Em poucas semanas a valorização do real foi de 5%, uma das maiores entre as moedas emergentes, mas já chegou a cair 20% neste ano, uma das maiores do mundo
http://exame3.abrilm.com.br/assets/i...jpg?1370527872 Câmbio: estudos mostram que o fato de o Brasil ter um dos mercados mais líquidos do planeta faz
com que o país tenha maior variação de sua moeda em movimentos globais
São Paulo - É hora de comprar dólar? Quando ultrapassou os R$ 2,40, há três semanas, muitas empresas exportadoras acreditaram que sim e correram para o mercado futuro para "travar o câmbio", ou seja, para garantir que vão vender seus produtos nos próximos dois meses a preços mais competitivos.
Nesta semana, com a moeda americana valendo menos de R$ 2,30, foi a vez de os investidores nacionais correrem para o mesmo mercado futuro para fazer o que no jargão é conhecido como "montar posições compradas", ou seja, apostar que daqui por diante o dólar vai subir. Já subiu ontem, depois de seis dias de queda, e fechou o dia valendo R$ 2,2860.
Em poucas semanas a valorização do real foi de 5%, uma das maiores entre as moedas emergentes. Já chegou a cair 20% neste ano, também uma das maiores do mundo, em boa parte incentivada pelos movimentos nos mercados futuros.
Para cima ou para baixo, estudos dos bancos Itaú e Santander mostram que o fato de o Brasil ter um dos mercados mais líquidos do planeta faz com que o país tenha maior variação de sua moeda em movimentos globais.
E não é diferente neste momento em que o mundo vive sob a expectativa de quando o Fed, o banco central dos Estados Unidos, vai começar a reduzir seu programa de afrouxamento monetário, que injeta todo mês US$ 85 bilhões no país, tornando a liquidez global mais acentuada.
O programa americano começou em 2008 e, de lá para cá, segundo dados do Fundo Monetário Internacional (FMI), cerca de US$ 1,1 trilhão chegaram aos mercados emergentes. Esse fluxo fez com que as moedas desses países se valorizassem.
11-09-2013, 12:12 PM
Trader Lusitano
Valorização Dados compilados pelo banco Itaú mostram que a moeda brasileira chegou a se valorizar 41% em relação ao dólar (base de 2007), enquanto seus principais concorrentes mundiais não chegaram a 30%. Na Índia, por exemplo, o auge da valorização foi de 27%, na Indonésia, de 26%, e no Chile, de 23%.
Estudos do Santander vão na mesma direção. A economista do banco Adriana Dupita diz que a cada 10% de valorização ou desvalorização de uma cesta de moedas de emergentes, o real sobe ou desce 16%.
O mercado brasileiro é o segundo mais líquido, só atrás dos Estados Unidos, atraindo fortemente o capital estrangeiro, segundo o professor Pedro Rossi, da Universidade de Campinas.
Ele diz que o mercado futuro chega a movimentar três vezes mais do que o mercado à vista, influenciando diretamente a cotação. "O Banco Central deveria buscar enfraquecer esses movimentos especulativos e dar mais liquidez ao mercado à vista", diz.
11-09-2013, 12:12 PM
Trader Lusitano
Desde a crise de 2008, o BC vem tentando controlar o câmbio. Impôs barreiras em 2010, como a cobrança de imposto sobre operações financeiras (IOF), que foi um dos fatores que manteve o dólar na casa dos R$ 2,00 em 2012. Neste ano, com os fluxos se esvaindo, a decisão foi no sentido contrário e, desde que retirou o IOF das operações de renda fixa, atraiu US$ 20 bilhões ao País.
Os fluxos médios mensais de dólares têm se mantido em uma média de US$ 5 bilhões, segundo levantamento da LCA Consultores, desde 2009. Quase o dobro de anos anteriores. Esse número considera os investimentos diretos e os fluxos para aplicação em ações e títulos de renda fixa.
Mas é hora de comprar dólares? A moeda caiu na semana passada em função de bons dados da China, que afetam a economia global e, portanto, dão mais otimismo.
O economista Luiz Carlos Mendonça de Barros, que foi ministro do governo Fernando Henrique Cardoso e também operador do mercado financeiro, é assertivo em dizer que os movimentos especulativos têm data, e é o do dia 18 de setembro - quando o Fed pode tomar uma decisão final sobre o programa monetário.
"Depois do dia 18 não tem mais como especular", diz ele. "Compre no boato e venda no fato." Na média, economistas e bancos estimam que o dólar feche o ano valendo entre R$ 2,30 e R$ 2,40. Para o próximo ano, subiria a R$ 2,50. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
11-09-2013, 12:15 PM
Trader Lusitano
Após abrir em baixa, dólar faz meia-volta e avança 0,31%
São Paulo - O mercado de câmbio doméstico abriu com o dólar à vista em leve queda, cotado a R$ 2,2830 (-0,13%) no balcão. Em seguida, a divisa norte-americana acelerou as perdas até uma mínima de R$ 2,2790 (-0,31%) e, depois, virou para o lado positivo. Às 9h42, a moeda estava na máxima, de R$ 2,2930 (+0,31%).
A abertura no campo negativo refletiu o ambiente externo ameno, depois do recuo momentâneo dos Estados Unidos em relação a um ataque militar à Síria. Além disso, a previsão do leilão de até US$ 500 milhões em swap cambial, das 9h30 às 9h40, foi precificada logo no começo dos negócios, segundo operadores ouvidos pelo Broadcast.
Do mesmo modo, a subida da moeda americana depois desse leilão já era considerada possível por alguns especialistas antes do início dos negócios, porque a proximidade da reunião do Federal Reserve na semana que vem adiciona volatilidade em meio à incerteza sobre o início da redução de estímulos nos Estados Unidos.
11-09-2013, 12:15 PM
Trader Lusitano
No mercado futuro, o dólar para outubro de 2013 começou a ser negociado a R$ 2,2930, também com ligeira baixa de 0,04%.
Logo depois, esse vencimento futuro da moeda norte-americana virou e subiu a R$ 2,2955 (+0,07%), antes de voltar a renovar mínimas sequenciais até a cotação de R$ 2,2850 (-0,39%).
Às 9h44, o dólar outubro já subia novamente e atingiu nova máxima de R$ 2,3065 (+0,54%). No mercado internacional de moedas, o dólar também está volátil, oscilando entre leves alta e queda em relação ao euro, o iene e moedas correlacionadas a commodities.
"À medida que se aproxima a data do encontro deste mês do Federal Reserve, os mercados acentuam a volatilidade. No Brasil, abaixo do patamar de R$ 2,30 ante o real, o dólar chama compras", afirmou um operador de uma corretora.
11-09-2013, 12:16 PM
Trader Lusitano
Na primeira semana de setembro (entre os dias 1 e 8), a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 299 milhões.
No período, as exportações somaram US$ 4,765 bilhões e as importações, US$ 4,466 bilhões, informou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio exterior.
Apesar do resultado positivo na semana, no ano, a balança comercial acumula déficit de US$ 3,470 bilhões. As exportações somam US$ 161,419 bilhões no acumulado do ano e as importações, US$ 164,889 bilhões.
Na terça-feira, 10, à noite, o presidente Barack Obama afirmou que os Estados Unidos concederão tempo para uma possível saída diplomática para a Síria. Após a ameaça de intervenção militar contra Assad, Obama anunciou que pediu o adiamento da votação no Congresso sobre um ataque ao país diante das conversas entre o regime sírio e autoridades da Rússia.
Obama expressou um otimismo cauteloso sobre a solução diplomática para o impasse com a Síria, mas disse que os militares norte-americanos estão preparados para combater o regime sírio, se os esforços diplomáticos falharem. As declarações foram feitas durante discurso na Casa Branca.
11-09-2013, 11:18 PM
Trader Lusitano
11/09/2013 17h04 - Atualizado em 11/09/2013 17h15
Dólar fecha em leve queda sobre o real nesta quarta-feira
Moeda perdeu 0,07%, a R$ 2,2803 na venda.
Mercado reagiu a grande fluxo de entrada de divisas.
Em mais um pregão de muito vaivém, o dólar anulou a alta vista mais cedo e fechou em queda ante o real nesta quarta-feira (11), reagindo a um grande fluxo de entrada de divisas num dia de baixo volume de negócios.
O dólar perdeu 0,07%, a R$ 2,2803 na venda.Veja cotação "Está havendo um volume de entrada forte de divisas agora à tarde e deu um pico de volume. É provável que tenha tido um fechamento de exportações com um grande banco", disse o tesoureiro de um banco internacional sob condição de anonimato. O volume de negociações permaneceu baixo durante a manhã, mesmo em relação à baixa liquidez que o mercado tem registrado recentemente. Durante a tarde, entretanto, o giro financeiro aumentou fortemente e estava em cerca de US$ 1,5 bilhão na última leitura da BM&F. Apesar das quedas recentes da moeda, que acumula recuo de 4,39% em setembro até agora, analistas dizem que a tendência permanece de alta. Em meados de agosto, a divisa atingiu a maior cotação em quase cinco anos, a R$ 2,45, mas vem perdendo fôlego gradativamente em parte devido ao programa de intervenção diária do Banco Central. "Acho que a tendência (do dólar) nunca foi de queda... e a questão do mercado continuar volátil não foi descartada", afirmou o operador de câmbio da Intercam Corretora de Câmbio Glauber Romano. Essa volatilidade foi vista no início desta sessão. Em cerca de 40 minutos a moeda subiu levemente, depois caiu à mínima da sessão, a R$ 2,2750, para então ganhar ímpeto e manteve o ritmo de alta. No cenário externo, investidores aguardam a próxima reunião do Federal Reserve na semana que vem. A expectativa é de o banco central norte-americano começar a reduzir o seu programa de compra de US$ 85 bilhõesmensais em títulos da dívida do Tesouro dos Estados Unidos e de papéis atrelados a hipotecas. Enquanto isso, as preocupações em relação a um ataque militar iminente contra a Síria arrefeciam após o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, prometer analisar uma iniciativa diplomática oferecida pela Rússia. Obama pediu ao Senado adiar a votação sobre a autorização para usar a força militar na Síria a fim de dar tempo à diplomacia. Ainda nesta quarta-feira, o Banco Central realizou mais uma etapa de seu programa de intervenções diárias no mercado de câmbio até o final do ano. Foi vendida a oferta total de contratos de swap cambial tradicional - equivalente a venda de dólares no mercado futuro - com vencimento em 3 de fevereiro de 2014. O volume financeiro equivalente do leilão foi de US$ 496,8 milhões. E já anunciou sua próxima atuação, ofertando entre as 9h30 e as 9h40 de quinta-feira 10 mil contratos de swap cambial tradicional com vencimento em 3 de fevereiro de 2014. O resultado será divulgado a partir das 9h50.
19-09-2013, 01:00 PM
The Money Man
Dólar abre em queda ante real após decisão do Fed
Banco afirmou que continurá comprando títulos ao ritmo de 85 bilhões de dólares por mês por enquanto
http://exame1.abrilm.com.br/assets/i...JPG?1377806730 Cliente troca reais por dólares: às 9h08, o dólar recuava 0,32 por cento, a 2,1871 reais na venda.
Na sessão anterior, a moeda dos Estados Unidos caiu 2,89 por cento
São Paulo - O dólar abriu em queda ante o real nesta quinta-feira, após o Federal Reserve, banco central norte-americano, decidir manter o ritmo dos estímulos monetários por enquanto.
Às 9h08, o dólar recuava 0,32 por cento, a 2,1871 reais na venda. Na sessão anterior, a moeda dos Estados Unidos caiu 2,89 por cento, para 2,1942 reais, seu menor nível desde 26 de junho.
Na quarta-feira, o Fed afirmou que continurá comprando títulos ao ritmo de 85 bilhões de dólares por mês por enquanto, expressando preocupação de que um forte aumento nos custos de empréstimo nos últimos meses possa pesar sobre a economia.
No Brasil, o Banco Central segue nesta quinta-feira com seu programa de intervenções diárias no mercado de câmbio, com a oferta de 10 mil contratos de swap cambial tradicional com vencimento em 3 de fevereiro de 2014. O leilão será realizado das 9h30 às 9h40 e o resultdo será divulgado às 9h50.
20-09-2013, 11:44 AM
Trader Lusitano
Dólar inicia sessão em alta e opera a R$2,2148
Nesta sexta-feira, o Banco Central realiza um leilão de venda de até US$1 bilhão com compromisso de recompra
Na sessão anteior, dólar subiu 0,33%, para R$2,2015, na última sessão
São Paulo - O dólar abriu em alta ante o real nesta sexta-feira, após subir no último pregão em uma pequena correção à forte queda registrada depois da decisão do Federal Reserve, banco central norte-americano, de manter o ritmo de seu programa de estímulos monetários.
Às 9h11, o dólar avançava 0,60 por cento, a 2,2148 reais na venda. Na sessão anteior, a moeda dos Estados Unidos subiu 0,33 por cento, para 2,2015 reais, na última sessão.
Nesta sexta-feira, o Banco Central realiza um leilão de venda de até 1 bilhão de dólares com compromisso de recompra. A oferta, prevista pelo cronograma de atuações diárias, ocorrerá em duas etapas. Entre 11h15 e 11h20, serão ofertados contratos com data de recompra de 3 de janeiro de 2014. Em seguida, entre 11h30 e 11h35, serão ofertados contratos com data de recompra de 2 de julho de 2014.
20-09-2013, 12:34 PM
The Money Man
Dólar busca equilíbrio ante real após decisão do Fed
Nesta sexta-feira, o Banco Central realizou duas etapas de leilão de venda de até 1 bilhão de dólares com compromisso de recompra
http://exame0.abrilm.com.br/assets/i...JPG?1377800167
Dólar: às 11h42, o dólar operava com variação positiva de 0,08%, a 2,2032 reais na
venda, depois de trocar de sinal várias vezes variando de 2,1915 reais e 2,2208
reais entre a mínima e a máxima do dia
São Paulo - O dólar tinha um dia instável ante o real nesta sexta-feira, tentando buscar um patamar de equilíbrio na ressaca após a decisão do Federal Reserve, banco central norte-americano, de manter o atual ritmo do seu programa de estímulos monetários.
Às 11h42, o dólar operava com variação positiva de 0,08 por cento, a 2,2032 reais na venda, depois de trocar de sinal várias vezes variando de 2,1915 reais e 2,2208 reais entre a mínima e a máxima do dia. Segundo dados da BM&F, o volume de negociação estava em 260 milhões de dólares.
"A gente está vivendo a ressaca pela decisão da manutenção da política monetária nos Estados Unidos", afirmou o economista-chefe da Gradual Investimentos, André Perfeito. "O mercado talvez esteja testando o nível de 2,20 reais", acrescentou.
Na quarta-feira, o Fed disse que continuará comprando títulos ao ritmo de 85 bilhões de dólares por mês por enquanto, expressando preocupação de que um forte aumento nos custos de empréstimos nos últimos meses possa pesar sobre a economia.
Após o término da reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, o dólar fechou em queda de 2,89 por cento, a 2,1942 reais, seu menor nível desde 26 de junho. Desde o início da semana, a divisa acumula queda de cerca de 3,52 por cento.
"O mercado deve se acomodar por enquanto e aparentemente está sinalizando que esta taxa está começando a ficar ideal, mas ainda deve testar alguns níveis", afirmou o gerente de câmbio da corretora Treviso, Reginaldo Galhardo.
Nesta sexta-feira, o Banco Central realizou duas etapas de leilão de venda de até 1 bilhão de dólares com compromisso de recompra. Na primeira, a taxa de recompra em 3 de janeiro do ano que vem foi de 2,2514 reais. Na segunda, a recompra em 2 de julho de 2014 será pela taxa de 2,342985 reais.