Analistas do mercado financeiro preveem nova redução na Selic
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se reunirá nesta quarta-feira (30), e os analistas do mercado financeiro preveem uma nova redução na taxa básica de juros, a Selic. A taxa está em 5,5% ao ano, e o mercado prevê uma redução para 5% ao ano. A decisão deve ser anunciada por volta das 18h. Se confirmada a nova redução, a Selic atingirá o menor patamar em 30 anos, ou seja, desde que o Banco Central começou a série histórica.
Copom corta Selic em 0,5 ponto percentual
Confirmado, o Copom, Comitê de Política Monetária do Banco Central, cortou em 0,5 ponto percentual, para 5% ao ano, a taxa Selic. Assim, renova a mínima histórica dos juros no Brasil e já indicou que vai cortar a Selic em mais 0,5 ponto percentual na próxima reunião de dezembro, para 4,5%. As cadernetas de poupança, cujos depósitos feitos a partir de 4 de maio de 2013 rendem 70% da taxa Selic, devem passar a render 0,26% ao mês (3,15% ao ano) no ano que vem, quando a taxa cair para 4,5%. Na prática, quem aplicar R$ 1 mil receberá de rendimento mensal R$ 2,60. Para R$ 10 mil, R$ 26,00 e, para R$ 100 mil, R$ 260,00.
Guedes quer reduzir gastos com cortes em incentivos fiscais
O super ministro da economia Paulo Guedes quer reduzir gastos com cortes a incentivos fiscais. Este corte tem como intenção reduzir em 10% os gastos com tributos, que são os vários incentivos que desoneram a sociedade, mas reduzem a arrecadação do governo. A proposta do ministro da Economia inclui um corte linear sobre os R$ 270 bilhões que a União deixa de receber do contribuinte. Os únicos incentivos que não devem sofrer a redução de 10% são os regionais e a Zona Franca de Manaus
Produção industrial no Brasil sobe 0,3% em setembro, diz IBGE
A produção industrial brasileira registrou alta de 0,3 por cento em setembro na comparação com o mês anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira.
Comparando ao mesmo mês do ano anterior, a produção subiu 1,1 por cento. Segunda pesquisa da Reuters com economistas as expectativas eram de alta de 0,9 por cento na variação mensal e de 1,9 por cento na base anual.
IPC-Fipe sobe 0,16% em outubro, acumulando inflação de 2,73% em 2019
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação na cidade de São Paulo, subiu 0,16% em outubro, ganhando força após ficar estável em setembro e acelerando levemente em relação ao aumento de 0,15% observado na terceira quadrissemana do mês passado, segundo dados publicados hoje pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
O resultado de outubro ficou abaixo do piso das estimativas de dez instituições de mercado consultadas pelo Projeções Broadcast, que variavam de altas de 0,17% a 0,21%, com mediana de +0,20%.
Entre janeiro e outubro, o IPC-Fipe acumulou inflação de 2,73%. No período de 12 meses até outubro, o índice avançou 2,98%.
No último mês, três dos sete componentes do IPC-Fipe subiram com maior vigor ou reduziram deflação. Foi o caso de Alimentação (de -0,99% em setembro para -0,09% em outubro), de Transportes (de 0,16% para 0,29%) e de Despesas Pessoais (de 0,09% para 0,59%).
Entretanto, outros três itens avançaram com menor intensidade ou passaram a mostrar deflação:
Habitação (de 0,43% em setembro para 0,08% em outubro)
Saúde (de 1,01% para 0,70%) e Vestuário (de 0,19% para -0,10%).
Os custos de Educação tiveram alta de 0,04% em outubro, repetindo a variação de setembro.
Segue abaixo os componentes do IPC-Fipe para outubro:
– Habitação: 0,08%
– Alimentação: -0,09%
– Transportes: 0,29%
– Despesas Pessoais: 0,59%
– Saúde: 0,70%
– Vestuário: -0,10%
– Educação: 0,04%
– Índice Geral: 0,16%