Houve ou não pressão russa para Brexit?
Segundo o premier Boris Johnson nesta quarta-feira, o Reino Unido não votou para deixar a União Europeia em 2016 por causa de qualquer pressão da Rússia depois de um relatório afirmar que o governo falhou em investigar se Moscou se intrometeu no referendo do país.
Johnson disse aos parlamentares. "O povo deste país não votou para deixar a UE por causa da pressão da Rússia ou da interferência russa. Eles votaram porque queriam retomar o controle". Ele acrescentou que "É o Reino Unido que lidera o mundo sobre ter cautela quanto à interferência russa".
Lei britânica que altera o acordo do Brexit recebe primeira aprovação
O polêmico projeto de lei britânico que altera o acordo do Brexit recebeu a primeira aprovação. A votação aconteceu nesta terça-feira. Apesar da rejeição de alguns parlamentares conservadores contra essa suposta violação da lei internacional que enfurece os europeus.
Boris Johnson, o premier britânico, justificou a medida pela "ameaça extraordinária" que afirma ser exercida pela União Europeia se as negociações comerciais pós-Brexit falharem, uma acusação negada por líderes europeus.
Aproveitando a harmonização pós-brexit do comércio entre as quatro nações do Reino Unido, este texto modifica a aplicação de tarifas e controles alfandegários na Irlanda do Norte previstos no acordo de divórcio com a UE.
Esse tratado internacional, em vigor desde a saída do Reino Unido da UE em 31 de janeiro, prevê um dispositivo pelo qual a província britânica manterá as regras do mercado comum europeu para evitar a reimposição de fronteira com a vizinha República da Irlanda. O objetivo é preservar a frágil paz que prevaleceu na ilha desde o Acordo da Sexta-feira Santa de 1998, que encerrou décadas de conflitos.
Há muito para se negociar ainda, mas as negociações, ainda que estagnadas por meses, foram retomadas nesta terça-feira em Bruxelas, vamos acompanhando o desfecho desta saga.
Grã-Bretanha torna o acordo comercial com a UE mais difícil
Parece que a Grã-Bretanha está tornando mais difícil chegar a um acordo comercial básico com a União Europeia ao forçar uma legislação doméstica que mina seu tratado internacional de retirada com a UE, disse o chanceler irlandês Simon Coveney na terça-feira.
O governo do primeiro-ministro Boris Johnson surpreendendo a todos, está promovendo um projeto de lei, que deverá ser aprovado na câmara baixa do parlamento na próxima semana, que quebraria os acordos feitos pela Grã-Bretanha no tratado de retirada.
Esta ação do governo britânico sem sombras de dúvida dificultou ainda mais uma negociação já muito complexa.
Brexit irá acontecer mesmo sem acordo - Boris Johnson
O porta-voz de Boris Johnson, o premier britânico está preparado para deixar totalmente a União Europeia, mesmo se não houver um acordo quando o período de transição do Brexit terminar, mas o líder ainda acredita que há um acordo a ser feito. Boris acha que um acordo pode ser feito mesmo em termos de compromisso.
Reino Unido e UE retoma negociações comerciais pós-Brexit por videoconferencia
O Reino Unido e a União Europeia retomaram nesta segunda-feira (23) as negociações comerciais pós-Brexit por videoconferência, devido à infecção de um negociador com coronavírus, em um momento em que todos os prazos já expiraram e o fim do período de transição se aproxima.
Estagnadas há meses em alguns pontos-chaves, as negociações foram suspensas na quinta-feira devido a um caso de covid-19 na equipe europeia, que obrigou o francês Michel Barnier e seu colega britânico David Frost a cancelar todas as reuniões presenciais.
Sem um tratado comercial para administrar sua relação, Londres e Bruxelas correm o risco de um novo choque econômico que vai somar-se às graves consequências financeiras da pandemia.
As divergências se concentram nas garantias de concorrência leal exigidas de Londres por Bruxelas, o acesso dos navios europeus às ricas águas pesqueiras britânicas e a forma de resolver os desacordos no futuro acordo.
Ambos os lados esperavam concluir um acordo o mais tardar em meados de novembro, para permitir sua validação pelos respectivos parlamentos antes do fim do ano.
Acordo do Brexit pode ser fechado no final de semana
A União Europeia disse ao Reino Unido nesta sexta-feira que é hora de decidir que tipo de relacionamento futuro o país quer, e autoridades do bloco deram a entender que os negociadores podem fechar um acordo comercial pós-Brexit já no final de semana.
Há semanas o negociador-chefe da UE, Michel Barnier, e sua contraparte britânica, David Frost, vêm tentando encontrar um meio-termo quanto à pesca, a ajuda estatal e a maneira de resolver qualquer disputa futura.
Com as conversas chegando ao limite, uma autoridade da UE disse que um acordo é “iminente”, e outra insinuou que ele ainda demorará dias.
O Reino Unido saiu formalmente da UE em 31 de janeiro, mas desde então passa por um período de transição durante o qual as regras para comércio, viagens e negócios continuam inalteradas. A partir do final do ano, ele será tratado por Bruxelas como um terceiro país.
Se os dois lados não chegarem a um acordo, o processo de separação de cinco anos do Brexit terminará de forma caótica no momento em que a Europa lida com o custo econômico abrangente do surto de Covid-19.
Reino Unido e UE não chegam a um acordo em negociação do Brexit
Parece que a saga do Brexit chegará ao fim, mas não propriamente feliz. Possivelmente não haverá acordo de livre comércio entre o Reino Unido e a União Europeia quando o acordo de transição pós-Brexit expirar no final do mês, segundo o presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, a repórteres após uma cúpula da UE que se arrastou até as primeiras horas da sexta-feira.
Boris Johnson, o premier britânico, também alertou as possibilidades de um acordo era improvável, depois que a UE inseriu exigências de última hora com o objetivo de garantir que o Reino Unido não se desvie de seus padrões regulatórios no futuro. A libra esterlina sofre as consequências, a moeda britânica que subiu acima de US$ 1,35 pela primeira vez em 2 anos e meio na semana passada na esperança de um negócio, caiu abaixo de US$ 1,3200.