Os mercados asiáticos caíram na terça-feira, especialmente depois que o governo Trump provocou tensões comerciais em novas frentes.
O presidente americano disse em um tweet na segunda-feira que o Brasil e a Argentina estão presidindo uma desvalorização maciça de suas moedas. e segundo ele isso não é bom para os agricultores norte americanos. Portanto, com efeito imediato, ele afirmou que iria restaurar as tarifas de aço e alumínio enviados para os EUA a partir do Brasil e Argentina. Bem, segundo analistas, isso tem a ver com a eleição no próximo ano, com o intuito de ganhar votos e assim garantir um segundo mandato como presidente, que se dane os outros países, a política do "America´s first" impera de novo.
O Representante de Comércio dos EUA disse na segunda-feira que pode aumentar tarifas de até 100% em certos produtos franceses, aumentando as tensões comerciais globais.
Nem precisa mencionar que a incerteza também permanece na frente comercial EUA-China. Segundo Trump, ele vai esperar para ver o que acontece.Isto veio após o aquecimento das tensões entre as duas potências econômicas na semana passada, quando Trump assinou duas leis que apoiam os manifestantes em Hong Kong e com um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China dizendo na sexta-feira que Pequim tomará ”fortes contramedidas”. contra Washington.
Tudo isto afetou os índices e as bolsas mundiais. As ações na Austrália lideraram as perdas na região, com o S & P / ASX 200 caindo 2,19% e fechando em 6.712,30 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 0,20%. O Nikkei do Japão fechou em baixa de 0,64, enquanto o índice Topix caiu 0,45%. O Kospi da Coreia do Sul caiu 0,38%, com as ações da fabricante de chips SK Hynix caindo 2,24%.
As ações da China continental resistiram à tendência regional, à medida que se recuperavam de perdas anteriores.O composto de Xangai avançou 0,31%, enquanto o composto de Shenzhen ganhou 0,57%.
As bolsas americanas recuaram frente a uma máxima de oito semanas na segunda-feira, com o nervosismo comercial renovado e com dados de manufatura mostrando uma contração contínua em novembro.
Falando de retaliação no Brasil , o presidente Bolsonaro disse que não irá retaliar a nação norte americana. Segundo o Jornal Globo, ele disse que não vê taxação do aço pelos EUA, pode não ter entendido direito. Mas segundo notícias recentes, ele disse que vai consultar Guedes sobre retaliação dos EUA: “Se for o caso, ligo para o Trump”