Christine Lagarde adverte sobre menor escopo de flexibilização
A presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, disse ao parlamento da UE que o ambiente atual de baixas taxas de juros deixou o banco com “escopo reduzido” para fornecer mais apoio à economia através de uma política monetária.
Os comentários de Lagarde ocorreram após uma surpreendente queda de 2,1% nos pedidos de fábrica alemães em dezembro, deixando-os abaixo de 8% no ano e sugerindo que a queda na produção na maior economia da zona do euro ainda não seguiu seu curso.
BCE recua após Lagarde estragar mensagem sobre medidas ante coronavírus
O Banco Central Europeu iniciou uma ação defensiva sem precedentes nesta sexta-feira, depois que a presidente do BCE, Christine Lagarde, chamou a atenção de investidores e até de chefes de Estado pelo que consideraram uma resposta desajeitada ao surto de coronavírus. o Banco Central Europeu forneceu novos estímulos na quinta-feira para apoiar a economia da Zona do Euro devido à pandemia, mas sua presidente assustou os mercados ao dizer que não era tarefa do BCE ajudar países afetados por vírus que enfrentam dificuldades nos mercados de dívida, como a Itália, não é necessária falar que isto assustou os mercados. Mas, ela recuou depois de uma forte venda de títulos do governo italiano e o economista-chefe do BCE, Philip Lane, reforçar a mensagem de apoio no dia seguinte.
Mas "Inês já estava morta" o que foi dito não pode ser deletado, especialmente nos dias de hoje. Os presidentes da Itália e da França, ambos firmemente pró-Europa, deram os raros passos de criticar publicamente o BCE por não mostrar solidariedade para apoiar a economia em um momento como este.
Lagarde, agora mais que nunca sabe que "É importante dizer a coisa certa, exatamente na hora certa.” especialmente em um momento delicado como este.
BCE não fez nenhum comentário sobre o assunto.
BCE libera US$ 112 bi para manter fluxo de crédito
O Banco Central Europeu liberou cerca de 100 bilhões de euros (US$ 112 bilhões) em capital para os bancos com o objetivo de manter o fluxo de crédito em meio à propagação do coronavírus, segundo um órgão regulador.
O dinheiro vai estar disponível para empréstimo depois que o BCE der permissão para que os bancos operem com reservas de capital mais baixas e usem dívida subordinada para ajudar a atender às suas necessidades individuais, disse o presidente da Autoridade Bancária Europeia, José Manuel Campa, à TV Bloomberg.
Segundo Campa, os bancos estão bem capitalizados e operacionalmente prontos para enfrentar a situação. Os governos de todo o mundo correm para fornecer estímulo e garantir que os bancos continuem a oferecer crédito, pois a propagação do vírus causa estragos nas economias e ameaça aumentar os empréstimos de risco.
Lagarde define limite para generosidade do BCE
Christine Lagarde, a chefe do BCE, que tem sido a principal fonte de estímulo para a economia da Zona do desde o inicio desta crise causado pela disseminação da Covid-19, estabeleceu um limite para esta generosidade na ajuda a países da Zona do Euro afetados pela doença. Ela afirmou que os empréstimos diretamente a governos serão ilegais e que distribuir dinheiro a cidadãos é difícil.
O Banco da Inglaterra já emprestando a seu próprio governo, os investidores já especulam quais outros bancos centrais seguirão o exemplo , o fato é que o mundo enfrenta sua pior recessão em quase um século.
Os Estados da UE estão bem próximos de concordar em usar seu "Orçamento conjunto de longo prazo" para retomar o crescimento, mas a cúpula do bloco programada para quinta-feira adiará qualquer decisão final sobre detalhes controversos.
BCE pode elevar programa de compra de Bônus
O Banco Central Europeu deve aumentar a compra de títulos de emergência nos próximos meses para reforçar o apoio à economia que, segundo previsões da presidente do BCE, Christine Lagarde, pode encolher até 15% neste ano, segundo pesquisa da Bloomberg com economistas.
Ainda que liberado, o tamanho do aumento, será quando os governos estão dispostos a gastar. Os líderes europeus aprovaram um plano de 540 bilhões de euros (US$ 580 bilhões) para combater a pandemia. Economistas projetam que os bancos emprestarão cerca de 750 bilhões de euros nas quatro operações de empréstimo a longo prazo restantes: dinheiro a ser usado para linhas de crédito a empresas e famílias.