Zona Euro - Notícias

O PIB da zona do euro contraiu 12,1% nos três meses até junho em relação ao trimestre anterior, mais do que os 11,2% esperados e consideravelmente mais do que a queda trimestral de 9,5% em termos absolutos registrados pelos EUA na quinta-feira.

O maior declínio ocorreu na Espanha, onde o PIB caiu 18,5%, na França contraiu 13,8% e a Itália, 12,4%. A Itália teve o pior surto de toda a Europa, concentrada em sua região economicamente ativa, a Lombardia. No entanto, o país fi um dos pioneiros a entrar em bloqueio, criando uma base mais baixa no final do primeiro trimestre.

Assim, as vendas no varejo alemão e os dados de gastos do consumidor francês em junho superaram as expectativas, sublinhando que a economia já havia começado a se recuperar no final do trimestre.

O sentimento dos investidores na Alemanha saltou mais do que o esperado em agosto, revelou uma pesquisa do instituto ZEW nesta terça-feira, refletindo as esperanças de que a maior economia da Europa está se recuperando após a devastação causada pela pandemia de coronavírus.

O Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro encolheu 12,1% no segundo trimestre de 2020 em comparação com os três meses anteriores em meio ao impacto da pandemia da covid-19, sofrendo a maior contração numa série histórica iniciada em 1995, de acordo com revisão divulgada nesta sexta-feira, 14, pela agência oficial de estatísticas da União Europeia, a Eurostat.

Comparando com o mesmo período homólogo, o PIB do bloco registrou uma queda de 15% entre abril e junho.

O superávit comercial da zona do euro com o resto do mundo saltou em junho para 21,2 bilhões de euros uma vez que o recuo das importações de bens do bloco superou a queda das exportações em meio em meio a perdas globais no comércio devido à pandemia de Covid-19.

O déficit em conta corrente da zona do euro aumentou pelo quarto mês consecutivo em outubro, para 9,8 bilhões de euros (US$ 12,9 bilhões), segundo o Banco Central Europeu (BCE). De acordo com o BCE, o déficit no comércio de mercadorias foi de 1,9 bilhão de euros, depois do superávit de 2,2 bilhões de euros em setembro.

No setor de serviços, a zona do euro teve superávit de 1,7 bilhão de euros em outubro, após o saldo positivo de 2,1 bilhões de euros em setembro.

Em geral, o saldo negativo em conta corrente se deve a déficits na renda e nas transferências correntes. Durante os últimos 12 meses, o déficit em conta corrente da zona do euro somou 49,3 bilhões de euros, ou 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do bloco monetário estimado no período, segundo o BCE

O índice de sentimento econômico da zona do euro, que mede a confiança de setores corporativos e dos consumidores, ficou estável em outubro em 90,9, em meio à segunda onda de covid-19 na região, segundo dados publicados nesta quinta-feira, 29, pela Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia.

O resultado de setembro foi ligeiramente revisado para baixo, de 91,1 originalmente. Os analistas do Wall Street Journal previam queda do indicador a 89,6 neste mês.

- A zona do euro está enfrentando uma longa recuperação diante de uma recessão profunda e precisa de mais apoio do Banco Central Europeu e dos governos locais, disseram várias autoridades nesta segunda-feira -- exatamente no momento em que o fundo de recuperação da UE se depara com seu maior obstáculo até agora.

Há algum tempo Mark Carney, presidente do BOE, recomendou substituir dólar por moeda digital “semelhante à libra”. A proposta do presidente do BOE substituiria o dólar americano como moeda de reserva do mundo por uma alternativa digital.

A inovação financeira leva um ritmo mais lento do que outras áreas. O mercado financeiro global parece um colosso desajeitado em comparação com a criptosfera, onde as mudanças estão acontecendo em um ritmo incrível. No entanto, o progresso agora atingiu moedas importantes. Os apelos à introdução de euros e dólares digitais são cada vez mais ouvidos no mercado global e o seu impacto no futuro do mundo financeiro está sendo estudado.

Carney argumentou que substituir proativamente o dólar por um substituto monetário digital seria preferível a permitir que outra moeda nacional usurpasse seu status – como o renminbi chinês.

Ele apontou para a incerteza econômica global em parte sendo gerada pela deterioração das relações comerciais dos EUA.

O BCE também está considerando seriamente o lançamento de um análogo virtual do euro em papel. Um mês após a publicação de um relatório sobre o tema, Christine Lagarde, chefe do regulador, confirmou a intenção das autoridades monetárias da zona do euro de receberem sua moeda eletrônica em dois a quatro anos. Se tal este cenário realmente se concretizar, o BCE pode ultrapassar outros bancos centrais, incluindo o Federal Reserve dos EUA.

Muitos especialistas concordam que a introdução do euro digital não apenas enfraquecerá a posição do dólar, mas também o privará de seu papel dominante. Como resultado, o mercado financeiro será dominado pelo euro - tanto em formato eletrônico quanto em papel. Já economistas veem o principal perigo no enfraquecimento do sistema bancário tradicional, que por hábito pode falhar.

Assim, especialistas recomendam não ter pressa em lançar o euro virtual, mas sim calcular todos as vertentes e possíveis consequências negativas, bem como prever as saídas para eles.

A moeda digital é uma realidade cada vez mais próxima, e as moedas virtuais vao ganhar cada vez mais força. A moeda fiduciária, também conhecida como Fiat Currency, é toda aquela que tem seu valor garantido pelo governo emissor ao invés de um commodity ou um bem físico, possuem vantagens e desvantagens.

As criptomoedas são moedas descentralizadas, ou seja, ao contrário da moeda fiduciária, não são emitidas por nenhum Banco Central e não estão atreladas a nenhum, são uma evolução do sistema monetário, governo.

O Banco Central Europeu alertou que os bancos da Zona do Euro não estão fora de perigo, apesar da expectativa de recuperação para o próximo ano.

No Relatório de Estabilidade Financeira, o banco informa que o risco de uma ampla correção no preço de ativos, desde títulos públicos até de casas, aumentou consideravelmente após o rali visto nos mercados neste último ano.

O documento também sugeriu que os balanços aparentemente saudáveis dos bancos no final do terceiro trimestre foram sustentadas pelos pacotes de auxílio dos governos e avisou que as perdas com empréstimos podem ser maiores que o esperado.

A confiança do consumidor da zona do euro subiu 3,7 pontos em dezembro em relação aos números de novembro, mostraram os números divulgados na segunda-feira.

Segundo a Comissão Europeia uma estimativa rápida mostrou que o moral do consumidor da zona do euro melhorou para -13,9 este mês, de -17,6 em novembro.

Economistas esperavam um aumento para -16,8. Na União Europeia como um todo, o sentimento do consumidor aumentou 3,4 pontos para -15,3.

A situação do pandemia na Europa tomou um novo capítulo na França e na Itália. Os gallos agora vem a necessidade imediata de um novo Lockdown para fechar e barrar o crescente nível de contágio enquanto a vacinação anda a passos curtos e limitada a um grupo específico.

Já a Itália por sua vez, registra 299 mortes por covid no último dia, o país foi o que mais sofreu no início da pandemia a pouco menos de um ano atrás.

Um alto ministro alemão concluiu que o mundo precisará de dois anos para retornar a sua boa saúde econômica.

A economia da zona do euro pode ter encolhido menos do que se estimava no quarto trimestre, segundo comunicados de alguns de seus maiores estados-membros nesta sexta-feira.

O PIB da Alemanha subiu 0,1% no quarto trimestre, um pouco melhor do que a estimativa anterior do país para 2020 como um todo. O PIB da França caiu 1,3%, muito menos do que a queda de 4% esperada, enquanto o PIB da Espanha cresceu 0,6%, desafiando as expectativas generalizadas de uma contração. O PIB da Áustria correspondeu às expectativas, com a interrupção da temporada de esqui levando a uma queda de 4,3%.

A zona do euro emitiu um pedido ao grupo das 20 maiores economias do mundo para não retirarem os estímulos e investimentos feitos desde 2020 para combater a epidemia de Corona Virus no mundo.

A confiança econômica da zona do euro melhorou para a maior alta de um ano em fevereiro com o sentimento crescente na indústria, serviços e entre os consumidores, refletindo o afrouxamento das restrições estritas relacionadas à pandemia Covid-19, revelou os resultados da pesquisa da Comissão Europeia na quinta-feira. O índice de sentimento econômico subiu mais do que o esperado para 93,4, de 91,5 no mês anterior. A pontuação estava prevista para subir para 92 em fevereiro. O renovado aumento da confiança econômica em fevereiro ainda a deixou em um nível deprimido para os padrões pré-pandêmicos e apóia a visão de que a atividade continuará fraca no primeiro trimestre, disse Jessica Hinds, economista da Capital Economics. A confiança da indústria melhorou pelo terceiro mês consecutivo, graças a desenvolvimentos positivos em todos os três componentes, especialmente nas expectativas de produção dos gerentes. O índice de sentimento industrial subiu para -3,3 de -6,1 um mês atrás e isso também foi melhor do que a previsão dos economistas de -5. O índice de sentimento de serviços ficou em -17,1, acima dos -17,7 no mês anterior e a previsão dos economistas de -18,1. A melhoria foi impulsionada pela avaliação mais positiva dos gerentes sobre a situação comercial anterior e pelas expectativas de demanda melhoradas. O índice de confiança do consumidor melhorou para -14,8 de -15,5 em janeiro. A leitura correspondeu à estimativa instantânea. A pequena recuperação na confiança do consumidor refletiu uma melhoria nas avaliações das famílias sobre sua situação financeira futura. Enquanto isso, o indicador para construção aumentou apenas marginalmente para -7,5 de -7,7 um mês atrás, já que a melhor avaliação dos gerentes sobre o nível das carteiras de pedidos foi compensada principalmente por expectativas de emprego mais fracas. O índice de confiança do comércio varejista caiu para -19,1 de -18,5. O ligeiro declínio resultou de uma deterioração acentuada das avaliações dos gestores sobre a situação empresarial anterior e a adequação do volume de stocks. Impulsionado por planos de emprego atualizados, o Indicador de Expectativas de Emprego aumentou +1,8 pontos para 90,9 em fevereiro. Em relação aos preços, a pesquisa mostrou que as expectativas dos gestores sobre os preços de venda se firmaram no varejo, construção e, de forma muito marcante, na indústria. As expectativas de preços de venda permaneceram praticamente inalteradas em serviços. As expectativas de preços ao consumidor aumentaram apenas ligeiramente.

O segundo lockdown na Alemanha interrompeu a recuperação na maior economia da Europa, mas dados recentes do primeiro trimestre sugerem que não haverá um "mergulho drástico" no Produto Interno Bruto como aconteceu no primeiro lockdown no ano passado, afirmou nesta terça-feira a agência de estatísticas.

O índice de preços ao consumidor da zona do euro (CPI), subiu 1,3% em março de ganhando força ante o acréscimo anual de 0,9% verificado em fevereiro, segundo dados preliminares divulgados nesta quarta-feira pela agência de estatísticas da União Europeia, a Eurostat.

Apesar do avanço, a inflação de março permanece bem abaixo da meta do Banco Central Europeu (BCE), que é de uma taxa ligeiramente inferior a 2%.

O euro digital está a caminho, e, de acordo com um a pesquisa nesta quarta-feira, os cidadãos da zona do euro esperam que o euro digital, proposto pelo Banco Central Europeu (BCE), seja privado, seguro e barato. O BCE advertiu que qualquer lançamento ainda levará vários anos para acontecer, antes de uma decisão final.

O BCE ainda está estudando uma forma eletrônica de dinheiro para complementar cédulas e moedas, em uma tentativa de competir com criptomoedas como Bitcoin, Tether e Diem, este proposto pelo Facebook.

A instituição decidirá nos próximos meses se lançará uma análise de dois anos do projeto do euro digital. O inquérito feito foi aberto a todos e não tem valor estatístico. O BCE não chegou a perguntar se os participantes queriam um euro digital.

Válido notar que além do BCE vários bancos centrais em todo o mundo estão trabalhando em projeto semelhantes. a china por exemplo, já está executando programas-piloto.

Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro no segundo trimestre caiu 0,3% na comparação com os três meses anteriores e recuou 1,3% em relação ao primeiro trimestre de 2020, segundo dados da leitura final publicada pela agência de estatísticas Eurostat.

Uma segunda leitura mostrou que a queda de 0,6% em base trimestral, e baixa de 1,8% em termos anuais. No quarto trimestre de 2020, o PIB da zona do euro havia encolhido 0,6% na comparação trimestral e 4,7% em base anual, segundo dados revisados.

Na União Europeia (UE), o PIB teve queda de 0,3% no primeiro trimestre em relação ao trimestre anterior, confirmando a leitura anterior, e recuou 1,2% em relação ao primeiro trimestre de 2020, uma revisão para cima de 0,4 ponto percentual (pp).
Os gastos das famílias caíram 2,3% na zona do euro e 1,9% na UE, a formação bruta de capital fixo aumentou 0,2% na zona do euro e 0,8% na UE.

As exportações subiram 1,0% na zona euro e 1,1% na UE, enquanto as importações avançaram 0,9% na zona do euro e caíram 1,1% na União Europeia.

Os líderes da União Europeia pediram na sexta-feira a rápida implementação de planos nacionais de recuperação pós-pandemia destinados a tornar as economias mais verdes e mais digitalizadas, com o primeiro lote de 12 desses esquemas definido para obter financiamento da UE no próximo mês.

A Comissão Europeia propôs na quarta-feira limites para as taxas de juros para contratos de crédito ao consumidor e uma proibição de práticas de agrupamento como parte de regras mais rígidas de crédito ao consumidor após o aumento nas compras online durante os bloqueios do COVID-19 e o aumento dos credores digitais.

As vendas no varejo da zona do euro subiram mais do que o esperado em maio sobre o mês anterior após a queda em abril, devido principalmente às compras de produtos não alimentícios e combustíveis, mostraram dados divulgados nesta terça-feira.

Economistas consultados pela Reuters esperavam respectivamente avanços de 4,4% e 8,2%. Em abril, as vendas haviam caído 3,9% na base mensal, embora tenham saltado 23,3% sobre o ano anterior, informou a Eurostat.

O índice de confiança dos analistas financeiros e investidores na economia da zona do euro caiu 20,1 pontos em julho ante o mês anterior, marcando 61,2 pontos, segundo dados divulgados pelo instituto de pesquisas Zew.
O índice que mostra a avaliação da atual situação econômica na região subiu 30,4 pontos na mesma base de comparação, para 6,0 pontos.

Em relação a inflação as expectativas recuaram de 10,0 pontos, para 69,6 pontos. Cerca de 75% dos especialistas esperam que a taxa de inflação na zona do euro aumente ainda mais nos próximos seis meses.

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A Comissão Europeia na sexta-feira deu luz verde ao plano da Irlanda de 989 milhões de euros (US $ 1,2 bilhão) para se recuperar da pandemia e transformar a economia para se tornar mais verde e mais digitalizada nos próximos anos.

O índice de confiança dos analistas financeiros e investidores na economia da zona do euro caiu 20,1 pontos em julho ante o mês anterior, marcando 61,2 pontos, segundo dados divulgados pelo instituto de pesquisas Zew. O índice que mostra a avaliação da atual situação econômica na região subiu 30,4 pontos na mesma base de comparação, para 6,0 pontos.

Em relação a inflação as expectativas recuaram de 10,0 pontos, para 69,6 pontos. Cerca de 75% dos especialistas esperam que a taxa de inflação na zona do euro aumente ainda mais nos próximos seis meses.

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O índice de confiança do consumidor da zona do euro caiu para -5,3 pontos em agosto, após marcar -4,4 pontos em julho, de acordo com informações preliminares divulgadas pela Comissão Europeia.

Na União Europeia (UE), o índice de confiança do consumidor recuou para -6,3 pontos em agosto, depois de marcar -5,6 pontos em julho.

Os dados revisados sobre a confiança do consumidor serão publicados no dia 30 de agosto, com o índice de sentimento econômico da zona do euro.

A inflação na zona do euro saltou para uma máxima em dez anos neste mês e deve avançar ainda mais, desafiando a visão benigna do Banco Central Europeu (BCE) sobre a alta dos preços e sua postura de olhar além do que considera um aumento transitório.

A inflação ao consumidor nos 19 países que compartilham o euro acelerou para 3% este mês, de 2,2% em julho, acima das expectativas de alta de 2,7% e ficando bem longe da meta de 2% do BCE. Tal salto foi impulsionado por custos de energia, mas os preços dos alimentos também subiram, enquanto houve aumentos anormalmente acentuados nos preços dos bens industriais, de acordo com a Eurostat, agência de estatísticas da União Europeia.

O banco central elevou repetidamente sua projeção de inflação para este ano apenas para que os números reais superassem suas estimativas, e agora parece que o crescimento dos preços só vai atingir seu pico em novembro.

Com a inflação na Alemanha — a maior economia da zona do euro e a maior crítica do BCE — provavelmente se aproximando de 5% nos próximos meses, o banco central pode ficar sob crescente pressão pública para lidar com a evolução dos preços.

Uma série de fatores pontuais, incluindo gargalos de produção relacionados à reabertura da economia após a pandemia de Covid-19, são responsáveis pela maior parte do aumento da inflação, e que o crescimento dos preços irá rapidamente se moderar no início do próximo ano, argumenta o BCE.

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O índice IPP - preços ao produtor na zona do euro subiram mais do que o esperado em julho, mostraram dados nesta quinta-feira, devido principalmente a um salto nos preços de energia e bens intermediários.

Segundo a agência de estatísticas da União Europeia, Eurostat, os preços nos portões das fábricas nos 19 países que usam o euro subiram 2,3% na comparação mensal e 12,1% na base anual. Economistas consultados pela Reuters esperavam avanços respectivamente de 1,1% e 11,0%.

O BCE quer manter a inflação em 2%, mas a primeira estimativa para a alta dos preços ao consumidor em agosto ficou bem acima das expectativas, em uma máxima de dez anos de 3,0%.

A Eurostat informou que os preços de energia subiram em julho 5,7% sobre o mês anterior e 28,9% sobre o mesmo período do ano passado, já os custos de bens intermediários avançaram respectivamente 1,9% e 12,6%.

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A economia da zona do euro cresceu mais do que inicialmente previsto no segundo trimestre do ano, mostraram dados revisados do escritório de estatísticas da União Europeia, com os gastos do consumidor recuperando-se acentuadamente após dois trimestres de declínio durante os lockdowns da pandemia.

O Eurostat disse nesta terça-feira que o Produto Interno Bruto (PIB) dos 19 países que compartilham o euro cresceu 2,2% em relação ao trimestre passado e 14,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.

As estimativas anteriores eram de alta de 2,0% e 13,6%, respectivamente.

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Os mercados de ações europeus subiram após as eleições da Alemanha, realizada ontem (26), apontarem para apenas uma mudança modesta para a esquerda no próximo governo.

Os social-democratas de centro-esquerda (SPD), liderados pelo atual ministro federal das Finanças, Olaf Scholz, emergiram um pouco à frente dos democratas-cristãos de centro-direita, que caíram para a menor participação de todos os tempos na rejeição de Armin Laschet, o homem escolhida para suceder a cessante Angela Merkel.

Houve alívio com o fraco desempenho do partido de extrema esquerda Linke, que pesquisas de opinião anteriores sugeriram que poderia se juntar a uma coalizão do SPD e dos Verdes. Do jeito que está, os resultados provavelmente exigirão o envolvimento dos democratas livres pró-negócios no governo. As negociações da coalizão provavelmente levarão algum tempo.

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As vendas no varejo da zona do euro foram mais fracas do que o esperado em agosto, mostraram dados nesta quarta-feira, uma vez que os consumidores reduziram os gastos com alimentos, bebidas e tabaco.

As vendas varejistas, medida para a demanda do consumidor, nos 19 países que usam o euro subiram 0,3% em agosto sobre o mês anterior e ficaram inalteradas em relação ao mesmo período do ano anterior, informou a agência de estatísticas da União Europeia, Eurostat.

Economistas consultados pela Reuters esperavam um ganho mensal de 0,8% e alta de 0,4% na base anual. As vendas de alimentos, bebidas e tabaco caíram 1,7% no mês e 1,9% na comparação anual, pesando sobre o índice geral mesmo com o avanço das vendas por internet ou ordens postais, de acordo com o eurostat.

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As preocupações com a estagflação, que é a estagnação econômica e altas taxas da inflação, atingiram os mercados de ações e títulos europeus da noite para o dia, à medida que os preços do gás natural e a energia marcavam novas altas. O rendimento do título de referência alemão de 10 anos subiu para até -0,16%, o maior desde maio, enquanto seu equivalente do Reino Unido subiu para 1,13%, o maior em mais de dois anos.

Os preços do gás natural no Reino Unido atingiram um novo recorde histórico de 97 euros por megawatt-hora, já que a disputa pelo fornecimento de energia no início da temporada de aquecimento do hemisfério norte não mostrou sinais de diminuir. Assim a europa pode ter um inverno penoso sem aquecimento.

A Rússia continua ainda esperando a aprovação regulatória europeia para iniciar o fluxo de gás através do novo gasoduto Nord Stream 2 e um porta-voz do Kremlin mais uma vez culpou os legisladores europeus pela escassez. A demanda europeia e chinesa por exportações de gás natural liquefeito continua a causar estragos nos preços de referência dos EUA, que aumentaram mais 0,9% durante a noite para US $ 6,369 por milhão de Btu, que agora mais do que triplicaram no ano passado.

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A atual alta da inflação na zona do euro não é um estopim para uma ação de política monetária, uma vez que o aumento nos preços dos serviços e salários continua fraco, disse o economista-chefe do Banco Central Europeu, Philip Lane, nesta segunda-feira.

Lane disse em uma conferência que ainda mão acredita que a UE esteja um pouco distante de 2% em termos de médio prazo. Segundo ele, o estopim para uma ação de política monetária não está lá.

Ele acrescentou que é difícil afirmar que o recente aumento dos preços é duradouro até que a alta comece a se espalhar dos preços dos bens para serviços e salários.

A União Europeia "começará a entrar em colapso" a não ser que reaja a uma decisão da maior corte da Polônia de que a legislação nacional supera as leis europeias, afirmou uma autoridade sênior do bloco na segunda-feira.

O tribunal constitucional da Polônia tomou uma decisão contrária ao princípio central da integração europeia na semana passada, escalando gravemente uma disputa sobre os valores fundamentais entre os eurocéticos que governam Varsóvia e a maioria dos 27 países da União Europeia.

O índice de gerentes de compras (PMI) composto da zona do euro, que engloba os setores industrial e de serviços, caiu de 56,2 em setembro para 54,3 em outubro, atingindo o menor patamar em seis meses, segundo dados preliminares divulgados nesta sexta-feira pela IHS Markit.

Apesar da queda, o resultado acima da marca de 50 indica que a atividade do bloco segue se expandindo neste mês, ainda que em ritmo mais contido. A prévia de outubro, ficou abaixo da expectativa de analistas consultados pelo Wall Street Journal, que previam recuo do PMI composto a 55,2.

O PMI industrial da zona do euro diminuiu marginalmente no mesmo período, de 58,6 para 58,5, tocando o menor nível em oito meses, mas superou o consenso do mercado, de 57,1. O PMI de serviços do bloco, por sua vez, recuou de 56,4 em setembro para 54,7 em outubro. Neste caso, a projeção era de declínio menor, a 55,5.

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As expectativas de inflação na zona do euro entre investidores em títulos bateram uma nova máxima em sete anos, de 2,0509%, nesta terça-feira (26) ultrapassando a meta do Banco Central Europeu (BCE) devido à alta dos preços do petróleo e a restrições na cadeia de abastecimento em todo o mundo.

Os preços do petróleo atingiram picos em vários anos nesta semana, com a oferta global apertada e o fortalecimento da demanda por combustível sustentando os preços.

Isso se soma a vários meses de leituras de alta inflação na zona do euro e em outros lugares, levando a especulações de que o estímulo da era pandêmica oferecido pelo BCE é insustentável.

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O ministro das Finanças britânico, Rishi Sunak, revisou alíquotas de impostos empresariais nesta quarta-feira, cortando tributos para empresas do setor de varejo e hospitalidade, os mais atingidos pela pandemia, ao mesmo tempo que desistiu de um aumento anual planejado enquanto incentiva investimentos em propriedades verdes.

Ao apresentar seu Orçamento ao Parlamento, Sunak disse que não poderia abolir um imposto que arrecada 25 bilhões de libras (34 bilhões de dólares) por ano, mas que tentaria aliviar o fardo sobre comércios como pubs, lojas, restaurantes, academias, cinemas e centros de lazer.

Os impostos empresariais são cobrados de instalações comerciais com base no valor da propriedade, sistema que os proprietários de negócios há muito afirmam dar injusta vantagem de custo para varejistas online como a Amazon (AMZN).

Segundo Sunak, sob o novo sistema, as avaliações de propriedades serão revistas a cada três anos, em vez de a cada cinco, o multiplicador dos impostos empresariais será congelado pelo segundo ano e haverá um desconto de 50% de um ano para negócios no varejo, hotelaria e lazer.

A taxa de desemprego da zona do euro caiu de 7,3% em outubro de 2021 para 7,2% em novembro, segundo dados com ajustes sazonais divulgados nesta segunda-feira pela agência oficial de estatísticas da União Europeia, a Eurostat.

O resultado veio alinhado com a expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal.

A Eurostat estima que havia 11,829 milhões de desempregados na zona do euro em novembro. Em relação a outubro, o número de pessoas sem emprego na região teve queda de 222 mil.

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A alta da inflação na zona do euro não é inteiramente temporária e há riscos de leituras acima do projetado, disse o novo presidente do banco central da Alemanha, Joachim Nagel, nesta terça-feira, desafiando a narrativa do Banco Central Europeu sobre as pressões inflacionárias.

As declarações, feitas em sua cerimônia de posse, são as primeiras de Nagel como chefe do Bundesbank, que tradicionalmente tem adotado uma postura “hawkish”, que é mais dura com a inflação, e, em relação aos riscos desta.

A inflação da UE atingiu um recorde de 5% no mês passado, mas o BCE minimizou o número, argumentando que a alta nos custos de energia é a principal responsável e que o aumento de preços ficará abaixo de sua meta de 2% até o final do ano, mesmo sem aperto de política monetária.

Para Nagel, que estará no comando do Bundesbank por oito anos, as perspectivas para inflação permanecem extraordinariamente incertas e que uma resposta de política monetária pode ser necessária caso os resultados reais superem as expectativas.

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