A importância econômica do milho é caracterizada pelas diversas formas de sua utilização, que vai desde a alimentação animal até a indústria de alta tecnologia. Na realidade, o uso do milho em grão como alimentação animal representa a maior parte do consumo desse cereal. Cerca de 70% da produção mundial, 50% da produção dos Estados Unidos e 70-80% da produção brasileira de milho é destinada para a alimentação da cadeia produtiva de suínos e aves.
A utilização do milho na alimentação humana (grão e farinha), apesar de pouco representativa percentualmente, é bastante relevante em regiões de baixa renda. Em países como o Brasil (região nordeste) e o México, o milho é o ingrediente básico da dieta da população. O amido - o principal componente deste grão - é utilizado pela indústria na produção de plástico biodegradável.
Os principais produtores de milho do mundo são, respectivamente, Estados Unidos e China. O Brasil, apesar de ser o terceiro maior produtor de milho do mundo, destina grande parte de sua produção para o mercado interno, obtendo rendimentos referentes à comercialização deste grão inferiores a países como Argentina, França, Itália e Canadá.
Contratos futuros e de opções de milho são negociados principalmente na Bolsa de Mercadorias e Futuros de São Paulo (BM&F), na Bolsa de Mercadorias de Paris (LIFFE) e na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT).http://wiki.advfn.com/pt/Commodity:Milho
Forexpros - os contratos futuros de milho para entrega em dezembro foram negociados a US$ 7,4162 por bushel, subindo 0,45% no dia. Os contratos vencendo este mês foram negociados numa faixa entre US$ 7,3512, a baixa diária, e US$ 7,4262 por bushel, a alta da sessão.
Os preços do milho foram impulsionados por algumas compras técnicas, após os futuros não terem conseguido ficar abaixo do nível de apoio na faixa de US$ 7,32. O milho tentou, mas não conseguiu ficar abaixo de US$ 7,32 por bushel sete vezes nas últimas seis semanas.
O milho encerrou a sexta-feira com perdas modestas após o USDA ter elevado sua previsão para a colheita de milho deste outono em um 0,2% menos que o esperado.
O Ministério estimou que a produção de milho norte-americana totalizará 10,725 bilhões de bushels neste ano de comercialização, acima de uma previsão anterior de 10,706 bilhões.
O Goldman também reduziu sua estimativa de três meses do milho para US$ 8,25 por bushel, dos US$ 9,00 por bushel.
Os preços do milho ficaram sob pressão nas últimas semanas, perdendo aproximadamente 12% desde que atingiu uma alta recorde de US$ 8,4237 por bushel em 10 de agosto, uma vez que uma combinação de preocupações reduzidas com o ritmo da colheita norte-americana e preocupações com uma demanda menor pelo milho norte-americano reduziram o apelo da commodity.
Os EUA produziram 38% do milho do mundo no ano passado, tornando-o tanto o maior produtor quanto o maior exportador do grão.
O milho é a maior safra norte-americana, seguido pela soja, segundo estatísticas do governo. O trigo ocupa o quarto lugar, atrás do feno.
Em outros lugares, os contratos futuros de milho para entrega em dezembro foram negociados a US$ 7,2688 por bushel, subindo 0,25% no dia. Os contratos vencendo este mês foram negociados numa faixa entre US$ 7,2238, a baixa diária, e US$ 7,2688 por bushel, a alta da sessão.
Na terça-feira, os preços do milho para dezembro caíram para US$ 7,1062 por bushel, uma baixa de sete semanas.
Na semana passada, o USDA estimou que a produção de milho norte-americana totalizará 10,725 bilhões de bushels neste ano de comercialização, acima de uma previsão anterior de 10,706 bilhões.
Os preços do milho ficaram sob pressão nas últimas semanas, perdendo aproximadamente 12% desde que atingiu uma alta recorde de US$ 8,4237 por bushel em 10 de agosto, uma vez que uma combinação de preocupações reduzidas com o ritmo da colheita norte-americana e preocupações com uma demanda menor pelo milho norte-americano reduziram o apelo da commodity.
Os EUA produziram 38% do milho do mundo no ano passado, tornando-o tanto o maior produtor quanto o maior exportador do grão.
O milho é a maior safra norte-americana, seguido pela soja, segundo estatísticas do governo. O trigo ocupa o quarto lugar, atrás do feno.
19-11-2012, 03:04 PM
Trader Lusitano
Milho - Futuros (C)
Dia 19 de Novembro de 2012
Forexpros - contratos futuros de milho para entrega em dezembro foram negociados a US$ 7,3250 por bushel, subindo 0,75% no dia.
O contrato deste mês subiu até 1,1% no início da sessão, para US$ 7,3538 por bushel, uma alta diária e o nível mais forte desde 12 de novembro.
Os futuros de milho ficaram sob pressão nas últimas semanas, perdendo aproximadamente 14% desde que atingiu uma alta recorde de US$ 8,4237 por bushel em 10 de agosto, uma vez que uma combinação de preocupações reduzidas com o ritmo da colheita norte-americana e preocupações com uma demanda menor pelo milho norte-americano reduziram o apelo da commodity.
Os EUA produziram 38% do milho do mundo no ano passado, tornando-o tanto o maior produtor quanto o maior exportador do grão.
O milho é a maior safra norte-americana, seguido pela soja, segundo estatísticas do governo. O trigo ocupa o quarto lugar, atrás do feno.
26-11-2012, 10:41 PM
Trader Lusitano
Milho - Futuros (C)
Dia 26 de Novembro de 2012
Forexpros - Os futuros de milho para entrega em dezembro foram negociados a US$ 7,5588 por bushel, avançando 0,8% no dia.
O contrato de março subiu até 0,9% no início da sessão, para US$ 7,5688 por bushel, uma alta diária e o nível mais forte desde 1 de novembro.
Apesar dos ganhos recentes, os futuros de milho perderam aproximadamente 10% desde que atingiram uma alta recorde de US$ 8,4237 por bushel em 10 de agosto, uma vez que uma combinação de preocupações reduzidas com o tamanho da colheita norte-americana e preocupações com uma demanda menor pelo milho norte-americano reduziram o apelo da commodity.
Os EUA produziram 38% do milho do mundo no ano passado, tornando-o tanto o maior produtor quanto o maior exportador do grão.
29-11-2012, 01:26 AM
Trader Lusitano
Milho - Futuros (C)
Forexpros
A América do Sul é o principal continente exportador de milho e concorre com os EUA pelos negócios no mercado global. As perdas nas safras sul-americanas podem significar aumento na demanda pelas reservas norte-americanas.
Na Bolsa Mercantil de Chicago, os contratos futuros de milho para entrega em março foram negociados a US$ 7,6462 por bushel, subindo 0,15% no dia.
O contrato de março subiu até 0,2% no início da sessão, para US$ 7,6488 por bushel, uma alta diária e o nível mais forte desde 22 de outubro.
Os traders de grãos continuaram acompanhando as condições das safras nas regiões-chave de plantio no Brasil e na Argentina.
A empresa de meteorologia Telvent DTN informou que as tempestades esperadas para o final desta semana no Brasil e na Argentina continuarão atrasando o plantio de soja e de milho.
Apesar dos ganhos recentes, os futuros de milho ainda estão em baixa de aproximadamente 9% desde que atingiram uma alta recorde de US$ 8,4237 por bushel em 10 de agosto, uma vez que uma combinação de preocupações reduzidas com o tamanho da colheita norte-americana e preocupações com uma demanda menor pelo milho norte-americano reduziram o apelo da commodity.
Os EUA produziram 38% do milho do mundo no ano passado, tornando-o tanto o maior produtor quanto o maior exportador do grão.
29-11-2012, 10:24 AM
Trader Lusitano
Soja e milho em altas de várias semanas; América do Sul em foco
Forexpros
Enquanto isso, os futuros de milho para entrega em março foram negociados a US$ 7,6612 por bushel, avançando 0,35% no dia.
O contrato de março subiu até 0,4% no início da sessão, para US$ 7,6688 por bushel, uma alta diária. Na quarta-feira, os preços subiram para US$ 7,6737 por bushel, uma alta de cinco semanas.
Apesar da recente tendência de alta, os futuros de milho ainda estão em baixa de aproximadamente 9% desde que atingiram uma alta recorde de US$ 8,4237 por bushel em 10 de agosto, uma vez que uma combinação de preocupações reduzidas com o tamanho da colheita norte-americana e preocupações com uma demanda menor pelo milho norte-americano reduziram o apelo da commodity.
Os EUA produziram 38% do milho do mundo no ano passado, tornando-o tanto o maior produtor quanto o maior exportador do grão.
03-12-2012, 11:17 PM
Trader Lusitano
| 03.12.2012 11:09 GMT |
Milho Valoriza 0,95%
Enquanto isso, os futuros de milho para entrega em março foram negociados
a US$ 7,6038 por bushel, avançando 0,95% no dia. O contrato de março
subiu até 1,2% no início da sessão, para US$ 7,6262 por bushel, uma alta diária.
04-12-2012, 03:54 PM
Trader Lusitano
| 04.12.2012 11:26 GMT |
Os futuros de milho subiram, acompanhando os ganhos da soja e do trigo.
Enquanto isso, os futuros de milho para entrega em março foram negociados a US$ 7,5588 por bushel, avançando 0,25% no dia.
O contrato de março foi negociado numa faixa entre US$ 7,5138por bushel, a baixa diária, e US$ 7,5675 por bushel, a alta da sessão.
12-12-2012, 03:29 PM
Trader Lusitano
quarta-feira, 12 de Dezembro de 2012
Milho caí 0,2%
Os futuros de milho para entrega em março foram negociados a US$ 7,2625 por bushel, caindo 0,2% no dia. No início do dia, o contrato de março caiu para US$ 7,2538 por bushel, a baixa diária.
Na terça-feira, o preço do milho caiu para US$ 7,2387 por bushel, uma baixa de quatro semanas, após o USDA ter mantida sua previsão para as reservas finais de milho dos EUA inalterada em 647 milhões de bushels, em comparação com as expectativas de 663 milhões de bushels.
O USDA também manteve sua estimativa de exportações norte-americanas de 2012-13 inalterada em 1,15 bilhões de bushels.
19-12-2012, 08:47 PM
Trader Lusitano
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012 20:31
Futuros de milho para entrega em Março foram negociados a US$ 7,1912
Em outros lugares, os futuros de milho para entrega em Março foram negociados a US$ 7,1912 por bushel, pouco alterado no dia.
O contrato de Março foi negociado numa faixa entre US$ 7,1662 bushel, a baixa diária, e US$ 7,2212 por bushel, a alta da sessão.
Em 13 de Dezembro, o contrato CBOT de março caiu para US$ 7,1537, uma baixa de quatro semanas, após o USDA ter mantido sua
previsão para as reservas finais de milho dos EUA inalterada em 647 milhões de bushels.
20-12-2012, 09:10 AM
Trader Lusitano
Quinta-feira, 20 de Dezembro de 2012
Milho em queda de 1,1%
Os futuros de milho para entrega em março foram negociados a US$ 6,9488 por bushel, caindo 1,1% no dia. O contrato de março caiu até 1,5% no início da sessão, para US$ 6,9375 por bushel, a baixa diária e o nível mais barato desde 11 de julho.
As perdas do milho aceleraram após os preços terem ficado abaixo do nível psicológico de US$ 7,00 por bushel.
Em 10 de dezembro, o contrato CBOT de março contraiu quase 5,5%, após o USDA ter mantido sua previsão para as reservas finais de milho dos EUA inalterada em 647 milhões de bushels.
27-12-2012, 05:43 PM
Trader Lusitano
quinta-feira, 27 de Dezembro de 2012
Milho valorizou 0,1%
Enquanto isso, os futuros de milho para entrega em março foram negociados a US$ 6,9388 por bushel, avançando 0,1% no dia. O contrato de março ficou estagnado em uma faixa estreita de negociação entre US$ 6,9538 por bushel, a alta diária, e US$ 6,9238 por bushel, a baixa da sessão.
Em 20 de dezembro, o contrato CBOT de milho para março atigniu US$ 6,8762, uma baixa de cinco meses e meio, uma vez que ocorreu uma série de vendas técnicas após os preços terem ficado abaixo do nível-chave psicológico de US$ 7,00 por bushel.
Os futuros de milho caíram quase 9% en dezembro, uma vez que as preocupações com uma demanda externa menor pelas reservas dos EUA pesaram sobre o sentimento.
31-12-2012, 08:06 PM
Trader Lusitano
Milho Caiu 0,6% no dia.
Enquanto isso, os futuros de milho para entrega em março foram negociados a US$ 6,8950 por bushel, caindo 0,6% no dia. O contrato de março caiu até 0,65% no início da sessão, para US$ 6,8938 por bushel, uma baixa diária.
Em 20 de dezembro, o contrato CBOT de milho para março atigniu US$ 6,8762, uma baixa de cinco meses e meio, uma vez que ocorreu uma série de vendas técnicas após os preços terem ficado abaixo do nível-chave psicológico de US$ 7,00 por bushel.
Apesar das perdas recentes, o milho está a caminho de um avanço de mais de 7% no 2012, quatro anos consecutivos de ganhos, após uma recuperação forte no primeiro semestre do ano ter levado os preços para uma alta recorde de US$ 8,4237 por bushel em agosto.
03-01-2013, 08:19 PM
Trader Lusitano
Milho caí 0,85%
Em outros lugares, os futuros de milho para entrega em Março foram negociados a US$ 6,8538 por bushel, caindo 0,85% no dia.
O contrato de março caiu até 1% no início da sessão, para US$ 6,8538 por bushel, a baixa diária e o nível mais fraco desde 2 de Julho.
O contrato CBOT de milho de Março perdeu quase 9% nas últimas cinco semanas, uma vez que as preocupações com uma demanda externa menor pelas reservas dos EUA pesaram sobre o sentimento.
O milho é a maior safra norte-americana, seguido pela soja, segundo estatísticas do governo. O trigo ocupa o quarto lugar, atrás do feno.
08-01-2013, 02:22 PM
Trader Lusitano
Os futuros de milho para entrega em março foram negociados a US$ 6,8588 por bushel, pouco alterado no dia.
O contrato de março foi negociado numa faixa entre US$ 6,8388 bushel, a baixa diária, e US$ 6,8812 por bushel, a alta da sessão. Em 4 de janeiro, os futuros de milho caíram para US$ 6,7988 por bushel, o menor nível desde 2 de julho.
Os traders de soja e milho continuaram acompanhando as condições das safras no Brasil e na Argentina, maiores produtores sul-americanos de soja. Os países farão a colheita de suas safras nos próximos três a quatro meses.
O USDA atualizará suas previsões para as safras sul-americanas em seu relatório de safra de janeiro, na sexta-feira.
A safra de milho do país atingirá provalvemente 25,9 milhões de toneladas, menos que os 27,5 milhões de toneladas previstos pelo USDA no mês passado.
O safra de milho no Brasil totalizará provavelmente 70,4 milhões de toneladas, acima dos 70 milhões de toneladas estimados pelo USDA em dezembro.
Os futuros de milho caíram quase 10% no início de dezembro, uma vez que as preocupações com uma demanda externa menor pelas reservas dos EUA pesaram sobre o sentimento.
16-01-2013, 08:42 AM
Trader Lusitano
Brasil
Produtores de Mato Grosso iniciam o plantio de milho
Mesmo a colheita da safra 2012/13 de soja ter iniciado há cerca de duas semana em Mato Grosso,
os produtores já começaram a plantar a segunda safra de milho
Conforme o informe do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), divulgado na sexta-feira (11), até o momento 0,3% dos 2,7 milhões de hectares destinados a cultura foi semeado.
Nova Mutum e Lucas do Rio Verde, conforme o instituto, plantaram respectivamente 2% e 1,5% das áreas de 111,1 mil hectares e 179,3 mil hectares. Sapezal, Campo Novo do Parecis e São José do Rio Claro também já iniciaram as atividades, com cobertura em 1%.
Na compração com a temporada passada o plantio no estado está 0,1 ponto percentual adiantado. À época, alcançava 0,2%.
Somente o sudeste apresentou atraso (-0,1 ponto percentual) frente ao ano anterior. No oeste há progresso de 0,5 ponto percentual. O médio norte também segue contabilizando avanço de 0,1 ponto percentual.
Produção
O Imea estima que o estado produza nesta temporada 13,2 milhões de toneladas. O volume representa uma queda de 14,7% em relação a 2011/12, quando Mato Grosso colheu 15,5 milhões de toneladas.
17-01-2013, 08:27 PM
Trader Lusitano
Milho recua 0,45%
Enquanto isso, os futuros de milho para entrega em março foram negociados a US$ 7,2888 por bushel, caindo 0,45% no dia. O contrato de março caiu até 0,5% no início do dia, para US$ 7,2812 por bushel, a baixa da sessão.
Na quarta-feira, os preços se recuperaram para US$ 7,3487 por bushel, o nível mais forte desde 10 de dezembro.
Os preços do grão apresentaram tendência de alta após o Ministério da Agricultura dos EUA (USDA) ter restringido, na sexta-feira, as reservas norte-americanas de milho de 1 de dezembro em 8,03 bilhões de bushels, 17% a menos que um ano antes e o menor nível para aquela data desde 2003.
As reservas no final do ano de comercialização da safra, em 31 de agosto, foram projetadas para um total de 602 milhões de bushels, uma baixa de 17 anos.
As reservas norte-americanas de milho totalizaram 12,36 bilhões de bushels coletados em 2011 eo menor nível em seis anos.
Em 7 de janeiro, os preços dos futuros de milho ganharam quase 8% desde que caíram para US$ 6,7812 por bushel, uma baixa de seis meses, uma vez que os traders apostaram que preços mais fracos aumentariam a demanda pelas reservas norte-americanas.
21-01-2013, 09:45 PM
The Money Man
Conab é autorizada a comprar 300 mil toneladas de milho
O governo federal autorizou hoje a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) a fazer uma comprar até 300 mil toneladas de milho para recompor os estoques públicos. A medida, de caráter excepcional, foi publicada no Diário Oficial da União nesta quinta-feira por meio da Medida Provisória 587.
O milho a ser adquirido pela Conab será utilizado nos leilões de venda voltados a pequenos produtores da área de atuação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). "A medida é emergencial devido ao estado de calamidade pela qual estão passando diversos municípios nordestinos", afirmou o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, em comunicado à imprensa.
24-01-2013, 10:29 PM
Trader Lusitano
Grãos: Milho cai para baixa de 2 semanas com previsão climática otimista
Forexpros – Os contratos futuros de grãos ficaram quase todos em alta nas negociações europeias da manhã desta quinta-feira, com os preços do milho caindo para uma baixa de duas semanas após as previsões terem indicado clima bom no Brasil e na Argentina.
Na Bolsa Mercantil de Chicago, os contratos futuros de milho para entrega em março foram negociados a US$ 7,1688 por bushel, caindo 0,45% no dia.
O contrato de março caiu até 0,55% no início da sessão, para US$ 7,1612 por bushel, a baixa diária e o nível mais fraco desde 11 de janeiro.
Os meteorologistas agrícolas disseram mais cedo que choverá nas áreas de plantio de milho no Rio Grande do Sul e no Paraná que totalizará 3 a 19 milímetros nas próximas 48 horas, impulsionando potencialmente a produção e melhorando a qualidade da safra.
As previsões climáticas atualizadas que previram chuvas benéficas para as áreas das plantações da Argentina somaram-se às pressões de venda.
Brasil e Argentina são os principais exportadores de grão e competem com os EUA nesse mercado global. As perspectivas otimistas para as safras sul-americanas podem aumentar a demanda pelas reservas norte-americanas.
28-01-2013, 10:06 AM
The Money Man
segunda-feira, 28 de Janeiro de 2013
Em outros lugares, os futuros de milho para entrega em março foram negociados a US$
7,2488 por bushel, subindo 0,6% no dia.
O contrato de março subiu até 0,8% no início da sessão, para US$ 7,2662 por bushel, uma alta diária.
Os traders de milho continuaram acompanhando as previsões climáticas e as condições das safras no
Brasil e na Argentina. Os países farão a colheita de suas safras nos próximos três a quatro meses.
Brasil e Argentina são os principais exportadores de milho e competem com os EUA nesse mercado global.
As perspectivas otimistas para as safras sul-americanas podem reduzir a demanda pelas reservas norte-americanas.
02-02-2013, 08:17 PM
The Money Man
Exportação de milho no Brasil em Janeiro sobe ante Dezembro--Secex
Reuters
SÃO PAULO, 1 FEV - A exportação de milho do Brasil em janeiro ficou em 3,37 milhões de toneladas, uma alta em comparação com as 2,79 milhões de toneladas de dezembro, informou a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) nesta sexta-feira.
Em janeiro de 2012, o país exportou 846,9 mil toneladas do cereal.
As exportações de soja em janeiro foram de apenas 284 toneladas, segundo a Secex.
Os futuros de milho para entrega em março foram negociados a US$ 7,4038 por bushel, avançando 0,6% no dia. O contrato de março ficou estagnado em uma faixa estreita de negociação entre US$ 7,3612 por bushel, a baixa diária, e US$ 7,4088 por bushel, a alta da sessão.
Os preços do milho seguiram os ganhos da soja, uma vez que os investidores continuaram acompanhando atentamente as perspectivas para a safra de milho na América do Sul.
Os meteorologistas agrícolas continuaram prevendo clima quente e seco nas regiões-chave de plantio de grãos em toda a Argentina para os próximos cinco dias, o que ameaça potencialmente a produção e reduz a qualidade da colheita.
05-02-2013, 09:47 PM
Trader Lusitano
Futuros do Milho fecham pouco alterados
Enquanto isso, os futuros de milho para entrega em março foram negociados a US$ 7,3388 por bushel, pouco alterados no dia. O contrato de março ficou estagnado em uma faixa estreita de negociação entre US$ 7,3138 por bushel, a baixa diária, e US$ 7,3488 por bushel, a alta da sessão.
Os preços do milho permaneceram apoiados, uma vez que os investidores continuaram acompanhando atentamente as perspectivas para a safra de milho na América do Sul.
07-02-2013, 11:24 PM
Trader Lusitano
Na Bolsa Mercantil de Chicago, os contratos futuros de milho para entrega em março foram
negociados a US$ 7,1788 por bushel, caindo 0,6% no dia.
O contrato de março caiu até 0,75% no início da sessão, para US$ 7,1725 por bushel, a baixa diária e o nível mais fraco desde 24 de janeiro.
O relatório do USDA pode mostrar que as reservas de milho, a partir de 1 de setembro, ficarão em 616 milhões de bushels, acima da previsão do órgão no mês passado, que foi de 602 milhões de bushels.
As previsões meteorológicas que apontam condições climáticas benéficas na Argentina também contribuíram para as perdas.
Os preços do milho ficaram sob forte pressão de venda desde que atingiram uma alta de dois meses de US$ 7,4612 por bushel, em 1 de fevereiro, uma vez que as preocupações de que preços altos prejudicarão a demanda pelas reservas norte-americanas afetou o sentimento relacionado aos ganhos.
15-02-2013, 01:38 PM
Trader Lusitano
14.02.2013 12:38 GMT Enquanto isso, os futuros de milho para entrega em Março foram negociados a US$ 6,9588 por bushel, pouco alterados no dia.
O contrato de março foi negociado numa faixa entre US$ 6,9512 bushel, a baixa diária, e US$ 6,9912 por bushel, a alta da sessão.
Na quarta-feira, o preo do milho atingiu US$ 6,8737 por bushel, o nível mais fraco desde 11 de janeiro.
Os participantes do mercado estavam hesitando em abrir novas posições longas em meio ao cenário técnico fraco. O preço do milho ficou abaixo do nível-chave de US$ 7,00 por bushel no início da semana, desencadeando novos pedidos de venda em meio a sinais de baixa.
Os futuros de milho vêm apresentando tendência de baixa após o USDA ter dito na semana passada que as reservas norte-americanas antes da próxima colheita ficarão 5% maiores que o previsto no mês passado.
A revisão para cima refletiu diminuição na demanda pelas reservas norte-americanas. Os exportadores norte-americanos venderão 900 milhões de bushels de milho na temporada atual de comercialização, abaixo da projeção de 950 milhões do mês passado e o menor nível desde 1972.
Os dados também mostraram que as reservas globais do grão em 1 de outubro totalizarão 118.04 milhões de toneladas, acima dos 115.99 milhões previstos no mês passado. De Forexpros
19-02-2013, 02:13 PM
Trader Lusitano
Enquanto isso, os futuros de milho para entrega em março foram negociados a US$ 7,0138 por bushel, avançando 0,35% no dia.
O contrato de março foi negociado numa faixa entre US$ 6,9712 por bushel, a baixa diária, e US$ 7,0312 por bushel, a alta da sessão.
Os preços do milho apresentaram leve alta uma vez que os traders continuaram focando as previsões climáticas sul-americanas.
Os meteorologistas agrícolas disseram mais cedo que a precipitação de chuvas no fim de semana na Argentina foi menor que as previsões.
Os ganhos ficaram limitados uma vez que os participantes do mercado estavam hesitando em abrir novas posições longas em meio ao cenário técnico fraco. O preço do milho ficou abaixo do nível-chave de US$ 7,00 por bushel na semana passada, desencadeando novos pedidos de venda em meio a sinais de baixa.
Os futuros de milho vêm apresentando tendência de baixa após o USDA ter dito na semana passada que as reservas norte-americanas antes da próxima colheita ficarão 5% maiores que o previsto no mês passado.
A revisão para cima refletiu diminuição na demanda pelas reservas norte-americanas. Os exportadores norte-americanos venderão 900 milhões de bushels de milho na temporada atual de comercialização, abaixo da projeção de 950 milhões do mês passado e o menor nível desde 1972.
Após o bom desempenho do primeiro trimestre, a exportação de milho perde ritmo e cede lugar para a soja.
Pelos dados divulgados ontem pela Secex, as vendas externas do cereal devem ficar próximas de 1 milhão de toneladas neste mês, o que não ocorre desde junho do ano passado. Já as de soja devem subir para 6,9 milhões de toneladas neste mês.
Leonardo Sologuren, da consultoria Clarivi, diz que as estimativas de exportações de milho ainda são boas, podendo atingir 16 milhões neste ano, após ter chegado a 19,8 milhões no ano passado.
Esse volume depende, no entanto, do comportamento da safra nos Estados Unidos. Uma recuperação da produção nos EUA --no ano passado a perda foi de 100 milhões de toneladas--, fará com que o país reconquiste mercado e retire a competitividade do produto brasileiro.
Sologuren diz que pelo menos um desses três cenários deve ocorrer para a continuidade das exportações: câmbio, preços de Chicago em alta ou apoio governamental.
Neste momento, não há sinal favorável para nenhum deles. Os preços futuros de Chicago indicam apenas US$ 5 por bushel para novembro; a expectativa para o câmbio não é favorável e ainda não há sinais de ajuda governamental para o setor.
O problema poderá ser transferido para o segundo semestre, quando chega ao mercado a safrinha recorde e os preços internacionais deverão manter queda devido à safra norte-americana.
Um sinal desse problema é o baixo percentual de vendas antecipadas de milho neste ano. Apenas 20% da produção do Centro-Oeste foi comercializada antecipadamente, ante 50% em 2012.
As estimativas da consultoria Clarivi são de produção de 82 milhões de toneladas de soja e de 73 milhões de milho neste ano.
Quando às exportações, as de soja deverão atingir 37 milhões de toneladas. Nesse caso, o Brasil não deverá ter grandes problemas porque o país tem uma competitividade natural com esse produto.
Sologuren afirma, no entanto, que já há uma tendência de queda nos preços das commodities e, dependendo da oferta de produto nos Estados Unidos, o Brasil terá menor espaço internacional. Isso vale especialmente para o milho, diz ele.
30-04-2013, 08:56 AM
Trader Lusitano
Grãos sobem - Milho amplia recuperação devido a preocupações com safra
Os contratos futuros de grãos apresentaram forte alta nesta terça-feira, com o preço do milho e da soja ampliando a forte recuperação da última sessão em meio a preocupações cada vez maiores com as perspectivas de plantio nos EUA.
Na Bolsa Mercantil de Chicago, os contratos futuros de milho para entrega em maio foram negociados a US$ 6,9100 por bushel, subindo 1% no dia.
O contrato de abril subiu até 1,2% no início do dia, para US$ 6,9275 por bushel, uma alta da sessão e o nível mais forte desde 28 de março.
Enquanto isso, o contrato mais ativamente negociado para entrega em julho avançou 1%, para US$ 6,6675 por bushel.
O preço do milho negociado na CBOT subiu na segunda-feira após o Ministério da Agricultura dos EUA (USDA) ter dito que somente 5% da safra norte-americana de milho foi plantada a partir de 28 de abril, o ritmo mais lento desde 1984.
Quase 49% da safra norte-americana de milho foi colhida na mesma semana do ano passado, ao passo que a média de cinco anos para esta época do ano é 31%.
02-05-2013, 11:34 AM
Trader Lusitano
O contrato de maio subiu até 1,1% no início do dia, para US$ 6,8675 por bushel, uma alta diária.
Enquanto isso, os futuros de milho para entrega em maio foram negociados a US$ 6,860 por bushel, subindo 0,1% no dia.
O contrato mais ativamente negociado para entrega em julho avançou 0,5%, para US$ 6,5050 por bushel. Em 30 de abril, o preço do milho na CBOT subiu para US$ 6,6887 por bushel, uma alta de cinco semanas, em meio a preocupações cada vez maiores com as perspectivas de plantio nos EUA.
O USDA disse que somente 5% da safra norte-americana de milho foi plantada na semana passada, o ritmo mais lento desde 1984.
Quase 49% da safra norte-americana de milho foi colhida na mesma semana do ano passado, ao passo que a média de cinco anos para esta época do ano é 31%.
China corta preços do milho para ajudar indústrias em dificuldades
PEQUIM (Reuters) - Os planos da China de cortar os preços oficiais do milho para novembro ajudará processadoras do grão deficitárias, trazendo alguma capacidade fechada de volta à produção no segundo maior consumidor mundial da commodity, disseram autoridades da indústria.
Empresas que incluem a maior processadora de milho da Ásia, a Global Bio-chem Technology, foram atingidas duramente pelos altos preços mundiais nos últimos anos, junto com o enfraquecimento da demanda conforme o crescimento econômico da China desacelera.
Pequim planeja cortar o preço oficial do milho em cerca de 10 por cento para o esquema de estoques de 2015/2016, a partir de novembro.
Isto marcará o primeiro declínio do tipo desde 2008 em um sistema projetado para ajudar produtores e comunidades rurais em dificuldades.
"O corte diminuirá custos para a indústria e ajudará a reiniciar uma parte da capacidade de produção que foi suspensa por algum tempo", disse Sun Guojing, gerente geral da processadora de milho Jilin New Tianlong Industry.
(Por Niu Shuping e David Stanway)
02-10-2015, 07:46 AM
Stop Loss
Futuros - Milho
Resumo :
Nível visado : 392.875
Período visado : 11 horas
Análise :
Triângulo identificado em 02-Out-02:00 2015 GMT. Este padrão está ainda em processo de formação. Possível previsão de movimento em alta para o nível de 392,875 no próximo 11 horas.
Indicadores de apoio :
Média de movimento direccional em alta
Níveis de resistência :
( B ) 392.875Último ponto de viragem da resistência de Triângulo.
Níveis de apoio
( A ) 387.375Último ponto de viragem de apoio Triângulo.
Ucrânia vê exportações de milho significativamente menores
para a China em 2015, diz fonte
KIEV (Reuters) - As exportações de milho ucraniano para a China sob um acordo de empréstimo para ser pago em grãos no valor de 1,5 bilhão de dólares podem ficar significativamente abaixo dos 2 milhões de toneladas esperados este ano, já que Pequim parece querer menos da commodity, disse uma autoridade sênior do governo ucraniano nesta quinta-feira.
De acordo com um tratado assinado em 2012, a empresa de grãos estatal ucraniana GPZKU deve fornecer 5 milhões de toneladas de grãos para a trading chinesa CCEC a cada ano.
A empresa forneceu 2 milhões de toneladas de milho em 2014 e havia planejado enviar a mesma quantidade este ano.
"Não temos problemas comerciais com a China. Eles estão felizes em trabalhar conosco, mas disseram que comprarão apenas cerca de 150 mil toneladas", disse a fonte, referindo-se às negociações para o milho ser fornecido durante o resto deste ano.
Em agosto, o vice-ministro da Agricultura, Yaroslav Krasnopolsky, disse que a Ucrânia, um dos maiores exportadores globais de grãos, forneceu cerca de 800 mil toneladas de milho para a China de janeiro a agosto deste ano.Pequim não tem nenhuma obrigação de comprar todo o volume oferecido pela Ucrânia sob o tratado bilateral de 15 anos.
(Por Pavel Polityuk)
KIEV (Reuters) - O Ministério da Agricultura da Ucrânia informou nesta segunda-feira que a colheita de milho do país deverá cair para 22,9 milhões de toneladas este ano, ante 28,5 milhões de toneladas em 2014, devido ao tempo desfavorável no verão e no outono.
Os agricultores colheram até 16 de outubro 12 milhões de toneladas de milho em 56 por cento da área semeada, de acordo com dados do ministério.
Com aumento de estoques de milho, China busca reduzir produção até 2020
PEQUIM (Reuters) - A China está planejando cortar a produção doméstica de milho ao longo dos próximos cinco anos para ajudar a diminuir seus estoques estatais inflados, que podem ter oferta equivalente a mais de um ano de consumo, disseram fontes da indústria.
Os cortes de produção feitos pelo segundo maior consumidor de milho do mundo também ajudariam a reduzir os estoques globais, que atingiram uma máxima recorde.
A China pretende eventualmente reduzir a área de cultivo destinada ao milho em cerca de um quinto, visando uma safra de 175 milhões de toneladas até 2020, disseram três fontes da indústria, citando propostas da Comissão de Reforma e Desenvolvimento, o maior organismo de planejamento do país.
Isto seria uma queda de 24 por cento ante a estimativa de recorde de 229 milhões de toneladas para o ano comercial 2015/16.
"A área de milho na China mudará de rumo a partir do ano que vem e cairá gradualmente a cada ano ao longo dos próximos cinco anos," disse uma fonte com um grupo de pesquisas do governo.
30-11-2015, 10:57 PM
The Money Man
Chuvas causam transtornos no embarque de volumes
recordes de milho no Brasil
SÃO PAULO (Reuters) - As chuvas do mês de novembro nos portos do Sul e do Sudeste do país estão causando problemas para exportadores que tentam realizar embarques de grandes volumes de milho, com possibilidade até de perdas financeiras em alguns casos, disseram agentes do mercado.
Os portos de Santos (SP), Paranaguá (PR), Tubarão (ES) e São Francisco (SC) concentram o maior número de embarques atualmente, em uma temporada que deve ser de exportações recordes, após uma grande safra no país e com a competitividade dos grãos brasileiros inflada pela desvalorização do real ante o dólar.
Em Paranaguá, por exemplo, o número de horas em que a chuva obrigou o fechamento do porão dos navios somou o equivalente a 14 dias em novembro, contra 6 dias no mesmo mês de 2014, segundo estatísticas da autoridade portuária.
O Sul do Brasil enfrenta chuvas acima da média nesta época do ano em meio a uma das ocorrências do fenômeno El Niño mais fortes da história.
"A chuva tem afetado a operação. Quando chove para tudo. Isso atrasa os navios que estão atracados e os que estão na fila", disse o funcionário de uma agência marítima que atua na atracação de navios de grãos em Paranaguá.
Segundo ele, há navios atualmente com 35 a 40 dias de espera prevista, ou 25 a 35 dias se forem embarcações prioritárias.
Uma das principais consequências da longa espera para os embarques pode ser a cobrança de multas. Dependendo do contrato entre o exportador, o dono do navio e o comprador, a penalização --que pode chegar a milhares de dólares por dia-- acaba sendo paga pelo vendedor.
"Quanto maior o tempo de espera, maior o custo... chega um ponto em que o desconto tem que ser muito grande", destacou o sócio-proprietário da corretora Agrinvest Commodities, Eduardo Vanin.
Segundo ele, esses custos prejudicam a capacidade das tradings de oferecer preços competitivos na aquisição dos grãos, atrapalhando novos negócios.
Chuvas causam transtornos no embarque de volumes
recordes de milho no Brasil
NÃO AFETA RECORDE
O analista da Safras & Mercado Paulo Molinari estima que os embarques de milho deverão alcançar 33 milhões a 34 milhões de toneladas na temporada entre fevereiro de 2015 e janeiro de 2016, um recorde absoluto, apesar dos gargalos logísticos.
O último recorde foi registrado no ano comercial 2013/14, quando o país exportou 26,2 milhões de toneladas.
"A chuva está aí, mas os navios não vão embora. Os navios têm compromisso e vão ficar aí até embarcar", disse ele.
Com os atrasos, a perspectiva é de embarque em ritmo forte até o mês de fevereiro --tradicionalmente bastante calmo nos portos de grãos do Brasil-- às vésperas do início dos embarques da nova safra de soja.
"As tradings têm preocupação em acelerar o escoamento de milho", disse o disse o analista da Informa Economics FNP Aedson Pereira.
Outra possibilidade, segundo Molinari, é que os exportadores possam redirecionar navios para portos menos movimentados.
Uma análise feita pela Reuters na escala de navios do início de novembro e na do dia 27 mostra que pelo menos um barco destinado a carregar soja em Paranaguá foi realocado pela Cargill para o porto de Imbituba (SC), permitindo antecipar o despacho da carga em 10 dias.
A Cargill não respondeu imediatamente se a alteração na escala portuária está relacionada ao congestionamento em Paranaguá.
"O pessoal (exportador) está tentando administrar atrasos, 'empurrando com a barriga' e negociando com compradores", afirmou o diretor de Inteligência de Mercado da corretora Cerealpar, Steve Cachia.
Mesmo com a escala de navios carregada, a expectativa é de que os exportadores não tenham problemas para garantir o volume de milho necessário para realizar os embarques.
"As grandes tradings já têm um grande volume de produto na mão", disse Pereira, da FNP.
Segundo a consultoria, mais de 90 por cento do milho da safra antiga em Mato Grosso e Goiás já foi vendido pelos produtores. "E se pegar esse volume, mais da metade está na mão das tradings", completou.
XANGAI/PEQUIM (Reuters) - A China planeja adiantar as vendas anuais de milho apesar de um mercado doméstico saturado, em um esforço para reduzir estoques, disseram fontes da indústria.
Não há dados oficiais sobre os estoques que serão colocados no mercado, mas a liberação provavelmente vai acelerar a deterioração de preços que já dura um ano e afetar o apetite doméstico por grãos.
A Companhia de Reservas de Grãos da China (Sinograin) pode começar a liberar estoques antigos antes de abril, quatro meses mais cedo que o usual, disseram várias fontes da indústria. A Sinograin não quis comentar.
Este ano o governo conseguiu vender apenas 4,06 milhões de toneladas. O estoque de milho da China deve atingir 200 milhões de toneladas em abril, equivalentes a um ano de consumo do país.
"As autoridades do governo estão planejando vendas de estoques antigos de milho em um preço menor que o de mercado para algumas companhias selecionadas, mas o período, volume e preços ainda precisam ser finalizados", disse uma autoridade que não quis ser identificada.
Queda na área plantada com milho na China coloca
estoques do governo no radar
PEQUIM (Reuters) - A China estimou que a área de plantio de milho do país irá cair mais de um milhão de hectares neste ano, o primeiro recuo em 13 anos, levando os mercados globais de grãos a se prepararem para os efeitos da maior reforma agrícola do governo chinês em quase uma década.
A China disse em março que pode encerrar seu programa de estocagem estatal de milho, o que elevou os preços domésticos e elevou as importações de substitutos mais baratos, como sorgo e grãos secos de destilaria.
O esquema, sob o qual grandes volumes são comprados por preços fixos, foi desenhado para dar sustentação à renda dos agricultores, mas deixou o governo com enormes estoques disponíveis para a venda.
A China acumula cerca de 250 milhões de toneladas de milho, o suficiente para encher 34 vezes o estádio Ninho do Pássaro, em Pequim, e os planos do governo para se desfazer destas reservas são algo que o mercado acompanha de perto.