Dólar pode chegar a R$5,00 se as reformas se sustentarem
Segundo analistas o dólar pode voltara cair e ficar perto de R$5 se as reformas se sustentarem, considerando o cenário atual continuar é possível que haja resultados positivos. Mas as incertezas ainda pairam no ar, e se houver mais clareza nas reformas e um crescimento mais sustentado podemos ver o real melhorar sua posição.
Segundo especialistas, a aposta no Brasil ainda é pequena, mas investidores estão de olho em potenciais pontos de entrada.
O dólar caía cerca de 1,4% nesta quarta, para 5,29 reais. No momento da escrita a moeda americana era cotada a 5,29 reais.
Dólar oscila, mercado focado no BCE
A manhã desta quinta-feira estava um tanto quanto agitada para os mercados. com algumas oscilações no dólar norte americano. O foco do mercado estava no BCE, que anunciou há pouco sua decisão de política monetária e que concede uma entrevista coletiva com sua presidente, Christine Lagarde. O BCE anunciou que vai deixar sua política monetária inalterada, mas reiterou que continua disposto a ajustar "todos os seus instrumentos", conforme for apropriado.
No Brasil, destaque na última hora para os números das vendas no varejo e para a inflação medida pelo IGP-M. Às 9h51, o dólar à vista era negociado a R$ 5,2937, em baixa de 0,08%. No mercado futuro, a divisa para liquidação em outubro caía 0,24%, a R$ 5,29880. O Dollar Index (DXY), que mede a variação do dólar ante uma cesta de seis moedas fortes, tinha baixa de 0,48%.
No momento da escrita a moeda americana era cotada R$5,30.
Dólar sob pressão ante real em meio a esperanças de vacina
O dólar registrava queda contra o real nesta segunda-feira, refletindo a melhora no sentimento internacional, houve um aumento da esperanças sobre o desenvolvimento de uma vacina para a Covid-19, a retomada dos testes pelo conglomerado farmacêutico Astrazeneca, enquanto a inflação local continuava no foco dos investidores em semana de decisão de política monetária do Banco Central do Brasil e do Federal Reserve.
Às 10:16, o dólar recuava 0,44%, a 5,3094 reais na venda. No momento da escrita a moeda americana era cotada a 5,30brl.
Na B3, o dólar futuro era negociado em queda de 0,38%, a 5,3035 reais.
Dólar se recupera e sobe ante real
Depois de operar em queda no início do pregão com o exterior, o dólar à vista passou a mostrar leve alta contra o real nesta terça-feira, após o presidente Jair Bolsonaro afirmar que o governo não irá mais criar o programa Renda Brasil, em meio ao adiamento da participação do ministro da Economia, Paulo Guedes em um evento para se encontrar com o presidente ainda nesta terça-feira, embora a pauta da reunião não tenha sido informada.
Assim, os mercados rapidamente adotaram postura mais cautelosa, que reflete preocupações sobre a permanência de Guedes no comando da equipe econômica do governo Bolsonaro. Enquanto houver cautela e preocupações o dólar sobe.
Às 12:22, o dólar avançava 0,37%, a 5,2940 reais na venda, enquanto o principal contrato de dólar futuro tinha alta de 0,41%, para 5,2945 reais. O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil iniciou nesta terça-feira sua reunião de decisão de juros de dois dias. Na quarta-feira, ao final de seu encontro, o BC provavelmente vai manter a taxa básica de juros Selic na mínima recorde de 2,0%, adotando uma visão neutra que deve continuar até que um ciclo de aperto monetário comece no segundo semestre de 2021,
Dólar avança ante real, Fed e Bacen na mira dos investidores
O dólar está em vantagem ante o real nesta quinta-feira, devolvendo parte das perdas da véspera à medida que os operadores reagiam à decisão do Copom de manter a taxa Selic na mínima histórica de 2%, enquanto uma mensagem decepcionante do Federal Reserve abalava o apetite por risco no exterior.
Às 10:09, o dólar avançava 0,52%, a 5,2680 reais na venda, e chegou saltar para 5,2930 reais na máxima do dia.
O banco central dos Estados Unidos prometeu na quarta-feira manter os juros perto de zero até que a inflação fique no caminho de ultrapassar a meta de 2%, mas não citou nenhuma medida adicional de afrouxamento. Além disso, o indicador semanal que acompanha o mercado de trabalho dos EUA mostrou que o número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego caiu na semana passada, mas permaneceu em níveis extremamente altos.
Por aqui, no Brasil, os investidores reagiam à notícia de que o Banco Central manteve a taxa Selic em sua mínima histórica de 2% ao ano após nove cortes consecutivos, conforme esperado pelo mercado, sem grandes novidades quanto à política monetária.
O Bacen já reiterou orientação futura, já divulgada anteriormente, de que não pretende elevar a taxa básica até que o cenário básico esteja próximo da meta da autarquia.
Dólar supera R$5,50, mercados temem segunda onda de infecção
O dólar era negociado acima de 5,50 reais nesta quarta-feira, refletindo a força da divisa norte-americana no exterior em meio a temores do mercado sobre a retomada de lockdowns nas principais economias do mundo, enquanto preocupações fiscais domésticas continuavam no radar.
Às 10:40, o dólar avançava 0,74%, a 5,5086 reais na venda, depois de ter chegado a saltar 1,12% na máxima do dia, a 5,5297 reais na venda.
No cenário doméstico, analistas seguem apontando a deterioração das contas públicas como um fator de impulso para o dólar, com o risco fiscal acrescentado à decepção com o atraso na agenda de reformas do governo de Jair Bolsonaro e tensões políticas em Brasília.
A Selic está em uma mínima histórica de 2% ao ano, muito próximo dos níveis de países desenvolvidos, o que segundo analistas afasta o investimento internacional.