Banco resultante da fusão entre Millennium Angola e Atlântico vai para a bolsa
O banco que vai resultar da fusão entre o Banco Millennium Angola (BMA) e o Banco Privado Atlântico (BPA), operação hoje anunciada, vai ser cotado numa bolsa africana no espaço de três anos, segundo fonte do setor financeiro.
«O objetivo é cotar o banco numa bolsa africana até 2019», avançou à agência Lusa a referida fonte, que pediu para não ser identificada, especificando que, caso a praça acionista de Luanda entre em funcionamento entretanto, vai ser lá que vai ser admitida a nova instituição financeira.
O BMA e o BPA vão avançar com uma fusão no mercado angolano, com o Banco Comercial Português (BCP) - que detém 51% do BMA - a ficar com uma participação de 20% no novo banco, anunciou hoje a instituição portuguesa.
Dinheiro Digital / Lusa
Dell e EMC deverão concretizar hoje o maior
negócio de sempre no sector
A Dell e a EMC, duas das maiores tecnológicas mundiais, ambas com sede nos EUA, poderão anunciar, esta segunda-feira, o maior negócio de sempre no sector e que passa pela aquisição da maior parte do capital da segunda pela primeira.
Segundo avança a Bloomberg, no negócio, que deverá render cerca de 44 mil milhões de dólares para os cofres da EMC, a tecnológica pretenderá manter a participação na VMware, abrindo a porta a uma venda parcial para ganhar liquidez e cobrir dívida da nova companhia.
Já a Dell, deverá realizar uma emissão de dívida com taxas de juro reforçadas, ajudando a financiar o negócio.
Ainda segundo as mesmas fontes, o acordo inclui uma cláusula que permite à EMC rejeitar a proposta da Dell caso receba uma oferta superior antes da conclusão do negócio, embora a probabilidade de tal acontecer seja apontada como remota.
Lucros da Johnson & Johnson recuam 29% no terceiro trimestre
A Johnson & Johnson (J&J), companhia norte-americana líder em produtos de consumo de cuidado pessoal e farmácia, apurou um resultado líquido de 3,35 mil milhões de dólares no terceiro trimestre de 2015, menos 29,3% face ao lucro consolidado um ano antes, revelou a empresa nesta terça-feira.
As receitas totalizaram 17,1 mil milhões de dólares, evidenciando um decréscimo de 7,4% e a refletir o efeito das variações cambiais.
As vendas por divisões (produtos farmacêuticos, área de consumer health e equipamento médico) recuaram entre 7,3% e 7,7%.
Junto com os números do trimestre, a companhia anunciou um programa de recompra de ações próprias por um montante de 10 mil milhões de dólares.
A IBM, líder global em serviços informáticos, confirmou um acordo para a aquisição da The Weather Company, sociedade proprietária do Weather Channel.
O valor da transação, que inclui as plataformas tecnológicas e a rede de sensores que sustentam os serviços da The Weather Company, não foi revelado.
Os serviços cloud (em nuvem) da empresa agora adquirida pela IBM respondem a mais de 26 mil milhões de pedidos diários de informação meteorológicos (e outros), através de apps e do site da companhia.
A ideia da IBM é utilizar todo o potencial da The Weather Company para melhorar a qualidade das análises de negócio e do serviço em nuvem fornecidos aos seus clientes.
Lenovo regista o maior prejuízo trimestral da sua história
A Lenovo, tecnológica chinesa líder global entre os fabricantes de computadores, registou um resultado líquido negativo equivalente a 717 milhões de dólares (cerca de 667 milhões de euros) no seu segundo trimestre fiscal, a perda mais avultada para um só trimestre em toda a história da companhia.
O balanço do trimestre terminado em setembro foi penalizado por encargos com aquisições, além de custos de reestruturação e de atualizações de inventário (smartphones) num contexto de alguma astenia no mercado de computadores pessoais (PC) e dispositivos móveis.
As receitas do trimestre ascenderam a 12,2 mil milhões de dólares, evidenciando um crescimento de 16%, ou de 23% em base cambial constante.
Excluindo os elementos não recorrentes (aquisições, reestruturações e outros), o lucro antes de impostos aumentou 16%, até 166 milhões de dólares, ao invés dos 842 milhões (negativos) reportados à bolsa de Hong Kong.
A francesa Air Liquide, líder em gases de uso industrial e hospitalar, alcançou um acordo para a aquisição da norte-americana Airgas, por um montante estimado de 13,4 mil milhões de dólare (cerca de 12,5 mil milhões de euros).
Num comunicado divulgado na noite de terça-feira, a companhia centenária refere que a operação de aquisição assegura o acesso a mais de um milhão de clientes nos Estados Unidos, reforçando a posição de liderança global da companhia, com um acréscimo de 30% no volume de negócios da atividade 'Gas & Services'.
A oferta da Air Liquide sobre o capital da Airgas, com base numa contrapartida em dinheiro traduzindo um prémio de 50,6% sobre o preço médio da visada (em bolsa) no último mês. Parte da operação será financiada através de um aumento de capital, complementada ainda com recurso a um empréstimo.
A Air Liquide espera que a aquisição permita realizar sinergias em otrno de 300 milhões de dólares.
Fusão entre Allergan e Pfizer está assinada e vai dar origem
à maior farmacêutica do mundo
Depois de noticiar, há cerca de um mês, uma aproximação entre a Pfizer e a Allergan, o Wall Street Journal avança, esta segunda-feira, que aquele que promete ser o maior negócio de sempre no sector da farmacêutica, envolvendo duas das maiores empresas no ramo, vai mesmo acontecer, estando o acordo de fusão já assinado.
Ainda segundo o jornal, para o anúncio oficial do negócio falta apenas a autorização dos conselhos de administração.
Apesar do anúncio antecipado, o jornal também reconhece que ainda não conhecidos todos os detalhes, ainda que a imprensa norte-americana fale na troca de 11,3 ações da Pfizer por cada título da Allergan, para além de uma soma em dinheiro.
No total, a fusão está avaliada em cerca de 141 mil milhões de euros, um valor que tornará o negócio entre a norte-americana Pfizer e a Irlandesa Allergan no maior do ano.
Diebold acorda compra da Wincor Nixdorf por 1,7 mil M€
A norte-americana Diebold, especialista no fabrico de caixa automáticos (ATM) alcançou um acordo para adquieir a rival alemã Wincor Nixdorf, por um montante estimado de 1 700 milhões de euros (1,8 mil milhões de dólares).
O montante acordado inclui a dívida da companhia alemã. Depois de concluída a transação, a empresa resultante da fusão adotará a designação Diebold-Nixdorf.
A nova empresa, com um volume de negócios proforma estimado em 4,8 mil milhões de euros por ano, será líder global em soluções de automatização (equipamento de auto-serviço e serviços relacionados para os setores de banca e retalho).
Segundo estima ainda o comunicado da Diebold, a transação potenciará sinergias de 160 milhões de dólares em termos dos custos anuais.
A IMS Health, empresa líder em serviços de informação e tecnologia para o setor da saúde, anunciou a aquisição da espanhola IASIST, empresa especializada no processamento e gestão de dados clínicos e de gestão.
De acordo com um comunicado da adquirente - que não revela os montantes envolvidos na transação -, «contando com 41 profissionais altamente qualificados» distribuídos entre a sede em Barcelona e os escritórios em Madrid, Lisboa e Chile, a IASIST tem objetivos alinhados com os da IMS Health: «facilitar a tomada de decisões dos seus clientes, proporcionando-lhes informação baseada na evidência de dados reais».
A aquisição vai reforçar a estratégia da IMS Health, na oferta aos profissionais de saúde, «da mais ampla gama de serviços de informação, consultoria e tecnologia», porquanto «o valor acrescentado fundamental da IASIST são os ajustamentos de risco e a previsão de valores, que possibilitam que financiadores e prestadores avaliem e melhorem os seus resultados», explica a mesma fonte.
A chinesa HNA, holding que detém posições de controlo na rede NH Hoteles e no clube de futebol Espanyol de Barcelona, está a negociar a aquisição de 44% do capital da espanhola Globalia, por sua vez dona de diversos ativos de turismo e serviços, entre os quais a Groundforce, representada em Portugal pela empresa de handling SPdH.
De acordo com a edição online do jornal El Economista, as negociações para a transação de 44% do grupo liderado por Juan José Hidalgo estão em fase adiantada, mas a sua conclusão depende de um depósito (aval) que materialize o interesse de compra e permita um maior fluxo de informação entre as partes.
A posição que está na mira dos chineses encontra-se atualmente em poder de acionistas minoritários, entre os quais se contam o banco Popular, a Unicaja e um ex-ministro espanhol.
A venda de 44% da Globalia, entidade que também detém posições na Air Europa e na Halcon Viajes, poderá concretizar-se por um montante estimado de 2 000 milhões de euros, segundo a imprensa do país vizinho.
Além de ser proprietária de 40% do Real Club Deportivo Espanyol de Barcelona e de deter cerca de 30% do capital da rede NH Hoteles, a entrada da HNA na Globalia - tida como líder na indústria turística espanhola - constituirá um forte reforço da presença do grupo chinês em Espanha.