"O Grande Gatsby" reestreia em Londres com distanciamento social na plateia
O ramo do entretimento começa a sair das sombras e a voltar, afinal uma hora dessas isso teria que acontecer. Em meio a ternos elegantes e aos vestidos glamorosos típicos dos anos 1920, e, máscaras? Sim o acessório da moda de 2020 se destacou com o distanciamento social para a reestreia de “O Grande Gatsby” no West End de Londres na noite de quinta-feira.
Os espectadores registraram a entrada com um aplicativo, passaram por medições de temperatura, higienizaram as mãos e se sentaram em mesas devidamente espaçadas para assistir o espetáculo. Assim, em meio a medidas de proteção, foi possível no mundo do milionário Jay Gatsby criado pelo escritor norte-americano F. Scott Fitzgerald.
Os produtores do espetáculo esperam que este sirva como modelo para que outras produções em dificuldades consigam começar a reabrir as portas.
Esperamos que este modelo seja seguido no Brasil, pois temos que aprender a conviver com a nossa realidade enquanto uma vacina efetiva não chega.
Mulheres que mudaram a história na ciência e nas artes
A participação das mulheres foi varrida da História incontáveis vezes. Diversas contribuições femininas à Ciência e às Artes só ficaram conhecidas nos séculos mais recentes, é importante saber que elas já movimentavam o mundo antes disso. Isso não significa que as mulheres fossem totalmente respeitadas. Elas até podiam trabalhar em diferentes profissões, mas havia certa separação entre os empregos tidos como femininos. Elas podiam ser ...
Abaixo segue quatro mulheres e suas contribuições importantes para a humanidade:
-Taputti, a primeira química
Há 3.000 anos, na Mesopotâmia, Taputti foi a primeira química profissional do mundo. Perfumista e supervisora do palácio real, a sua contribuição foi descoberta em um tablete de escrita cuneiforme. Entre os seus grandes acertos , ela inventou ferramentas para desenvolver seus componentes químicos,*Tapputi*adaptou panelas de barro e vasos de diferentes alturas e espessuras.
-Maria Prophetissima, a primeira alquimista
Já preparou um banho-maria? É daqui que vem a expressão. Maria Prophetissima ou Maria, a Judia, viveu no Egito no século I d.C. e é considerada por muitos como a primeira alquimista da História ocidental — entre homens e mulheres.
Uma de suas invenções foi o uso do famoso banho-maria para conter a temperatura de um experimento acima do ponto de ebulição da água.
- Hipátia de Alexandria, a primeira matemática
Uma das maiores intelectuais do mundo antigo, Hipátia viveu no século IV d.C. Professora, filósofa e matemática respeitada em Alexandria, a mulher também ficou conhecida por seus tratados matemáticos e seus modelos astronômicos.
Porém, devido à sua amizade com o governador romano Orestes, ela — que era pagã — foi acusada pelo bispo cristão Cirilo de desencaminhá-lo, em meio a uma luta pelo poder em Alexandria. Com isso, um grupo de cristãos a matou de forma brutal.
-Agnodice, a primeira médica e ginecologista do mundo
Relatos apontam que Agnodice nasceu em IV a.C., em Atenas, em uma época que os homens eram os únicos legitimados a exercerem Medicina.
Disfarçando-se de homem, a grega estudou Medicina em Alexandria e voltou para Atenas ainda sob disfarce para exercer a profissão. Na hora do parto, porém, ela revelava quem realmente era, ganhando a confiança de suas pacientes.
Devido ao seu grande sucesso na profissão ela atraiu muitas clientes, mas despertou ciúme de outros médicos. Incomodados com Agnódice e acreditando que ela fosse realmente homem, eles a acusaram falsamente de estar seduzindo suas pacientes, a médica foi levada a julgamento, foi então, ela se despiu e mostrou que era mulher.
As antigas acusações foram retiradas, mas Agnodice passou a ser julgada por exercer profissão. Foi aí que várias pacientes invadiram o tribunal e exigiram que ela fosse solta. Algumas chegaram a dizer que se ela fosse executada, iriam morrer com ela. O juiz reconheceu a injustiça que estava sendo cometida contra Agnódice, livrou-a da acusação e promulgou uma lei determinando que, a partir daquele momento, as mulheres teriam o direito de praticar a medicina na Grécia e serem remuneradas pelo seu trabalho.
Graças à ousada e corajosa atitude de Agnódice, as mulheres hoje são maioria nas faculdades de medicina.
Flaming Lips faz apresentação inusitada dentro de bolhas para prevenir contaminação
Situações complicadas, exigem soluções espertas e inusitadas.
Para conseguir se apresentar em meio à pandemia de covid-19, a banda de rock norte-americana Flaming Lips colocou os músicos e o público dentro de bolhas infláveis para que pudessem manter o distanciamento social contra o risco do coronavírus.
Dois shows do grupo, realizados na sexta-feira (22) e no sábado (23), contaram com 100 balões, cada um com capacidade para até três pessoas. As apresentações aconteceram no Estado de Oklahoma, nos Estados Unidos.
A ideia inusitada partiu do líder da banda, Wayne Coyne, que já usava bolhas antes da pandemia para "rolar" dentro da cápsula pelo público em muitos de seus shows. Durante a pandemia, a banda fez testes em apresentações mais curtas no ano passado. Em junho e em setembro, eles se apresentaram em programas de televisão em bolhas.
O líder da banda Coyne disse que assistir ao show da banda dessa forma seria "mais seguro do que ir a um mercado", cada bolha foi equipada com um alto-falante suplementar de alta frequência, para evitar distorção do som, além de uma garrafa d'água, ventilador movido a pilha, toalha e uma bandeira que poderia ser usada para indicar necessidades básicas como "tenho que urinar/está calor aqui", para chamar um atendente.
O evento , considerado um sucesso por parte dos organizadores, pode incentivar outras bandas a repetirem a experiência, sempre que houver um local adequado.
Mas será que é tão seguro assim? Fica a dúvida.
Incríveis histórias por trás de 5 dos relógios mais caros do mundo
A Antiquorum de Genebra foi a pioneira no leilão de relógios modernos com o evento “Art of Patek Philippe”. Antes desse leilão, tratar relógios finos como itens colecionáveis era uma ideia bastante excêntrica, até surgir uma leva de modelos eletrônicos baratos de quartzo ao longo das décadas de 1970 e 80 para distinguir os relógios tradicionalmente feitos como mais do que apenas guardiões do tempo, dotados das mais belas “complicações”.
O leilão histórico de Genebra, que foi realizado em 1989, também ajudou a cimentar a posição da Patek Philippe, uma empresa suíça que produz relógios e artigos de luxo, como o investimento preferido da alta relojoaria. É uma reputação que persiste até hoje, graças à fórmula duradoura que mistura herança, inovação e uma aura de culto. Em novembro de 2020, o modelo de titânio Grandmaster Chime da Patek Philippe foi vendido a US$ 31 milhões na casa de leilões Christie’s, quebrando todos os recordes do mercado.
Mas parece que a marca Patek Philippe não é, de forma alguma, a única escolha dos colecionadores de relógios. Uma série de outras marcas, de Breguet a Rolex, comandam guerras febris de lances em leilões e longas listas de espera por novos modelos.
Ainda que os preços exorbitantes frequentemente sejam indicadores de raridade e preciosidade, o fato é que uma grande história certamente ajuda a cimentar a lenda por trás desses produtos. Aqui estão cinco exemplos fascinantes:
-o lendário relógio Marie-Antoinette.
Resumindo, a história deste relógio é uma lenda em duas partes: uma origem incomparável e um escândalo de roubo mais recente. Tudo começou com um membro da guarda da corte de Versalhes de Maria Antonieta que, em 1783, encarregou Breguet de fazer o relógio mais complicado e precioso para sua rainha cada vez mais impopular.Bem, ele obedeceu equipando o relógio de bolso transparente com muitas de suas próprias invenções (incluindo corda automática) e outras (como a hora celestial, o estado da corda e um calendário perpétuo), tudo em metal precioso. Porém, havia um problema: os 823 componentes do relógio levaram quase 30 anos para serem produzidos, o que significa que ele só foi concluído muito depois da execução de Maria Antonieta e quatro anos após a morte de Breguet. A obra foi terminada em sua oficina, sob a supervisão de seu filho.
- Patek Philippe Henry Graves Jr Supercomplication
O novo Patek Philippe Grandmaster Chime pode ter sido vendido por US$ 31 milhões no ano passado, mas o relógio que detinha o recorde anterior está repleto de pedigree de sangue azul.
Feito para o eminente banqueiro nova-iorquino Henry Graves Jr, e apresentando 24 “complicações” (em outras palavras, funções além da hora), o Supercomplication foi considerado o relógio mais complicado já feito até que a própria Patek Philippe criou o Calibre 89 para seu 150º aniversário em 1989.
- Rolex Cosmograph “Paul Newman” Daytona, 1968 - vendido por US$ 17,8 milhões na Phillips em 2017.
Este relógio cronógrafo dos anos 60 não é feito de metal precioso, apenas aço tradicional. Nem abriga complicações magistrais: sua função de cronômetro é baseada na mesma mecânica encontrada em dezenas de milhares de relógios da mesma época e sua caixa é gravada de maneira grosseira e com gramática duvidosa: "Drive Carefully Me” (algo como “Me dirija cuidadosamente”)
- George Daniels Space Traveller I, 1982 -- vendido por US$ 24 milhões na Sotheby's em 2019.
Ele pode ocupar apenas o 16º lugar na lista dos relógios mais caros já vendidos em leilão, mas esta beleza que se tornou clássica ainda é reverenciada por causa do virtuoso relojoeiro que a criou.
- Richard Mille RM 62-01 Airbus Corporate Jets – avaliado em US$ 1,3 milhão em 2019.
Além do espetacular Patek Philippe Sky Moon Tourbillon, avaliado em US$ 1,75 milhão, este é o relógio mais caro que você pode comprar agora mesmo se puder.
Trata-se de uma relojoaria moderna e de ponta em sua forma mais inflexível. Famoso por sua estética estilo F1 despojada, desempenho em condições extremas e materiais de última geração, Richard Mille abalou o mundo delicado e ligeiramente empoeirado da relojoaria suíça tradicional.
Casal do Japão 'desafia lei do sobrenome'
Incorporar o nome da família do marido tem origem em uma história patriarcal, de certo modo era a perpetuação da linhagem do marido. Por qual motivo, então, conforme a igualdade gênero avança, tantos casais ocidentais jovens ainda seguem essa tradição?
Bem, vamos aos fatos, nos EUA, a maioria das mulheres adota o sobrenome do marido ao casar — cerca de 70%, de acordo com uma das maiores pesquisas recentes sobre o assunto. Para as mulheres britânicas, o número é de quase 90%, de acordo com uma pesquisa de 2016, com cerca de 85% das pessoas entre 18 e 30 anos ainda seguindo a prática. Então, isso mostra que esta é uma prática ainda bem forte no mundo ocidental, ainda que a lei não mais obrigue a seguí-la. Mas, teoricamente, qualquer um dos cônjuges poderia abrir mão do nome da sua família. Mas, na prática, quase sempre é a mulher que perde o dela
Grande parte da Europa Ocidental também segue o mesmo padrão — exceções incluem a Espanha e Islândia, onde as mulheres tendem a manter seus nomes de nascimento quando se casam; e a Grécia, que tornou em 1983 uma exigência legal que as esposas mantenham seus nomes por toda a vida.
O fato é que no Japão, um casal está sendo acusado de 'destruir' as famílias japonesas ao 'desafiar lei do sobrenome', Kotaro Usui e Mari Inoue se recusam a seguir uma lei japonesa arcaica que exige que os casais adotem o mesmo sobrenome.
O noivo de Mari. Ele cogitou se tornar um Inoue, mas alguns parentes ficaram descontentes com a ideia. O Japão é considerado a única economia avançada a impedir os casais de manterem sobrenomes diferentes após o casamento — por meio de uma lei que discrimina explicitamente as mulheres, segundo um comitê da Organização das Nações Unidas (ONU).
Há seis anos atrás, duas grandes ações judiciais com o objetivo de alterar as regras não foram bem sucedidas. Mas o movimento pela reforma ao qual Inoue e Usui aderiram ó ganhou força desde então.
A questão permanece: esta é apenas uma tradição inofensiva ou há algum tipo de significado extravasando dos tempos passados para agora?
Origem do símbolo do USD ($)
O dólar é a moeda globalmente usada, e, apesar de alguns fatores continua a exercer poder. A tradição usar o símbolo, ou a cifra $ para identificar o dólar surgiu graças aos empresários americanos. Naquela época, as transações financeiras eram realizadas na moeda britânica e, em seguida, eram usados os dólares espanhóis. Para economizar tempo, os empresários que não estavam dispostos a escrever o símbolo do "Peso" começaram a encurtá-lo para "PS". Com o tempo, eles se acostumaram a escrever P e S um no outro, sobrepostos. No entanto, em 1770, este símbolo foi simplificado eliminando a lupa da letra P . Bem o resultado final, o sinal do peso se transformou em um S riscado por uma linha reta - US$. Então, o resultado da junção de US, United States (Estados Unidos, em português), e do símbolo do dólar US $ foi incorporado.
Ao escrever, o símbolo $ deve ser colocado antes do montante. Curiosamente, o símbolo do euro deve ser inserido depois do montante. Quanto à palavra dólar, originalmente thaler, tem origem no nome da região Joachimsthaler, de onde vinha a prata para cunhar as moedas.
Festival Tock in Rio adere aos NTFs
Um dos maiores festivais de música do mundo, o Rock in Rio, aderiu à onda dos tokens não fungíveis, os famosos NFTs, e anunciou o lançamento de uma coleção própria de NFTs.
Válido lembrar que um token não-fungível pode ser classificado como um símbolo que não pode ser substituído. É algo único e, por esse motivo, tem uma autenticidade que nenhum outro produto conseguirá obter. Relacionado as obras digitais, traz de volta o conceito de originalidade, de forma segura e e inviolável.
Dito isto, de acordo com informações dos organizadores do festival a ideia é desenvolver “cripto-experiências”, nas quais o Rock in Rio pretende associar criações exclusivas de renomados artistas digitais, músicos a experiências únicas antes e durante o festival para os compradores dos NFT’s, segundo informações do jornal Folha de S. Paulo.
Ainda não há muitos detalhes de que forma os organizadores pretendem criar seus NFTs e nem como. No entanto, se for confirmado, seria o primeiro festival do mundo a aderir aos NTFs.
