Epidemia vai afetar mais o mercado se não for contida, pessoas trabalhando em casa, proibições de viagem por companhias aéreas, caos instalado, algo dificil de parar uma vez iniciado. Investidores fircarão a margem.
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Epidemia vai afetar mais o mercado se não for contida, pessoas trabalhando em casa, proibições de viagem por companhias aéreas, caos instalado, algo dificil de parar uma vez iniciado. Investidores fircarão a margem.
Em um momento de incerteza e potencial vulnerabilidade da economia global, a demanda global por petróleo deve recuar em 2020, no que seria a primeira contração em mais de uma década, em meio aos impactos do coronavírus sobre a atividade econômica do mundo, disse a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) nesta segunda-feira.
A revisão para baixo na projeção de demanda vem em um dia em que os preços da commoditie chegaram a desabar mais de 30%, na maior queda diária desde a Guerra do Golfo em 1991.
A IEA disse que a demanda por petróleo deve somar 99,9 milhões de barris por dia (bpd) em 2020, o que representa redução de quase 1 milhão de bpd frente à previsão anterior para o ano. Isso sinaliza uma contração de 90 mil bpd.
Segundo o diretor executivo da IEA, Fatih Birol, os preços baixos podem colocar importantes países produtores, como Iraque, Angola e Nigéria, sob “enormes” dificuldades financeiras, alimentando pressões sociais.
Há vários culpados por isto, políticas fiscais, medidas desesperadas para conter a queda dos preços, recusa da Rússia, Covid-19, não sabemos precisamente mas, esperamos a recuperação e que a confiança volte mesmo que aos poucos aos mercados.
A forte queda de preços do petróleo verificada nesta semana havia se tornado inevitável, disse à Reuters nesta quarta-feira o vice-ministro de Energia da Rússia, acrescentando que cortes de produção da commodity deixaram de fazer sentido, uma vez que ainda não é claro o quão profundo será o impacto do coronavírus sobre a demanda.
O preço do petróleo sofre mais uma vez forte desvalorização, após o embargo de Donald Trump que suspende por 30 dias as viagens da Europa aos EUA. O petróleo Brent, negociado na bolsa de Londres, perdia 5,11% a US$ 33,94 por barril às 06h31 (horário de Brasília).
A escalada da guerra de preços entre a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), liderada pelo reino saudita, e a Rússia estourou no dia (6), com a recusa de Moscow de reduzir sua produção de petróleo para atenuar os efeitos econômicos do novo coronavírus (Covid-19), declarado pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Um painel técnico da Opep e países não membros planejado para quarta-feira em Viena foi cancelado, em meio à falta de progresso em tentativas de mediação entre Arábia Saudita e Rússia depois do colapso de um pacto de produção envolvendo os países, disseram fontes à Reuters nesta segunda-feira.
Opep
Um pacto de três anos entre a Opep e outros produtores, incluindo a Rússia (conhecido como Opep+), colapsou no início do mês (Imagem:Reuters/Leonhard Foeger)
Os produtores de petróleo precisam retomar a cooperação em uma tentativa de estabilizar o mercado global da commodity, disseram autoridades da Rússia e da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), à medida que o setor encara colapsos de demanda e cotações causados pela pandemia de coronavírus e por uma crescente guerra de preços.
O presidente-executivo da Amazon, Jeff Bezzos, anunciou a doação de US$ 100 milhões para ajudar a combater a fome nos Estados Unidos durante a pandemia do novo coronavírus.
Em seu perfil em uma rede social, o bilionário disse que “a insegurança alimentar nos lares americanos é um problema importante” no país e que essa situação está se agravando no atual contexto de isolamento social para conter a disseminação do vírus.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), Rússia e outros países produtores de petróleo concordaram neste domingo com um corte na produção em volume recorde, representando 10% da oferta global para dar suporte aos s preços do petróleo em meio à pandemia do coronavírus.
O grupo Opep+, acordou a redução da produção em 9,7 milhões de barris por dia (bpd) em maio e junho, depois de quatro dias de negociações e após a pressão do presidente dos EUA, Donald Trump, para impedir a queda de preços.
Este é o maior corte na produção de petróleo de todos os tempos, os países continuarão diminuindo gradualmente os freios à produção por dois anos até abril de 2022.
O ministro de Energia da Arábia Saudita disse nesta segunda-feira (13) que os cortes efetivos na oferta de petróleo após um pacto fechado pela Opep+ devem somar cerca de 19,5 milhões de barris por dia, o que leva em consideração o acordo do grupo, o comprometimento de outros países do G20 e compras de petróleo para reservar estratégicas.