1 Attachment(s)
Quem será o próximo líder da França?
Nesse domingo, após comerem sua baguete e lerem seu jornal matinal, os franceses foram às urnas para as eleições presidenciais. Bem, na verdade, nem todos. A participação do politizado povo francês nas eleições foi a menor em 20 anos — às 17h, o comparecimento era de 65%. Lembrando, que eles não são obrigados como nós aqui no Brasil somos.
Mas qual o cenário atual?
O atual presidente, Emmanuel Macron, considerado mais ao centro, e a candidata da extrema-direita Marine Le Pen foram para o segundo turno. A briga está acirrada — as projeções mostraram 27,6% dos votos em Macron e 23,4% em Le Pen, eles são praticamente água e vinho.
O presidente francês estava em vantagem sobre sua adversária, mas isso diminuiu nas últimas semanas. Ao focar na ferida do aumento de preços dos combustíveis e dos alimentos, Le Pen conquistou mais eleitores e se aproximou do primeiro lugar.
A candidata é nacionalista — já criticou até mesmo a União Europeia — e é linha-dura em relação à imigração. Polemicamente, ela chegou a propor a proibição de lenços de cabeça muçulmanos em espaços públicos.
A França é uma das maiores economias do mundo, com enorme influência na Europa. Caso Le Pen vença, o clima no continente pode mudar bastante — um impacto parecido ao da votação do Brexit.
Além disso, se Macron sair como vencedor, ele será o primeiro presidente francês a se reeleger em 20 anos. Vamos aguardar o segundo turno que está por vir.
Attachment 11668
Investidores do Twitter processam Elon Musk por não divulgar compra de ações.
Nem tudo são flores, Elon Musk quem o diga. Um grupo de acionistas do Twitter (NYSE:TWTR) está processando Elon Musk por supostamente não divulgar que comprou uma participação significativa na empresa de mídia social no prazo certo
O CEO da Tesla e da SpaceX revelou em 4 de abril que acumulou uma participação de 9,2% no Twitter, levando as ações a disparar, pois, investidores viram o movimento como um voto de confiança. Mas sua revelação pode ter sido tarde demais.
As leis comerciais federais determinam que os investidores devem informar a Securities and Exchange Commission (SEC) dentro de 10 dias quando adquirirem mais de 5% de participação em uma empresa.
Ao que tudo indica, Musk começou a comprar ações do Twitter em janeiro, supostamente atingiu esse marco em 14 de março, o que significa que ele deveria ter informado a SEC até 24 de março.
O processo, aberto na terça-feira em Nova York pelo escritório de advocacia Block & Leviton em nome de vários acionistas do Twitter, alega que Musk conseguiu comprar mais ações do Twitter a um preço deflacionado entre o período após ultrapassar o limite de 5% e divulgar publicamente sua participação.
Meia dúzia de especialistas jurídicos e de valores mobiliários disseram ao The Washington Post que o atraso pode ter ajudado Musk a faturar US$ 156 milhões. Visto que, as ações do Twitter saltaram 27% em 4 de abril, depois que foi divulgado que Musk havia acumulado sua participação de 9,2%, no valor de quase US$ 3 bilhões.
Os reclamantes alegam ter perdido ganhos potenciais que poderiam ter realizado se Musk tivesse divulgado sua participação anteriormente.
“O que parece muito claro é que Elon Musk perdeu o prazo de 10 dias aplicável para arquivamento sob as Seções 13(d) e 13(g) da Lei de Valores Mobiliários de 1933 para relatar 5% de participação em uma empresa pública”, Alon Kapen, um advogado de transações.
“Isso deu a ele 10 dias extras para comprar ações adicionais (ele aumentou sua propriedade durante esse período em 4,1%) antes do aumento do preço por ação que ocorreu quando ele finalmente anunciou suas participações em 4 de abril”, acrescentou Kapen.
Será que Musk terá que devolver alguns milhões. Será que ele vai mudar o aspecto tóxico do Twitter?
Tesla suspende produção em fábrica de Xangai por restrições contra Covid-19.
A montadora norte-americana Tesla está suspendendo a produção em sua fábrica em Xangai, na China, por quatro dias, disseram duas pessoas familiarizadas com o assunto, a decisão foi tomada após a cidade anunciar um lockdown em duas fases para realizar testes em massa de Covid-19.
A empresa notificou os trabalhadores e fornecedores sobre a medida, disseram as pessoas.
Inicialmente, a Tesla tentou criar um circuito fechado para continuar a produção e convocou os trabalhadores no domingo, segindo as fontes. No entanto, a empresa liberou-os naquela noite após decidir que não havia mantimentos suficientes.
A montadora recusou-se a comentar se a produção foi suspensa. Em comunicado à Reuters, a empresa disse que sempre se esforçou para cumprir suas responsabilidades na prevenção de epidemias e que acredita que as medidas contra a Covid-19 em Xangai ajudaram a estabelecer as bases para o desenvolvimento futuro da cidade.
É importante ressaltar que Xangai anunciou no domingo um lockdown em duas etapas para realizar testes de Covid-19 ao longo de nove dias.
As autoridades dividiriam Xangai em duas para as testagens, usando o rio Huangpu que passa pela cidade como guia.
A fábrica da Tesla fica no distrito de Lingang, na nova área de Pudong, que faz parte da primeira etapa do lockdown em Xangai. As medidas restritivas começaram nesta segunda-feira e devem durar até a manhã de sexta-feira.
A Tesla já havia suspendido a produção em meados de março na fábrica de Xangai por dois dias, depois que a cidade implementou controles rígidos de movimento e realizou testes em massa.
A fábrica em Xangai produz carros para o mercado chinês e também é um importante centro de exportação para a Alemanha e o Japão, e já*entregou 56.515 veículos em fevereiro, incluindo 33.315 para exportação, de acordo com uma associação setorial do país.
1 Attachment(s)
Publico: EUA iniciam autodestruição da hegemonia do dólar
Os Estados Unidos iniciaram a autodestruição da hegemonia global do dólar, da qual depende a estabilidade da economia americana. Bem, pelo menos esta opinião foi expressa num artigo para a publicação espanhola Público pelo colunista Rafael Poch.
O colunista comentou sobre o confisco pelos Estados Unidos e seus aliados de reservas de ouro e divisas que o Banco Central da Rússia mantinha no Ocidente. Os Estados Unidos, na opinião do autor do artigo, enviara um sinal claro para o mundo inteiro de que os fundos devem ser garantidos. Ao adotar tais medidas, os Estados Unidos passam uma mensagem para* o mundo, que podem confiscar as reservas de qualquer país se suas políticas não forem do agrado de Washington, ou porque negociam com rivais, ou porque distribuem sua renda muito bem entre a população, prejudicando corporações multinacionais ou ela só quer se tornar política e economicamente mais independente das estruturas controladas pelos EUA.
Attachment 11712
1 Attachment(s)
O day after à oferta de Musk.
Ontem, Elon Musk, o fundador da Tesla ofereceu US$ 43 bilhões para comprar todas as ações do Twitter e tornar o passarinho azul uma empresa privada.
A oferta vem depois de Musk ter comprado 9,2% da rede social, e isso deu o que falar. Depois do anúncio, o empresário disse que a aquisição não teria intuitos financeiros, e sim o objetivo de tornar a plataforma um local para a liberdade de expressão.
No entanto, Elon disse que, caso sua proposta não seja aceita, ele vai reconsiderar sua posição de acionista, o que pode significar uma venda de suas ações já valorizadas, mas o homem mais rico do mundo é imprevisível.
Isso fez com que alguns especialistas especulassem que a oferta foi um meio de Musk se desfazer lucrativamente do investimento, já que, para comprar a empresa toda, precisaria, por exemplo, vender mais ações da Tesla — apesar da sua fortuna, ele não tem US$ 43 bilhões na conta corrente.
Apesar do valor da oferta ser 54% maior do que o valor de mercado da empresa do dia anterior ao anúncio de Musk sobre sua participação, a rede social valia mais do que isso na maior parte do ano passado.
O que acontece agora?
O Twitter disse que vai analisar a oferta e tomará a melhor decisão para seus acionistas. O 2º maior acionista da empresa, no entanto, já disse que rejeita a oferta. De qualquer forma, Musk já afirmou que tem um Plano B.
Attachment 11718
1 Attachment(s)
Reino Unido planeja revogar status de reconhecimento da Bolsa de Moscou
O Reino Unido afirmou nesta terça-feira que planeja revogar o status da Bolsa de Moscou de bolsa de valores reconhecida em resposta à invasão da Ucrânia pela Rússia, medida que removerá alguns benefícios fiscais de investidores.
Em outras palavras isso significa que os investidores não poderão acessar certos benefícios.
O Reino Unido disse que a medida é uma resposta às restrições que o banco central russo adotou a investidores estrangeiros, citando a proibição em 28 de fevereiro de que corretores vendam ativos sob instrução de não residentes russos.
Attachment 11745