Eleição dos EUA pode afetar metais preciosos
Investidores do mercado de ações estão mais otimistas, pois estão vendo uma crescente vantagem de Joe Biden nas pesquisas como uma menor probabilidade de que o resultado das eleições presidenciais nos EUA seja contestado. Mas outros dizem que é muito cedo para descartar turbulências e que o ouro pode se beneficiar dessa incerteza. As pesquisas que sinalizam uma vantagem mais ampla para o candidato democrata.
A possibilidade de um resultado apertado e desordem após as eleições agitaram os mercados nas últimas semanas, ao mesmo tempo em que aumentavam apostas em ativos considerados seguros, como o ouro. A vantagem de Biden cresce a cada pesquisa, mas tudo pode mudar.
Dito isto, o ouro, que subiu 30% nos primeiros oito meses de 2020, perdeu força em setembro, com queda pelo segundo mês em meio à valorização do dólar, sabemos que o ouro prospera com a incerteza, principalmente do dólar. Assim, segundo especialistas do Citigroup, os riscos em torno da eleições podem “estar subestimados pelos mercados de metais preciosos".
Trump tem a última chance de superar Biden nesta quinta-feira
Donald Trump, o atual presidente dos EUA, terá uma última chance de lutar por sua reeleição diante de uma audiência enorme de norte-americanos nesta quinta-feira , quando confrontar o rival democrata Joe Biden que está em vantagem pelo menos nas pesquisas no debate final entre os dois antes do dia de 3 de novembro.
O encontro televisionado acontece no momento em que Trump precisa urgentemente alterar a trajetória da corrida, embora a disputa esteja muito mais acirrada em alguns Estados-chave, só saberemos os resultados após a votação.
Pesquisas de opinião mostram que há relativamente poucos eleitores indecisos. O número recorde de 42 milhões de norte-americanos já votou antes do debate em Nashville, no Tennessee, o que significa que a chance de Trump influenciar o resultado da corrida pode estar escapando por entre seus dedos.
O primeiro e agressivo debate entre Biden e Trump foi assistido por ao menos 73 milhões de telespectadores. Trump se recusou a participar de um segundo debate quando este foi alterado para um formato virtual após seu diagnóstico de Covid-19. Estratégia, birra? nãos e sabe
A doença manteve o republicano longe dos eventos de campanha durante mais de uma semana, e ele vem tentando recuperar terreno furiosamente desde então, às vezes realizando dois comícios em um dia.
Seu itinerário de viagem vem se concentrando em Estados como Arizona, Flórida, Carolina do Norte e Pensilvânia, onde sondagens apontam que a disputa está mais apertada e onde vencer poderia lhe conceder uma vitória no Colégio Eleitoral.
Segundo pesquisa da Reuters, Biden com 9 pontos de dianteira nacionalmente, menos do que os 12 pontos da primeira semana de outubro, mas com uma vantagem considerável nos competitivos Michigan e Wisconsin.
A resultado final desta batalha saberemos em breve.
Último debate entre Trump e Biden recheado com menos caos e mais ataques pessoais
O último debate entre Biden e Trump aconteceu, e neste, conseguimos ver um Trump mais moderado, uma presença mais firme e mais convincentes em interromper seu oponente. Tanto Trump como Biden ofereceram visões amplamente contrastantes sobre a pandemia de coronavírus no último debate antes da eleição de 3 de novembro na quinta-feira, na tentativa de convencer os poucos eleitores ainda indecisos a 12 dias do pleito.
Mas como em todo debate político, o duelo de quinta-feira também teve uma série de ataques pessoais entre dois homens que demonstram ter pouco respeito um pelo outro, e Trump manteve os checadores de fatos ocupados ao levantar acusações sem fundamento contra Biden e sua família.
Um debate mais substantivo sobre uma série de tópicos, incluindo economia, raça, mudança climática, saúde e imigração. Trump continua a se apresentar como um outsider, retratou Biden como um político de carreira cujo histórico de quase 50 anos é insignificante.
Biden, por sua vez, acusou Trump de sonegar impostos, citando uma investigação do jornal New York Times segundo a qual as declarações de imposto de renda do republicano mostram que ele praticamente não pagou estes tributos ao longo de mais de 20 anos.
Mas , mais há mais como seduzir eleitores, o que tinha e o que deveria ser feito, foi. O resultado final será revelado em 03 de novembro.
Quem será o novo lider dos EUA?
Trump foi esperto se mostrou mais calmo e estrategista para conquistar aquele eleitor que ainda está indeciso mas seu passado o condena. Tanto ele como seus seguidores, sempre foram contra o que especialistas diziam ser o melhor, por exemplo, o uso de máscaras, e a não aglomeração. Depois quando foi infectado, um tratamento caríssimo que custaria muito para um cidadão normal foi dado a ele, pela sua posição naturalmente. Assim, ele usa este fato para falar que derrotou o vírus. Caro, menino velho birrento, com os cuidados que lhe foi disponibilizado, quem não se sairia vencedor? pelo menos as chances seriam maiores.
Agora como um herói ele diz que irá acabar com a infecção rapidamente, e me pergunto, como Sr.Trump, se apesar de muito, pouco se sabe sobre esse virus imprevisivel? O fato é que pesquisas se equivocam, muitas vezes servem para polarizar, e ainda não sabemos quem vai ganhar esta dispusta, seria Trump com seu jeito impetusoso e com suas eternas polêmicas, ou Biden, que parece ser mais aberto a negociações, mas no fundo é uma "marionete" da esquerda radical, estas foram as palavras do seu oponente.
Confiança do consumidor dos EUA cai em outubro
O Conference Board informou nesta terça-feira que seu índice de confiança do consumidor caiu em outubro para 100,9 este mês de 101,3 em setembro. A confiança do consumidor dos Estados Unidos caiu em linha com as expectativas de que a atividade econômica vai desacelerar no quarto trimestre com o fim do impulso do estímulo fiscal.
Indicada por Trump é aprovada para Suprema Corte dos EUA
A advogada, jurista, acadêmica e magistrada norte-americana, Amy Coney Barrett foi aprovada pelo Senado dos Estados Unidos, de maioria republicana, e tomou posse como nova juíza da Suprema Corte do país nesta segunda-feira (26). Barrett passa a ocupar a vaga aberta com a morte de Ruth Bader Ginsburg.
A juíza fez o seu juramento como nova integrante da Corte no jardim da Casa Branca, com a presença do presidente Donald Trump, que a indicou para o cargo. Quem tomou o juramento de Amy Coney Barret foi o juíz Clarence Thomas, indicado durante o governo George W. Bush. Ela foi aprovada pelo Senado com 52 votos a favor e 48 votos contra, depois de passar por audiências públicas e duas votações, uma da Comissão Judiciária da casa e outra pelo plenário.
Barrett dará aos conservadores uma maioria de 6-3 na Suprema Corte, influenciando uma série de questões, incluindo direitos pessoais de privacidade dos americanos, regulamento de financiamento de campanha, cotas no ensino superior, ajuda pública para escolas religiosas, regulamentos ambientais e trabalhistas e potenciais disputas relacionadas às eleições de 2020.
BOJ reduziu suas estimativas para a economia e inflação no atual ano fiscal
O banco central do Japão reduziu nesta quinta-feira suas estimativas para a economia e a inflação no atual ano fiscal, mas ofereceu uma visão mais positiva sobre as perspectivas de recuperação, sinalizando que adotou estímulo suficiente por enquanto.
Entretanto a instituição alertou que a perspectiva é altamente incerta já que a pandemia pesa sobre os gastos no setor de serviços e o ressurgimento das infecções na Europa afetam as perspectivas para uma recuperação global sustentada.
O presidente do banco central, Haruhiko Kuroda, disse que o banco está pronto para prorrogar o prazo de março de 2021 de seu programa de resposta à crise para ajudar as empresas em dificuldades, e adotar medidas adicionais de afrouxamento monetário se necessário.
Como esperado, o banco central manteve a política monetária, incluindo a meta de -0,1% para a taxa de juros de curto prazo e a promessa de guiar os juros de longo prazo em torno de 0%. O pacote de medidas com o objetivo de aliviar os apertos de financiamento corporativo manteve-se inalterado.
O BOJ piorou a previsão para a economia no atual ano fiscal que termina em março de 2021 a uma contração de 5,5% contra queda de 4,7% projetada em julho, e também diminuiu a perspectiva para o núcleo dos preços ao consumidor a uma queda de 0,6% ante recuo de 0,5% visto em julho.
Entretanto, revisou a previsão para o próximo ano fiscal para uma alta de 3,6%, contra 3,3% em julho. O banco central também melhorou sua avaliação sobre as exportações e produção, alegando que elas haviam aumentado.
Nova CPMF não irá acontecer - Paulo Guedes
Em audiência no Congresso Nacional nesta quinta-feira (29), o ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a defender a criação de um novo imposto sobre transações digitais nos moldes da antiga CPMF. Válido lembrar que ele vem defendendo este imposto desde o inicio do governo Bolsonaro. Minutos depois, na mesma audiência, Guedes falou que a criação dessa novidade que ele chamou de “digitax” não vai acontecer.
Assim, ele afirma ainda que não é possível desonerar a folha de pagamento para empresários. Segundo ele não há fundos para isso. Sem imposto sem desoneração.
Muitos criticaram a medida, pois o novo imposto atinge as camadas mais pobres da população de maneira desproporcional e estimula o uso de dinheiro em papel.
Dia de eleição quem será o próximo lider dos EUA
Os EUA vão às urnas hoje para eleger um novo presidente, 35 senadores e 435 parlamentares na Câmara dos Representantes.
As pesquisas de opinião ainda parecem indicar uma vitória do Partido Democrata. No entanto, uma repetição de 2016, em que os resultados reais da votação desafiaram pesquisas semelhantes, ainda é facilmente possível. Afinal pesquisas podem não ser tão precisas.
Por causa das diferentes regras aplicadas por cada estado no que diz respeito à contagem e processamento de cédulas, é bem possível que o vencedor da eleição presidencial não seja conhecido na manhã de quarta-feira, até porque o titular tem sistematicamente descartado conceder e reivindicado que apenas a fraude eleitoral pode impedi-lo de ganhar.
No entanto, dois principais estados indecisos, Carolina do Norte e Flórida, provavelmente apresentarão seus resultados, que darão uma forte indicação da tendência.
O dólar dos EUA experimenta a maior volatilidade hoje, o que não é surpreendente, pois é a moeda principal que inicialmente reflete qualquer mudança política. Diante disso, os especialistas não têm certeza de quanto a vitória de Biden afetará a dinâmica do dólar.
Se Donald Trump será reeleito, especialistas acreditam que a moeda norte-americana voltará a subir.