EUA e Reino Unido iniciam negociações comerciais pós-Brexit
Os Estados Unidos e o Reino Unido lançaram na última terça-feira uma primeira rodada de negociações para um acordo de livre comércio, com seus representantes comerciais comprometendo-se a trabalharem rapidamente, via online, essas negociações envolverão mais de 300 funcionários e autoridades dos EUA e do Reino Unido em quase 30 grupos de negociação.
Esta será a primeira grande nova negociação comercial de Washington em 2020. Londres também tem negociado termos comerciais com a União Europeia após sua saída do bloco, em janeiro.
Ambos os países estão tentando fortalecer as cadeias de suprimentos domésticas enquanto enfrentam os efeitos da crise do coronavírus.
O governo Trump, por sua vez, procura deslocar as cadeias de suprimentos de volta para os Estados Unidos e para longe da China, reforçando a campanha “Buy American”, para compra de suprimentos médicos e outros.
O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, tem prometido conduzir uma “negociação difícil” e Liz Truss,a ministra do Comércio do Reino Unido, tem dito que o Reino Unido não diminuiria seus padrões de segurança alimentar.
O Reino Unido é o sétimo maior parceiro comercial de mercadorias dos EUA, após a Coreia do Sul, de acordo com o Departamento do Censo dos EUA.
FMI aprova US$ 18 bilhões para 50 pedidos de ajuda emergencial de pandemia
O Fundo Monetário Internacional aprovou pedidos de ajuda emergencial pandêmica para 50 de seus 189 membros, em um total de cerca de 18 bilhões de dólares em auxílio, e continua a trabalhar rapidamente nos mais de 50 pedidos restantes, anunciou o Gerry Rice, porta-voz do FMI.
A diretoria do FMI está avaliando a solicitação do Egito, e atualmente está considerando pedidos do Sri Lanka, África do Sul e Zâmbia.
Londres homenageia capitão Tom Moore, de 100 anos, com cerimônia tradicional
O veterano britânico da Segunda Guerra Mundial Tom Moore, que se tornou herói nacional depois de arrecadar o equivalente a mais de 40 milhões de dólares para o serviço público de saúde, recebeu nesta terça-feira a antiga honraria da Liberdade da Cidade de Londres.
Moore, de 100 anos, mobilizou o Reino Unido durante a quarentena do coronavírus ao caminhar pelo jardim com a ajuda de um andador para levantar quase 33 milhões de libras para o Serviço Nacional de Saúde. Seu esforço espalhou alegria em um momento em que somos bombardeados de informações ruins sobre o coronavírus.
Em uma cerimônia online, Moore, com suas medalhas de guerra, recebeu a Liberdade da Cidade de Londres de autoridades municipais com roupas antigas.
Moore, que foi criado em Yorkshire, norte da Inglaterra, fez um juramento de ser "bom e fiel à nossa soberana senhora rainha Elizabeth" e de manter "a paz da rainha".
Que pessoas como Moore se espalhem pelo mundo, por um bem maior.
OMS inicia sua reunião de dois dias com especialistas para discutir coronavírus
A Organização Mundial da Saúde iniciou sua reunião anual de dois dias em um cenário de desconfiança e antagonismo entre seus maiores membros. A reunião se concentrará nas origens e respostas à pandemia de coronavírus, desejamos sucesso.
No entanto, a OMS não convidou Taiwan, que possui a resposta pandêmica mais bem-sucedida do mundo, um exemplo a ser seguido, tendo registrado menos de 500 casos confirmados e apenas sete mortes devido a testes agressivos e rastreamento de contatos. Mas, Taiwan não é membro do órgão da ONU devido à falta de reconhecimento internacional como Estado.
A China, evidentemente, não deixou de se opor à presença de Taiwan, mesmo com tudo o que o "estado insular " pode ter algo útil para dizer ao mundo.
No fim de semana, Peter Navarro, consultor econômico da Casa Branca, usou as mesmas táticas de Trump acusando a China de "semear" a pandemia, continuando a permitir vôos de saída para o resto do mundo, e ocultando de todos o seu conhecimento do coronavírus Covid-19.
Trump diz que pode organizar G7 presencial
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta quarta-feira que pode sediar a cúpula do G7 novamente em Washington ou nas proximidades, após cancelar a reunião presencial em meio à nova pandemia de coronavírus. Trump tuitou em seu Twitter que seria um ótimo sinal para todos – normalização!
Válido notar que o número de vítimas da epidemia de coronavírus nos Estados Unidos ultrapassou a marca de 50.000.
Pequim diminui meta de crescimento para 2020, preços de commodities são impactados
O Partido Comunista abandonou sua meta oficial de crescimento do Produto Interno Bruto este ano, a primeira vez em 30 anos, durante o Congresso Nacional do Povo realizado em Pequim.
Tal mudança foi tomada como um aviso de que a economia levará mais tempo do que se pensava para se recuperar da pandemia de coronavírus (cerca de 100 milhões de pessoas ainda estão trancadas nas regiões nordeste da China após sinais de uma nova onda de infecções).
Os preços das commodities industriais - propensos a obter lucros após uma semana forte - foram impactados com tal notícia. Os contratos futuros de petróleo caíram 6,0% às 07h30 para US$ 31,89 por barril, enquanto os contratos futuros de cobre caíram 2,2% para US$ 2,38 por libra-peso e os futuros de níquel caíram 1,7%.
Economia global se prepara para abertura gradual, mas depende de uma vacina
Partes da economia global se preparam para a reabertura gradual, no entanto, fica cada vez mais claro que a recuperação total da pior crise já registrada desde a década de 1930 será impossível sem uma vacina ou tratamento para o coronavírus, que ainda está em fase de pesquisa, e, se surgir, como já foi anunciado terá que passar pela fase de testes, e até chegar a população mundial demandará tempo,e, tempo é o que não temos a nosso favor, pelo menos nos dias atuais.
O fato é que nosso normal, nunca mais será o mesmo, consumidores permanecerão ansiosos, e empresas ficarão de mãos atadas por medidas como medições de temperatura e regras de distanciamento nos locais de trabalho, restaurantes, escolas, aeroportos, estádios e muito mais. E, se por ventura, entrarem em estado de negação, como muitos já fizeram, alegando que o vírus é algo criado pela mídia, as consequências são incertas. De fato, toda hora tem uma data diferente para o pico, e achatamento desta curva, mas segundo especialistas, se todos colaborarem, até 2021, essa infecção perderá a sua força,e, deixará de ser uma pandemia, mas até lá amigos, dependeremos de uma vacina para ter a segurança de circular livremente, e para que a economia volte a crescer.
Na Coreia do Sul – onde o vírus foi controlado sem medidas rígidas de isolamento social -, os gastos do consumidor permanecem fracos diante de casos que continuam a aparecer.
A política adotada pela Suécia, altamente debatida, deixou grande parte da economia funcionando, mas registrou o maior número de perdas civis, e ainda pode registrar a pior recessão desde a Segunda Guerra Mundial.
Em outras palavras governos globais precisarão manter seus estímulos, para evitar falências e colapso da economia.
Dependemos e precisamos valorizar cientistas e pesquisadores que trabalham para encontrar uma cura, existe uma recompensa global pelo vírus”, segundo Stephen Jen, que administra a empresa de consultoria e hedge fund Eurizon SLJ Capital, em Londres. Ele ainda firma que , apostar no vìrus e não na ciência, tecnologia e capital político e financeiro ilimitado no mundo para conter e derrotar o vírus, não parece sensato pro parte dos investidores.
A China, a primeira grande economia atingida pelo vírus e a primeira a "emergir" do confinamento – conseguiu retomar a produção, mas não a demanda, então, fica a lição para as outras economias, o caminho da normalidade será de paradas e reinícios, até que nosso inimigo perca a força.
Trump vê seus tuites na malha fina e ameaça punir empresas de redes sociais
As redes sociais nos dias de hoje são usadas para todos os tipos de ações, desde que estas não sejam criminosas, ou disseminem as famigeradas "fake news",e ninguém está livre de punição, nem mesmo o presidente dos Estados Unidos Donald Trump.
O presidente dos Estados Unidos, ameaçou regulamentar ou fechar empresas de redes sociais nesta quarta-feira, um dia depois de o Twitter acrescentar pela primeira vez um alerta sobre alguns de seus tuítes, o que levou leitores a verificarem a veracidade das afirmações dele.
Sem apresentar provas, Trump reiterou as acusações de que essas plataformas têm viés político, tuitando o seguinte: "Os republicanos sentem que as plataformas de redes sociais silenciam totalmente as vozes conservadoras. Nós as regulamentaremos fortemente, ou as fecharemos, antes de permitirmos que isto sequer possa acontecer". Bem, soou como ameaça não é?
Nos seus tuítes matutinos Trump o presidente republicano voltou a atacar os votos pelo correio, e fez algo semelhante na terça-feira, o que levou o Twitter a acrescentar um alerta azul com uma exclamação debaixo dos tuítes para avisar que as afirmações eram falsas e que foram desmentidas por verificadores de fatos.
A empresa de tecnologia mudou dramaticamente suas diretrizes nos últimos anos devido a críticas segundo as quais sua abordagem passiva permitiu que a desinformação se alastrasse, isto levou Trump a acusá-la de interferir na eleição presidencial norte-americana deste ano.
Fato ou Fake?Checar a veracidade antes de sair tuitando vale para todos, até para o homem mais poderoso do mundo.