Volume de negociações e criptomoedas crescem com confinamento
A pandemia levou muita gente a trabalhar em casa, ou ficar mais em casa devido ao isolamento social, assim algumas das maiores exchanges de bitcoins brasileiras tiveram aumento no número de clientes, especialmente no mês de março.
As corretoras de moedas virtuais Foxbit, Mercado Bitcoin, BitcoinTrade e Binance – esta uma das maiores do mundo e recém-chegada ao mercado nacional – relatam crescimentos de entre 15% e 30% nos cadastros na comparação com a média mensal de novos clientes registrada em 2019.
O fato é que cadastros não significa exatamente clientes ativos, ainda assim, e lado a lado com um significativo crescimento do volume de criptomoedas transacionadas no mercado nacional em março e no primeiro trimestre, é um resultado marcante, na contramão da aversão ao risco que tomou o mercado financeiro tradicional.
A brasileira BitcoinTrade afirmou que o total de novos cadastros em março foi 30% maior que a média da casa nos 12 meses de 2019.
O Mercado Bitcoin, líder no mercado relatou aumento de 20% no número de novos clientes em relação à média dos últimos meses.
De acordo com o site brasileiro Cointrader Monitor, as exchanges brasileiras declararam ter movimentado 395.209,48 bitcoins (cerca de R$ 14 bilhões) nos 12 meses entre 1/4/2019 e 31/3/2020. O Mercado Bitcoin intermediou 30,58% desse volume de transações, segundo o site. Isto se dece ao aumento da volatilidade; o bitcoin chegou a perder 50% de seu valor entre 12 e 13 de março, antes de se recuperar parcialmente até o fim do mês. Pois quanto maior a variação do preço, mais gente vende e/ou compra.
Assim o #ficaemcasa tem ajudado as criptomoedas.
Bitcoin surge como forma de fugir da opressão feita pelo governo em protestos nos EUA
Nos últimos dias o mundo foi tomado pelo clima de comoção após a morte de George Floyd, o homem negro teria sido morto após uma atuação infeliz e, porque não dizer arbitrária do policial Derek Chauvin, que culminou na morte de Floyd. Tal situação já comum nos EUA resultou em graves acusações de racismo e abuso policial. Assim, com protestos intensos em todo o mundo, o Bitcoin já começa a ser cogitado como meio de fugir da opressão do governo dos EUA.
O Bitcoin que despontou como uma das principais soluções alternativas de dinheiro, independe dos bancos centrais, que pouco (quase nada) podem fazer para interromper suas transações, apesar das tentativas.
Cientes da opressão feita pelos bancos centrais e governos, que prometem imprimir muito dinheiro, e, ao fazê-lo beneficiam poucos, os protestos dos EUA citaram o Bitcoin "como o remédio para o mal". Um dos líderes em um protesto recente foi pego falando sobre a opressão do governo, e pedindo que a comunidade negra estude Bitcoin para se proteger.
Mas a questão é : Bitcoin é uma boa ferramenta de protesto contra governo?
Nos protestos dos EUA, o Bitcoin tem sido apontado como um protesto silencioso, visto que ao comprar BTC, uma pessoa “sai do sistema” fiduciário, no qual os governos dos países atuam na emissão de divisas. O que leva a corrupção por parte de governante e outros, mas qual sistema independente de ser fiduciário não está vulnerável à corrupção?
Ao retirar o poder de financiar o governo (estado), deixando de usar moedas fiduciárias, as pessoas acabam com a opressão monetária. Seria o BTC o protesto ideal? Sabemos que o dinheiro físico (cédulas) tem sido cada vez menos usado, mas é realmente uma forma de opressão? ou um sistema que gradualmente será substituído devido ao surgimento de novas necessidades da sociedade.
Fonte:https://livecoins.com.br/
Zagueiro uruguaio processa clube brasileiro e não quer ser pago em criptomoeda
O zagueiro Uruguaio, Walter Ibáñez processa um clube de futebol no Brasil por, possivelmente, não cumprir com acordos. Após não aceitar criptomoedas como pagamento, o jogador quer bloquear o valor que a CBF irá repassar ao clube brasileiro.
Ibáñez quase jogou pelo clube de futebol Vila Nova Futebol Clube, de Goiás. Com negociação iniciada em 2017, sua chegada era condicionada a de outro jogador, também uruguaio, mas as negociações não avançaram. Mas, o zagueiro entrou na justiça brasileira pedindo R$ 350 mil do clube, afirmando que teria direito a receber o valor por prejuízos que teria sofrido. O valor foi solicitado após o jogador não receber, em criptomoedas, o que acredita ser o correto.
Bitcoin mantém cotação após halving
O principal evento do ano para o mercado de bitcoin, o halving, aconteceu em 11 de maio. Momentos antes de o halving acontecer, a criptomoeda flutuava entre os US$ 8.500 e US$ 9.000. Agora, 24 horas após o halving, nada mudou. Mas especialistas explicam que toda a comoção não foi em vão. Nos eventos anteriores anteriores, o valor do bitcoin viu altas astronômicas, indo de US$ 12 a quase US$ 1.000 no primeiro pós-halving, mas desta vez , o Bitcoin mantém cotação após o tão aguardado halving. O halving é um caso simples de oferta e demanda. A oferta cai, e, se a demanda no mínimo se mantém a mesma, logo, o valor sobe.
Mas, segundo especialistas, a criptomoeda é, no momento, uma alternativa aos ativos tradicionais que se encontram em constante queda, principalmente com o novo potencial trazido pelo halving. De fato, a moeda digital não é um investimento infalível. Mas, com a queda dos outro ativos, investidores apostam em criptos.
No momento o BTC é cotado a US $9.423,16.
Golpe usa imagem de Elon Musk rouba R$10 milhões em Bitcoin
Fraudes no criptomercado continuam ganhando bastante força, o mais novo golpe envolvendo o nome de Elon Musk, CEO da Tesla e SpaceX, arrecadou mais de US$ 2 milhões em apenas dois meses.
A descoberta foi feita por Justin Lister, CEO da Adaptiv, uma empresa de cibersegurança.
Lister, que estava monitorando os endereços, teve ajuda do site BitcoinAbuse, uma base de dados que armazena endereços suspeitos que são utilizados em diferentes golpes.
Segundo ele, esses golpes que se passam por pessoas famosas não são incomuns, mas curiosamente esse conta com uma camada a mais para tentar enganar as pessoas, aproveitando do uso de endereços de vaidade (vanity adresses), aqueles que incorporam uma palavra personalizada.
No golpe que vem sendo aplicado, os golpistas utilizam palavras como Musk, Elon ou a combinação de ambas para dar mais credibilidade à conta. Alguns endereços utilizados são: - 1MuskPsV7BnuvMuHGWmmXUyXKjxp3vLZX6
- 1ELonMUsKZzpVr5Xok8abiXhhqGbdrnK5C
- 2BqpBj3EL0nMUsKYok4abiGhqqNbvraM4
o BitcoinAbuse pede para que os usuários coloquem na descrição ondem encontraram o endereço que estão reportando. Segundo a publicação, após receberem um endereço suspeito foi adicionado ao BitcoinAbuse, que geralmente pede para os usuários coloquem na descrição ondem encontraram o endereço que estão reportando, isso permitiu que a investigação determinasse que a grande maioria desses endereços estão sendo compartilhados no YouTube.
O golpe é comum e funciona de forma relativamente simples. O hacker rouba um canal com um bom número de seguidores, troca a identidade visual e começa a exibir “lives” de personalidades famosas. Durante a live é exibida uma propaganda para uma promoção que promete dar em dobro todo o Bitcoin que você enviar para um endereço. Válido notar que fraudes vem sendo identificadas em todo o mundo, assim, recomenda-se que cautela neste tipo de situação.
Bitcoin valoriza e começa a semana cotado a R$ 50.000 / 4.8K
O Bitcoin, apesar não apresentar nenhum movimento significativo, se aproveitou do aumento do dólar iniciado na semana passada. O dólar impulsionou ainda mais a ligeira valorização da cotação do BTC nesta segunda-feira.
Apesar de seu declinio o BTC bateu R$ 50.047,00. e, ante o dólar chegou a 9.647,01usd segundo cotação da Coinbase chegando a uma variação de cerca de 4%. O maior volume negociado foi de 4.8K. No gráfico de 15 min. a compra é favorecida.
Bitcoin.org remove exchange brasileira Foxbit de sua lista de exchanges recomendadas
O Bitcoin.org, um dos sites mais importantes da comunidade Bitcoin, removeu a exchange brasileira Foxbit de sua lista de exchanges recomendadas. Isso aconteceu depois que foi noticiado que a Caixa Econômica estava encerrando contas de exchanges locais, incluindo da Foxbit.
Will Binns, um dos mantenedores do site Bitcoin.org, explicou que, além do encerramento de contas, o recebimento de um e-mail automatizado da Foxbit também contribuiu para a remoção.
No e-mail, a corretora solicitava que os titulares da conta fizessem login no site até o dia 30 de junho para fornecer informações atualizadas. Caso contrário, a exchange encerraria a conta dos usuários. Assim, o cliente precisaria criar uma nova conta na plataforma.
Com isso, as principais preocupações foram:
- a exchange poderia impossibilitar os usuários de acessarem seus fundos ou perdem os ativos depois do dia 30 de junho.
- a medida poderia impossibilitar o acesso ao histórico de transações, prejudicando os usuários.
Em uma nota oficial a Foxbit esclareceu que a suspensão da exchange da lista do Bitcoin.org foi realizado devido ao cancelamento de contas que não tem acesso por mais de 24 meses, e fica a disposição para qualquer nova dúvida relacionada.