BOE anunciará sua decisão de política monetária nesta quarta-feira
O BoE também deve anunciar na quinta-feira sua decisão de política monetária antes que a Grã-Bretanha saia da União Europeia em 31 de janeiro. Essa reunião será a última de Mark Carney como governador do banco central.
As incertezas do Brexit afetaram o crescimento econômico em como a inflação três anos. Assim, mais estímulos econômicos podem ser necessários, para elevarem a expectativa por mais apoio do BoE.
O futuro da libra britânica, atualmente sendo negociada em torno de US$ 1,31 – no meio de sua faixa de negociação até agora em 2020 – depende muito da decisão do BoE e das previsões para saber se a economia encontrará mais impulso após o tão esperado Brexit.
BOE manteve taxas de juros em 0,75%
O Banco da Inglaterra resolveu manteve suas próprias taxas de juros oficiais em 0,75% ao ano, um dia antes do Reino Unido formalmente encerrar seus 46 anos de associação à União Europeia.
Mesmo com inclinações para flexibilizar a política para se proteger de uma desaceleração causada pela incerteza do Brexit e os efeitos da disputa comercial EUA-China, a decisão foi tomada.
Dados recentes como por exemplo, dos preços das casas ao índice dos gerentes de compras da Markit, produziram mais surpresas positivas do que negativas, o que pode ter levado o Comitê de Política Monetária a esperar até que veja os novos planos de gastos do governo em março.
BoE aumenta flexibilização quantitativa
O BoE - banco central britânico, aumentou seu programa de compra de títulos em 100 bilhões de libras (US$ 125 bilhões) e manteve sua taxa referencial de juros em 0,1% nesta quinta-feira, em um esforço para ajudar a economia a se recuperar das perdas em março e abril provocadas pelas medidas contra o coronavírus.
Oito membros do Comitê de Política Monetária votaram por aumentar o programa de compra de títulos, enquanto o economista-chefe do banco central, Andy Haldane, votou contra. Todos os nove membros votaram pela manutenção dos juros.
A libra caiu 0,6%, atingindo uma mínima de duas semanas em relação ao dólar em US$ 1,2485, e também caiu para o menor nível em relação ao euro desde o final de março.
Brexit sem acordo levaria a interferência do BoE
Um Brexit sem acordo levaria o Banco da Inglaterra a reduzir as taxas de juros para 0,5% negativo, de acordo com o Bank of America.
O risco de o Reino Unido deixar a União Europeia sem um acordo aumentou muito, já que as negociações se aproximam do prazo final com poucos avanços.
Acredita-se em um acordo "mínimo" será por um fio, e se houver o fracasso em fechar um pacto, o que é bem provável, exigirá ação do BOE.
Assim, na reunião desta semana, o comitê do BOE deve deixar a política inalterada com os juros na mínima histórica de 0,1%, e a meta de compra de ativos em 745 bilhões de libras (US$ 960 bilhões), segundo pesquisa da Bloomberg com economistas.
Vlieghe do BoE dá mais estímulo, aberto a taxas negativas
Gertjan Vlieghe, econmosta britânico-belga e político do Banco da Inglaterra, disse nesta terça-feira que o banco central poderia precisar acrescentar mais estímulo, já que os riscos para a economia haviam crescido em resposta ao aumento dos casos de COVID, e expressou algum apoio cauteloso para as taxas de juros negativas.
O BoE quase dobrou seu programa de compra de ativos desde o início da pandemia, para 745 bilhões de libras (US$966 bilhões), e os economistas pesquisados pela Reuters esperam que ele acrescente mais 100 bilhões de libras após sua reunião de novembro.
Vlieghe disse estar preocupado que os riscos de maior desemprego e crescimento mais fraco identificados pelo BoE em agosto provavelmente se concretizarão após a nova onda de casos de COVID, o que levou a novas restrições às empresas em toda a Grã-Bretanha.
A economia britânica encolheu 20% no segundo trimestre de 2020, o maior declínio de qualquer grande economia avançada, e a recuperação inicial está perdendo força.
Vlieghe disse que um ressurgimento nos gastos de varejo para níveis acima do pré-crise refletia parcialmente a demanda reprimida, que se desvaneceria. Uma mudança nos padrões de gastos dos consumidores corria o risco de causar desemprego temporário e poderia prejudicar o investimento, enquanto permanecia incerto se as mudanças seriam permanentes.
O BOE também está considerando se é prático e eficaz cortar as taxas de juros abaixo de zero, como fizeram o Banco Central Europeu e o Banco do Japão.
Segundo Vlieghe , o BoE não havia chegado a uma conclusão sobre isto, mas ele não tinha uma objeção fundamental e que era importante olhar para novas maneiras de apoiar o crescimento.
No entanto, apenas uma pequena minoria de economistas em bancos pesquisados pela Reuters espera atualmente que o BoE implemente taxas de juros negativas no próximo ano.
BoE matém taxa básica de juros em 0,10%
O Banco da Inglaterra (BoE) manteve sua taxa básica de juros em 0,10% e o tamanho do seu programa de relaxamento quantitativo (QE) em 895 bilhões de libras, como previsto por analistas. Segundo comunicado divulgado após o fim da reunião de política monetária desta quinta-feira, os nove dirigentes do banco central inglês foram unânimes em ambas as decisões.
O BoE também disse prever que o PIB britânico encolherá cerca de 4% neste primeiro trimestre, mudando expectativas de novembro de que haveria crescimento, e afirmou estar pronto para tomar medidas adicionais se a perspectiva de inflação piorar. Em ata o BoE disse que é necessário começar a se preparar para a possível adoção de juros negativos, embora tenha sido claro que não queria mandar nenhum sinal de que pretende adotar uma taxa negativa em algum momento do futuro, mas deu a entender que é melhor começar a se preparar para fazê-lo.
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BoE mantem taxa básica de juros do Reino Unido inalterada em 0,1%
O Banco da Inglaterra (BoE) manteve a taxa básica de juros do Reino Unido inalterada em 0,1% e os estoque de compras de ativos em 895 bilhões de libras, afirmando que, se a economia evoluir em linha com o previsto, algum aperto modesto da política monetária é provável ao longo do período de projeção.
A decisão do Comitê de Política Monetária (MPC) sobre os juros foi unânime, e sobre o programa de compra de ativos foi aprovada por sete votos a favor e um contrário. Michael Saunders votou para reduzir a meta das compras de títulos do governo britânico para 830 bilhões de libras.
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