Trump deverá assinar uma ordem executiva destinada a empresas de mídia social
O presidente dos EUA Donald Trump deverá assinar uma ordem executiva destinada a empresas de mídia social na quinta-feira, aumentando seu esforço para enfrentar o viés anti-conservador, percebido nas principais plataformas antes do período pré-eleitoral.
O político norte-americano escreveu que a ordem será de "nível amplo e alto" e provavelmente terá como alvo um estatuto que defenda as plataformas contra a responsabilidade legal por seu conteúdo por mais de 20 anos.
Esta ação de Trump ocorre menos de três dias depois que o Twitter marcou pela primeira vez os tuítes de Trump com um aviso de que as informações neles não eram confiáveis, e que poderiam ser falsas. Em meio a tudo isso as ações do Twitter caíram 2,7% e as do Facebook, 1,4% no pré-mercado.
Trump se prepara para revidar na China por Hong Kong
O presidente Donald Trump deve anunciar novas medidas políticas em relação à China no final de uma semana de muitas tensões entre as duas maiores economias do mundo.
Trump realizará uma coletiva de imprensa mais tarde sobre medidas que representam uma retaliação contra Pequim por suspender efetivamente a autonomia de Hong Kong e supostamente maltratar sua minoria muçulmana no estado ocidental de Xinjiang.
o presidente norte-americano, Donald Trump, anunciará nesta sexta-feira sua resposta à aprovação pelo Parlamento chinês de legislação de segurança para Hong Kong, e poderá anunciar o fim ou mudanças nos privilégios comerciais de Hong Kong com os EUA, dado que os EUA vincularam esses privilégios à observação de Pequim de sua promessa de cumprir o acordo de “um país, dois sistemas” depois de retomar o controle do ex-colônia britânica em 1997.
Trump mantém tira status especial de Hong Kong, acordo com a China ainda continua
Os mercados financeiros acompanharam nervosamente a resposta do presidente Trump na sexta-feira à decisão da China de impor uma lei de segurança nacional em Hong Kong. Assim ele respondeu, Trump disse que tiraria Hong Kong de seu status especial com os EUA, mas não renunciou ao acordo comercial recentemente assinado com a China, como todos temiam.
Ainda assim, a relação entre as duas potências continua estremecida, e, este movimento não deve ser descartado num futuro próximo.
Boris Johnson diz que o Reino Unido não dará as costas para China
Esta semana fomos informados que a Casa Branca retirou o status especial de comércio com Hong Kong, uma vez que não reconhece mais a autonomia do território em relação à China devido à aprovação por Pequim de uma lei de segurança nacional, que possibilita a ingerência direta no cotidiano do território.
O Parlamento chinês aprovou uma decisão de criar leis para Hong Kong para conter a sedição, a secessão, o terrorismo e a interferência estrangeira na cidade. Agentes chineses de inteligência e de segurança podem se posicionar na cidade pela primeira vez.
Nesta quarta-feira Boris Johnson disse que o Reino Unido não dará as costas ao povo de Hong Kong se a China impuser uma lei de segurança nacional que entre em conflito com suas obrigações internacionais delineadas em um acordo de 1984.
Assim, o Reino Unido estimula a China a recuar da legislação de segurança nacional prevista para Hong Kong, que diz criar o risco de destruir uma das joias da economia asiática e arruinar a reputação chinesa.
Coronavírus deverá provocar a pior recessão em 100 anos - OCDE
A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico revisou quarta-feira suas previsões para os danos que a pandemia de coronavírus provavelmente causará à economia global, e como já havia sido previsto, haverá consequências, isso é inevitável.
A OCDE em seu Panorama Econômico, informa que a economia global está caminhando para a pior recessão fora do tempo de guerra em 100 anos. E a recuperação será lenta e a crise terá efeitos duradouros, afetando desproporcionalmente as pessoas mais vulneráveis.
A OCDE disse que o crescimento global se contrairá em 7,6% em 2020, considerando uma segunda onda de infecções por Covid-19 que assombra todas as economias de todos os países. Se essa segunda onda for evitada, ainda haverá uma queda de 6% este ano.
Esses números sugerem mais que o dobro da devastação para a economia global do que a previsão anterior da OCDE divulgada no início de março.
Tais números também são piores que a previsão de contração de 5,2% em 2020 divulgada pelo Banco Mundial na segunda-feira, em seu último relatório Global Economic Prospects.
Para o Brasil o Produto Interno Bruto (PIB) pode cair 9,1%, se houver um segundo surto da covid-19 no país no último trimestre do ano, segundo a OCDE. A entidade prevê uma baixa de 7,4% da economia brasileira.
Aumento de novas infecções por Covid-19 voltam a assombrar Pequim e Tóquio
O coronavírus é como um personagem de filme de terror, quando pensamos que foi embora ou foi erradicado, algo difícil de dizer nos dias de hoje, ele volta. Dito isto, Pequim registrou mais de 80 casos de Covid-19 no fim de semana, depois de passar sete semanas sem um único caso novo. A maioria dos casos foi atribuída a um popular mercado de frutas e vegetais. As autoridades responderam colocando quase uma dúzia de distritos residenciais em confinamento. Sabemos que vamos ter um novo normal, e a venda de frutas em mercados populares, ou até de outros itens, tem que ser feita com muita higiene e cuidados.
Dados chineses divulgados na segunda-feira também mostraram que a pandemia deixou marcas duradouras na economia . As vendas no varejo de maio ainda caíram 2,8% em relação ao ano anterior, pior do que a queda de 2% que era esperada. A produção industrial cresceu 4,4% em relação ao ano anterior, mas também ficou aquém do aumento esperado de 5%.
Em outros lugares da Ásia, a capital japonesa Tóquio também registrou seu maior número diário de novos casos, 47, desde 5 de maio, a maioria deles rastreável a boates e bares que foram reabertos recentemente, isto deixa bem obvio que só voltaremos a respirar em paz com uma vacina.
AstraZeneca fecha acordo para fornecer 400 mi doses de vacina da Covid-19 para Europa
No último sábado 13/06, a farmacêutica britânica AstraZeneca informou que assinou contrato com Itália, Alemanha, França e Holanda para fornecer à Europa uma vacina contra o novo coronavírus, que até o momento continua sem um remédio eficaz. A farmacêutica informou que as entregas começam no final de 2020. O contrato é para até 400 milhões de doses da vacina, que está sendo desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford, mas a empresa, acrescentando que está buscando maneiras de expandir a produção da vacina, que prometeu fornecer sem margem de lucro durante a pandemia.
A fase de testes da vacina já está avançada e deve terminar durante o outono do hemisfério norte. Os países da América latina, pelo visto, estão fora deste acordo.
Fitch acredita na resiliência da JBS e eleva classificação para BB+
A Fitch Ratings informou nesta terça-feira (16) que elevou a classificação da JBS (JBSS3), a empresa passou da categoria BB para BB+. Considerando os fundamentos de médio prazo, o refinanciamento de dívida implementado no ano passado que reduziu o custo de capital e alongamento do seu perfil de vencimento da dívida, forte posição de liquidez e fluxo de caixa livre, e níveis moderados de alavancagem em 2020”, reflete a resiliência dos negócios da JBS, informou a empresa.
Líderes da UE não assinam plano de recuperação e nova reunião da cúpula será em julho
Os líderes da UE concordaram na reunião desta sexta-feira que ações urgentes são necessárias para retirar suas economias atingidas pelo coronavírus da recessão mais profunda já vista desde a Segunda Guerra Mundial, mas não chegaram a nenhum acordo em relação ao estímulo maciço que tem dividido o bloco por semanas.
Durante a reunião, os líderes concordaram por unanimidade que a gravidade dessa crise justifica uma ambiciosa resposta comum, de fato, evitaram um enfrentamento direto que possa deixar sequelas durante a cúpula por videoconferência que durou cerca de quatro horas e concordaram em se reunir pessoalmente em meados de julho para negociar e conseguir um orçamento de longo prazo e um pacote de resgate econômico que foi estimado no valor de 1,85 trilhão de euros.
Trump admite que cortar todos os laços com a China é uma opção posssível
Não é surpresa que o relacionamento comercial entre China e EUA não está bom há muito tempo, o ápice da incompatibilidade chegou ao climax quando trump começou a culpar a China pela disseminação da Covid-19 no país, isto porque segundo Trump, a "república socialista " ocultou o alastramento da infecção no país deixando que esta atingisse outras nações. Boato ou uma mera desculpa para novas disputas, o fato é que o presidente dos EUA afirmou na última quinta-feira 18, que cortar todos as pontes com a China é “uma opção”, numa altura em que existe um ambiente de tensão entre as duas principais potências mundiais.
Trump pronunciou-se em resposta às observações feitas pelo representante comercial dos Estados Unidos, Robert Lighthizer, que considerou que cortar as pontes entre Pequin e EUA agora era impossível, apesar de ter sido uma opção há anos, mas não parece que seja uma política razoável nesta fase.
Trump afirmou que os Estados Unidos, naturalmente, mantêm uma opção política, sob várias condições, de cortar todas as pontes com a China, mas quando ou se farão é uma questão de tempo, mas Trump como bom jogador pode mudar a tática.