Minério de ferro desenvolve perdas mas fecha estável
Os futuros do minério de ferro na China devolveram fortes perdas iniciais e fecharam estáveis nesta quinta-feira, ganhando apoio após a mineradora Vale ter informado que pode ter que paralisar um centro de distribuição na Malásia como precaução contra a disseminação do coronavírus.
O contrato mais negociado do minério de ferro na bolsa de Dalian encerrou estável, a 678 iuanes (95,76 dólares) por tonelada, após ter caído 5,8% mais cedo na sessão.
Na Bolsa de Cingapura, o primeiro contrato do minério de ferro reduziu as perdas para 0,3%, após ter chegado a recuar 4,1% mais cedo durante o dia.
O minério de ferro acumula alta de 4,9% no ano, mostrando resiliência apesar do pânico que tem atingido os mercados financeiros pelo mundo devido ao coronavírus e seus impactos econômicos.
Minério de ferro sobem em Dalian nesta sexta-feira
Os contratos futuros de minério de ferro negociados na China subiram nesta sexta-feira com otimismo de que Pequim aumente os gastos em projetos de infraestrutura para sustentar a segunda maior economia do mundo que foi atingida pela epidemia de coronavírus.
O contrato de minério de ferro mais negociado na bolsa de Dalian fechou em alta de 0,5%, para 661,50 yuans (93,63 dólares) por tonelada, depois de subir 4,7% no início da sessão. Na semana, a alta foi de 0,5%.
Minério de ferro fecha em alta na Bolsa de Dalian
Contratos futuros do minério de ferro negociados na bolsa de Dalian fecharam em alta de 5,06% nesta quarta-feira, a maior alta desde julho do ano passado, por preocupações sobre a oferta à medida que mais países determinam quarentenas para conter o coronavírus, incluindo importantes produtores da matéria-prima.
Na bolsa de Cingapura, os futuros subiam 2,5% à tarde.
No aço, os futuros do vergalhão na bolsa de Xangai fecharam em alta de 1,5%.
Contratos do minério de ferro fecham em alta em Dalian, mas com risco de queda futura
Os contratos futuros mais líquidos do minério de ferro negociados na bolsa de Dalian, na China, fecharam alta de +0,68%, cotados a 662 iuanes.No entanto, apesar de ter resistido bem à turbulência do mercado global desencadeada pela pandemia de coronavírus, a commoditie tem ido contra a maré, e perdido muito menos terreno do que outras commodities industriais. O minério de ferro pode cair para US$ 70 a tonelada diante da perspectiva de excedente no próximo trimestre, segundo alerta do Citigroup nesta semana.
As principais produtoras de minério de ferro também devem elevar a produção este ano, embora o risco da disseminação do vírus interromper o fornecimento permaneça alto. A Vale (BOV:VALE3), por exemplo, disse que planeja manter as metas de produção e vendas para 2020, com previsão de aumento da produção para 340 milhões a 355 milhões de toneladas.
Coma propagação do surto, siderúrgicas do mundo todo podem reduzir as operações, afetando o minério de ferro à medida que os volumes são redirecionados para a China, de acordo com a CITIC Futures. O risco é particularmente grande devido às reduções em usinas do Japão e Coreia do Sul, que usam tipos de minério semelhantes aos da China.
Minério de ferro fecham em queda em Dalian
Os contratos futuros mais líquidos do minério de ferro negociados na bolsa de Dalian, na China, fecharam em queda de -0,15%, cotados a 659 iuanes.
Futuros do Brent caem nesta segunda-feira
Os preços do petróleo caíram para uma mínima de 17 anos depois que o presidente Trump adiou a data para reabrir a economia dos EUA, criando um problema ainda maior de excesso de oferta no curto prazo.
Os analistas do Goldman Sachs estimam que a demanda global de petróleo na semana passada foi cerca de 26 milhões de barris por dia abaixo dos níveis pré-pandêmicos.
Na abertura do pregão os contratos futuros de petróleo dos EUA caíam 5,21%, a US$ 20,93. Os futuros de petróleo bruto Brent caíam 5,40% em US$ 26,44, perto de uma mínima intradiaria de US$ 25,16.
Estocar commodities seria uma solução em tempos de Covid-19
No momento atual em que enfrentamos uma situação de pandemia, queda de demanda, desaceleração do PIB, uma das únicas saídas para commodities seria estocá-las. Produtos não conseguem chegar ao seu destino, logística comprometida, o custo de armazenagem está nas alturas, em nítido contraste com o preço das próprias commodities, que colapsaram em meio ao caos do coronavírus.
Produtores globais de matérias-primas enfrentam um colapso histórico da demanda, já que medidas cada vez mais drásticas para impedir a disseminação do Covid-19 paralisam a economia com o fechamento de fábricas, interrupção das viagens e gargalos nas cadeias de suprimentos.
Dependendo da commoditie, a criatividade deve ser usada, em alguns casos até doada.
Segundo Michael Tran, diretor-gerente de estratégia global de energia da RBC Capital Markets - Se você é um operador de armazenagem, esta é uma oportunidade única para capitalizar ativos. Ele ainda afirma que - Durante períodos de pandemia e crise, quando as pessoas geralmente têm menos opções, essa opção vem com um prêmio. O armazenamento oferece isso porque oferece valor do tempo.
Assim, o suprimento continua chegando, e os estoques estão cada vez mais cheios. E, isso é mais aparente do que no mercado de petróleo, uma das commodities mais atingidas pelo vírus, com demanda em baixa justo quando os maiores produtores prometem bombear mais do que nunca.O petróleo tipo Brent caiu para o menor nível em 18 anos, o que também criou uma estrutura de mercado que incentiva traders a estocarem a commodity.
Ao comprar petróleo mais barato agora e vender a um preço futuro mais alto, podem lucrar enquanto a diferença for maior do que o custo de armazenamento, uma estratégia conhecida como contango.
O Citigroup estima que cerca de 1,7 bilhão de barris de petróleo estejam armazenados globalmente e prevê um aumento dos estoques de até 1,6 bilhão de barris no segundo trimestre. e, isto pode aumentar.
**O Contango: também chamado de encaminhamento, é uma situação em que o preço futuro de uma mercadoria é superior ao preço à vista do contrato hoje.