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Banco Do Brasil supera estimativas e o Ibovespa renova níveis recordes
O Ibovespa subiu 0,74%, para 86,686.44 pontos - um novo nível de fechamento recorde -, depois que o Banco do Brasil apresentou resultados melhores do que o esperado no quarto trimestre e impulsionou outras ações do setor financeiro, que têm peso significativo no índice.
No início do dia, o índice subiu acima de 1%, com um pico de 87,759,04 pontos, mas o aumento acentuado estimulou a tomada de lucro. "Há uma forte expectativa do mercado de ações, os mercados de ações nos Estados Unidos estavam positivos, o que incentivou um aumento adicional. Os ganhos também ajudaram, especialmente para os bancos", disse o gerente de operações da H.Commcor, Ari Santos .
As ações do Banco do Brasil (+ 3,11%) estavam entre os maiores ganhos do Ibovespa, mais negociados e registrados depois que o banco apresentou lucro líquido ajustado de R $ 3,188 bilhões no quarto trimestre de 2017, 82,5% acima do lucro registrado no mesmo período de 2016 e consideravelmente superior às estimativas (R $ 2,791 bilhões). Outros títulos bancários são rastreados, como os de Ita? Unibanco (+ 0,55%), embora perdeu a respiração durante a sessão de negociação.
As ações da Petrobras (+ 2,41%) também apresentaram bom desempenho, suportadas pelos maiores preços do petróleo no exterior, enquanto a Vale (+ 1,94%) rastreou o aumento dos preços do minério de ferro após um feriado na China. Para os próximos dias, a aposta é manter o bom momento para o Ibovespa caso não haja choques externos e em meio a sinais de recuperação da economia doméstica. Ainda assim, os esforços do governo para aprovar as medidas após a reforma das pensões ter sido abortado devem ser anotados. "Agora, o governo está buscando apoio político para acelerar o pacote de 15 medidas, que estão sendo direcionadas para preencher a agenda até as eleições.
Claro, o governo Temer deve enfrentar a resistência em algumas dessas apostas" disse os analistas de Magliano Corretora em um relatório.
Previsão de taxa de juros do Brasil para 2018 permanece em 6,75% ao ano
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Os economistas entrevistados pelo banco central brasileiro mantiveram suas estimativas para a taxa de juros de referência do país (Selic) inalterada em 6,75% no final de 2018 pela nona semana consecutiva. A previsão da taxa média em 2018 manteve-se em 6,75% pela décima semana consecutiva. Para 2019, as estimativas permaneceram em 8,00% na sexta semana, enquanto a previsão da taxa média no próximo ano diminuiu para 7,83%, após duas semanas a 7,88%. No início deste mês, o Comitê de Política Monetária (Copom) do banco central brasileiro reduziu a taxa de juros de referência do país para 6,75% - um recorde baixo - de 7,00%, de acordo com as expectativas do mercado. O Banco Central do Brasil também sinalizou que poderá interromper o atual ciclo de flexibilização em sua próxima reunião, agendada para março.
Fluxo cambial soma US$14,4 bi em abril, diz BC, maior superávit mensal em quase 7a.
http://www.lamoneta.com.br/wp-conten...y_exchange.jpgDepois de dois meses no vermelho, o Brasil voltou a registrar mais entrada do que saída de dólares em abril tanto pela balança comercial quanto pelos investimentos financeiros, em meio à disparada da moeda norte-americana frente ao real.
O fluxo cambial do país registrou superávit de 14,394 bilhões de dólares no mês passado, maior resultado positivo desde julho de 2011, quando totalizou 15,825 bilhões de dólares, informou o Banco Central nesta quarta-feira.
Com isso, no ano até abril, o fluxo cambial acumulava saldo positivo de 17,063 bilhões de dólares.
O BC informou ainda que a conta comercial registrou superávit de 7,638 bilhões de dólares no mês passado, resultado de exportações de 21,517 bilhões de dólares e de importação de 13,878 bilhões de dólares.
A conta financeira --por onde passam investimentos diretos, em portfólio, entre outros-- encerrou abril com resultado positivo de 6,756 bilhões de dólares, com compras de 45,505 bilhões e vendas de 38,749 bilhões de dólares.
Apesar do resultado positivo, o dólar fechou abril 6,16 por cento mais caro ante o real, contaminado pelo cenário externo, com a possibilidade de o Federal Reserve ser mais agressivo na política de juros dos Estados Unidos, e com muitos investidores adotando posição de proteção no mercado local.
Parte dos recursos, 4,379 bilhões de reais, ingressou na bolsa de valores, que acumulou em abril em alta de 0,88 por cento. Além disso, até dia 23 de abril, segundo o Banco Central, já tinham ingressado no país em investimento direto 1,5 bilhão de dólares. Profissionais citaram ainda recursos de empréstimos nesta conta.
Entre os dias 1º e 4 de maio, o fluxo cambial estava positivo em 283 milhões de dólares, com a conta financeira exibindo déficit de 640 milhões de dólares e a comercial, superávit de 923 milhões de dólares.
Mercado referenda expectativa de corte da Selic esta semana e reduz alta do PIB a 2,5
https://i-invdn-com.akamaized.net/tr...PEE4D0VR_L.jpgEconomistas de instituições financeiras referendaram a expectativa de corte de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros nesta semana e reduziram com força sua projeção para a atividade econômica neste ano na pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC se reúne na terça e na quarta-feiras para discutir a Selic, e a nova redução de 0,25 ponto percentual, para 6,25 por cento, já era esperada após indicações da própria autoridade monetária, antes de encerrar o ciclo de flexibilização para avaliar os próximos passos.
O Focus mostrou que a expectativa é de que a taxa básica de juros seja mantida em 6,25 por cento no encontro de junho. Os especialistas consultados também continuam vendo a taxa básica a 6,25 e 8 por cento respectivamente em 2018 e 2019.
O Top-5, grupo dos que mais acertam as previsões, também não alterou a visão de que a Selic terminará este ano e o próximo respectivamente a 6,25 e e 7,5 por cento.
A expectativa de novo corte foi mantida apesar da recente alta do dólar, uma vez que a inflação permanece em níveis baixos. As contas para a moeda norte-americana neste ano subiram pela quarta vez seguida, a 3,40 reais de 3,37 reais antes.
Entretanto, a expectativa para a alta do IPCA em 2018 foi reduzida em 0,04 ponto percentual, a 3,45 por cento, e em 0,03 ponto para o ano que vem, a 4 por cento.
Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), a mediana das projeções aponta para uma expansão de 2,51 por cento este ano, forte redução em relação aos 2,70 por cento calculados antes, chegando a 3,0 por cento em 2019, conta inalterada.