Aston Martin é avaliada em US$ 5,6 bilhões ao entrar na bolsa
A fabricante britânica de carros esportivos Aston Martin, famosa pelos filmes do agente James Bond, anunciou que foi avaliada em 4,33 bilhões de libras (US$ 5,6 bilhões) em sua entrada na bolsa, nesta quarta-feira (3) em Londres.
O grupo anunciou em um comunicado que o preço de entrada na Bolsa foi estabelecido em 19 libras por ação, ou seja, no centro da margem prevista (entre 17,50 e 22,50 libras).
Trinta minutos depois da abertura, no entanto, as ações operavam em queda de 4,21%, a 18,20 libras, o que pode indicar que "foi estabelecido um preço muito elevado", de acordo com Michael Hewson, analista da CMC Markets.
A montadora britânica de automóveis de luxo disponibilizou 25% de seu capital ao mercado.
Momento importante
A operação, uma das mais esperadas do ano em Londres, é a mais importante no setor automotivo desde que a italiana Ferrari entrou para Wall Street em 2015.
"A entrada na Bolsa representa uma etapa histórica para a Aston Martin e estamos satisfeitos de ver a boa recepção que tivemos dos investidores de todo o mundo", comemorou Andy Palmer, CEO da empresa.
A operação prevê a venda de ações de seus principais proprietários: o fundo italiano Investindustrial, os investidores kuwaitianos Adeem Investments e a empresa de investimentos Primewagon.
A montadora alemã Daimler, que possui 4,9% do capital, conserva toda sua participação e se comprometeu a não vendê-la durante pelo menos um ano a partir da entrada da Aston Martin na Bolsa.
Depois de enfrentar dificuldades financeiras no início da década, a Aston Martin voltou a registrar resultados positivos em 2017, o que não acontecia desde 2010.
Fundado em 1913 por dois sócios em Londres, o grupo Aston Martin prestígio ao começar a participar muito rapidamente de competições automobilísticas.
Histórias nos filmes do 007
O prestígio da marca aumentou graças aos filmes do agente James Bond, nos quais Sean Connery (Goldfinger, 1964) ou Daniel Craig (Spectre, 2015), por exemplo, dirigiram modelos Aston Martin.
Seus automóveis são fabricados exclusivamente na Inglaterra, em Gaydon, sua sede, e em outras duas unidades.
A empresa pretende abrir uma nova fábrica no País de Gales no primeiro semestre de 2019.
Fonte: AFP France Presse
Honda se une a GM e startup Cruise para desenvolver veículos autônomos
A Honda vai unir forças com a General Motors (dona da Chevrolet) e sua subsidiária em tecnologia Cruise para desenvolver e fabricar veículos autônomos em grande escala.
A montadora japonesa vai investir US$ 2 bilhões durante 12 anos neste projeto comum e terá uma participação na Cruise de até US$ 750 milhões, o equivalente a 5,7%.
A startup está desenvolvendo o primeiro carro de produção sem volante e pedais para a GM, que pretende colocá-lo nas ruas dos Estados Unidos, como serviço de transporte, já no ano que vem. Ele vai se chamar GM Cruise AV.
'Visão comum'
"A Honda escolheu trabalhar com a Cruise e a General Motors devido à sua liderança na tecnologia de veículos autônomos e elétricos e nossa visão comum de um mundo com zero emissões (de poluentes) e zero colisões", explicou o diretor Seiji Kuraishi.
"É o passo lógico na relação da General Motors e da Honda, dado nosso trabalho conjunto em carros elétricos e nossa estreita integração com a Cruise", disse a presidente da GM, Mary Barra, em um comunicado.
A Cruise já testa veículos nos estados americanos de Arizona, Califórnia e Michigan, "nas situações de direção mais desafiadoras e imprevisíveis".
A empresa tem uma instalação de pesquisa e desenvolvimento em San Francisco, na qual a GM investiu US$ 14 milhões até agora.
"Juntos, podemos dar à Cruise o melhor design do mundo, a perícia em engenharia e em fabricação, bem como a dimensão global para torná-lo líder na tecnologia de veículos autônomos, enquanto o lançamento de carros sem motoristas avança em larga escala", disse Barra.
Fonte: Revista Auto Esporte
Nissan volta a oferecer Kicks S Direct para pessoas com deficiência por R$ 53.082
A Nissan voltou a oferecer o Kicks S Direct, configuração voltada exclusivamente ao público PcD (Pessoas com Deficiência), que teve suas vendas interrompidas há cerca de cinco meses pela alta demanda. As primeiras unidades serão entregues em março.
Para evitar novas interrupções, a Nissan agora estabeleceu novas regras para as concessionárias.
Além de um contrato especificando a data de entrega do veículo, as lojas terão cotas para PcD proporcionais aos seus volumes totais de venda. Ou seja, quanto mais uma concessionária vender entre os modelos gerais, mais unidades para PcD estarão disponíveis para ela.
O Kicks S Direct é baseado na versão S CVT e é tabelado em R$ 68.640 com pintura sólida. Com os descontos de IPI e ICMS concedidos aos portadores de deficiência, o modelo sai por R$ 53.082. Com pintura metálica, o preço final é de R$ 54.126.
De série, o modelo tem ar-condicionado, rádio com entradas auxiliar, USB e conexão bluetooth, banco do motorista com regulagem de altura, direção elétrica, fixadores para cadeirinhas infantis (Isofix), assistente de partida em rampas e controles de estabilidade e tração.
O motor 1.6 flex de 114 cv de potência e 15,5 kgfm de torque é acompanhado do câmbio automático do tipo CVT.
Fonte: G1
Jeep Compass 2019 chega a partir de R$ 111.990
A Jeep revelou nesta quarta-feira (10) a linha 2019 do Compass. O SUV mais vendido do Brasil não teve alterações mecânicas ou estéticas. Segundo a fabricante, o modelo ganhou equipamentos e ficou mais caro.
Veja abaixo todos os valores:
Sport Flex – R$ 111.990 (era R$ 109.990)
Longitude Flex – R$ 124.990 (era R$ 120.990)
Limited Flex – R$ 142.490 (era R$ 139.990)
Longitude Diesel 4x4 – R$ 151.990 (era R$ 149.990)
Limited Diesel 4x4 – R$ 171.490 (era R$ 168.990)
Trailhawk Diesel 4x4 – R$ 171.490 (era R$ 168.990)
A versão de entrada, Sport, passa a ter maçanetas e capas dos retrovisores na cor da carroceria e novo desenho para as rodas de 17 polegadas.
Acima dela, a Longitude (tanto flex, como diesel) ganhou tela colorida de 7 polegadas no quadro de instrumentos, retrovisores externos com rebatimento elétrico e novas rodas de 18 polegadas.
Já o Limited, que também pode ser flex ou diesel, passa a ter estacionamento semi-autônomo, partida remota do motor pela chave e rodas de 19 polegadas. viraram padrão.
Por fim, a topo de linha, Trailhawk, também incorporou estacionamento semi-autônomo, partida remota, além de teto preto.
Fonte: Revista Auto Esporte
Depois das bicicletas, startups apostam em carros compartilhados
Dois anos depois de vender o carro para se locomover por São Paulo de bicicleta, o administrador de empresas Victor Brasil, de 31 anos, voltou a recorrer ao transporte motorizado. Mas agora, em vez de bancar os custos de um veículo próprio, optou pelo compartilhamento. Três vezes por semana, para ir e voltar dos treinos de triatlo, ele aluga um carro por hora. “Às vezes, também pego o carro para ir rapidinho ao supermercado, já que não dá para carregar sacolas na bicicleta.”
O compartilhamento de automóveis segue uma lógica parecida com a de aluguel de bicicletas, em que é possível pegar o veículo em um ponto e deixar em outro, com o uso de um aplicativo. No mundo esse mercado já chamou a atenção de grandes montadoras. Mas, no Brasil, são as pequenas empresas, a maioria startups, que dominam a prestação desse serviço. Atualmente, elas operam com cerca de 8 mil veículos e têm 230 mil usuários cadastrados, a maioria em São Paulo.
Essas empresas dispõem de frota própria ou fazem intermediação de pessoas que colocam seus automóveis à disposição de quem quer alugá-los. Toda a transação é online. Os números de usuários e frota foram fornecidos por sete das oito empresas que prestam o serviço: Moobie, Olacarro, Target, Turbi, Urbano, VAMO e Zazcar.
Nos EUA, na China e na Europa, o chamado carsharing está em expansão, inclusive com ativa presença de montadoras. A consultoria internacional Frost ? o proprietário precisa ter desapego, o que exige mudança de hábito dos dois lados”, diz Claudia Woods, presidente da Webmotors, site de compra e venda de veículos.
“O serviço de carsharing ainda é pequeno no Brasil, mas vem sendo acelerado”, diz Tamy Lin, que fundou a Moobie no ano passado. Hoje, a empresa tem 150 mil pessoas cadastradas e 7 mil carros à disposição para locação, dos quais 600 estão ativos. O desempenho da empresa atraiu investidores-anjo que vão liberar R$ 15 milhões em 2019 para ampliação de operações. A Moobie também fará parceria com uma seguradora e testa um produto de entrega de carros na residência do cliente.
Com operação em São Paulo e em mais de 100 cidades do interior, além de Curitiba (PR), a empresa promove o encontro entre locadores e locatários – como uma espécie de Airbnb automotivo – e fica com 20% do valor da transação.
O aposentado Paulo Roberto Silva, de 73 anos, colocou seu Renault Sandero à disposição da plataforma. “É uma forma de obter uma receita extra”, diz ele, que ganha em média R$ 1 mil por mês ao alugar seu carro de uma a três vezes por semana.
Fonte: Exame
Volkswagen Jetta ganha nova versão de entrada 250 TSI por R$ 99.990
O Volkswagen Jetta ganhou uma configuração mais barata para tentar reforçar as vendas (que não vão bem). Batizado apenas de Jetta 250 TSI, o modelo parte de R$ 99.990 e custa R$ 10 mil a menos em relação à Comfortline.
Alguns equipamentos precisaram ficar de fora. Os bancos de couro deram lugar aos de tecido, as rodas são de 16 polegadas e são 4 alto-falantes contra 6 das demais.
O sedã deixa de oferecer também câmera de ré, GPS, chave presencial, volante revestido de couro, iluminação para os pés do motorista e retrovisor interno antiofuscante.
Mesmo com a diferença de preços, porém, o Jetta "mais em conta" permanece bem equipado, com ar-condicionado digital de duas zonas, faróis de led, sensores de estacionamento dianteiros e traseiros, 6 airbags e controle de estabilidade.
Central multimídia com tela de 8 polegadas e conectividade com Android Auto, Apple CarPlay e MirrorLink, start-stop, freio de estacionamento eletrônico e assistente de partida em rampas também estão presentes.
O conjunto mecânico é o mesmo das versões Comfortline (R$ 109.990) e R-Line (R$ 119.990): motor 1.4 turbo de até 150 cavalos de potência e câmbio automático de 6 marchas.
Dicas para compra do primeiro carro
Está pensando em comprar seu primeiro carro? Eu sei bem o que é isso: uma mistura de alegria com preocupação. Afinal, uma compra malfeita pode estragar todo o encanto. Então, seguem 13 dicas para fugir de "roubadas".
1) Começar com um carro pequeno e com direção hidráulica é bem legal: ele responde melhor aos seus comandos, é econômico e é mais fácil de estacionar.
2) Baixa quilometragem é mais importante do que rodas bonitas, som ou a sua cor preferida. Eu sei que, para muitos, o carro é como uma roupa, mas, vai por mim, o primeiro carro NÃO deve ter mais de 100 mil km rodados. Carros com quilometragem muito alta exigem ter dinheiro guardado para imprevistos com manutenção.
3) Não se empolgue com o brilho da lataria. Você já ouviu aquela história de que “quem vê cara não vê coração”, não é? Pois todo mundo que se propõe a vender um carro lava e manda polir...
4) Se o seu dinheiro está contado, é bom saber o histórico de manutenção desse carro. É muito importante verificar os carimbos das revisões no manual do proprietário ou checar notas fiscais de serviços executados.
5) Compare o brilho da pintura do capô com o das laterais. Se o capô estiver opaco, esse carro pode ter batido de frente.
6) Sabe aquele rolê que todo mundo dá em volta do carro? Então, verifique se os pneus se estão carecas, com bolhas ou desgaste irregular na banda de rodagem.
7) Se o carro estiver frio, abra o capô do motor e puxe a vareta de óleo. Ela tem duas marcas: o óleo não pode estar abaixo da última.
8) Olhe a saída do escapamento: não pode ter respingo de óleo. Consumo de óleo significa desgaste interno excessivo no motor.
9) Com o carro parado e em funcionamento, verifique no painel se alguma lâmpada fica acesa. Com exceção da luz do freio de mão, essas luzes podem indicar problemas graves.
10) Documentação é muito importante: antes de pagar o carro, pegue o número do Renavan, consulte na internet ou solicite que seu despachante verifique se esse carro não está alienado a algum banco ou instituição financeira, se é recuperado de leilão, se possui multas em atraso e se o IPVA está em dia.
11) Não entre no mundo automotivo querendo realizar seu grande sonho de consumo, comprando um carro usado em 48 vezes. Vá devagar: comece administrando bem as despesas e tenha sempre uma reserva financeira para imprevistos.
12) Se você não se sentir confortável para fazer a escolha, contrate alguém para ajudar: será um dinheiro bem empregado.
13) A última dica é para refletir e carregar no bolso: “É melhor pagar mais caro por algo que, lá na frente, você consiga vender”.
Peugeot 208 ganha nova geração com inédita versão elétrica
A Peugeot revelou o novo 208, que seguiu a tendência dos rivais (como o novo Renault Clio) de se aproximar visual e tecnologicamente dos modelos mais caros de suas respectivas marcas. Como bônus, a nova geração do compacto francês traz ainda sua inédita versão elétrica.
O e-208 marca a entrada da fabricante para o segmento dos elétricos mais acessíveis. Ele é equipado com um motor 100% elétrico de 136 cavalos de potência e 26,5 kgfm de torque disponíveis de forma integral a qualquer momento, e autonomia de até 450 km.
De acordo com a Peugeot, o modelo leva cerca de 16 horas para carga completa em uma tomada doméstica e de 5h15 a 8 horas no carregador da marca instalado na rede elétrica. Em um posto de recarga público, a bateria (instalada sob o assoalho) chega a 80% de sua carga em 30 minutos.
Há três modos de condução (Eco, Normal e Sport) e dois de frenagem (moderado e aumentado, este último para otimizar a regeneração da energia para a bateria).
Para o 208 convencional, apesar da mudança de plataforma (agora ele é feito sobre a modular CMP), os motores já são conhecidos. Na Europa, ele utilizará o 1.2 de três cilindros a gasolina em suas variantes de 75, 100 e 130 cavalos de potência e o 1.5 a diesel com 100 cavalos.
Tecnológico
O novo 208 busca aproximar-se dos modelos mais caros da Peugeot. Entre as novidades tecnológicas, estão o piloto automático adaptativo, carregador de celulares por indução, assistente de permanência em faixa e frenagem de emergência automática.
Há ainda monitoramento do estado de atenção do motorista, sistema de leitura de placas de trânsito, freio de estacionamento elétrico e estacionamento semi-autônomo. A central multimídia do compacto pode ter 5, 7 ou 10 polegadas, e tem Android Auto e Apple Carplay.
Visual
Não é só na tecnologia embarcada que o 208 corre atrás de seus "irmãos maiores". Na dianteira ele herdou a aparência inaugurada pelo sedã grande 508, com faróis full led que destacam uma grande barra iluminada que desce pelo para-choque, como um dente de um leão.
A grade de dimensões generosas e trama tracejada e a abertura inferior em formato de asa completam o apelo esportivo do hatch. Na traseira o 3008 serviu de inspiração. As lanternas parecem camufladas em uma barra escura que vai de um lado a outro.
O francês mantém o conceito i-Cockpit, que posiciona o quadro de instrumentos acima do volante. Na nova geração, porém, os mostradores dão lugar a uma tela configurável.
O 208 reforça sua vocação de esportividade com volumes pronunciados, traseira alta e borda das caixas de roda em preto brilhante. Na versão GT Line, a inscrição fica na coluna C, logo depois das janelas laterais traseiras, as rodas são de 17 polegadas e há saída dupla de escape.