Adesão Letónia assina pedido oficial para ser membro da zona euro em 2014
A Letónia assinou esta segunda-feira o pedido oficial de adesão ao euro, que deverá permitir a este país báltico de dois milhões de habitantes tornar-se no 18.º membro da zona euro a 1 de Janeiro de 2014.
O documento foi assinado hoje durante uma cerimónia em Riga pelo primeiro-ministro da Letónia, Valdis Dombrovskis, pelo ministro das Finanças, Andris Vilks, e pelo governador do banco central, Ilmars Rinkevics.
O documento, que deverá converter a Letónia na segunda ex-república báltica soviética a aderir ao euro depois da Estónia, deverá ser entregue na terça-feira à Comissão Europeia (CE).
O ministro das Finanças letão, Andris Vilks, deverá fazer chegar o pedido formal de adesão à zona euro ao comissário europeu para os Assuntos Económicos e Monetários e também vice-presidente da CE, Olli Rehn, à margem da reunião do Ecofin, explicou o porta-voz da CE Simon O'Connor.
Depois de recebido o documento, a comissão fará um relatório extraordinário de convergência económica e conforme os resultados proporá aos ministros das Finanças dos Dezassete para decidir se a Letónia deve ou não aderir ao euro e as condições em que o deve fazer.
Ministro Irlanda quer extensão de 15 anos para prazos de empréstimos
O ministro irlandês das Finanças afirmou esta segunda-feira, em Bruxelas, que a Irlanda gostaria de conseguir prolongar 15 anos, em média, o prazo dos empréstimos concedidos sob o programa de ajustamento, para poder regressar aos mercados.
"As nossas maturidades mais baixas são de cinco anos e vão até ao final da década de 2020, o que pedimos é uma extensão de 15 anos, em média, mas vamos ver como vai ser", disse Michael Noonan, à entrada da reunião dos ministros das Finanças da zona euro (Eurogrupo), em que serão discutidos os pedidos irlandês e português de mais tempo para pagar os empréstimos concedidos sob os programas de ajustamento.
Sobre esta discussão, o ministro irlandês afirmou não esperar a sua conclusão hoje: "Não penso que as discussões sejam concluídas", disse Noonan.
A 21 de Janeiro, Portugal e a Irlanda pediram ao Eurogrupo a extensão dos prazos de maturidade dos empréstimos, de modo a facilitar o regresso aos mercados. Por Lusa
21-03-2013, 01:04 PM
Trader Lusitano
Zona Euro BCE deve manter inalterada taxa de juro pelo oitavo mês consecutivo
O Banco Central Europeu (BCE) deve manter inalterada, esta quinta-feira, pelo oitavo mês consecutivo, a taxa de juro directora da zona euro no mínimo histórico de 0,75%, segundo as perspectivas dos analistas.
"É muito pouco provável que o BCE altere as taxas de juro", disse à Lusa o economista do BPI Nuno Coelho, acompanhando as previsões dos analistas internacionais.
Também o economista-chefe do banco Unicredit, Marco Valli, considerou à agência de noticias Efe que espera que "o BCE deixe inalteradas todas as taxas de juro", na reunião desta quinta-feira, em Frankfurt, na Alemanha.
Para Nuno Coelho, nem o impasse político em Itália, após as recentes eleições legislativas, nem a queda da economia da zona euro no último trimestre de 2012 (-0,6% face ao terceiro trimestre de 2012) deverão levar a uma decisão diferente por parte da instituição liderada por Mario Draghi.
"A pressão da Itália sobre o mercado foi temporária (...), na economia da zona euro os dados indicam que o último trimestre de 2012 foi o ponto mais baixo e que a economia está a recuperar", justificou o economista do BPI.
Depois da reunião do Conselho de Governadores, em Frankfurt, é esperado que a situação em Itália seja um dos temas fortes da conferência de imprensa protagonizada por Draghi. Por Lusa
01-04-2013, 10:47 AM
The Money Man
Resultados Inflação da zona euro e desemprego nos EUA são destaques da semana
A divulgação da inflação na zona euro e dos pedidos de subsídios de desemprego nos Estados Unidos vão atrair as atenções dos mercados esta semana, em que continua a época de apresentação de resultados anuais das empresas.
A inflação da zona euro deverá ter descido para os 1,8% em Fevereiro, disse à Lusa Ramiro Loureiro, analista de acções do BCP, de acordo com o consenso dos economistas contactados pela agência de informação financeira Bloomberg.
Ainda na Europa, será divulgada a produção industrial de Janeiro (que deverá cair 2% face ao mês homólogo), assim como serão conhecidos os relatórios mensais do Banco Central Europeu (BCE).
Nos Estados Unidos da América (EUA), serão conhecidas as vendas a retalho (com os economistas a apontarem para uma subida de 0,5% em Fevereiro) e os dados relativos aos pedidos de subsídio de desemprego, neste caso com os economistas a apontarem para um aumento para 350 mil.
A inflação norte-americana, que deverá ter subido 0,5% em Fevereiro face a Janeiro, também será conhecida esta semana, assim como o 'empire manufacturing', indicador que mede a actividade industrial em Nova Iorque, que deve ter recuado para 8.5 em Março.
Esta semana, continua ainda a apresentação de contas de empresas relativas a 2010, com destaque para a portuguesa Sonae, na quarta-feira. Por Lusa
01-04-2013, 10:44 PM
Trader Lusitano
Análise Economia real não acompanha recuperação do mercado financeiro
Segundo a Fitch, o último trimestre do ano de 2012 foi "bastante fraco" na zona euro e nos Estados Unidos, em que atingiu os valores da recessão de 2009 em contraponto com alguns mercados bolsistas perto de picos históricos.
Deste modo, a agência de notação revê ligeiramente em baixa o crescimento mundial em relação à sua previsão anterior, passando dos 2,4% para os 2,2% para 2013 e de 2,9% para 2,8% para 2014, sendo que para as economias avançadas, a Fitch prevê um crescimento de apenas 1% em 2013, seguido de uma aceleração modesta e gradual de apenas 1,9% em 2014.
"A economia global deverá ter em conta a diminuição dos riscos orçamentais nos Estados Unidos, a crise na zona euro, a desaceleração da economia chinesa, bem como o progresso gradual do sector privado em várias economias avançadas", diz o director do departamento de dívida soberana da Fitch, Gergely Kiss. http://www.noticiasaominuto.com/econ...o#.UVoUlBxwobw
02-04-2013, 11:47 AM
Trader Lusitano
Zona euro Silva Peneda admite cenário de abandono da moeda única
O presidente do Conselho Económico e Social, José Silva Peneda, não descarta a possibilidade de Portugal ter de vir a abandonar a zona euro, considerando que a arquitectura da comunidade que abarca os países da moeda única “tem muitas debilidades e os mais vulneráveis são os mais expostos a estas vulnerabilidades”, segundo cita a rádio TSF.
O responsável pelo Conselho Económico e Social (CES), Silva Peneda, assumiu a possibilidade de Portugal ter de vir a sair da zona euro, algo que não pode ser encarado como “tabu”, pelo menos enquanto “não forem alteradas as regras” daquela comunidade que agrega os países que adoptaram a moeda única. http://www.noticiasaominuto.com/econ...a#.UVrrEBxwobw
02-04-2013, 12:27 PM
Trader Lusitano
Consultora Economist Intelligence Unit revê em baixa crescimento da zona euro para 0,4%
A consultora Economist Intelligence Unit piorou as perspectivas para a economia da zona euro neste ano, que deverá ter o segundo ano consecutivo de recessão ao cair 0,4%, enquanto a economia mundial deverá crescer 3,3%.
Segundo as previsões da Economist Intelligence Unit, ligada à revista The Economist, e economia da zona euro terá um “começo lento” este ano, mas melhorará no segundo semestre. Ainda assim, a fraca evolução económica do primeiro trimestre vai pesar sobre o PIB (Produto Interno Bruto), que assim deverá cair 0,4%, pior do que os 0,2% anteriormente previstos. Já em 2014 a zona euro deverá voltar ao crescimento económico (1%). http://www.noticiasaominuto.com/econ...4#.UVr2lRxwobw
03-04-2013, 10:53 AM
The Money Man
2012 Diferença no desemprego entre norte e sul da zona euro atinge recorde
A diferença na taxa de desemprego entre o norte e o sul da zona euro atingiu os 10 pontos percentuais, em 2012, um valor recorde, tendo Portugal registado a quinta maior quebra no emprego, indicou esta terça-feira a Comissão Europeia.
De acordo com o relatório do executivo comunitário sobre o emprego e a situação social na União Europeia (UE), hoje divulgado, "a disparidade no desemprego entre o sul/periferia e o norte da zona do euro atingiu uma diferença sem precedentes de 10 pontos percentuais em 2012".
No ano passado, o emprego caiu em 13 Estados-membros da UE e cresceu em oito, com as maiores quebras a serem registadas na Grécia (-6,5%), na Bulgária (-4,9%), em Chipre (-4,8%), em Espanha (-4,5%) e em Portugal (-4,3%), enquanto a Alemanha (0,8%), o Reino Unido (1,8%), a Roménia (3,5%) e a República Checa (0,8%) lideraram as subidas. http://www.noticiasaominuto.com/econ...e#.UVtbnRxwobw
03-04-2013, 11:18 AM
The Money Man
Ex-presidente francês "Zona euro devia ficar com nove países", diz ex-Presidente francês
O antigo Presidente francês, Valéry Giscard d'Estaign, considera que o "núcleo duro" da zona euro deve deixar sair os países que não queiram aprofundar a sua integração. Para o ex-Chefe de Estado, a união monetária deveria reduzir-se aos seis países fundadores, além de Espanha, Portugal e Áustria.
"Se um país [da zona euro] não quer aprofundar a sua integração europeia, deve poder sair. É por isso que devemos criar um mecanismo que permita aos países que o queiram sair do euro tão depressa quanto possível”, defendeu Valéry Giscard d'Estaign.
Numa entrevista citada pelo EU Observer, o antigo Presidente francês, de 87 anos, referiu que “seria bom se os seis países fundadores [da UE] mais Espanha, Portugal e Áustria ficassem dentro [da zona euro]". "Sobre o resto, não vou dizer nada”, disse.
Recorde-se que os seis países fundadores da União Europeia são Bélgica, França, Alemanha, Itália, Luxemburgo e Holanda.
Para Giscard d'Estaign, “o processo de integração de novos países na zona euro deve ser congelado”. “Não podemos permitir que exista outra comédia como a que temos hoje com o Chipre, que foi aceite no euro desnecessariamente”, frisou.
04-04-2013, 05:08 PM
The Money Man
Markit Actividade das fábricas na zona euro piora em Março
A contracção da actividade do sector manufactureiro da zona euro acentuou-se em Março, caindo para os 46,8 pontos, o mínimo dos últimos três meses, divulgou esta terça-feira a empresa Markit.
Este indicador fixou-se nos 47,9 pontos em Fevereiro, situando-se abaixo dos 50 pontos que marcam a linha de separação entre a contracção e a expansão da actividade do sector na área do euro.
Os indicadores por país mostram que as fábricas na Alemanha e na Irlanda, que na sondagem de Fevereiro foram as que melhor desempenho tiveram, contraíram-se em Março e que no caso dos restantes países a situação piorou ainda mais.
O índice que mede o poder de compra dos gestores da zona euro, o PMI, destaca que a crise se aprofundou em Março com “o agravamento das condições industriais” em todos os países da zona do euro, de acordo com a Markit Economics, que elabora os dados.
O economista-chefe da empresa, Chris Williamson, assinalou no comunicado enviado à imprensa que a aceleração da contracção “eleva o risco de que o abrandamento possa ainda intensificar-se no segundo trimestre deste ano”. http://www.noticiasaominuto.com/econ...o#.UVyY7Rxwobw