Dólar em leve alta ante real.
O dólar já deixou as mínimas atingidas logo após a abertura e se mantinha confortavelmente acima de 5,60 reais nesta segunda-feira, com as operações no mercado futuro acusando alta num início de semana de ampla expectativa em torno de decisões de bancos centrais no mundo e de contínua atenção ao quadro fiscal brasileiro que segue dominante.
O mercado aguarda para ver se a PEC dos Precatórios será votada nesta semana na Câmara dos Deputados. A medida é crucial para o governo federal conseguir abrir espaço no Orçamento e, assim, materializar o programa Auxílio Brasil a um valor de 400 reais --mais do que o dobro pago pelo Bolsa Família.
O mercado está atento às decisões de política monetária por parte de alguns importantes bancos centrais. O evento mais importante desta semana é a reunião do Comitê de Mercado Aberto do Fed (FOMC) na quarta-feira, que irá decidir os rumos da política monetária no país (EUA).
Às 9h31, o dólar à vista subia 0,13%, a 5,6494 reais, após cair 0,36%, a 5,6214 reai, na mínima.
1 Attachment(s)
Dólar tem forte alta ante real, PEC dos precatórios no radar.
O dólar apresentava forte alta nesta segunda-feira, deixando o real com o pior desempenho entre as principais moedas globais, com a PEC dos Precatórios dominando o foco dos participantes do mercado após decisão da ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber de suspender execução das emendas de relator.
A medida da ministra suspende o instrumento de distribuição de recursos que ficou convencionado chamar de “orçamento secreto” diante da dificuldade de rastrear os beneficiários dos repasses, e veio em meio às negociações para votação na terça-feira do segundo turno da proposta de emenda à Constituição (PEC) que muda as regras de pagamento dos precatórios e faz alterações no teto de gastos. Segundo analistas esta decisão de Weber pode atrasar a votação em segundo turno” da PEC dos Precatórios.
Relembrando que "precatórios" são pagamentos que a Justiça manda o Poder Público (União, estados ou municípios) fazer.
Às 10:05, a divisa norte-americana avançava 1,21%, a 5,5894 reais na venda. Enquanto isso, na B3, o dólar futuro de maior liquidez tinha alta de 0,97%, a 5,614 reais.
O desempenho do dólar nesta segunda-feira vem também na esteira de forte desvalorização registrada na última sessão, quando o dólar spot fechou em queda de 1,53%, a 5,5225 reais na venda.
Enquanto isso, no exterior, o índice do dólar tinha leve queda de 0,1%.
Attachment 10039
1 Attachment(s)
Dólar cotado a 5,41 ante real nesta sexta-feira.
O dólar subiu em relação ao real, após registrar queda nos primeiros negócios desta sexta-feira, mas caminhava para encerrar a semana com perdas após progresso da PEC dos Precatórios no Congresso ser apontado como possível motivo de redução da incerteza fiscal doméstica.
Às 10:10, o dólar avançava 0,22%, a 5,4152 reais na venda, depois de chegar a cair 0,18% na mínima do dia, a 5,3933 reais.
Investidores também estavam elevando a cautela antes de um final de semana prolongado, já que na segunda-feira os mercados domésticos permanecerão fechados devido a feriado da Proclamação da República.
Já no exterior, o índice do dólar rondava a estabilidade nesta sexta-feira, mas continuava em patamares elevados, acima da marca de 95,00, após dados de inflação norte-americanos desta semana elevarem as expectativas de aperto monetário mais cedo do que o esperado pelo Federal Reserve.
Attachment 10116
Dólar rompe barreira de R$5,60
Após operar entre leve baixa e estável nesta sexta-feira (19), o dólar passou a subir e rompeu os R$ 5,60 após falas hawkish de dois membros do Federal Reserve. A moeda americana avançava 0,59% a R$ 5,5907 às 14h58, após atingir a máxima de R$ 5,6104, reforçando a alta acumulada da semana.
A corrida para o dólar ocorre após declarações do vice-chairman do Fed Richard Clarida e do diretor da instituição Christopher Waller. Clarida, reconhecido por ter um tom dovish em suas declarações de política monetária, foi na direção contrária ao habitual e afirmou, em Conferência de Política Econômica da Ásia de 2021 do Fed São Francisco, que "pode muito bem ser apropriado" discutir a aceleração da redução das compras de ativos pelo banco central dos Estados Unidos em sua próxima reunião, em dezembro.
O fortalecimento do dólar não é apenas em relação ao real brasileiro. O Índice Dólar, que é composto por uma cesta de seis moedas de economias desenvolvidas em relação ao dólar, avançava 0,42% a 95,95, próximo à máxima do dia de 96,24. Além disso, incertezas quanto à aprovação do PEC dos Precatórios também pesavam na aversão ao risco contra a moeda brasileira.
1 Attachment(s)
Dólar tem leve queda ante real após sequência de ganhos recente
O dólar tinha leve queda nesta segunda-feira, dando algum alívio ao real depois de registrar sequência de cinco ganhos diários consecutivos, mas este início de semana marcado por preocupações sobre a disseminação global da Covid-19, aperto monetário nos Estados Unidos e ruídos fiscais domésticos pode voltar a trazer pressão compradora.
Às 10:01, o dólar recuava 0,27%, a 5,5952 reais na venda. O dólar futuro de primeiro vencimento tinha perda de 0,30% nesta manhã, a 5,6025 reais.
A moeda norte-americana negociada no mercado interbancário vem de uma sequência de cinco valorizações diárias consecutivas, período em que acumulou avanço de 3,84%. O dólar fechou a sexta-feira a 5,6104 reais na venda.
Attachment 10190
1 Attachment(s)
Dólar tem alta contra real em meio a ruídos domésticos e aversão a risco no exterior
O dólar avançava nesta terça-feira, seguindo confortavelmente acima dos 5,60 reais, refletindo cenário internacional de menor apetite por risco em meio a perspectivas de aumentos de juros nos Estados Unidos já em 2022.
Ruídos em torno da tramitação da PEC dos Precatórios no Congresso também davam suporte à moeda norte-americana, mantendo investidores cautelosos sobre as perspectivas fiscais do Brasil.
Às 10:46, o dólar avançava 0,88%, a 5,6433 reais na venda, após chegar a tocar 5,6390 reais na máxima do pregão, alta de 0,80%. Na B3, o dólar futuro subia 0,82%, a 5,6375 reais.
Attachment 10202
1 Attachment(s)
Dólar salta ante real com preocupações com nova Cepa da Covid.
O dólar chegou a saltar mais de 1% frente ao real na manhã desta sexta-feira, acompanhando movimento internacional de aversão a risco em meio ao pânico de investidores com a descoberta de uma nova variante do coronavírus possivelmente resistente a vacinas. O faro é que, pouco se sabe sobre a cepa, detectada na África do Sul, Botswana e Hong Kong, mas segundo cientistas ela tem uma combinação atípica de mutações e pode ser capaz de evitar respostas imunológicas e se mostrar mais transmissível.
Autoridades britânicas acreditam que essa é a variante mais significativa até agora e ela levou a União Europeia, o Reino Unido e a Índia, entre outros, a anunciarem controles mais rígidos de fronteira.
Às 9:57, o dólar avançava 0,82%, a 5,6111 reais na venda. Na máxima do dia, a divisa chegou a saltar 1,38%, a 5,6424 reais. Na B3 (SA:B3SA3), o contrato mais negociado de dólar futuro subia 0,83%, a 5,617 reais.
Attachment 10237
Dólar se mantém perto de R$ 5,60 de olho em nova variante e agenda da semana
O dólar rondava os 5,60 reais nesta segunda-feira, acomodando-se depois da alta da sessão anterior por temores sobre a variante ômicron do coronavírus. O temor de novos lockdowns assombra o mercado.
Às 9h27, o dólar à vista avançava 0,13%, a 5,6035 reais na venda. Na B3, o dólar de primeiro vencimento caía 0,21%, a 5,603 reais.
Lá fora, o dólar tinha desempenho misto frente a algumas das principais moedas de risco e mostrava ligeira queda de 0,03% contra uma cesta de divisas de países desenvolvidos.
No Brasil oficialmente não foi registrado nenhum caso da nova variante, e a elevada taxa de vacinação no país é um ponto a favor.