) e -0,9% (Bulgária, Roménia e Eslovénia).
No caso de Portugal, a taxa homóloga estabeleceu-se em 0,6% (0,7% em outubro), com a variação mensal do IHPC calculada em -0,4%.
As taxas mais elevadas listam a Bélgica (1,4%), Malta (1,3%) e Suécia (0,8%).
Em termos da evolução mensal, a variação do IHPC foi negativa em uma décima, com os índices de preços no consumidor a descerem em 10 países, estabilizando em dois e a subirem em outros 15.
Ainda, segundo o Eurostat, a evolução da inflação refletiu os impactos positivos dos preços dos vegetais frescos e frutas, restauração e cafés. As contribuições negativas vieram dos preços dos combustíveis para uso rodoviário, gás e óleo para aquecimento.
Zona euro: índice de atividade manufatureira surpreende
com pico de 20 meses
A atividade manufatureira na zona euro – medida pelo índice PMI, da empresa Markit --, atingiu um pico de 20 meses em dezembro de 2015, revelam dados publicados nesta segunda-feira.
O índice de diretores de compras (PMI no jargão económico) passou dos 52,8 em novembro na zona euro, para os 53,2 pontos no último mês do ano passado. O valor final dos inquéritos realizados entre os dias 04 e 16 de dezembro superou a estimativa inicial (53,1 no resultado preliminar) e atingiu o nível mais elevado desde abril de 2014.
A média calculada para o quarto trimestre ascendeu aos 52,8, sinalizando o ritmo de atividade mais forte desde o primeiro trimestre de 2014.
Por seu lado, a média de 2015 (52,2) ficou por cima dos valores dos três anos anteriores. Note-se que, neste índice, à semelhança de outros de natureza similar, quaisquer leituras acima do patamar dos 50 pontos correspondem a uma tendência de expansão, enquanto valores inferiores a 50 significam contração.
Decompondo os dados recolhidos por países, o PMI manufatureiro da Alemanha subiu de 52,9 (novembro), para os 53,2 pontos, um máximo de quatro meses. Por seu lado, o da França passou de 50,6 (novembro), para os 51,4 pontos, um máximo de 21 meses
Inflação na Zona Euro estabiliza nos 0,2% em Dezembro
A inflação na Zona Euro ficou nos 0,2% em Dezembro, divulgou o Eurostat. O mesmo valor que tinha sido registado em Novembro.
A inflação na Zona Euro deverá ter ficado nos 0,2% em Dezembro, o que significa que estabilizou face a Novembro, de acordo com a estimativa rápida divulgada pelo Eurostat. Os economistas contactados pela Bloomberg esperavam uma subida dos preços de 0,3%.
No último mês do ano, os preços na Zona Euro ficaram ainda longe das pretensões do BCE de colocar a taxa a níveis perto dos 2%.
Os preços da energia continuam a pressionar a taxa em baixa, já que tiveram uma queda de 5,9% em Dezembro, ainda assim a queda mais reduzida desde Julho. Em Novembro, os preços da energia tinham caído 7,3%. O preço do Brent, em Londres que serve de referência para as importações europeias, está ao nível mais baixo dos últimos 11 anos e os 37 dólares que cada barril é transaccionado é um valor abaixo do antecipado pelo BCE em Dezembro, diz a Bloomberg.
Em Dezembro, Mario Draghi reviu as estimativas para a inflação na Zona Euro, fixando as projecções num aumento de preços de 0,1% para 2015, e avançando com uma projecção de inflação para 2016 de 1% e de 1,6% em 2017, ano em que termina, previsivelmente, o actual programa de estímulos à economia do BCE.
"Com base na informação disponível e no preço dos futuros de petróleo, as taxas de inflação vão permanecer muito baixas no curto prazo", sublinhou, em Setembro, Mario Draghi.
A pressionar a inflação em alta está a alimentação, álcool e tabaco, cujos preços subiram 1,2%, mas ainda assim um crescimento abaixo do registado em Novembro, quando tinham aumentado 1,5%. Os serviços também viram os preços subir 1,1%, face aos 1,2% de Novembro.
Esta é a primeira estimativa da inflação para Dezembro do Eurostat, devendo os valores finais ser anunciados a 19 de Janeiro.
Em Novembro, a taxa de inflação da Zona Euro tinha ficado também nos 0,2%, depois de revista da primeira estimativa para os valores finais.
(Notícia actualizada com mais informações às 10:20) Fonte - Negócios
Os especialistas observam um avanço progressivo da economia europeia; No entanto, o crescimento económico é menos rápido do que o esperado em termos gerais. Dados preliminares da agência Eurostat estatístico europeu mostrou que, no quarto trimestre de 2015 o PIB da zona do euro ganhou 0,3% em comparação com os três meses anteriores.
Em uma base anual, a economia da moeda única do bloco reforçado em 1,5% versus 1,6% no terceiro trimestre. Durante todo o 2015 ano, a área do euro registou um avanço de 1,5%. O ritmo de crescimento foi visto mais lento no final do ano passado. Separadamente, o Eurostat publicou um relatório mostrando que a produção industrial da região diminuiu em 1% em dezembro. Entre os quatro principais economias da zona euro, o lugar de topo ocupado pela Espanha, com um ganho trimestral de 0,8%.
Alemanha, França e Itália são praticamente uma estagnação, registrando avanços de 0,3%, 0,2% e 0,1%, respectivamente. Grécia continua a ser um elo fraco na cadeia da zona do euro - sua economia perdeu 0,6%. A nação registrado recessão técnica novamente como sua economia encolheu mais de dois trimestres consecutivos. Vale ressaltar que, após vários anos de recessão, a economia espanhola está se recuperando em um ritmo constante, devido às suas fortes exportações e uma redução dos gastos de energia em meio aos preços baixos do petróleo. No entanto, desde janeiro o país vem registrando deflação.
De acordo com a avaliação dos economistas, PIB da Zona Euro vai mostrar um crescimento insignificante próximos meses, apesar da desaceleração na produção, a deterioração das condições de crédito e volatilidade do mercado que podem causar novo período de estagnação. No 4T de 2015 Eurozone economia aumentou em 0,3%.
Alemanha PIB também cresceu 0,3%. Não é a estagnação na Itália (0%), enquanto a Grécia está novamente em recessão. Credit Suisse adverte que a crescente populismo, o protecionismo e revoltas nacionalistas pode destruir a coalizão de moeda. No momento em que os riscos estão crescendo na Europa: Grã-Bretanha deixar a UE, a zona falldown Schengen. O euro mostrou o segundo pior dinâmica entre as principais empresas reduzindo ao mínimo de 4 semanas.
De acordo com o Morgan Stanley, o futuro da moeda europeia está em questão. O banco poderia rebaixar sua previsão. O valor do euro pode ser apenas 96 centavos, que é o nível mais baixo desde 2002. O euro fraco deve ajudar os exportadores da coalizão. Mas de acordo com os dados do PIB, isso não está acontecendo. Além disso, a inflação mostrou valores negativos novamente em fevereiro. A Europa está preso com preço lenta ascensão e desenvolvimento da economia, os especialistas do Credit Suisse pensar.
A principal razão para índices de ações europeus diminuição é as ações do banco baratos. Durante as negociações de ações do Deutsche Bank perderam 20-30%. Apesar de todos os esforços envidados pelo BCE, os bancos comerciais não estão dispostos a financiar negócios em tais termos. Credit Suisse considera que uma maior redução na taxa de depósito pode causar mais mal do que bem é por isso que é necessário encontrar novos mecanismos de estímulo.
A taxa de inflação homóloga regressou a valores negativos em abril na zona euro (-0,2%), que compara com os 0,0% registados quer no mesmo mês de 2015 quer em março, divulga hoje o Eurostat.
Segundo o gabinete oficial de estatísticas da União Europeia, no conjunto dos 28 Estados-membros a taxa de inflação homóloga foi também de -0,2%, face aos 0,0% registados tanto em março quanto em abril de 2015.
Em abril, a inflação foi negativa em 17 Estados-membros, com as taxas mais baixas a serem registadas na Roménia (-2,6%), na Bulgária (-2,5%) e em Chipre (-2,1%).
Dinheiro Digital com Lusa
04-10-2016, 07:09 PM
Trader Lusitano
Os novos números do FMI foram divulgados nesta terça-feira, 4 de Outubro, no âmbito do actualização das Perspectivas Económicas Mundiais.
Para o conjunto da economia mundial, o FMI não alterou os números, antecipando uma ligeira desaceleração da taxa de crescimento global de 3,2% no ano passado para 3,1% neste ano, projectando 3,4% para 2017.
Estes valores ficam acima dos da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) que, no final de Setembro, reviu em baixa as suas previsões, antecipando que o mundo cresça neste ano 2,9% – o ritmo mais baixo desde, pelo menos, 2010, que fica já aquém dos 3% que os economistas consideram ser o limiar de uma recessão global.
No documento agora divulgado, o Fundo insiste na necessidade um apoio coordenado à procura mundial pelos países que dispõem de margem orçamental para aumentar o investimento público, na urgência de reformas no funcionamento das economias e na redinamização do comércio.
04-10-2016, 07:10 PM
Trader Lusitano
"Restringir o comércio seria um caso óbvio de negligência económica"
Avisou, na semana passada, Christine Lagarde, depois de lembrar que, desde a Segunda Guerra Mundial, esta actividade tem sido o motor que mais impulsionou o progresso económico. "O comércio cresceu ao dobro da taxa do PIB global até a crise de 2008, mas desde então tem caído abaixo desse ritmo. Isto deve-se principalmente à fraca procura global, mas um papel não-trivial tem sido jogado também pelo aumento das medidas proteccionistas nos últimos cinco anos", criticou.
Considerando que a política monetária ainda pode ajudar ao crescimento e que deve, por ora, permanecer acomodatícia, a directora-geral do Fundo apontou depois baterias aos governos, afirmando que há países onde há espaço orçamental para aumentar o investimento e, desse modo, a procura global; e que continua a ser necessário fazer reformas profundas no modo de funcionamento de muitas economias. "Ao contrário de 2008, não estamos hoje a defender um estímulo orçamental numa base ampla. O princípio básico é que os países com espaço orçamental devem usá-lo, como é o exemplo do Canadá, da Alemanha e da Coreia do Sul".
FMI corta a fundo nas previsões para os EUA e vê Zona
Euro crescer um pouco mais
Entre as principais economias mundiais, a maior tesourada nas novas previsões do FMI vai para a taxa de crescimento da maior de todas elas, os Estados Unidos.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) reviu significativamente em baixa a sua previsão de crescimento para a maior economia mundial, antecipando que, em ano eleitoral, os Estados Unidos cresçam apenas 1,6%, menos seis décimas do que estimava ainda há três meses.
A confirmar-se este andamento, a economia norte-americana sofrerá uma desaceleração significativa face a 2015, ano em que cresceu 2,6%, prevendo o Fundo uma aceleração para 2,2% no próximo ano, o que também traduz uma revisão em baixa, em três décimas, face às últimas previsões da instituição presidida por Christine Lagarde (na foto).
Em contrapartida, graças a Espanha (mais 0,5 pontos percentuais, a maior revisão em alta entre as economias analisadas) e à Alemanha (mais uma décima), a Zona Euro deverá comportar-se um pouco melhor do que o FMI esperava, ao crescer 1,7% neste ano e 1,5% no próximo, em ambos os casos, mais uma décima do que era antecipado em Julho.
Draghi diz que é «muito difícil» calcular impacto da vitória de Trump
O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, considerou hoje que é «muito difícil» estimar o impacto que a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais norte-americanas vai ter na política económica da zona euro.
«Alguns questionam-se sobre quais serão as consequências das eleições norte-americanas nas nossas perspetivas, e é realmente muito difícil assegurar qual é o impacto desta mudança na nossa política económica e nas nossas perspetivas sobre a zona euro», afirmou Draghi durante a sua audição no Parlamento Europeu, em Estrasburgo.
«Em geral, e já o vimos com o resultado do referendo no Reino Unido, assistimos a uma reação dos mercados bastante significativa na fase inicial, mas que logo se atenuou, e os mercados mostraram a sua resistência», acrescentou o líder do BCE, citado pela agência de notícias espanhola (EFE).
Dinheiro Digital / Lusa
22-11-2016, 12:38 AM
Paulo Santos
Recuperação da inflação na zona do euro precisa de
suporte contínuo, diz Draghi
FRANKFURT (Reuters) - O Banco Central Europeu precisa manter o atual nível de suporte monetário para levar a inflação da zona do euro de volta a sua meta, afirmou nesta segunda-feira o presidente do BCE, Mario Draghi.
"O retorno da inflação para nosso objetivo ainda depende da continuação do atual nível sem precedentes do suporte monetário, apesar da redução gradual do déficit de produção", disse Draghi ao Parlamento Europeu.
"É por esse motivo que continuamos comprometidos em preservar o grau bastante substancial de acomodação monetária necessário para garantir a convergência sustentada da inflação a níveis abaixo, mas perto de 2 por cento no médio prazo", completou Draghi, repetindo a recente mensagem do BCE.
13-12-2016, 08:19 PM
womanspeculator
Emprego em Portugal cresce acima da zona euro
Segundo o gabinete de estatísticas da União Europeia, o país teve a maior subida em cadeia do indicador
(1,3%), seguindo-se a Espanha (0,8%) e o Luxemburgo (0,7%)
A taxa de emprego na zona euro cresceu, no terceiro trimestre, 1,2% face ao homólogo e 0,2% na comparação com o trimestre anterior, com Portugal a registar a maior subida em cadeia (1,3%), divulgou hoje o Eurostat.
Já no conjunto da União Europeia (UE), o emprego aumentou 1,1% na comparação com o trimestre homólogo de 2015 e 0,2% face ao período entre abril e junho.
Segundo o gabinete de estatísticas da UE, Portugal teve a maior subida em cadeia do indicador (1,3%), seguindo-se a Espanha (0,8%) e o Luxemburgo (0,7%).
Crescimento empresarial da zona do euro é o mais rápido desde abril de 2011, mostra PMI
(Reuters) - O crescimento do setor privado e da indústria da zona do euro acelerou inesperadamente para a máxima em quase seis anos em fevereiro e a criação de empregos atingiu o ritmo mais forte desde agosto de 2007 diante da demanda forte e do otimismo sobre o futuro, apontou a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês).
O PMI Composto preliminar do IHS Markit para a zona do euro avançou para 56,0, nível mais alto desde abril de 2011, de 54,4 em janeiro e contra expectativa de leve queda para 54,3.
A aceleração, que mostrou que a força da França se aproximou daquela da Alemanha, sugere que, se sustentado, o crescimento econômico pode atingir 0,6 por cento no primeiro trimestre, de acordo com o Markit.
"O ímpeto se deve ao crescimento da demanda a uma taxa mais forte, mas também porque essa melhora é mais generalizada", disse o economista-chefe do IHS Markit, Chris Williamson.
O subíndice que mede o emprego no PMI Composto chegou a 54,3, nível mais alto em mais de nove anos.
O PMI preliminar de indústria avançou para 55,5 de 55,2 em janeiro, maior nível desde abril de 2011. Já o índice de serviços subiu para 55,6 de 53,7, superando com facilidade a expectativa em pesquisa da Reuters de que permanecesse em 53,7.
A taxa de desemprego da zona euro 9,5% vs. estimativa de 9,5%
O valor da taxa de desemprego da zona euro registrou perdas no mês passado de acordo com dados oficiais mostrados na Segunda.
Em um relatório, o Gabinete de Estatísticas da União Europeia (Eurostat) informou que o valor da taxa de desemprego da zona euro registrou perdas para um ajuste sazonal de 9,5% partindo de 9,6% no mês anterior.
Analistas esperavam redução do valor da taxa de desemprego da zona euro para 9,5% no mês passado.
ZONA EURO ESCASSEZ OBRIGAÇÕES ALEMÃS PODERÁ LEVAR A "TAPERING" BCE
A crescente escassez de obrigações soberanas alemãs torna difícil cumprir o plano de compras de activos pelo Banco Central Europeu e, por isso, será fundamental os decisores políticos decidirem a ampliação das compras, disseram três fontes à Reuters.
A dívida soberana alemã disponível para compra pelo BCE estará esgotada, o mais tardar, até meados do ano que vem.
CRESCIMENTO MANTEVE-SE ROBUSTO NO SEGUNDO TRIMESTRE
As economias da Zona Euro e da União Europeia cresceram 0,6% no segundo trimestre do ano face ao mesmo período de 2016, segundo uma estimativa hoje divulgada pelo Eurostat. Os valores saíram em linha com o esperado.
O PIB da Zona Euro cresceu 2,1% face ao primeiro trimestre de 2016 e o do conjunto dos Estados-membros subiu 2,2%.
MAIS DE 40% DAS OBRIGAÇÕES SOBERANAS EUROPEIAS TÊM JUROS NEGATIVOS
O mercado teme a retirada do programa de compras do Banco Central Europeu no entanto, uma parte significativa das obrigações dos países da Zona Euro negoceia com juros negativos.
Existem três países que têm mais de metade do valor das suas obrigações a negociar abaixo de 0%. A Alemanha continua a ser a campeã dos juros negativos, com quase 60% da dívida com taxas negativas. Lituânia e Holanda têm mais de metade do saldo vivo de obrigações a transaccionar abaixo de 0%.
Em relação a Portugal, 11,3% das obrigações negoceiam com taxas abaixo de 0%. No entanto, a proporção de obrigações soberanas portuguesa negativas é quatro vezes inferior à média ponderada na Zona Euro. 20% tem mesmo uma "yield" ainda mais negativa que a taxa de depósitos do BCE (-0,40%). E só a Grécia e Chipre têm menos dívida a negociar com juros negativos do que Portugal, 0% e 6,20%, respectivamente.
SENTIMENTO ECONÓMICO ATINGE MÁXIMO DE 10 ANOS NA ZONA EURO
De acordo com os dados da Direcção-Geral dos Assuntos Económicos e Financeiros da Comissão Europeia, nos 19 países da moeda única o indicador do sentimento económico subiu 0,6 pontos em Agosto, para 119,9, "o valor mais alto em mais de dez anos", e na UE recuou 0,3 pontos, também para 119,9, "ligeiramente abaixo do máximo de 10 anos atingido em Julho".
A subida do indicador na zona euro resultou da melhoria da confiança na indústria e nos serviços, em parte anulada pelos "significativos decréscimos" registados nos sectores do comércio a retalho e da construção.
O sentimento económico melhorou em três das cinco maiores economias da zona euro, designadamente na Itália (+3,6), França (+1,7) e Espanha (+1,4), e recuou na Alemanha (-0,6) e na Holanda (-0,9).
Na UE, a "ligeira descida" do indicador é sobretudo atribuída à deterioração do sentimento económico na maior economia fora da zona euro: o Reino Unido, onde se registou um recuo de 3,6 pontos. Na Polónia este indicador permaneceu "praticamente inalterado", tendo diminuído 0,2 pontos.
Economia da zona do euro cresce em ritmo mais robusto no 2º tri e confirma expectativas
BRUXELAS (Reuters) - A economia da zona do euro cresceu em ritmo robusto de 0,6 por cento no segundo trimestre em comparação com o primeiro, informou nesta quinta-feira o escritório de estatísticas da União Europeia, confirmando estimativas anteriores e também as expectativas do mercado.
De acordo com o Eurostat, a expansão econômica do bloco de 19 países que adotam o euro como moeda acelerou para 0,6 por cento no trimestre encerrado em junho, após um crescimento saudável de 0,5 por cento nos três primeiros meses deste ano.
O escritório de estatísticas ainda revisou para cima os números sobre o crescimento da zona do euro em uma base de comparação anual.
Conforme o Eurostat, o Produto Interno Bruto (PIB) do bloco teve expansão de 2,3 por cento no segundo trimestre, e de 2 por cento no primeiro, acima das projeções anteriores de 2,2 por cento e 1,9 por cento, respectivamente.
O percentual divulgado para o segundo trimestre também ficou acima da previsão média de economistas ouvidos pela Reuters, de alta anual de 2,2 por cento.
Os dados finais sobre o crescimento do PIB no segundo trimestre confirmam a condição saudável da economia da zona do euro, uma notícia positiva para o Banco Central Europeu (BCE) e que deve abrir espaço para uma redução dos estímulos monetários, embora a inflação abaixo da meta e o euro forte compliquem a perspectiva.
• Air Berlin (AB1 GY): A empresa Aurum Project, liderada por Hans Rudolf Woehrl, realizou uma oferta pela Air Berlin que poderá atingir os €500 mn, com o valor total sendo dependente da evolução da empresa.
• AstraZeneca (AZN LN): Dois medicamentos da empresa que combatem o cancro do pulmão de forma distinta apresentaram resultados impressionantes este Sábado, ajudando o grupo britânico a recuperar das dificuldades num importante ensaio clínico no combate à doença em Julho.
• Deutsche Lufthansa (LHA GY): A Eurowings, detida pela Lufthansa, chegou a acordo com a tripulação de cabine sobre os salários e benefícios após reforma.
• Vodafone (VOD LN): A unidade alemã da empresa de telecomunicações tem planos para investir cerca de €2 mil mN até 2021 para expandir os serviços de fibra ultra-rápida de banda larga para os seus clientes particulares e empresas.
• BP (BP/ LN): A empresa está próxima de iniciar o processo de selecção de um novo chairman, para substituição de Carl-Henric Svanberg, que ocupa o cargo desde 2010.
• ACS (ACS SM): De acordo com o jornal "El Confidencial", o Conselho de Administração da ACS explicou aos fundos interessados a estrutura que pretende utilizar para realizar a oferta pela Abertis. Segundo a mesma fonte, a estrutura passa pela criação de um veículo na Hochtief para realizar a oferta. A transacção culminaria numa fusão entre a Hochtief e a Abertis.
• Novartis (NOVN VX)/Roche (ROG VX): A farmacêutica Novartis anunciou o sucesso de um tratamento seu contra o cancro da pele enquanto que um tratamento similar da Roche não teve o mesmo resultado positivo.
• Associated British Foods (ABF LN): A empresa apresentou as estimativas para as vendas anuais, projectando um crescimento de 1% nas vendas comparáveis da Primark e um aumento (excluindo efeitos cambiais) nas vendas totais da Primark de 13%. O lucro operacional ajustado do grupo é estimado acima do valor homólogo. A empresa também anunciou que irá adquirir a empresa Acetum.
Confiança econômica da zona do euro melhora mais que o esperado em setembro para máxima de 10 anos
BRUXELAS (Reuters) - A confiança econômica da zona do euro melhorou mais do que o esperado em setembro, atingindo níveis vistos pela última vez em julho de 2007, com o otimismo subindo em todos os setores com exceção dos serviços financeiros, mostraram dados da Comissão Europeia nesta quinta-feira.
A pesquisa mostrou que a confiança mos 19 países que usam o euro subiu para 113,0 em setembro de 111,9 em agosto. Economistas consultados pela Reuters esperavam alta para 112,0.
A confiança na indústria avançou para 6,6 este mês de 5,0 em agosto e o otimismo no setor de serviços, que produz mais de dois terços do Produto Interno Bruto da zona do euro, melhorou para 15,3 de 15,1.
Os consumidores se tornaram mais otimistas também, com o indicador avançando para -1,2 de -1,5, acima da média de longo prazo de -12,5.
Apenas no setor de serviços financeiros o humor piorou para 18,8 de 25,6 em agosto, mostraram os dados da comissão.
PMI de indústria da zona do euro tem em setembro nível mais alto desde fevereiro de 2011
LONDRES (Reuters) - O setor industrial da zona do euro registrou em setembro o mês mais produtivo desde o início de 2011, e a força deve continuar em outubro uma vez que o crescimento das novas encomendas acelerou, mostrou nesta segunda-feira a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês).
Esse aumento na demanda e na atividade aconteceu apesar de as empresas terem elevado os preços no ritmo mais rápido em cinco meses, em uma boa notícia para as autoridades do Banco Central Europeu, que devem anunciar em breve redução de seu programa de compra de ativos.
O PMI final de indústria do IHS Markit para a zona do euro subiu a 58,1 de 57,4 em agosto e preliminar de 58,2, nível mais alto desde fevereiro de 2011. Qualquer leitura acima de 50 significa crescimento.
O subíndice de produção avançou para 59,2 de 58,3, patamar mais elevado desde abril de 2011.
"O boom da indústria da zona do euro aumentou ainda mais em setembro. A recuperação também parece cada vez mais generalizada, com alta da demanda em toda a região", disse Chris Williamson, economista-chefe do IHS Markit.
Sugerindo que outubro também será um mês agitado para a indústria, o subíndice de novas encomendas avançou para 58,5 de 58,3.
Juros da dívida portuguesa são os únicos que desceram na zona euro em setembro
No prazo de referência, a 10 anos, os juros das Obrigações do Tesouro português registaram em setembro a segunda queda mensal mais elevada do ano. Na zona euro foram os únicos títulos com queda mensal dos juros no mercado secundário. Finlândia e Espanha lideraram subidas dos juros na zona euro
Os s juros (yields) das Obrigações do Tesouro (OT) português no prazo a 10 anos fecharam esta sexta-feira no mercado secundário em 2,38%, um nível abaixo de 2,4% que já não se observava desde 2 de dezembro de 2015.
Em termos mensais, é a segunda maior queda do ano. Os juros no prazo de referência desceram 44 pontos base durante setembro, apenas abaixo dos 51 pontos base de descida em maio.
Em relação aos juros da dívida italiana a 10 anos, a diferença é, agora, de apenas 20 pontos base; os juros das OT fecharam em 2,38% enquanto os das BTP (designação dos títulos italianos) encerraram em 2,18%.
A actividade empresarial na Zona Euro acelerou em Setembro, com as empresas a terem dificuldade em acompanhar a procura, segundo dados da HIS Markit, com Outubro visto como provavelmente também dinâmico.
O índice final composto de gestores de compras da IHS Markit para a Zona Euro subiu para 56,7 em Setembro de 55,7 em Agosto, em linha com uma estimativa flash anterior e confortavelmente acima do marco de 50 que separa o crescimento da contracção.
Défice na zona euro cai para 1,2% no 2.º trimestre
O défice da zona euro desceu para 1,2% no segundo trimestre face ao do período homólogo (1,8%), mas agravou-se em relação ao registado no trimestre anterior (1,0%), anunciou o Eurostat.
Na União Europeia (UE), o défice subiu para os 1,3% se comparado com os 1,1% do primeiro trimestre de 2017, mas caiu também em termos homólogos, já que o rácio do défice em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) tinha sido de 2,1% entre abril e junho do ano passado.
A Roménia (4,1%), o Reino Unido (3,4% e a França (2,8%) são, entre os países para os quais há dados disponíveis, os que registaram os maiores défices públicos.
Malta teve um excedente orçamental de 2,3% do PIB, seguindo-se a República Checa (1,9%) e a Letónia (1,6%).
Em Portugal, o défice de Portugal recuou para 1,6% do PIB no segundo trimestre, face aos 3,0% homólogos, e agravou-se face aos 0,8% do primeiro trimestre, revelou hoje também o Eurostat num boletim em que volta a adiar uma decisão sobre o impacto da recapitalização da Caixa Geral de Depósitos (CGD).
SENTIMENTO ECONÓMICO ATINGE NÍVEL MAIS ALTO EM 16 ANOS
De acordo com os dados da Direcção-Geral dos Assuntos Económicos e Financeiros da Comissão Europeia, o indicador do sentimento económico subiu 0,9 pontos para 114, em Outubro devido à melhoria da confiança nos sectores da indústria, retalho e construção e ainda, em menor grau, no dos serviços.
Considerando as cinco maiores economias da Zona Euro, o sentimento económico cresceu marcadamente na Alemanha, (2,1 pontos) e, com menor intensidade, em Itália (1,0), tendo-se mantido praticamente estável em Espanha (0,3) e na Holanda (0,9) e registou uma descida em França (-1,6).