Comentários econômicos de lideres de bancos centrais do mundo inteiro.
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Comentários econômicos de lideres de bancos centrais do mundo inteiro.
Bostic presidente do FED de Atalanta comenta sobre venda excessiva de ações.
É difícil dizer o que está por trás da venda generalizada de ações, disse o presidente do Federal Reserve de Atlanta, Raphael Bostic, embora ele tenha citado o risco geopolítico e um aumento nos rendimentos dos títulos de longo prazo como acontecimentos recentes que podem ter tido exercido alguma influência.
Os aumentos de juros pelo Fed estão em andamento "durante a maior parte dos dois últimos anos, a incerteza em torno do comércio vem acontecendo há muitos, muitos meses", disse Bostic, minimizando duas razões comumente citadas para explicar a venda generalizada. Pelo contrário, "mudanças nos rendimentos deixaram as pessoas mais sensíveis à variedade de oportunidade de investimentos".
Fonte: Reuters
Draghi, do BCE, defende independência do banco central em meio a ataques da Itália
BRUXELAS (Reuters) - Os bancos centrais devem permanecer independentes dos governos para controlar a inflação, disse o presidente do Banco Central Europeu (BCE) nesta sexta-feira, ao ser atacado pelo governo italiano por seus comentários sobre a situação do país.
"O banco central não deve estar sujeito a um domínio fiscal ou político e deve ser livre para escolher os instrumentos mais apropriados para cumprir seu mandato", disse ele, em italiano, em uma audiência em Bruxelas.
Fonte: Reuters
Premiê britânica diz que governo não planeja convocar nova eleição
A primeira-ministra britânica, Theresa May, disse nesta terça-feira que o governo não está planejando realizar uma eleição geral.
"Não estamos nos preparando para outra eleição geral. Não seria do interesse nacional", disse May em coletiva de imprensa na capital da Noruega, Oslo, ao lado de autoridades de países nórdicos e bálticos.
Fonte: Reuters
Por: Investing
Autoridades do BCE ignoram dados fracos e reforçam planos de aperto da política monetária
Três autoridades do Banco Central Europeu reafirmaram nesta quarta-feira os planos para reduzir o estímulo monetário, ignorando os dados que mostraram que a economia da zona do euro está desacelerando mais do que esperado.
Ardo Hansson, da Estônia; Olli Rehn, da Finlândia; e Ewald Nowotny, da Áustria, disseram que os decepcionantes números preliminares desta semana para a produção econômica da zona do euro não atrapalharão os planos de aperto monetário do BCE, já que a inflação ainda está em alta.
O BCE disse que vai suspender seu programa de compra de 2,6 trilhões de euros em títulos no final do ano e pode elevar as taxas de juros pela primeira vez desde 2011 em algum momento após o próximo verão (no hemisfério norte).
"Acho que precisaríamos de uma mudança muito material na perspectiva para, de alguma forma, mudar fundamentalmente a perspectiva de política monetária", disse Hansson, presidente do banco central da Estônia, em entrevista coletiva em Tallinn.
O presidente do banco central da Áustria, Nowotny, também não vê necessidade de mudar de rumo da política, já que parte da desaceleração econômica se deve a fatores temporários, afetando, por exemplo, as fabricantes de carros alemãs.
A zona do euro cresceu muito menos do que o esperado no terceiro trimestre e a confiança econômica continuou a cair, mostraram estimativas oficiais na terça-feira.
Mas a inflação na zona do euro acelerou em outubro, dando mais fundamentação para a decisão do Banco Central Europeu de reduzir os estímulos, mesmo com o crescimento desacelerando mais do que o previsto.
"Após uma década de medidas excepcionais, as perspectivas para voltar a um ambiente mais convencional de juros e um balanço mais normal do Eurosistema se fortaleceram lentamente", disse Rehn, presidente do banco central finlandês, em conferência em Helsinque.
Fonte: Reuters
Relatório do FOMC
De acordo com analistas, o Fomc deverá elevar a taxa de juros de forma mais branda e deixando o peso maior para a última reunião do ano.
Conforme vem declarando, a autoridade monetária dos Estados Unidos segue perseguindo o índice de inflação e também os números do setor de trabalho. Porém, segundo pesquisas de empresas ligadas ao comércio norte-americano, os consumidores estão sobrecarregados por todos os tipos de dívidas, desde os custos de assistência médica até empréstimos estudantis. O acúmulo de débitos está gerando inadimplência e maior uso do cartão de crédito. Além disso, os consumidores também estão evitando a compra de itens caros e estão usando cartões de crédito para pagar por itens como roupas e alimentos.
De outro lado, os dados do empregos, como os pedidos inciais de auxílio-desemprego que foram divulgados hoje, mostraram estabilidade em 214 mil para a semana encerrada em 02 de novembro.
Já o mercado de ações segue embalado pelas empresas de tecnologia, mas atento para o imbróglio com a China na área comercial. Ainda estão nos destaques, os rumos que serão tomados pelos Democratas na Câmara dos Deputados depois da vitória nas urnas.
Fonte: Ultimo Instante
Wiliams do FED
NOVA YORK, 4 Dez (Reuters) – O Federal Reserve deve esperar
continuar elevando juros "ao longo do próximo ano ou então"
mesmo enquanto presta atenção a possíveis riscos destacados por
mercados financeiros, disse o presidente do Fed de Nova York,
John Williams, nesta terça-feira quando questionado sobre a
chamada inversão na curva de rendimentos dos Treasuries.
"Quando eu me afasto um pouco, eu ainda sou da opinião de
que, com a economia em um caminho bem forte e com muito ímpeto,
especialmente com ventos favoráveis no lado fiscal e outros
fatores, ainda fazem sentido novos aumentos graduais de juros ao
longo do próximo ano ou então", disse ele quando questionado se
os rendimentos invertidos das notas dos Treasuries de dois e
três anos podem ser um alerta de uma desaceleração ou recessão
econômica.
"O momento exato de ajustar a política monetária é algo que
discutiremos e decidiremos", disse ele a repórteres no Fed de
Nova York.
"Nós prestamos atenção de perto a áreas onde pode haver
sinais de que a economia está desacelerando mais rápido do que
possamos esperar, ou sinais de que alguns outros riscos estão
emergindo financeiramente ou se manifestando. Mas a minha
projeção base ainda é muito positiva".
“O único problema que nossa economia tem é o Fed”, diz Trump
WASHINGTON, 24 Dez (Reuters) – O presidente dos Estados
Unidos, Donald Trump, criticou a independência do banco central
nesta segunda-feira, descrevendo o Federal Reserve como o único
problema que tem a economia do país.
"O único problema que nossa economia tem é o Fed. Eles não
tem um sentimento pelo mercado", disse Trump no Twitter.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pareceu otimista nesta quarta-feira sobre as negociações para encerrar uma guerra comercial com a China, dizendo que elas estão indo muito bem.
Um mês após o anúncio da trégua de 90 dias na guerra comercial que dominou grande parte de 2018, EUA e China ainda negociam um acordo.
Casa Branca sinaliza acordo para acabar com a paralisação do governo dos EUA
O chefe de gabinete da Casa Branca disse neste domingo que a paralisação do governo federal dos EUA, que entra na terceira semana, pode "se arrastar muito mais".
Mick Mulvaney também levantou a possibilidade de mudar os materiais de construção usados para construir um muro na fronteira com o México, a fim de chegar a um compromisso entre o presidente Donald Trump e os democratas.
Em entrevista ao programa "Meet the Press", da NBC, ele afirmou que Trump considera aceitar financiamento para construir uma cerca de aço, apesar de sua promessa de campanha de que o muro fosse construído de concreto.
"E se ele tiver que desistir de um muro de concreto, substitua-o por uma cerca de aço para fazer isso para que os democratas possam dizer: 'Está vendo? Ele não está mais construindo um muro', isso deve nos ajudar a avançar na direção certa", disse Mulvaney, que também é o chefe do Escritório de Administração e Orçamento.
Ele ainda afirmou que as negociações entre sua equipe e os democratas no Congresso foram inundadas de pedidos técnicos após encontro entre ambos os lados na manhã de sábado. "Acredito que isso se arrastará intencionalmente por muito mais tempo", disse Mulvaney, que é o principal assessor da Casa Branca.
Grande parte do governo federal entrou em paralisação em 22 de dezembro, depois que parlamentares e o presidente chegaram a um impasse sobre as exigências de Trump para construir um muro.
O presidente quer que qualquer orçamento para manter a operação do governo federal também inclua 5,6 bilhões de dólares para o início da construção do muro de 23 bilhões de dólares ao longo da fronteira dos EUA com o México.
Os democratas que controlam a Câmara dos Deputados aprovaram nesta semana uma lei para retomar as atividades do governo sem fornecer fundos adicionais para o muro, e insistiram que a reabertura do governo federal deve depender de recursos para construção.
Mulvaney rejeitou as alegações de outros republicanos de que as motivações políticas impedem o comprometimento de Trump. O senador republicano Lindsey Graham disse na semana passada que a base política de Trump abandonaria o presidente se ele não construísse um muro.
"O presidente está interessado em resolver esse problema", disse Mulvaney. "É por isso que estamos nos encontrando há duas semanas. É por isso que nos encontramos ontem com o vice-presidente e sua equipe por várias horas. É por isso que o presidente se reuniu com as equipes de liderança há três dias por várias horas."
Fonte: Ultimo Instante
PEQUIM, 8 Jan (Reuters) – Os Estados Unidos e a China
continuarão as negociações comerciais em Pequim por um terceiro
dia não previsto na programação original, afirmou um membro da
delegação norte-americana nesta terça-feira, à medida que as
duas maiores economias do mundo tentam resolver sua acirrada
disputa comercial.
Steven Winberg, secretário-assistente para Energia Fóssil do
Departamento de Energia norte-americano disse a repórteres no
hotel da delegação dos Estados Unidos que as conversas,
iniciadas na segunda-feira, correram bem.
“Eu confirmo que continuaremos amanhã, sim”, disse Winberg a
repórteres, recusando-se a responder mais perguntas.
Uma porta-voz do escritório de Representação Comercial dos
Estados Unidos, que está liderando a equipe de negociação dos
EUA, também disse que as conversas continuarão na quarta-feira e
que “um comunicado provavelmente virá em seguida”.
Os dois lados estenderam as conversas comerciais até tarde
no segundo dia em Pequim nesta terça-feira, afirmou fonte com
conhecimento da reunião, mas poucos detalhes foram revelados
sobre o encontro.
As reuniões desta semana são as primeiras conversas face a
face desde que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e
o presidente chinês, Xi Jinping, concordaram, em dezembro, em
estabelecer uma trégua de 90 dias em uma guerra comercial que
tem abalado os mercados financeiros globais.
O editor-chefe do jornal estatal chinês Global Times, Hu
Xijin, disse no Twitter que a prorrogação das conversas para
quarta-feira “manda uma mensagem: os dois lados estão em
conversas sérias e trabalhando duro para resolver as
discordâncias entre eles”.
Não ficou claro se toda a delegação norte-americana
participará das conversas na quarta-feira, ou apenas algumas
autoridades selecionadas de certas agências.
Em publicação no Twitter nesta terça-feira, Trump reiterou
sua declaração recente de que as conversas com a China estão
indo bem, sem fornecer mais detalhes.
Apetite para Risco Aumentando
Ontem os mercados encerraram em boa alta na Europa e alta também para os indicadores dos mercados americanos, com o apetite para o risco ampliando no mundo. Isso acabou motivando fechamento positivo na Bovespa de 0,36%e batimento de novo recorde em pontos do índice em 92031 pontos.
Motivo para isso nas declarações de Trump pelo Twitter de boas conversas comerciais entre EUA e China concluídas ontem, mas ainda no aguardado de comunicado de Pequim. O noticiário internacional vem carregado de otimismo. Também tivemos o discurso de Trump já nas primeiras horas de hoje e querendo o fim da crise humanitária na fronteira com o México e com crianças sofrendo.
Apesar disso os Democratas ainda não parecem querer liberar US$ 5,7 bilhões para construção do muro na fronteira e impediram tramitação de projeto bipartidário para forçar a reabertura do governo.
Hoje mercados da Ásia encerraram com altas importantes, Europa operando em boa alta nesse início de manhã e os índices futuros do mercado americano no campo positivo. Por aqui poderemos ter mais um dia de valorização, mas seguimos alertando que é preciso a volta de recursos ao mercado para absorver realizações de lucros de curto prazo. Insistimos nisso já que a performance por aqui está pior que no exterior.
Ontem, no início da noite o BIRD (Banco Mundial) divulgou novas expectativas de crescimento global. Para 2018 estima crescimento global em queda para 3,0% (anterior em 3,1%) e 2019 com contração para 2,9% (de 3,0%). Elevou a expectativa para os EUA para 2,9% (de 2,7%) e manteve expansão em 2019 de 2,5%. Para a China igual em 6,5% para 2018 e expansão de 6,2% em 2019 (de anterior em 6,3%). Brasil foi cortado em 2018 de 2,4% para somente 1,2% e para 2019 com expansão em queda para 2,2% (de 2,5%).
A china vai adotar medidas para impulsionar a economia, visando expandir consumo e investimentos. Já na Alemanha o superávit na balança comercial de novembro foi de 19 bilhões de euros, em queda de 0,4% e importações encolhendo 1,6%. No mercado, o petróleo WTI negociado em NY mostrava alta de 2,05%, com o barril cotado a US$ 50,80. O euro tinha alta leve e operava em US$ 1.145 e notes americanos de 10 anos com taxa de juros de 2,73%. O ouro e a prata em quedas na Comex e commodities agrícolas com viés de alta na bolsa de Chicago.
Aqui, a possibilidade de privatização da Eletrobrás foi reforçada por Joaquim Levy (BNDES) puxaram as ações ontem em mais de 5%. Já o presidente Bolsonaro deve receber hoje MP antifraudes em benefícios previdenciários. Paulo Guedes também indicou que quer projeto de reforma da Previdência mais profundo e criando também regime de capitalização. Isso é bom para os mercados. Dia deve mostrar Bovespa em alta, dólar mais fraco e juros em queda.
Na agenda do dia por aqui nenhum indicador que possa alterar mercados, ficando mesmo por conta do noticiário político. No exterior teremos declarações de três presidentes regionais do FED (Chicago, Atlanta e Boston), estoque de petróleo na semana anterior e ata do FED da última reunião.
Comentário de Álvaro Bandeira para o Portal Último Instante.
RIO DE JANEIRO, 16 JAN (GLOBO.COM) Depois que seu acordo de divórcio da União Europeia (UE) sofreu a maior derrota parlamentar na história da democracia britânica, a premiê Theresa May enfrentará hoje uma moção de desconfiança proposta pelo líder da oposição, o trabalhista Jeremy Corbyn.
Numa situação normal, não haveria como ela sobreviver no poder diante do placar de ontem: 432 votos contra, apenas 202 a favor de sua proposta de Brexit. Mas faz tempo que o Reino Unido não vive uma situação normal.
Nem os 118 parlamentares conservadores, nem os 10 unionistas norte-irlandeses que votaram contra o acordo têm interesse em novas eleições. O mais provável, portanto, é que May paradoxalmente sobreviva no cargo. O que acontecerá então?
Tecnicamente, faltam 72 dias para a data anunciada do divórcio entre Reino Unido e União Europeia. Se não houver acordo nem adiamento até 29 de março, o pior cenário se tornará realidade: o Brexit sem acordo. O grau de transtorno em todas as atividades econômicas seria tão grande, que é praticamente impossível que a UE não aceite adiar a data oficial do Brexit apenas para evitar tal cenário.
A própria May deu a entender que será necessário mais tempo para negociar novos termos aceitáveis tanto para os parlamentares reticentes quanto para a UE. Como nenhum dos lados tem interesse num Brexit sem acordo, a chance de que o Reino Unido saia oficialmente em 29 de março diminuiu muito depois da votação de ontem.
A dúvida é se sairá mesmo depois disso. Se sobreviver ao voto de desconfiança, May tentará obter dos parlamentares novos termos aceitáveis para levar a Bruxelas. Ela tem três dias úteis para apresentar uma nova versão do acordo para votação. Que tipo de alteração pode fazer até lá que garanta a aprovação e não ainda tenha sido cogitada?
Difícil encontrar. Os pontos controversos permanecem os mesmos desde o ano passado. Nem os partidários mais radicais do Brexit nem os norte-irlandeses aceitam o dispositivo criado para manter aberta a fronteira entre Irlanda (parte da UE) e Irlanda do Norte (parte do Reino Unido), conhecido como “rede de segurança” (em inglês, “backstop”).
A tal “rede de segurança” mantém todo o Reino Unido numa união aduaneira provisória com a UE, enquanto as duas partes negociarem um novo acordo de livre comércio. Na união aduaneira, o país é obrigado a respeitar todas as normas ou imposições comerciais de Bruxelas e a praticar a tarifa externa comum do bloco, ainda que não possa interferir na decisão a respeito de nada disso.
Para os defensores do Brexit em sua versão “hard”, o dspositivo é uma armadilha capaz de manter o país permanentemente preso ao bloco europeu, de mãos atadas pela união aduaneira na hora de negociar acordos comerciais com o resto do mundo.
Para a ala do partido trabalhista favorável ao Brexit (uma minoria que inclui Corbyn), o único acordo aceitável incluiria, ao contrário, uma união aduaneira permanente com o bloco, pois isso provocaria o menor transtorno possível nas transações comerciais com o continente.
Para os norte-irlandeses, as garantias de que não haverá fronteira física na ilha irlandesa são insuficientes e poderiam resultar em controles alfandegários entre Irlanda do Norte e o resto do país, algo inaceitável.
Não é preciso ter doutorado em comércio exterior para entender que as três posições são e continuarão a ser inconciliáveis. Na expressão popular que se consagrou para qualificar o acordo de May, ela quer o bolo em suas duas versões: para guardar e para comer.
A única concessão da UE que poderia levar parlamentares reticentes a reconsiderar o acordo seria estipular um prazo limite para a “rede de segurança” vigorar. Só que isso é improvável, pois seria inaceitável para a Irlanda. Desagradaria ainda mais os norte-irlandeses do Partido Democrático da União (DUP) e poderia levar a uma ruptura definitiva na coalizão governista, com a queda de May.
A UE não aceitaria fazer nenhuma concessão desse tipo, nem mesmo toparia estender o prazo para negociação, se não tivesse segurança da aprovação do novo acordo. A votação de ontem mostrou que May não tem a mínima condição de oferecer alguma garantia disso.
Outra possibilidade para May seria tentar conquistar votos na oposição trabalhista, transformando o acordo completamente, para estipular uma união aduaneira permanente. Mas como fazer isso se os trabalhistas querem a queda de seu governo?
Num tuíte provocativo depois da derrota de May, o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, resumiu a situação da segunte forma: “Se um acordo é impossível, e ninguém quer a saída sem acordo, quem terá enfim a coragem de dizer qual é a única solução positiva?”.
Está implícita na provocação a ideia de uma nova votação, não um plebiscito sobre a ideia genérica do Brexit, como em 2016, mas desta vez um referendo sobre o acordo concreto, o melhor a que foi possível chegar entre as duas partes envolvidas no divórcio.
Numa de suas declarações crípticas e repletas de ambiguidades, Corbyn deu a entender que, se May resistisse à moção de desconfiança, essa seria uma das ideias que seu partido consideraria apoiar. Ela também é defendida por parcela considerável dos conservadores.
Se vingar, a média das últimas pesquisas sugere que o Brexit seria derrotado. Hoje 56% do eleitorado se diz favorável a ficar na UE. Claro que o resultado pode ser outro. Uma campanha poderia muito bem convencer os britânicos de a saída do bloco nos termos do acordo de May é o melhor futuro possível para o país.
O que ninguém jamais poderá, diante de toda a confusão e incerteza que ainda cercam o Brexit, é desprezar o risco de tragédia inerente a tais proclamações de soberania ou grandeza nacional.
Qualquer que seja o resultado, o Brexit servirá de alerta para os equívocos desastrosos dos movimentos que dizem combater o “globalismo”, mas não a globalização. A distinção, proclamada por ideólogos mundo afora, se revela uma falácia quando posta em prática.
Evidente que a globalização traz problemas, entre os quais a transferência de poder decisório de instâncias nacionais democráticas a organismos multlaterais burocráticos como a UE. Mas não há como obter ganho econômico sem algum sacrifício político. Mais que isso, é impossível separar os aspectos políticos e econômicos de qualquer projeto ou negociação de livre-comércio (mesmo bilateral) – assim como é impossível comer um bolo e guardá-lo intacto na geladeira.
Por Helio Gurovitz.
RIO DE JANEIRO, 22 Jan (Reuters) – O vice-presidente dos Estados
Unidos, Mike Pence, publicou nesta terça-feira um vídeo de apoio
a venezuelanos, encorajando aqueles que estão se manifestando
contra o presidente Nicolás Maduro e reiterando o apoio dos EUA
ao líder da oposição Juan Guaidó.
A oposição da Venezuela planeja realizar manifestações por
todo o país na quarta-feira, como parte de um evento anual que
marca a queda de um governo militar em 1958. Críticos do governo
estão cada vez mais comparando Maduro ao ditador Marcos Pérez,
derrubado do poder naquele ano.
Em um vídeo falado em inglês com algumas palavras em
espanhol, Pence, que já criticou Maduro anteriormente, o
declarou um “ditador” que não tem nenhum direito legítimo ao
poder.
“Em nome do presidente Donald Trump e de todo o povo
norte-americano, me deixem expressar o inabalável apoio dos
Estados Unidos à medida que vocês, o povo da Venezuela, elevam
suas vozes em um clamor de liberdade”, disse Pence, após iniciar
o vídeo com a saudação “hola”, que quer dizer “olá” em espanhol.
“Nicolás Maduro é um ditador sem qualquer direito legítimo
ao poder. Ele nunca ganhou a Presidência em uma eleição livre e
justa e tem mantido o poder prendendo qualquer um que ouse se
opor a ele.”
Pence declarou novamente o apoio dos EUA a Guaidó, com quem
conversou por telefone no início deste mês, e chamou a
Assembleia Nacional, que ele lidera, de o “último vestígio de
democracia” no país. O vice-presidente disse que Washington
apoia a decisão de Guaidó de afirmar o poder da instituição,
declarar Maduro um “usurpador” e pressionar pelo estabelecimento
de um governo de transição.
“À medida que vocês fizerem suas vozes serem ouvidas amanhã,
em nome do povo norte-americano, nós dizemos às boas pessoas da
Venezuela: estamos con ustedes”, disse, completando com a
tradução: “Nós estamos com vocês, nós apoiamos vocês e
permaneceremos com vocês até que a democracia seja restaurada e
que vocês recuperem seu direito inato de libertad.”
Maduro tomou posse em 10 de janeiro em meio a críticas
internacionais de que sua liderança é ilegítima, após uma
eleição amplamente considerada como fraudulenta.
Pence tem frequentemente assumido a liderança dentro do
governo Trump nas condenações a Maduro. Ele chamou a posse do
presidente venezuelano de farsa e deixou claro que os Estados
Unidos não reconhecem o resultado das eleições.
Sob promessa de baixar taxa de juro para 0%, Trump nomeia Judy Shelton para a Fed
A assessora económica Donald Trump durante a sua campanha às eleições presidenciais norte-americanas de 2016, crítica deste banco central, foi nomeada pelo próprio para integrar o conselho da Reserva Federal.
A atual diretora executiva dos Estados Unidos da América no Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento (BERD) vai ser proposta pelo presidente Donald Trump para fazer parte do conselho da Reserva Federal (Fed).
Judy Shelton, que foi assessora económica de Donald Trump durante a sua campanha às eleições presidenciais norte-americanas de 2016, ficou conhecida pelas suas críticas à atual condução da política monetária do banco central dos EUA.
A “CNBC” relembrou uma entrevista feita à líder do BERD, em que esta referiu que se fosse nomeada para o conselho da Reserva Federal baixaria a taxa de juro diretora para 0% em dois anos.
A Alemanha estará plenamente “solidária” com a Irlanda em relação ao Brexit, afirmou o presidente alemão reforçando a ideia dizendo que procurará “apoiar, em vez de enfraquecer”, o processo de paz que manteve a fronteira com a Irlanda do Norte invisível nos últimos 20 anos.
Uma série de discursos das principais autoridades do banco central norte-americano pode alimentar a recente obsessão do mercado por um corte de juros nesta semana, influenciando os preços do petróleo da mesma forma que os relatórios mensais da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e da Agência Internacional de Energia (AIE).
No primeiro e, provavelmente, único debate entre Boris Johnson e Jeremy Hunt, o ex-prefeito de Londres voltou a afirmar que não aceitará negociar uma nova data para a saída do Reino Unido da União Europeia.
O chairman do Federal Reserve, Jerome Powell, afirmou nesta quinta-feira que espera que as preocupações sobre a criptomoeda proposta pelo Facebook Inc (NASDAQ:FB).'s, a Libra, seja um dos tópicos de discussão na próxima semana quando os ministros de Finanças do G7 se reunirem na França.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recebeu personalidades conservadoras de redes sociais na Casa Branca na quinta-feira e disse que, assim como ele próprio, estão sendo tratadas injustamente pelas grandes empresas de tecnologia, que acusou de suprimirem vozes conservadoras.
Trump disse que instruiu o governo a analisar regulamentos e legislações que podem proteger a liberdade de expressão, embora não tenha dado detalhes de que medidas estão sendo debatidas, e que convocará grandes redes sociais para conversas na Casa Branca nas próximas semanas.
A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, apresentou nesta terça-feira (16) o seu pedido de renúncia do órgão. No início do mês, ela foi indicada para presidir o Banco Central Europeu.
O Escritório de Responsabilidade Orçamentária (OBR, na sigla em inglês) --que fornece previsões econômicas e análises das finanças públicas-- deve informar na quinta-feira que a economia britânica entrará em recessão no ano que vem e recuará 3% no caso de um Brexit "sem acordo", reportou o jornal "The Times".
Autoridades precisam dar mais estímulos logo para lidar com a inflação baixa demais quando os juros estão perto de zero e não podem esperar que um desastre econômico se desenrole, disse nesta quinta-feira o presidente do Fed de Nova York, John Williams
No que provavelmente será entendido como um forte argumento a favor de uma rápida ação do Fed para cortar os juros neste mês, Williams disse que uma das lições de sua pesquisa é de que, quando os juros e a inflação estão baixos, as autoridades não podem se segurar e aguardar que potenciais problemas econômicos se materializem.
O relatório de emprego de julho serviu apenas para reduzir levemente a convicção de mercado de que o Federal Reserve precisará cortar as taxas de juros em setembro, já que as tensões comerciais continuam sendo o principal fator para o viés de flexibilização do banco central.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, rejeitou nesta terça-feira as preocupações sobre a prolongada guerra comercial com a China, dizendo que os EUA estão "em uma posição bastante forte", um dia depois de seu governo aumentar a tensão entre os dois países chamando a China de manipuladora cambial
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta segunda-feira estar confiante de que a China foi sincera sobre querer um acordo comercial com os EUA por ter sofrido "um grande golpe" nos últimos meses.
"Acho que eles querem muito fazer um acordo. Acho que isso foi elevado ontem à noite. O vice-presidente da China saiu e disse que quer ver um acordo feito", afirmou Trump em entrevista coletiva no final da cúpula do G7 em Biarritz, na França.
O presidente do Federal Reserve de Nova York, John Williams (NYSE:WMB), disse nesta quarta-feira que está pronto para agir "conforme apropriado" para ajudar os Estados Unidos a evitar uma crise econômica, mas que até agora a economia parece estar em boa posição.
A presidente eleita da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse nesta terça-feira que um conflito comercial crescente entre a União Europeia (UE) e os Estados Unidos só beneficiaria seus rivais.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta segunda-feira que parecia que o Irã estava por trás dos ataques a instalações de petróleo na Arábia Saudita no final de semana que aumentaram as preocupações com a possibilidade de um conflito no Oriente Médio, mas acrescentou que não queria guerra com ninguém.
O presidente do Federal Reserve de Boston, Eric Rosengren, que discordou da decisão do banco central dos Estados Unidos de cortar a taxa de juros nesta semana, repetiu nesta sexta-feira que o estímulo monetário não era necessário para a economia dos EUA e apresentava seus próprios problemas.
O Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) pode precisar cortar as taxas de juros dentro do cenário provável de persistência de altos níveis de incerteza sobre o Brexit, disse Michael Saunders, autoridade do BoE, nesta sexta-feira, no primeiro sinal claro de que o banco central está considerando uma redução de taxa.
O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, disse nesta segunda-feira que uma rodada adicional de tarifas sobre as importações chinesas provavelmente será imposta se um acordo comercial com a China não for alcançado até lá, mas acrescentou que espera que o acordo avance.
O Federal Reserve não deveria cortar mais os juros e afrouxar a política monetária, já que o seguro contra riscos econômicos aumenta a instabilidade financeira em um momento do ciclo empresarial em que as autoridades têm espaço limitado para manobra, afirmou nesta sexta-feira a presidente do Fed de Kansas City, Esther George.
Há "sinais leves" de supervalorização nos mercados financeiro e imobiliário da zona do euro, criando um risco para a estabilidade em um momento em que a economia está desacelerando, disse o presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, nesta sexta-feira.
O Federal Reserve está com a taxa de juros no nível apropriado para a economia dos Estados Unidos, disse nesta terça-feira o presidente do Fed de Nova York, John Williams.
O secretário de Comércio dos Estados Unidos, Wilbur Ross, disse nesta terça-feira à CNBC que os objetivos do presidente Donald Trump no acordo comercial com a China não mudaram e que Trump não está sob pressão de tempo para concluir o acordo.
Os Estados Unidos passaram "os últimos dois anos" trabalhando para garantir que seus aliados ao redor do mundo conheçam os riscos de trabalhar com empresas como a Huawei, disse o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, em Lisboa, nesta quinta feira.
Um comentário que Pompeo fez somente para alimentar o jogo de poder entre as empresas de tecnologia chinesas contra as estadunidenses.
O imposto sobre transações estudado pela equipe econômica como maneira de promover uma desoneração da folha de pagamento das empresas também abarcaria pagamentos em dinheiro, afirmou o ministro da Economia, Paulo Guedes, em entrevista ao site Poder 360 em parceria com o SBT.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, reforçou nesta terça-feira que o congelamento de salários do funcionalismo público, iniciativa que consta na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Emergencial, é uma das maiores medidas do governo na frente das despesas.