Finanças - Austeridade na Irlanda está a dar frutos, defende governo alemão
O número dois do Ministério das Finanças da Alemanha, Steffen Kampeter, afirmou esta terça-feira que as reformas implementadas pela Irlanda "estão a dar frutos", mas alertou que "não há margem para complacência".
Num discurso proferido em Dublin, o secretário de Estado Parlamentar do Ministério das Finanças da Alemanha, Steffen Kampeter, disse que "as reformas implementadas pela Irlanda, ao abrigo do programa de ajustamento macroeconómico, estão a dar frutos", noticia a agência financeira Bloomberg.
No entanto, acrescentou que, "apesar de agora haver razões para optimismo, não há margem para complacência", uma vez que "2013 vai ser um ano exigente".
Entretanto, o comissário europeu dos Assuntos Económicos disse hoje que prossegue o trabalho com o Eurogrupo, o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional no sentido de facilitar "um regresso bem-sucedido" aos mercados da Irlanda e de Portugal.
"Continuamos a trabalhar, juntamente com os Estados-membros da zona euro, bem como naturalmente o BCE e o FMI, no sentido de facilitar um regresso bem-sucedido ao financiamento dos mercados tanto para Irlanda como Portugal, quando saírem dos programas de assistência financeira", afirmou Olli Rehn, no final de uma reunião dos ministros das Finanças da União Europeia, realizada hoje em Bruxelas. Por Lusa
14-02-2013, 02:13 PM
Trader Lusitano
Obama - EUA e UE vão criar maior zona de comércio livre mundial
O Presidente norte-americano Barack Obama disse na noite de terça-feira que os Estados Unidos e a Europa vão iniciar conversações sobre o que será a maior zona de comércio livre a nível mundial.
"Esta noite, estou a anunciar que iremos lançar negociações sobre um Comércio Transatlântico abrangente e uma Parceria de Investimento com a União Europeia - porque o comércio, que é livre e justo através do Atlântico, suporta milhões de empregos norte-americanos bem remunerados", disse Obama no seu discurso sobre o Estado da União.
A medida atenderia aos pedidos crescentes da Europa para criar um grande pacto comercial para estimular o crescimento em ambos os lados do Atlântico - abrangendo uma região onde o comércio bilateral atingiu 646 mil milhões de dólares (480 mil milhões de euros) no ano passado. Por Lusa
14-02-2013, 02:28 PM
Trader Lusitano
Ana Gomes - Comércio livre entre EUA e UE pode resolver crise
A eurodeputada Ana Gomes disse hoje que a criação de uma zona de comércio livre entre a União Europeia (UE) e os EUA poderá resolver a crise económica e aumentar a influência da UE na regulação do comércio global.
O anúncio de que os Estados Unidos vão iniciar conversações para criar a maior zona de comércio livre a nível mundial, feito na terça-feira à noite pelo Presidente norte-americano, Barack Obama, foi considerado pela eurodeputada como "muito significativo", já que aquele país tem mostrado "muita relutância" em avançar com o projecto.
A criação de uma zona de comércio livre entre a União Europeia e os EUA "vai exigir um grande trabalho de harmonização de legislação, de especificações técnicas, que são reais entraves ao comércio (...), mas concluiu-se que há de facto um potencial global extraordinário, desde logo para nos fazer sair da crise e para também para influenciar a regulação económica da globalização", afirmou à Lusa Ana Gomes.
Segundo referiu, a União Europeia (UE) - e sobretudo a Alemanha - tem feito, nos últimos cinco anos, "muita pressão pela abertura de negociações com vista a um acordo de livre comércio entre a Europa e os Estados Unidos". Mais..
19-02-2013, 01:56 PM
Trader Lusitano
Estudo mostra que União Europeia rejeita saída do Reino Unido
Madri, 18 fev (EFE).- A União Europeia rejeita "majoritariamente" a hipotética saída do Reino Unido da organização, segundo estudo do Instituto de Prospectiva Internacional (IPI) divulgado nesta segunda-feira em Madri.
O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, se comprometeu no último mês de janeiro a consultar os britânicos em um referendo se querem "ficar ou sair" da EU, caso ganhe as eleições em 2015.
Com exceção dos governantes da Irlanda, Itália e Croácia (país que passa a integrar a UE no dia 1 de julho), o resto dos líderes da União Europeia são contrários à saída britânica do "clube dos 27", de acordo com o relatório.
A maioria dos partidos opositores da UE também rejeitam a eventual retirada britânica, segundo o estudo, enquanto setores da oposição da Áustria, Estônia, Finlândia, Itália e "claramente" do Reino Unido respaldam a saída.
Os meios de comunicação dos países da União Europeia apoiam "de maneira generalizada" a saída do Reino Unido, mas "com menor intensidade" que os governos, com exceção dos britânicos.
Os cidadãos da UE "não mostram uma preocupação especial" sobre o assunto colocado pelo primeiro-ministro do Reino Unido, apesar de a maioria "também rejeitar a saída" dos britânicos, de acordo com o relatório do IPI.
Além dos próprios britânicos, os cidadãos da Finlândia, Grécia e Hungria são favoráveis à saída, acrescenta o estudo.
O relatório foi elaborado com a metodologia Mapi, que consiste em uma pesquisa com diferentes especialistas, com conhecimento comprovado sobre o cenário de estudo e que não se conhecem, para gerar um diagnóstico panorâmico da situação. EFE
19-02-2013, 05:51 PM
Trader Lusitano
União Europeia Portugal é o segundo país com maior queda na construção
A produção no sector da construção recuou 8,5% na União Europeia (UE) em Dezembro, em comparação com igual mês de 2011, tendo Portugal registado uma queda de 18,2%, a segunda maior entre os Estados-membros, indicou esta terça-feira o Eurostat.
Na zona euro, a produção na construção caiu 4,8% no mesmo período, de acordo com o gabinete oficial de estatísticas da UE.
Entre os Estados-membros, a maior queda homóloga pertenceu à Polónia (23,7%), seguida por Portugal (18,2%) e pela Bulgária (15,1%), enquanto os maiores crescimentos foram observados na Suécia (5,2%) e em Espanha (4,5%).
A queda homóloga verificada em Portugal foi igual à registada em Novembro de 2012.
Já em termos mensais, isto é, na comparação de Dezembro com Novembro, Portugal registou uma subida de 0,8%, o primeiro crescimento mensal desde Setembro de 2012, mês em que o indicador caiu para terreno negativo e foi registada uma quebra de 13,9%.
Na zona euro, a produção na construção recuou 1,7% em Dezembro, relativamente ao mês anterior, e no conjunto dos 27 Estados-membros caiu 2,7%, depois de, em Novembro, terem sido registadas quebras de 0,4% e 0,6%, respectivamente.
As maiores descidas foram observadas na Bulgária (10,3%), na Polónia (10,1%) e na Alemanha (8,9%), enquanto os maiores crescimentos pertenceram à Eslovénia (7,2%), à Hungria (3,4%) e à Suécia (3,3%). Por Lusa
22-02-2013, 10:01 PM
The Money Man
Previsões UE: Dívida pública em Portugal volta a subir para recorde em 2014
A Comissão Europeia estimou hoje que a dívida pública em Portugal atinja o maior valor de sempre em 2014, chegando aos 124,7% do PIB, acima das projeções feitas no último memorando revisto na sexta avaliação.
Depois de atingir este «pico», a Comissão espera que a dívida comece a descer gradualmente.
De acordo com as previsões de inverno da Comissão Europeia, hoje publicadas, a dívida portuguesa deverá ter chegado aos 120,6% do PIB em 2012, acima do projetado pela 'troika' no final do ano passado.
Dinheiro Digital / Lusa
28-02-2013, 09:27 PM
The Money Man
UE aloca 144 M€ para investigação das doenças raras
Bruxelas anunciou hoje uma verba de 144 milhões de euros para financiar 26 projetos de investigação com vista a melhorar a perceção das doenças raras e descobrir novos tratamentos, noticia a AFP.
Cerca de 30 milhões de europeus, incluindo muitas crianças, sofrem de doenças raras, explicou a Comissão Europeia num comunicado difundido por ocasião do Dia Internacional das Doenças Raras que é hoje assinalado.
Existem entre 6.000 a 8.000 doenças raras, a maioria de origem genética, cada uma delas a afeta uma em 2000 pessoas na União Europeia.
Dinheiro Digital / Lusa
A execução dos compromissos no orçamento para 2012 da União Europeia (UE) foi de 144,4 mil milhões de euros, representando 99,9% do valor inscrito, o que a Comissão Europeia diz ser o valor mais alto de sempre.
No campo dos pagamentos, a execução orçamental da UE chegou, no ano passado, aos 131,7 mil milhões de euros, uma taxa de 99,6%.
“Esta é a mais alta taxa de execução alguma vez atingida por um orçamento anual da UE”, declarou o comissário europeu para a Programação Financeira e o Orçamento, Janusz Lewandowski.
“Isto demonstra que as cidades e as regiões, empresas, estudantes e organizações não-governamentais utilizam e têm necessidade dos financiamentos europeus, que estes financiamentos têm impacto no terreno, em toda a Europa, sobretudo em período de crise”.
A sub execução é da ordem dos 66 milhões de euros, 0,05% dos meios disponíveis.
O comissário apresentou as contas de 2012 à autoridade orçamental da UE, composta pelo Parlamento Europeu e o Conselho, mas a nota de informação não tem dados sobre a execução por Estado-membro.
Dinheiro Digital com Lusa
UE: Conselho Europeu e PE obtêm acordo para limitar bónus dos banqueiros
O Parlamento Europeu (PE) e o Conselho Europeu (Estados-membros) chegaram esta madrugada, em Bruxelas, a um acordo que estipula que o valor dos prémios anuais dos banqueiros não pode ultrapassar o dos seus salários anuais.
De acordo com a informação divulgada hoje pelo PE, a «única exceção possível, permitindo bónus até duas vezes superiores ao salário, terá de ser autorizada pelos titulares de metade das ações do banco».
As novas regras, denominadas como Basileia III, obrigam também as instituições bancárias a terem maiores níveis de liquidez e de capital, definindo que cada banco terá de assegurar um mínimo de 8% de capital de «boa qualidade», principalmente "core tier 1" (medida que avalia a solvabilidade de um banco).
Dinheiro Digital / Lusa
01-03-2013, 08:50 AM
The Money Man
Diplomatas europeus recomendam que UE não negocie com colônias judaicas
Jerusalém, 27 fev (EFE).- Os chefes das missões diplomáticas da União Europeia (UE) em Jerusalém Oriental e Ramala recomendaram a Bruxelas, sede da entidade, que impeça e não estimule os negócios com colônias judaicas na Palestina, em um relatório interno que a Agência Efe teve acesso nesta quarta-feira.
O documento pede que as autoridades europeias e os países-membros do bloco "impeçam, não incentivem e se conscientizem das implicações problemáticas das transações financeiras, incluídas os investimentos estrangeiros diretos da UE, em apoio das atividades dos assentamentos, sua infraestrutura e serviços".
Os representantes europeus consideraram a expansão das colônias em Jerusalém Oriental o maior risco para a implantação da solução de dois Estados. O texto disse ainda que "Israel está perpetuando ativamente a anexação ilegal de Jerusalém Oriental".
Os chefes das legações diplomáticas realizam a cada ano uma série de recomendações a Bruxelas, que nesta ocasião incluem várias de conteúdo econômico.