China e EUA finalmente assinam o acordo
A não ser que algo de força maior aconteça, finalmente o acordo "da fase 1" será assinado hoje às 13h30 (horário de Brasília) em uma cerimônia em Washington, embora os comentários do secretário do Tesouro Steven Mnuchin na terça-feira tenham sido como um lembrete para os mercados de que está longe de resolver as causas subjacentes do guerra comercial.
O texto completo do acordo ainda não foi divulgado, mas as notícias sugerem que a China se comprometerá a comprar pelo menos US$ 200 bilhões em bens e serviços nos próximos dois anos, em troca do cancelamento das tarifas de importação dos EUA, programadas para dezembro e uma reversão parcial de outras tarifas que ainda deixará a maioria das medidas dos EUA tomadas desde 2018.
Mas, lembrando aos mercados que a rivalidade subjacente entre os dois países – e preocupações específicas sobre roubo e subsídios de propriedade intelectual da China – provavelmente não desaparecerão, estes foram os comentários do secretário do Tesouro Steven Mnuchin.
UE irá verificar conformidades do acordo entre EUA-China
Parece que o acordo comercial fase 1 recém selado entre China e EUA caiu nas malhas finas da UE. O chefe de comércio da União Europeia, Phil Hogan, disse nesta quinta-feira que o bloco verificará se um importante acordo comercial entre os Estados Unidos e a China está em conformidade com as regras globais.
Segundo ele "O diabo está nos detalhes", ele ainda afirma que a UE terá que avaliar se o acordo é compatível com a Organização Mundial do Comércio - OMC.
China corta tarifas sobre importações dos EUA
A China anunciou que vai cortar tarifas em sobre um valor total de importação de US$ 75 bilhões dos EUA a partir de sexta-feira, cumprindo a reversão parcial das tarifas dos EUA sobre produtos chineses, que os dois lados concordaram no mês passado.
As notícias mascara indícios de outras partes da imprensa chinesa de que o governo pode tentar usar o surto de coronavírus como uma desculpa para não comprar todo o volume de mercadorias dos EUA com o qual concordou em janeiro.