OPEP - Organização dos Países Exportadores de Petróleo
O grupo Opep+, formado pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e aliados, concordou em aprofundar os cortes de produção em 500.000 barris por dia, disseram fontes nesta sexta-feira. A Opep e o grupo mais amplo Opep+ planejam se reunir em 5 e 6 de março, respectivamente, adicionaram as fontes à Reuters.
Opep+ deve cortar produção de petróleo de forma drástica
Com o impacto do coronavírus sobre a demanda por petróleo, a Opep e aliados devem fechar um acordo para um corte mais profundo da produção esta semana, segundo pesquisa da Bloomberg.
De acordo com uma pesquisa global realizada com 29 analistas, operadores e corretores, 27 esperam que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados anunciem novos cortes, com expectativa média de 750 mil barris por dia.
O volume está um pouco acima do corte de 600 mil barris por dia recomendado pelo comitê técnico da organização em fevereiro.
A aliança de 23 países liderada pela Arábia Saudita e pela Rússia se reunirá em Viena na quinta e na sexta-feira para discutir a situação, o vírus paralisa a economia global visto que ospreços do petróleo perto do nível mais baixo em mais de dois anos.
As previsões de corte da oferta variaram entre 300 mil barris/dia e 1,5 milhão de barris/dia. Seria uma redução adicional em relação ao corte de 2,1 milhões de barris/dia que a organização concordou em dezembro.
Petróleo em queda, Russia se recusa a apoiar OPEP
Os contratos futuros de petróleo despencaram quando a Rússia se recusou a apoiar a proposta da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) de reduzir a produção em 1,5 milhão de barris adicionais por dia.
Os membros Opep, liderados pela Arábia Saudita, haviam concordado com a proposta de corte na oferta na quinta-feira, em uma atitude desesperada para manter os preços da commodity em patamares elevados.
O petróleo Brent caía 4,5%, para US$ 47,74 por barril, tendo atingido anteriormente uma baixa intradiaria de US$ 47,02. Os contratos futuros de petróleo dos EUA – WTI – perdiam 4,73%, para US$ 43,73, com a mínima do dia em US$ 43,28.
Segunda-feira negra para o petróleo
Em um momento de incerteza e potencial vulnerabilidade da economia global, a demanda global por petróleo deve recuar em 2020, no que seria a primeira contração em mais de uma década, em meio aos impactos do coronavírus sobre a atividade econômica do mundo, disse a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) nesta segunda-feira.
A revisão para baixo na projeção de demanda vem em um dia em que os preços da commoditie chegaram a desabar mais de 30%, na maior queda diária desde a Guerra do Golfo em 1991.
A IEA disse que a demanda por petróleo deve somar 99,9 milhões de barris por dia (bpd) em 2020, o que representa redução de quase 1 milhão de bpd frente à previsão anterior para o ano. Isso sinaliza uma contração de 90 mil bpd.
Segundo o diretor executivo da IEA, Fatih Birol, os preços baixos podem colocar importantes países produtores, como Iraque, Angola e Nigéria, sob “enormes” dificuldades financeiras, alimentando pressões sociais.
Petróleo sofre mais desvalorização
O preço do petróleo sofre mais uma vez forte desvalorização, após o embargo de Donald Trump que suspende por 30 dias as viagens da Europa aos EUA. O petróleo Brent, negociado na bolsa de Londres, perdia 5,11% a US$ 33,94 por barril às 06h31 (horário de Brasília).
A escalada da guerra de preços entre a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), liderada pelo reino saudita, e a Rússia estourou no dia (6), com a recusa de Moscow de reduzir sua produção de petróleo para atenuar os efeitos econômicos do novo coronavírus (Covid-19), declarado pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
OPEP+ concordam com um corte na produção neste domingo
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), Rússia e outros países produtores de petróleo concordaram neste domingo com um corte na produção em volume recorde, representando 10% da oferta global para dar suporte aos s preços do petróleo em meio à pandemia do coronavírus.
O grupo Opep+, acordou a redução da produção em 9,7 milhões de barris por dia (bpd) em maio e junho, depois de quatro dias de negociações e após a pressão do presidente dos EUA, Donald Trump, para impedir a queda de preços.
Este é o maior corte na produção de petróleo de todos os tempos, os países continuarão diminuindo gradualmente os freios à produção por dois anos até abril de 2022.
OPEP divulgará relatório de estoques da EIA
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo divulgará seu relatório mensal sobre o mercado de petróleo, com novas estimativas de oferta e demanda global para o resto do ano.
Além disso, o governo dos EUA divulgará sua estimativa semanal de estoque de petróleo dos EUA às 11h30.
Os preços do petróleo caíram quase 1% durante a noite, com base em dados do American Petroleum Institute, sugerindo que os estoques dos EUA subiram mais do que o previsto na semana passada.
Segundo o chefe da Agência Internacional de Energia, Fatih Birol, a demanda por petróleo deverá permanecer abaixo dos níveis de 2019 por pelo menos um ano.
OPEP - reunião nesta semana?
Os preços do petróleo estão em alta ultimamente, com os contratos Brent e WTI no mês anterior registrando seus maiores ganhos mensais nos últimos anos em maio, com a produção de petróleo pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados, um grupo conhecido como Opep+, caindo para o nível mais baixo em duas décadas.
A Argélia, que atualmente ocupa a presidência da Opep, propôs que uma reunião da Opep+ planejada para os dias 9 e 10 de junho seja antecipada para esta quinta-feira. Um dos tópicos de discussão provavelmente será uma extensão dos atuais cortes de 9,7 milhões de barris por dia, para um a dois meses, tudo isso, dentro do ambito do acordo atual do grupo.
Opep+ concordou em estender negociações
No incio da manhã desta sexta-feira, os contratos futuros de petróleo dos EUA subiam 2,38% a US$ 38,30 por barril, enquanto o Brent, referência global, subia 3,13% a US$ 41,24 por barril, a primeira vez que ficou acima de US$ 41 desde março.
O grupo de produtores da Opep+ concordou, elo menos a princípio, em estender o atual nível de restrição de produção em um mês, ou seja, até o final de julho. Eles reunirão virtualmente no sábado para aprovar o acordo, que conseguiu avançar depois que o Iraque e a Nigéria concordaram em melhorar sua conformidade com o acordo firmado em abril, no auge do colapso da demanda global.
Opep+ irá revisar o acordo de produção
A Opep e seus aliados se reúnem em Viena para revisar o estado de seu acordo sobre os cortes no fornecimento de petróleo do mercado mundial.
O objetivo do bloco é cumorir cronograma de devolução de quase 2 milhões de barris de petróleo por dia aos mercados mundiais a partir do início do próximo ano. No momento, está retendo cerca de 7 milhões de bpd, em um esforço para reduzir alguns dos estoques que se acumularam quando a pandemia causou o colapso da demanda no início do ano.
Mas, a fragilidade da recuperação econômica gerou especulações de que o bloco pode postergar o aumento planejado da produção. Alguns esperam que o comunicado final da reunião expresse um certo grau de flexibilidade se as condições do mercado assim exigirem.
Os futuros do petróleo norte-americano caíam 0,2%, a US$ 41,02 o barril, enquanto o Brent caía 0,3%, para US$ 42,80.