Amazon reforça o apoio a legalização da maconha.
Se o último ano foi bom para a venda legal de maconha nos Estados Unidos — mais de 17 bilhões de dólares em venda o setor ganhou mais força ainda com uma nova política da Amazon.
A partir de agora, a empresa fundada por Jeff Bezos não vai mais verificar o uso de cannabis em seus exames admissionais, ou seja, a maconha sai do rol de drogas proibidas para os colaboradores.
Segundo a Amazon, sua equipe de políticas públicas passará a apoiar ativamente a legalização da maconha em nível federal, assim como a eliminação de todos os registros criminais associados a ela.
E, ai nos perguntamos, por que isso importa? A empresa é a segunda maior empregadora privada dos Estados Unidos, contando com mais de 1 milhão de funcionários, diretos ou indiretos,ao redor do mundo.
Na prática, a empresa vai tratar o uso de cannabis assim como o consumo de álcool, mas, se houver algum incidente durante o trabalho, vai testar o funcionário para verificar se ele estava sob efeitos de algum entorpecente.
A notícia da Amazon fortalece o setor como um todo, estimulando, de certa forma, outros negócios a terem posturas similares e pressionando autoridades indiretamente a debaterem sobre a legalização.
Empresas nos EUA contrataram quase um milhão de novos trabalhadores
O crescimento do emprego privado em maio acelerou em seu ritmo mais rápido em quase um ano, com as empresas contratando quase um milhão de trabalhadores, de acordo com um relatório publicado nesta quinta-feira pela empresa de processamento de folha de pagamento ADP.
O total de contratações chegou a 978.000 no mês, um grande salto dos 654.000 de abril e o maior ganho desde os 4,35 milhões adicionados em junho de 2020, quando a economia nacional saiu do bloqueio Covid-19. Segundo economistas consultados pela Dow Jones a previsão era de 680.000. O total de abril foi revisado para baixo em relação aos 742.000 inicialmente relatados.
Setor de serviços na China desacelera em maio.
A expansão do setor de serviços da China desacelerou em maio, mostrou uma pesquisa do setor privado nesta quinta-feira, com a demanda externa mais fraca e o aumento dos custos pressionando as empresas.
O Índice de Gerentes de Compras "PMI" de Caixin/Markit ficou em 55,1 no mês passado, ante 56,3 em abril. A marca de 50 separa crescimento de contração.
A pesquisa atribuiu parte da desaceleração a uma queda na demanda externa, uma vez que os casos de Covid no exterior prejudicaram a atividade empresarial. Um indicador de pedidos de exportação passou a mostrar contração.
Biden expande lista negra de empresas chinesas proibidas de investimentos nos EUA.
O presidente Biden ampliou a proibição de os americanos investirem em empresas chinesas com supostos vínculos com os militares da China, acrescentando mais empresas a uma lista negra que irritou Pequim e causou consternação entre os investidores. Esse novo pedido tem um período de carência de 60 dias, até 2 de agosto, antes do início das sanções e um período de um ano para os americanos já investidos nas empresas - seja diretamente ou via mútuo e índice ou outro fundos - para se desinvestir.
Uma ordem executiva assinada por Biden na quinta-feira eleva para 59 o número total de empresas chinesas proibidas de receber investimentos americanos e mostra como seu governo está dando continuidade a algumas das políticas chinesas de linha dura deixadas pelo ex-presidente Donald Trump.
Muitas dessas empresas visadas são subsidiárias e afiliadas de grandes empresas estatais e outras empresas mencionadas na lista negra anterior. Eles incluem algumas empresas ligadas à gigante aeroespacial estatal Aviation Industry Corporation of China e duas afiliadas financeiras da fabricante de equipamentos de telecomunicações Huawei Technologies Co.
A ação é uma das mais firmes até o momento, já que o governo Biden conduz uma ampla revisão da política da China, incluindo como lidar com tarifas e outras medidas tomadas pelo primeiro presidente, Sr. Trump.
G7 avança com nova política tributária para as grandes empresas.
No final de semana, membros do G7, grupo dos 7 países mais ricos do mundo, deram sinal verde para possíveis alterações no sistema tributário internacional.
O grupo de países mais ricos do mundo concordou com a possibilidade de reescrever as regras de como impostos são arrecadados globalmente. Feito histórico.
Mas qual é o plano? A ideia da “Reforma Tributária Global” é estabelecer um imposto mínimo de 15% e tributar as grandes companhias no local que elas operam e obtém lucros, não somente onde estão registradas formalmente.
Assim, as multinacionais, especialmente as BIG Techs, costumam alterar seus endereços fiscais para países em que os impostos são menores. Com uma taxa mínima estabelecida, é provável que essa prática seja desestimulada. Por exemplo, a Irlanda é sede de várias empresas de tecnologia que operam globalmente por oferecer uma alíquota de imposto corporativo de 12,5%, tributação menor que a dos Estados Unidos, por exemplo.
Válido observar que Biden, o presidente dos EUA, já havia demonstrado interesse nessa taxação global e, ao apresentar seu plano de infraestrutura, já contava com US$ 1,5 bilhão provenientes de alta na arrecadação de impostos americanos com os impactos da medida.
Este acordo entre as maiores economias do mundo é uma alavanca para um acordo mundial. A expectativa é que, na reunião do G20 em julho, a medida comece a se concretizar e que este processo avance.
Miami próximo Vale do Silício?
Você mora em Miami? Bem, se você vem acompanhando as notícias, sabe do êxodo do Vale do Silício para outras regiões dos Estados Unidos. Miami, por exemplo, é um dos destinos favoritos de quem está deixando a tradicional região da Califórnia.
Um dado curioso é que pela primeira vez na história, há mais empreendedores em Miami do que no Vale. Empreendedores e empresas como o Y Combinator — a maior aceleradora do mundo, que participou do início de Dropbox, Rappi, Airbnb — já estão fazendo as malas para South Beach.
A StartSe sempre foi referência em levar executivos e empreendedores aos principais polos de tecnologia do mundo, e com Miami não seria diferente.
Exatamente por isso, a empresa está em busca de um seleto grupo de brasileiros para serem pioneiros nesse novo ecossistema.
Em 5 dias de programa, o StartSeMiami 2.0 Pioneer Xperience vai desbravar todo o ambiente de inovação que está nascendo por lá.
Biden revoga e substitui ordens executivas da Trump que baniram o TikTok.
O presidente Biden assinou uma ordem executiva que define critérios para que o governo avalie o risco de aplicativos conectados a adversários estrangeiros, um movimento com implicações para sites de propriedade chinesa como TikTok e WeChat.
Biden revogou e substituiu as três ordens executivas do então presidente Donald Trump que buscavam proibir transações com TikTok e WeChat por empresas americanas. O pedido consideraria que as transações envolvem um “risco elevado” quando envolvem aplicativos pertencentes, controlados ou gerenciados por pessoas que dão suporte a adversários militares estrangeiros ou serviço de inteligência ou quando os aplicativos coletam dados pessoais confidenciais.
O TikTok continua disponível e popular nos EUA. A ordem, revogada por Biden, consideraria que as transações envolvem um “risco elevado” quando envolvem aplicativos pertencentes, controlados ou gerenciados por pessoas que dão suporte a adversários militares estrangeiros ou serviço de inteligência ou quando os aplicativos coletam dados pessoais confidenciais.
A ascensão de Biden à Casa Branca afetou o negócio e os processos judiciais em andamento entre a TikTok e o governo. Em fevereiro, o The Wall Street Journal informou que o acordo com a Oracle havia sido "arquivado indefinidamente". O governo Biden pediu ao tribunal que adiasse a ação em torno da disputa do governo com a TikTok sobre a proibição, enquanto analisava a situação. A secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, disse na época que uma revisão do TikTok pelo CFIUS estava em andamento.
Um porta-voz da TikTok não quis comentar. Representantes do proprietário do WeChat, Tencent, não responderam a um pedido da CNBC para comentar.
Cúpula do G7 prestes a começar.
A cúpula do G7, uma panelinha muito poderosa acontecerá no Reino Unido. Válido lembrar que o G7 é composto pelo Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e EUA.
Mas, a cúpula vai além do que muito mais que tomar o chá das cinco na terra da rainha, os líderes vão discutir os temas mais quentes do momento, como COVID-19, mudanças climáticas e geopolítica.
Um dos principais tópicos será a doação de vacinas. O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, espera que o grupo concorde em doar 1 bilhão de doses para os países mais pobres.
Nessa semana, Joe Biden prometeu doar 500 milhões de doses da vacina da Pfizer e, pouco depois, Johnson afirmou que a Grã-Bretanha também ajudaria, pelo menos ,100 milhões. É desse tipo de vaquinha que a gente gosta.
Isso vai muito além de caridade, é essencial para os países que a pandemia seja controlada mundialmente, porque isso diminui as chances do surgimento de novas variantes, retoma a economia, reativa os mercados consumidores e, por fim, promove o turismo.
Outro tema quente é sobre as mudanças climáticas, a discussão gira em torno de eliminar as vendas de carros movidos a gasolina, proteger 30% dos solos e das águas e apoiar os países mais pobres na redução de emissões.
Quanto à geopolítica, essa é a primeira viagem internacional de Biden. Ele quer formar uma parceria para enfrentar China e Rússia. Além disso, depois do G7, Joe se reunirá com o presidente russo, Vladimir Putin.