Dólar cai para mínimas próximas de R$ 5,25
O dólar dos Estados Unidos opera em queda nesta terça-feira, 19, com mínimas próximas de R$ 5,25 no mercado doméstico, acompanhando a tendência de baixa a moeda no exterior em meio ao apetite por ativos de risco após o feriado americano. A agenda fraca hoje pode seguir limitando a liquidez.
Em vias da decisão do Copom, os investidores olham a aceleração do IGP-M na segunda prévia de janeiro, a 2,37%, após ter aumentado 1,18% na segunda leitura de dezembro. Com o resultado, o índice acumulou elevação de 2,37% no ano e aumento de 25,46% em 12 meses.
Nos EUA a expectativa pela posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, nesta quarta-feira, 20, anima os investidores, após ele prometer buscar aprovar logo um pacote de estímulos de quase US$ 2 trilhões.
Às 9h34, o dólar à vista caía 0,88%, a R$ 5,2580. O dólar futuro para fevereiro recuava 0,79%, a R$ 5,2590.
Dólar abre em queda ante real
O dólar abriu em queda nesta quinta-feira (21), e o mercado se ajustando às mudanças na comunicação do Comitê de Política Monetária (Copom) de ontem à noite. O Banco Central mantém a Selic em 2% e anuncia o fim da "forward Guidance", que em suma é a controversa sinalização de que os juros ficariam muito baixos por um longo período, retireando assim a bola de ferro que mantinha nos próprios pés, ganhando mais liberdade para agir.
A fraqueza do dólar ante a maioria das emergentes e rivais fortes favorece esse movimento, tendo como contraponto as dificuldades da vacinação em massa e o avanço da transmissibilidade com novas variantes do coronavírus, que aumentam os riscos e a incerteza fiscais no Brasil.
Às 9h33, o dólar desacelerava a queda e marcava máxima aos R$ 5,2625 (-0,93%) no mercado à vista. No futuro, foi aos R$ 5,264 (-0,54%).
Dólar reverte queda ante o real
O dólar reverte a baixa ante o real indo do melhor desempenho global para o pior diante de uma nova onda de aversão a risco no Brasil, causada por renovadas preocupações fiscais.
O dólar à vista subiu 1,00%, a 5,364 reais na venda. A moeda variou entre queda de 1,49% pela manhã, para 5,2318 reais, e ganho de 1,71%, a 5,4015 reais, à tarde.
Dólar volta a subir nesta sexta-feira
O dólar voltou a subir a R$ 5,4357 (alta de 1,34%) no mercado à vista após desacelerar R$ 5,4152 (alta de 0,95%). Com investidores de olho na aversão ao risco no mundo por causa da covid-19 e seus impactos na atividade econômica, o que também afeta gravemente o Brasil.
O Estado de São Paulo deve anunciar hoje novas restrições, retomando a fase vermelha da doença, que deve afetar principalmente o setor de serviços e o comércio, mas pesam também os problemas em torno da vacinação no País com pouca oferta, falta de insumos para produção e perspectiva de que possa demorar pelo menos um ano para atender à necessidade de forma adequada. Além do temor de piora do risco fiscal do governo, pela possibilidade de o Congresso vir a aprovar um novo auxílio emergencial, apesar das falas de Bolsonaro de que não haveria mais.
Dólar encerra a semana em alta
O dólar comercial, hoje (22), fechou em alta de 2,142% sendo cotado a R$ 5,479 para venda e a R$ 5,478 para compra, atingindo a maior alta em quatro meses, impulsionado por ordens automáticas de compras após a moeda romper duas resistências técnicas.
A incerteza no cenário doméstico foi turbinada pela influência negativa do exterior, diante do atraso na vacinação, dos efeitos econômicos da pandemia e de potenciais aumentos de gastos por causa da crise sanitária.
Cerca das 17h20 o dólar futuro de fevereiro (BMF:DOLG21) estava sendo negociado em alta de 2,3% a R$ 5,4767 para compra e R$ 5,4795 para venda.
Dólar em alta ante o real com cautela de investidores no exterior
O mercado internacional está de olho na decisão de política monetária do Federal Reserve (16h), e o mercado interno está atento ao Plano Anual de Financiamento (PAF) de 2021.
Ainda no radar dos investidores está o problema fiscal interno, pois o governo pode ficar impedido de pagar salários para não descumprir regra de ouro, que é um mecanismo que proíbe o governo de fazer dívidas para pagar despesas correntes, como salários, benefícios de aposentadoria, contas de luz e outros custeios da máquina pública. Quando a regra é descumprida, os gestores e o presidente da República podem ser enquadrados em crime de responsabilidade.
Dito isto, o dólar se ajusta em alta ante o real. O dólar à vista subia 0,99%, a R$ 5,3791, após registrar máxima a R$ 5,3936. O dólar futuro para fevereiro subia 0,44%, a R$ 5,3805, ante máxima em R$ 5,3940.
Dólar amplia ganhos com cenário doméstico e aversão a risco
O dólar operava em alta ante o real nesta quinta-feira, ampliando os fortes ganhos registrados na sessão anterior, com os investidores acompanhando dados sobre o mercado de trabalho doméstico, os desdobramentos políticos em Brasília e o avanço da Covid-19 no Brasil, em meio à piora no apetite por risco no exterior.
Por aqui, os investidores estão atentos a pistas sobre saúde da economia em meio à disseminação do coronavírus. A pauta fiscal continua sob os holofotes, em meio a incertezas sobre o respeito ao teto de gastos por parte do governo diante das fortes despesas geradas pela pandemia.
Às 10:03, o dólar avançava 0,75%, a 5,4439 reais na venda, ampliando sua alta após fechar a última sessão com salto de 1,50%, a 5,4032 reais na venda.