Pandemia acelerou um impulso para serviços de streaming
No próximo ano filmes como "Matrix 4" e "Duna", além de séries da Marvel, incluindo "Loki" e "Falcão e o Soldado Invernal" chegam aos serviços de streaming ao mesmo tempo que aos cinemas, as pessoas realmente vão querer isso? O fato é que com a chegada das vacinas contra o coronavírus em todo o mundo, que ainda não será em massa vale observar, os consumidores devem retornar aos restaurantes, estádios esportivos e cinemas.
Mas será que a experiência de ir ao cinema, com aquela tela enorme, o som, a magia superará a conveniência e o menor custo de assisti-lo em casa?
O fato é que a pandemia acelerou um impulso para serviços de streaming, e as duas gigantes Netflix (NASDAQ:NFLX) e Disney (NYSE:DIS) + anunciaram uma grande quantidade de conteúdo de primeira linha disponível para 2021. Mas nos bastidores desta nova era de ouro da televisão está uma batalha pelo futuro de Hollywood.
O estúdio Warner Bros da AT&T deu o passo mais ousado ao anunciar planos de lançar todos os seus filmes de 2021 nos cinemas e no serviço de streaming HBO Max no mesmo dia, incluindo possíveis sucessos de bilheteria como "Matrix 4", "Esquadrão Suicida", "Duna" e "Em um Bairro de Nova York". Também lançará "Mulher-Maravilha 1984" nos cinemas e no HBO Max em 25 de dezembro.a
A Disney planeja lançar 10 novas séries de TV das franquias Marvel e Star Wars, incluindo dois spin-offs de "The Mandalorian" no serviço de streaming Disney + nos próximos anos. Para ajudar a financiar os 16 bilhões de dólares que a Disney planeja gastar em novo conteúdo até o ano fiscal de 2024, em março de 2021 a Disney aumentará o preço do serviço em um dólar nos EUA e em 2 euros na Europa continental.
Essas mudanças poderiam não ter acontecido tão rapidamente sem a pandemia, embora alguns membros de Hollywood as considerem inevitáveis. E, é um sinal de uma grande mudança, que chegou para ficar.
Proposta de Musk foi desprezada por Cook
Segundo Elon Musk, CEO da TESLA, ele abordou Tim Cook, o CEO da Apple ({{NASDAQ:AAPL) (SA:AAPL34), no intuito vender a empresa automotiva (NASDAQ:TSLA) (SA:TSLA34) há alguns anos, quando a companhia ainda lutava para emplacar. Musk afirma via Twitter, que Cook se recusou a participar da reunião.
Tais comentários foram feitos um dia depois que a Reuters relatou que a Apple havia revivido seus planos de construir um veículo elétrico sem motorista, com previsão de lançamento de um produto para o mercado de massa em 2024. O relatório sugere que a Apple identificou um grande avanço na tecnologia de baterias e analistas dizem que pode ameaçar ultrapassar o de Tesla.
No entanto, os planos da Apple para o setor automobilistico gera ceticismo entre analistas.
China lança investigação antitruste contra o Alibaba Group
A China abriu uma investigação antitruste sobre o Alibaba Group e convocará a afiliada da gigante de tecnologia Ant Group para uma reunião nos próximos dias, disseram reguladores nesta quinta-feira, no mais recente revés para o império de e-commerce e fintech de Jack Ma.
A investigação é parte de uma repressão ao comportamento anticompetitivo no próspero espaço de internet na China e mais um golpe contra Ma, ex-professor de 56 anos que fundou o Alibaba e se tornou o empresário mais famoso da China.
As ações do Alibaba caíram quase 9% em Hong Kong, o menor valor desde julho, enquanto os rivais Meituan e JD.com caíram mais de 2%.
Os reguladores alertaram o Alibaba sobre a chamada prática de "escolher um entre dois", segundo a qual os comerciantes são obrigados a assinar pactos de cooperação exclusivos, impedindo-os de oferecer produtos em plataformas rivais.
Hong Kong prende 53 pessoas por conspiração contra o governo
Nesta quarta-feira, a polícia de Hong Kong prendeu 53 pessoas em operações de madrugada contra ativistas pela democracia, marcando a maior repressão desde que a China impôs no ano passado uma nova lei de segurança que, segundo os oponentes, visa reprimir os dissidentes na ex-colônia britânica.
Segundo autoridades a votação não oficial do ano passado para escolher candidatos da oposição em eleições era parte de um plano para "derrubar" o governo.
As prisões estão relacionadas à votação sem precedentes, organizada de forma independente e não vinculativa para selecionar candidatos da oposição para uma eleição legislativa adiada.
Cerca de 1.000 policiais participaram das operações, que incluíram buscas nos escritórios de um pesquisador e de um escritório de advocacia.
O secretário de Segurança de Hong Kong, John Lee, disse que os presos planejavam causar "graves danos" à sociedade e que as autoridades não vão tolerar atos subversivos.
"A operação de hoje visa os elementos ativos que são suspeitos de estarem envolvidos no crime de derrubar ou interferir seriamente para destruir a execução legal de funções do governo de Hong Kong", declarou Lee a repórteres.
As prisões vão elevar ainda mais o alarme de que Hong Kong tomou um rumo autoritário.
Os críticos dizem que a lei de segurança de junho de 2020 esmaga as amplas liberdades prometidas quando a cidade voltou ao domínio chinês em 1997 e as prisões colocam a China ainda mais em rota de colisão com os Estados Unidos, no momento em que Joe Biden se prepara para assumir a Presidência.
A Casa Branca não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
Triste desfecho entre Ford e Brasil
Após 120 anos a Ford encerra a produção de carros no Brasil, um desfecho triste já anunciado há anos. Em 11 de janeiro, a Ford Motor Company anunciou que a Ford Brasil encerra sua operação de manufatura no País, fechando suas três fábricas: Camaçari (BA), Taubaté (SP) e Horizonte (CE).
A fabricantes de carros deu sinais de sua doença e de que estava caminhando para sintomas graves quando há menos de dois anos, no dia 19 de fevereiro de 2019, a empresa decidiu sair do negócio de caminhões e fechou a histórica fábrica do ABC paulista.
As operações na América do Sul continuam e o mercado brasileiro receberá carros importados da Argentina e do Uruguai. O que é péssimo para o Brasil, que é o maior produtor de veículos da região.
Mas de quem é a culpa? da Ford? Do governo por dar incentivos fiscais? O fato é que desde os anos 1980, a marca cometeu erros estratégicos no Brasil, abrindo mão de sua reconhecida capacidade de fabricar carros bem acabados ou úteis, para entrar numa aventura com a Volkswagen na Autolatina, perdendo sua identidade com carros que tinham mais a característica prática dos alemães do que o DNA fordista.
Por exemplo, o pequeno Ka, que era um carro aspiracional para uma geração jovem, e que deveia ser mais barato, chegou caro demais. O Fiesta, campeão de vendas em vários países da Europa, não conseguiu se impor diante da mística do Volkswagen Gol e da ousadia comercial da Fiat com os modelos Uno e Palio. Mas a Ford teve duas chances de se salvar. A primeira delas foi com a picape Ranger, que introduziu o conceito de utilitário médio e até hoje faz sucesso. A Ranger fica no mercado, mas, como quase todas as picapes, é produzida na Argentina.
O Ford EcoSport liderou sozinho um segmento que todas as outras marcas ignoravam: o de SUVs compactos. Porém, enquanto dormia sobre os louros do EcoSport, a Ford fez uma opção errada e isso mudou tudo, terminando no triste desfecho desta segunda-feira.
Ao invés de investir em uma nova picape pequena ou compacta, que poderia ser baseada no próprio EcoSport, a Ford olhou para o passado e quis fazer o seu “Gol”. Segundo especialistas, o Ford Ka é o Volkswagen Gol aprimorado que todos tentavam fazer e não conseguiam. Porém, a GM também se aventurou neste segmento e lançou o Chevrolet Onix, com uma multimídia moderna e acessível, e o conceito de câmbio automático no segmento de hatches compactos.
Além desses fatores, os custos da produção no Brasil estavam sempre muito autos, além das constantes crises econômicas que criaram milhões de desempregados e endividados.
O Brasil não é no momento um ambiente amigável para negócios. Infelizmente, talvez não seja a última, pois o país tropeça em suas mazelas internas, e, aos poucos está deixando de ser interessante para as grandes montadoras. O Brasil deixou de ser interessante para qualquer fabricante que pense racionalmente. Para além do famoso “custo Brasil”, que é uma explosiva combinação de impostos altos, excesso de burocracia e moeda desvalorizada perante o dólar e o euro, além disso, o País não transmite confiança. E agora então, piorou, a gestão atual não ajuda.
Outra questão foi a decisão do governo do Estado de São Paulo de aumentar o ICMS para carros zero km e para carros usados, foi em uma hora imprópria, pois vai encarecer as transações de carros para fabricantes, comerciantes e consumidores.
O fato é que, com altos custos internos, a indústria automobilística brasileira não consegue ser competitiva nas exportações – o que é fundamental no novo cenário global.
Assim, a decisão da Ford de parar de fabricar carros no Brasil, é o desfecho de uma morte anunciada.
Mas porque investir na Argentina? Há vários fatores do sonha que nossa vã filosofia. Basicamente entre os motivos estão: benefícios fiscais ,e o simples fato de que países ricos com moedas fortes abrem fábricas em países de moedas mais fracas para reduzir os custos.
Fonte: blog Neofeed.
Quem será o sucessor de Merkel?
No fim de semana na Alemanha em uma reunião da União Democrática Cristã, haverá uma votação para escolher em um novo líder para suceder Angela Merkel, que disse que não vai concorrer ao cargo de chanceler novamente.
Dos três candidatos, Friedrich Merz é é aquele que mostra uma grande probabilidade de uma ruptura com a abordagem centrista de Merkel, tendo um histórico de uma linha mais pró-negócios e menos indulgente em relação aos países endividados da Zona do Euro. Os outros dois candidatos, Armin Laschet e Norbert Roettgen, são vistos mais como candidatos de continuidade.
O eventual vencedor pode não ser o candidato de centro-direita nas eleições federais que estão previstas para setembro. Eles enfrentam a competição de Markus Soeder, da União Social Cristã, o partido irmão da CDU na Bavária. Dada a clara liderança da União nas sondagens de opinião nacionais, quem quer que saia no topo provavelmente será o próximo líder da maior economia da Europa.