A pressa em expandir para outros mercado levou a Morana a deixar de lado a operação de Portugal por falta de estrutura. É o que conta Jae Ho Lee, diretor do Grupo Ornatus, da qual a rede de acessórios femininos faz parte junto com outras redes como Balonê e Jin Jin Wok. Como conta Lee, o problema foi fruto da dificuldade em gerenciar o crescimento de 28% da marca no Brasil e a loja fora do país. “É outro mercado, o posicionamento é diferente, e a gente não consegue ter tempo e musculatura para cuidar. Com o crescimento aqui, lá acabou virando distração”. Além do prejuízo financeiro, a visibilidade e a imagem da marca na Europa também ficaram abaladas. Após os prejuízos da expansão não planejada, a Morana agora entra nos shoppings de primeira linha na Europa, a espera do aquecimento da economia do continente. “A gente quer estar posicionado em pelo menos sete bons shoppings.” Hoje, a Morana tem duas lojas em Porto e uma em Lisboa.
24-07-2013, 01:34 PM
Trader Lusitano
Peixe Urbano: divida tarefas e gerencie melhor o tempo
Acúmulo de funções e má gestão do tempo. Esses foram os erros cometidos no início da operação do Peixe Urbano que Alex Tabor, sócio-fundador, mais se lembra. O empreendedor admite ter centralizado as decisões por muito tempo, o que prejudicou a designação de funções e o treinamento de funcionários. “No início, o atendimento era no meu celular. Eu que fazia os pagamentos, fechava as ofertas, recebia e respondia as demandas por e-mail.” Com o crescimento acelerado da empresa, Tabor acabou sobrecarregado e não conseguia destinar tempo suficiente para nada que fazia. “Quando mudei a prioridade para investir meu tempo no que iria resolver os problemas a longo prazo e não com foco em apagar pequenos incêndios, a empresa sofreu um pouco com perdas de venda, mas logo se recuperou”, explica. Alex Tabor contratou e treinou mais funcionários para dividir as tarefas com ele. Hoje, Tabor concentra seu tempo em reuniões estratégicas para o Peixe Urbano, mas comparece apenas naquelas em que sua presença é imprescindível. “Eu imprimo minha agenda, vejo onde realmente preciso ir e, das demais, peço que as pessoas me mandem atas e atualizações por e-mail”, conta.
24-07-2013, 01:35 PM
Trader Lusitano
Amor aos Pedaços: centralize a produção
Deixar a empresa nas mãos de outras pessoas foi o erro do Amor aos Pedaços. A sócia-diretora da rede, Silvana Abramovay Marmonti, conta que só quando o modelo de gestão ficou deficiente a empresa notou a necessidade de centralizar na franqueadora todo o processo de produção da rede. “O máster franqueado tinha autonomia para produção na unidade fabril in loco e, com esse antigo modelo de gestão, a Amor aos Pedaços não mantinha o controle adequado de qualidade, procedências e padronização de alguns dos produtos”, destaca. Silvana lembra a dificuldade que os máster-franqueados tinham em cuidar de uma fábrica local e das lojas ao mesmo tempo. Para manter a marca com um formato único, a rede percebeu a necessidade de manter um relacionamento direto com os franqueados e eliminar os intermediários. A empresa fundada em 1982 inovou com a venda de bolos por quilo e faturou 55 milhões de reais em 2011. Hoje, a rede conta com 60 unidade espalhadas por seis estados brasileiros.
24-07-2013, 01:35 PM
Trader Lusitano
Minha Vida: retenha talentos
O Minha Vida, site voltado para a saúde fundado em julho de 2004, passou por problemas operacionais no início. Daniel Wjuniski, sócio-fundador da empresa, conta sobre as dificuldades com as empresas de tecnologia que prestavam serviço ao portal. “O site foi para o ar com muito atraso. Passamos por mais de três empresas até aprender que tecnologia é core de toda empresa. Essa equipe deve ser interna desde o início das operações", conta. Wjuniski cita como um erro também cometido ao longo dos oito anos do Minha Vida a não manutenção de talentos. “Perdemos gente que acreditava no nosso sonho e essas não podem sair”, afirma o empreendedor. O site tem 14 milhões de usuários cadastrados e recebe 10 milhões de visitas por mês. Nele é possível contratar dietas específicas para cada caso e acompanhar a perda de peso online, além de obter informações sobre saúde e bem-estar.
26-07-2013, 07:39 AM
Trader Lusitano
Os 20 melhores países da AL para mulheres empreenderem
O índice do Fundo Multilateral de Investimento avalia o apoio oferecido pelos países da América Latina às mulheres; Brasil está em 10ª lugar
São Paulo – Um levantamento feito pelo Fundo Multilateral de Investimento (FUMIN), membro do Grupo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e pela Economist Intelligence Unit, mostrou quais são os países latino-americanos e do Caribe que apresentam as melhores condições para mulheresempreendedoras. O índice The Women’s Entrepreneurial Venture Scope (WEVentureScope) leva em conta cinco fatores: riscos na operacionalização de um negócio, ambiente de empreendedorismo, acesso a financiamento, capacidade e habilidade, e serviços sociais. O Chile lidera a lista, com uma pontuação de 64,8, de 100 pontos possíveis. O Brasil aparece em 10º lugar, atrás dos vizinhos Argentina e Uruguai. “As mulheres latino-americanas estão entre as mais empreendedoras do mundo, porém, ainda possuem uma representação muito baixa como proprietárias de pequenas empresas”, opina Nancy Lee, gerente geral do FUMIN. Veja a lista completa do ranking nas fotos.
26-07-2013, 07:40 AM
Trader Lusitano
1. Chile
O país lidera o ranking do estudo e oferece o melhor ambiente de negócios para mulheres empreendedoras. Liderando quatro das cinco categorias do índice, o Chile se destaca por seu baixo risco operacional para quem tem um negócio, por exemplo. A estabilidade econômica dá confiança para quem deseja investir em uma PME. Com mais de 17 milhões de habitantes, 12,8% das empresas são comandadas por mulheres.
O acesso à tecnologia também é um diferencial. A solidez das finanças públicas coloca o país em uma boa posição ao enfrentar eventuais crises globais.
26-07-2013, 07:40 AM
Trader Lusitano
2. Peru
O país, com 31,2 milhões de pessoas, aparece na segunda posição, com bons índices de programas de capacitação, acesso a capital e ambiente de negócios. Com poucos riscos de instabilidade econômica, o país ainda pode melhorar as condições de serviços sociais e corrupção. As pequenas empresas representam 98% dos negócios peruanos, sendo 17,3% comandados por mulheres.
26-07-2013, 07:40 AM
Trader Lusitano
3. Colômbia
Apesar do custo para empreender no país ser maior do que a média do levantamento, ainda assim oferece um dos melhores ecossistemas para empreendedoras. O acesso ao financiamento e os altos níveis de educação são algumas vantagens para as mulheres no país. Com uma população de quase 49 milhões de habitantes, 25% das empresas estão nas mãos de mulheres.
Os programas de capacitação voltados para empreendedoras estão disponíveis tanto nas áreas urbanas quanto rurais.
26-07-2013, 07:40 AM
Trader Lusitano
4. México
O quarto lugar é justificado pelo ótimo ambiente para empreendedores e o acesso a capital. Hoje, 90% dos empréstimos de microcrédito são destinados a mulheres. As mulheres costumam ter boas capacidades e serviços sociais que facilitam a abertura de empresas. Apesar disso, o nível de sofisticação dos negócios ainda é baixo, impedindo o crescimento. O país tem 24,5% as empresas nas mãos de mulheres.