Pix movimenta quase R$ 150 mil em seu primeiro dia de funcionamento
No primeiro dia de uso restrito, o PIX registrou 1.570 operações, movimentando cerca de R$ 142 mil (o valor médio das operações Foi de R$ 90, sendo R$ 35 mil a maior quantia registrada). O número de chaves cadastradas no sistema chegou a 60 milhões: 25 milhões de cadastros feitos por pessoas físicas e mais de um milhão por empresas.
De acordo com o Banco Central, os problemas ocorridos com o novo meio de pagamentos e transferências já eram previstos. A expectativa é que o número de operações vá subindo gradativamente à medida que clientes vão tomando conhecimento das soluções, se familiarizando com aplicativos.
No entanto há algumas restrições, até o próximo dia 15, o serviço só estará disponível para cerca de 5% de clientes escolhidos pelas instituições financeiras a que pertencem, e somente nos seguintes horários:
Das 9h às 22h: entre os dias 3 e 15 de novembro (exceto dias 12 e 13)
Das 9h às 24h: entre os dias 5 e 12
Das 0h às 22h: entre os dias 6 e 13
Depois dessa fase restrita, o PIX poderá ser usado integralmente, a qualquer hora. A expectativa do mercado é que ele substitua os atuais DOC e TED. Ainda não há previsão de quando será possível usar o sistema para transações internacionais.
BC lança Pix e promete cashback e pagamentos programados no futuro
O PIX, sistema de pagamentos instantâneos, entra em vigor hoje, dando um pontapé a uma grande evolução em meios de pagamento, com demanda da sociedade por algo que seja rápido, barato, seguro, transparente e aberto --elementos presentes nas transações feitas pelo sistema.
O pagamento instantâneo pelo Pix funcionará 24 horas por dia, todos os dias do ano, a um custo operacional significativamente mais baixo que o de modalidades já consolidadas no mercado, como transferências do tipo TED ou DOC e pagamentos por cartões de crédito e débito. Segundo o BC, o custo do Pix é de 1 centavo para 10 transações.
As operações de pessoa física para pessoa física são gratuitas desde que feitas por meios eletrônicos. As compras feitas por cidadãos com o Pix tampouco podem ser tarifadas. Em contrapartida, os bancos poderão taxar as transações com Pix feitas entre empresas, tanto na ponta do pagador quanto do recebedor.
Essas transações poderão ser feitas com a utilização de chaves, como o número de celular, CPF, CNPJ ou e-mail.
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que o Pix, futuramente terá novas funcionalidades, como cashback e pagamentos programados.