Banco central argentino mantém taxa de juros em 50%
O banco central da Argentina manteve sua taxa de juros de referência inalterada em 50% nesta quinta-feira, informou a instituição em comunicado. O banco já cortou a taxa por duas vezes este mês, mais recentemente no dia 16, de 52% para 50%, em um esforço para estimular a economia do país.
Argentina planeja adiar pagamentos de até 10 bilhões de dólares em dívidas
A Argentina planeja adiar pagamentos de até 10 bilhões de dólares em dívidas emitidas em dólares sob a lei local até o final do ano, disse o governo em um decreto no domingo, em uma tentativa de aliviar pressão sobre pagamentos iminentes em moeda estrangeira.
Este decreto, de necessidade e urgência, não afetará os cerca de 70 bilhões de dólares em dívidas em moeda estrangeira emitidas sob a lei internacional e que a Argentina está atualmente negociando para reestruturar com os credores.
O adiamento dos pagamentos da dívida sob a lei local pode dar espaço à Argentina e permitir que seja mais fácil efetuar pagamentos de títulos emitidos sob leis estrangeiras. Além de dar fôlego ao país até que haja tempo para reavivar uma economia que está atolada em recessão nos últimos dois anos.
Escassez de diesel na Venezuela pode agravar falta de alimentos no país
A Venezuela enfrenta novos problemas, além dos já existentes, o país enfrenta uma escassez de óleo diesel é muito grave. Aquiles Hopkins, presidente da Fedeagro, associação que reúne produtores agropecuários da Venezuela, adverte que se não houver uma solução, ainda que transitória, nos próximos 15 dias toda a cadeia produtiva vai começar a ser paralisada, devido à falta de transporte para levar os alimentos aos mercados.
A colheita da próxima estação também corre risco em um país onde dois terços da população não conta com fornecimento estável e suficiente de alimentos, e tem graves problemas de desnutrição entre outros, segundo o Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas.
O problema afeta não só os campos, mas também a capital Caracas, onde as filas de ônibus e caminhões para receber diesel gratuito entregue pelo Estado são imensas, maiores até que a fila de carros particulares em busca de gasolina.
Se o problema não for resolvido, o problema de abastecimento de alimentos irá se agravar, encarecendo os custos, aumentando a hiperinflação, e dificultando ainda mais o acesso dos venezuelanos a comida.
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A solução da Argentina para a inflação.
Mesmo com um novo governo, as coisas parecem não ter melhorado na Argentina. O fato é que nos primeiros nove meses do ano, os preços aumentaram em 37% na terra do tango. Em meio à inflação galopante e à chegada das eleições legislativas no próximo mês, o governo argentino chegou a um acordo com o setor privado.
Durante 90 dias, os preços de mais de 1.200 produtos domésticos serão congelados.
A ideia é que esses itens alimentos, materiais de limpeza e artigos de higiene pessoal, sirvam de âncora para estabilizar a inflação, garantindo que as pessoas não deixem de consumir no último trimestre do ano. Sem a medida, acredita-se que o salário seria corroído pelo preço dos alimentos.
Por outro lado, congelar preços pode ser perigoso, uma vez que limita uma lei básica da economia: oferta e demanda. Além disso, não se corta o mal pela raiz, já que não combate as causas da inflação, apenas a consequência.
Em relação ao cenário econômico argentino, hoje, a pobreza atinge 40% da população do país, o que fez os hermanos irem às ruas para pedir por mais assistência aos pobres durante a crise.
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Em novembro, haverá eleições legislativas, e as pesquisas mostram que o atual governo deve perder cadeiras no Congresso.
O congelamento pode, então, ser uma boa política para reconquistar eleitores, algo também promovido com o aumento recente de 16% no salário mínimo. Veremos no futuro.