Real tem melhor desempenho e dólar vai a R$5,00
O dólar não teve um dia legal, pois amargou em perdas e fechou a 5,21 ante o Real, em meio a um pregão de queda generalizada da divisa norte-americana diante de otimismo quanto à recuperação da economia mundial pós-pandemia.
O dólar à vista fechou em queda de 3,23%, a 5,2104 reais na venda. É a mais forte desvalorização percentual diária desde 8 de junho de 2018 (-5,59%) e o menor patamar de encerramento desde 14 de abril de 2020 (5,1906 reais).
A cotação operou em queda ao longo de toda esta terça-feira. Na mínima, tocou 5,2046 reais (-3,34%) e, na máxima, marcou 5,3404 reais (-0,82%).
Segundo especialistas, essa evolução do Real, que está longe de ser a melhor, decorreu ainda de fatores técnicos. Recente estudo do Goldman Sachs apontou o real como a terceira moeda com mais excesso de desvalorização no universo emergente dentre mais de 20 rivais, à frente apenas de lira turca e rand sul-africano.
Será que o dólar pode chegar ao patamar de 5 reais? Alguém aposta nessa queda? Tudo pode acontecer.
Dólar vai abaixo de R$5,10
O dólar ainda operava em queda ante a moeda brasileira logo após a abertura desta quarta-feira, estendendo as perdas expressivas da véspera diante do otimismo em relação a uma recuperação econômica global, mas com tensões políticas locais e internacionais sigam seguidas pelos mercados.
Nos últimos dias tivemos dados econômicos positivos, com sinais de retomada das atividades no exterior, e por aqui a retomada segue lenta, mas pelo menos com perspectivas de um retorno ainda que cuidadoso. Isso reduziu a aversão a risco no mundo e no Brasil.
Mas, não nos esqueçamos que o dólar apesar de sua queda ainda acumula alta de mais de 26% ante o real no ano de 2020, impulsionado por um cenário de juros baixos e incertezas políticas e econômicas. Anteriormente a expectativa de boa parte dos mercados era de que a divisa iria superar os 6 reais.
Às 10:24, o dólar recuava 2,71%, a 5,0691 reais na venda, enquanto o principal contrato de dólar futuro tinha queda de 2,73%, a 5,070 reais. Na mínima do dia, o dólar à vista foi a 5,0630 reais na venda.
Dólar volátil ante real após perdas acentuadas
A festa do estica e puxa do dólar parece continuar, pois, a moeda norte-americana operava com volatilidade ante o real nesta quinta-feira, após cair em mais de 1%, com os investidores ajustando suas posições e reagindo a anúncios de mais estímulo econômico na Zona do Euro.
Nos primeiros minutos do pregão, o dólar spot caiu à minima intradia de 5,0254 reais na venda, perda de quase 1,2%, antes de recuperar terreno. Na máxima, a moeda norte-americana foi a 5,1415 reais, alta de 1,08%.
Por volta das 12:00 (horário de Brasília), o dólar (USDBRL) era cotado a 5,06reais na venda. Na quarta-feira, o presidente Jair Bolsonaro sancionou uma MP- media provisória que extingue o fundo de reservas monetárias criadas pelo artigo 12 da lei 5.143./1966, mas vetou a destinação desses recursos --estimados em mais de 8,6 bilhões de reais-- para o combate ao coronavírus, surpreendendo deputados, segundo o presidente da Câmara, Rodrigo Maia.
O dólar, mesmo com as turbulências políticas, e mínimas históricas ainda acumula alta de cerca de 27% contra o real em 2020.E, segundo analistas, o futro da moeda ainda é incerto.
Dólar vai abaixo de R$5 caminhando para terceira semana de perdas
O dólar ainda continua a cair ante o real nos primeiros negócios desta sexta-feira, a moeda norte-americana caminha para encerrar a terceira semana consecutiva de perdas em meio a exterior otimista, mas as tensões políticas locais ainda continuam no radar dos investidores.
Nesta sexta-feira, o relatório de emprego do governo dos EUA mostrou que a taxa de desemprego na maior economia do mundo teve uma queda inesperada em maio, passando de 14,7% em abril para 13,3%, contrariando as expectativas de alta para 19,8% na pesquisa da Reuters. Além disso, o anúncio da ampliação do programa de estímulos monetários feito pelo BCE injetou otimismo no mercado, impulsionando negócios.
No Brasil, as atenções continuavam nos desdobramentos políticos, com expectativa de possíveis agitações sociais para o fim de semana. O presidente Jair Bolsonaro voltou a chamar os manifestantes de grupos pró-democracia contrários ao seu governo de "marginais" e "terroristas" nesta sexta-feira, e pediu que as forças de segurança do país atuem contra as manifestações marcadas para domingo se os grupos "extrapolarem" os limites.
Os mercados também estão à espera de dados importantes sobre o emprego nos Estados Unidos, que serão divulgados às 9h30.
Às 10:40 (horário de Brasília), o dólar (USDBRL) recuava 2,64%, a 4,9843 reais na venda. O dólar futuro de maior liquidez caía 1,0%, a 5,074 reais
O dólar ainda acumula alta de cerca de 25% contra o real no ano de 2020, mesmo com as perdas consecutivas ante o real. O dólar é prejudicado por um cenário de incertezas políticas, juros baixos e fortes impactos econômicos causados pela pandemia de coronavírus. Mas qual moeda não está?
Dólar recua e segue abaixo de R$5
O dólar operava em queda contra o real nesta segunda-feira, permanecendo abaixo de 5 reais e dando sequência às perdas das últimas semanas em meio a otimismo sobre uma recuperação econômica no exterior, embora as incertezas políticas domésticas continuem no radar dos investidores.
Às 10:10, o dólar recuava 0,69%, a 4,9534 reais na venda. Na B3, o dólar futuro tinha perda de 0,11%, a 4,967 reais.
Internamente a semana foi marcada por conflitos políticos que culminaram no final de semana com manifestações contra preconceito racial "Vidas Negras importam", e por democracia.
Números divergentes de casos e de mortes relacionado à Covid-19 no Brasil divulgados pelo Ministério da Saúde agravavam os temores sobre a imagem do país, aumentando as incertezas sobre os dados depois que o governo parou de informar o total de infecções confirmadas e de óbitos e passou a divulgar dados parciais tarde da noite.
Externamente, os ativos arriscados, como os futuros de Wall Street e divisas de países emergentes ou ligadas a commodities operavam em alta, dando continuidade à recuperação observada nas últimas semanas.
Dólar sobre ante real, segunda onda de Covid-19 assombra mercados
O dólar começou a sessão negociando em alta acentuada ante o real na manhã desta terça-feira, recuperando algum terreno após fortes perdas recentes, em dia de menor apetite por risco no exterior antes da reunião de política monetária do Federal Reserve.
Às 10:16, o dólar avançava 1,42%, a 4,9240 reais na venda, enquanto o contrato mais negociado de dólar futuro ganhava 1,95%, a 4,922 reais.
O mercado está bem otimista com as expectativas de retomada econômica e de dados promissores sobre o emprego nos Estados Unidos.
O dólar já chegou bem perto de bater 6 reais em meados de maio, apesar disto e da alta desta terça-feira, a moeda norte americana já se desvalorizou acentuadamente. O real se recupera, mas até quando? Visto que há uma chance de uma segunda onda de infecções por Covid-19 e incertezas políticas locais permanecem no radar.
Dólar recua a R$ 4,87 à espera do Federal Reserve
O dólar começou a sessão recuando ante o real, com grandes expectativas de que a reunião de política monetária do Federal Reserve, que deve fornecer pistas sobre a saúde econômica dos Estados Unidos.
Os investidores também digerem a notícia de que a OCDE estimou que o Brasil deve encolher 7,4% este ano e crescer 4,2% em 2021, mas pode chegar a cair 9,1% este ano se houver uma segunda onda de infecções por coronavírus, o que muitos fazem força para ignorar e com crescimento de 2,4% no ano seguinte.
O dólar tem perdido a força nos últimos tempos, ainda assim, com a permanência do cenário de juros baixos e incerteza política no Brasil, não está claro para os mercados se essa recuperação do real será definitiva.
Às10h15, o dólar recuava 0,3%, a 4,8739 reais na venda. O principal contrato de dólar futuro caía 0,76%, a 4,8675 reais.
Mais cedo, o dólar havia chegado a 4,8395 reais na mínima do dia, e analistas citaram a possibilidade de volatilidade no pregão.
Dólar dispara e avança 1,81% ante real
O dólar começou o dia avançando 1,81%, a 5,0293 reais na venda, enquanto o dólar futuro de maior liquidez tinha alta de cerca de 1,23%, a 5,0415 reais.
Na máxima do dia, o dólar à vista foi a 5,1130 reais, alta de 3,5%.
Na última sessão, na quarta-feira, o dólar negociado no mercado interbancário fechou em alta de 1,05%, a 4,9398 reais na venda.
Segundo analistas, isto se deve a aversão a risco que havia tomado os mercados globais na véspera, quando não houve negociações no Brasil devido a feriado bancário.
No exterior, o Federal Reserve, que sinalizou que vai fornecer anos de apoio extraordinário para a economia norte-americana, que tem um longo caminho pela frente até uma recuperação em relação à crise do coronavírus.