Dólar dispara para 5,80brl com corte da Selic
O dólar superou suas máximas históricas nesta quinta-feira, chegando a se aproximar de 5,80 reais no incio da sessão, com os investidores reagindo ao corte da taxa Selic a nova mínima de 3% depois que o Copom adotou postura mais ‘favorável’ do que se esperava.
Às 11h11, o dólar avançava (USDBRL) 2,41%, a 5,8517 reais na venda. Nos primeiros minutos após a abertura dos mercados, a cotação foi à máxima recorde de 5,7955 reais na venda.
O Banco Central cortou na quarta-feira a taxa básica de juros à mínima histórica de 3% ao ano — redução de 0,75 ponto percentual, mais forte do que a prevista pelo consenso de mercado — sinalizando uma última diminuição à frente para complementar o estímulo monetário necessário em meio aos impactos da Covid-19 na economia.
No exterior a moeda norte americana opera mais fraca. Internamente, de acordo com especialistas, a redução sucessiva da Selic a mínimas históricas tem surtido efeitos consideráveis sobre a moeda brasileira. Quanto menores os juros, menos rentáveis são os investimentos locais que são atrelados à Selic, o que torna o Brasil menos atraente para o investidor estrangeiro quando comparado a países emergentes de risco parecido.
Assim, juros baixos combinados com as tensões políticas atuais, e a pandemia, deixa o dólar nervoso ante o real, levando a moeda norte americana a uma alta de quase 45% ante o real no ano de 2020.
Dólar interrompe rally e volta a cair ante real
O dólar voltou a operar em queda contra o real nesta sexta-feira, interrompendo a alta que levou a moeda norte-americana a nova máxima recorde na sessão anterior, com os investidores mais inclinados a fazer apostas arriscadas após alívio nas tensões entre Estados Unidos e China. Visto que o país asiático disse que concorda em melhorar a atmosfera para sua implementação, enquanto os EUA disseram que os dois lados esperam que as obrigações sejam cumpridas.
os investidores também reagiam a dados impressionantes sobre o emprego nos Estados Unidos, visto que a economia norte-americana perdeu 20,5 milhões de postos de trabalho em abril, sua queda mais acentuada desde a Grande Depressão, enquanto a taxa de desemprego no país ficou em 14,7%. Ainda assim, analistas destacaram a volatilidade da moeda norte-americana nesta sessão. Na máxima do dia, a cotação foi a 5,8294 reais, queda de apenas 0,17%, e, na mínima, foi a 5,7502, queda de mais de 1,5%.
Às 10:41, o dólar recuava 0,90%, a 5,7876 reais na venda, enquanto o contrato mais negociado de dólar futuro tinha queda de 0,61%, a 5,8105 reais. No momento da escrita era cotado a 5,75 ante o real.
Por aqui, os investidores locais também ficam atentos ao índice de preços ao consumidor brasileiro – IPCA – às 09h.
Dólar em alta acentuada ante real em dia de menor apetite pelo risco no mercado
O dólar operava em alta acentuada contra o real nos primeiros negócios desta segunda-feira, dia de menor apetite por risco no exterior em um cenário que era agravado pela permanência das incertezas no campo político brasileiro.
Às 10:12, o dólar (USDBRL) avançava 0,89%, a 5,7813 reais na venda. Na B3, o dólar futuro tinha alta de 0,69%, a 5,790 reais.
Os mercados internacionais observavam com cautela a reabertura gradual de grandes economias. Uma alta nas infecções por coronavírus na Alemanha após o relaxamento das medidas de isolamento pesava sobre o sentimento, minando as esperanças de uma retomada rápida das atividades.
O presidente eleito Bolsonaro afirmou na quinta-feira que vai vetar parte do projeto de auxílio aos Estados aprovado pelo Congresso que excluiu algumas categorias de servidores de regra de congelamento salarial, atendendo a recomendação do ministro da Economia, Paulo Guedes.
Investidores citam ainda expectativa em relação à ata do Copom, que deve esclarecer o cenário visto pelo Bacen que justificou corte dos juros básicos a nova mínima de 3%.
Dólar opera em queda ante o real nesta terça-feira
O dólar operava em queda acentuada contra o real logo após a abertura desta terça-feira, em meio a maior apetite por risco no exterior, enquanto, no cenário local, os investidores reagiam à ata da última reunião de política monetária do Copom.
Às 10:27 (horário de Brasília), o dólar (USDBRL) recuava 0,91%, a 5,7631 reais na venda, enquanto o dólar futuro de maior liquidez tinha queda de 0,79%, a 5,779 reais.
A moeda norte-americana à vista fechou o último pregão em alta de 1,47%, a 5,8242 reais na venda.
Dólar cai ante real e chega a 5,92 nesta quarta-feira
O dólar iniciou a quarta-feira em queda contra o real, sofrendo ajuste após registrar máxima recorde na sessão anterior, em mais um dia de atenção nas tensões políticas brasileiras.
No momento da escrita por volta das 11:00 (horário de Brasília), o dólar (BRLUSD) recuava 0,73%, a 5,92 reais na venda. O principal contrato de dólar futuro operava em queda de 0,56%, a 5,859 reais.
Na última sessão, o dólar negociado no mercado interbancário fechou em alta de 0,71%, a 5,8657 reais na venda, nova máxima recorde para fechamento.
Dólar chega a R$5,95, Trump defende moeda forte, por enquanto
O dólar registrava alta na manhã desta quinta-feira e bateu nova máxima recorde intradia acima de 5,95 reais, estendendo o rali da véspera em meio a exterior cauteloso e política doméstica tensa.
Às 10:13, o dólar avançava 0,74%, a 5,9447 reais na venda. Na máxima do dia, a divisa renovou seu pico histórico à marca de 5,9518 reais.No momento da escrita a moeda norte americana era cotada a R$5,91.
Nesta quinta-feira, Trump afirmou defender um dólar forte, um dia depois de o chairman do Federal Reserve, Jerome Powell, rejeitar a ideia de usar juros negativos. Para ele, no momento manter um dólar forte é ótimo, pelo menos por enquanto.
Lembrando que Trump já havia pedido anteriormente ao Fed para levar a taxa de juros a território negativo como forma de limitar a força do dólar e manter as exportações norte-americanas competitivas.
Dólar abre em alta a R$ 5,82 diante de tensões EUA-China e na política local
O dólar começou a sessão avançando ante o real nos primeiros negócios desta sexta-feira, caminhando para segunda alta semanal consecutiva em meio a temores sobre uma retomada da guerra comercial Sino-Americana e a expectativas sobre a divulgação de vídeo de reunião ministerial que supostamente pode comprometer o presidente Jair Bolsonaro.
No exterior, as tensões crescentes entre as duas maiores economias do mundo ocorrem num momento de devastação econômica como resultado da pandemia de coronavírus.Trump até sugere que poderia cortar os laços com a segunda maior economia do mundo. Analistas citavam essa escalada como um fator de pressão descendente sobre ativos globais arriscados.
No âmbito doméstico, as tensões em Brasília têm sido apontadas frequentemente por analistas como fator agravante para a disparada do dólar, que já salta mais de 45% no ano de 2020. O rali da moeda também é apoiado por um cenário de juros baixos, crescimento fraco e economia global prejudicada.
Às 10:28, o dólar avançava 0,31%, a 5,8385 reais na venda. O principal contrato de dólar futuro tinha alta de 0,33%, a 5,844 reais.