IPCA para 2021 sobe de 5,90% para 5,97%, Selic permanece em 6,50% ao ano.
As estimativas dos economistas do mercado doméstico sobre a inflação para 2021 seguem com viés de alta e cada vez mais longe da meta definida pelo Banco Central, de 5,25%, segundo o boletim Focus divulgado nesta segunda-feira, 28. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), subiu de 5,90%, na última semana, para 5,97%, contra 5,31% há quatro semanas.
Em relação às projeções da inflação para este ano segue se distanciando da meta do BC de 5,25%, de acordo com o Boletim Focus.
Para o próximo ano, a projeção do índice aumentou de 3,68%, de acordo com o boletim anterior, para 3,78%. E se manteve em 3,25% para 2023. Sobre o Produto Interno Bruto (PIB) para 2021, as projeções foram mais otimistas de 2,10%, a projeção foi ajustada para 2,11%. Ficando estável em 2,50% para o ano de 2022.
O Índice Geral de Preços – Médio (IGP-M), que mede a inflação do aluguel, deve ser mais alto em 2021. De 19,09%, na última semana, subiu para 19,12%. Há um mês, era de 18,52%. Para o ano seguinte, também foi ajustado de 4,56%, para 4,60%. E prosseguiu em 4,00 para 2023.
No que se refere à taxa básica de juros, a projeção para a Selic ao final deste ano seguiu em 6,50%, de 5,75% há quatro semanas. Para 2022, 2023 e 2024, a previsão para o juro básico também foi mantida em 6,50% cada, há seis, treze e nove semanas, respectivamente.
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Quase quase 70% da população brasileira fechou o mês endividada - CNC.
Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o Brasil fechou o mês de junho com quase 69,7% de brasileiros endividados. Esse é o maior nível em mais de uma década.
A pesquisa leva em consideração contas em aberto no cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnês, crédito consignado, empréstimo, prestações.
Os motivos, a CNC aponta que o que comprometeu ainda mais o orçamento foram a inflação mais elevada e a redução no pagamento do auxílio emergencial.
É claro que há outras variáveis incluídas, como a pandemia por si só e a falta de educação financeira histórica no país, e precisamos urgentemente melhorar isso.
Mas, o principal vilão é o cartão de crédito. De acordo com o CNC, 81,8% das pessoas apontam la tarjeta como o principal tipo de dívida.
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Fim da isenção torna-se o pomo da discórdia entre Guedes e empresários.
Metade dos R$ 54 bilhões que o governo espera arrecadar com a volta da tributação sobre lucros e dividendos deve ser paga por 20 mil pessoas com renda média anual de R$ 15 milhões e patrimônio médio de R$ 67 milhões. Esse grupo está no topo da lista dos 3,6 milhões de contribuintes no Brasil que receberam R$ 480 bilhões de rendimentos com lucros e dividendos distribuídos pelas empresas para remunerar o capital investido pelos sócios.
O fim da isenção, benefício que está em vigor há 25 anos no País, está no projeto de reforma do IR apresentado pelo governo e se transformou no pomo da discórdia de entre o ministro da Economia, Paulo Guedes, e empresários e investidores do mercado financeiro, que alegam que a medida vai aumentar a carga tributária.
Previsão de alta do IPCA em 2021 sobe de 6,56% para 6,79%.
Na última reunião, o Copom elevou a taxa em 0,75 ponto, aos 4,25% ao ano. Assim, confirmou o aviso dado seis semanas antes, repetindo pela terceira vez a dose neste ciclo de subida iniciado em março. Para a próxima reunião, ficou indicado novo ajuste para cima de, no mínimo, 0,75 ponto.
Em relação ao PCA, os economistas ouvidos pelo Banco Central (BC) revisaram a previsão do Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ao final deste ano pela décima-sétima vez seguida, passando de 6,56% para 6,79%. Além disso, a estimativa para os próximos 12 meses subiu pela décima-sétima vez seguida, passando de 6,67% para 6,88%, de 6,10% há um mês.
A expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB), indicador que mede o desempenho da economia do país, em 2021 aumentou de 5,29% para 5,30%, nona alta consecutiva, avançando 1,2% no primeiro trimestre segundo o IBGE. Na comparação com os três meses imediatamente anteriores, somando R$ 2 trilhões,Para 2022, a projeção foi mantida em 2,10%, segunda permanência seguida.
Copom anuncia Selic nesta quarta-feira.
O Comitê de Política Monerária (Copom) do Banco Central anuncia nesta quarta-feira qual deve ser a nova Selic, a taxa de referência do país, hoje em 4,25% ao ano. A expectativa do mercado financeiro é de que, após ter elevado a Selic em 0,75 ponto porcentual por três reuniões consecutivas neste ano, o Copom deve agora promover um aumento de 1 ponto porcentual.
Se isso ocorrer, a Selic atingirá os 5,25% ao ano, o maior nível desde outubro de 2019.
Banco Central eleva Selic em 1 ponto, para 5,25%.
O Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu na última quarta-feira (4) elevar a Selic em 1 ponto percentual, para 5,25% ao ano, em sua maior alta de juros desde 2003. Essa foi a quarta vez seguida que o comitê subiu a Selic, que chega ao seu maior nível desde outubro de 2019.
A decisão seguiu o que esperava a maior parte dos analistas consultados pela Bloomberg, que já enxergava na constante pressão inflacionária um motivo para o Banco Central elevar seu ritmo de alta de juros.
E o motivo para isso, é a escalada dos preços de alimentos, combustíveis e energia elétrica fez com que os economistas do mercado financeiro já projetem inflação de 6,79% para 2021, conforme o Relatório de Mercado Focus desta semana. Esse valor está bem acima do teto da meta de inflação, o que tem pressionado o BC a elevar os juros.
Desde o segundo semestre de 2020, os preços de commodities internacionais, como soja e milho, tem aumentado, o que impacta o custo de alimentos também no Brasil. Incluindo também os preços dos combustíveis.
Neste cenário, o BC não teve outra alternativa a não ser iniciar em março deste ano o processo de alta da Selic, para que a inflação não dispare em 2022. O ano de 2021 já é considerado perdido para o cumprimento da meta.
Morgan Stanley eleva projeções de desempenho da para 2021 e 2022.
Na última quarta-feira (4) o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu na última elevar a Selic em 1 ponto percentual, para 5,25% ao ano. Assim, o Morgan Stanley (NYSE:MS) (SA:MSBR34) elevou as projeções para o desempenho da economia brasileira em 2021 e 2022, citando expectativas de uma reabertura significativa dos negócios no segundo semestre, o que também deve pressionar mais as dinâmicas atuais nas cadeias de suprimentos e forçar a inflação para cima e, consequentemente, os juros.
A postura "claramente 'dura' do Bancen, o Morgan Stanley jogou para cima também os prognósticos para a Selic. Agora a previsão é de que o juro feche 2021 em 7,50% (antes a projeção era de 6,50%), com um aperto final no primeiro encontro do Copom de 2022 que empurrará a taxa para o pico do ciclo de 8,00%.
Vendas no varejo recua 1.7%, ruidos em Brasilia em foco.
O principal ponto de atenção do dia no Brasil são os números de vendas no varejo e seus possíveis impactos sobre as ações do setor. A expectativa do mercado era de alta de 0,7%, contra 1,4% no mês passado.
O comércio varejista nacional recuou 1,7% com relação a maio, na série com ajuste sazonal, após aumento de 2,7% em maio de 2021. A média móvel trimestral teve acréscimo de 1,2% no trimestre encerrado em junho. Sem ajuste sazonal, o comércio varejista aumentou 6,3% em junho de 2021 ante junho de 2020, a quarta taxa positiva consecutiva. O acumulado no ano ficou em 6,7% e o acumulado em 12 meses foi de 5,9% em junho.
Brasília segue no foco dos investi após o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), garantir que a reforma do Imposto de Renda seria votada nesta quarta. Enquanto a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios flexibiliza a regra de ouro, segundo informa o Tesouro. A regra de ouro é um mecanismo que permite o governo pedir autorização antecipada ao Congresso para cobrir despesas correntes com receitas de operações de crédito,