Com a retomada dos comícios nos EUA, Trump retomou a campanha presidencial. Neste final de semana o local escolhido foi Tulsa (Oklahoma), esperava-se milhões neste primeiro comício, mas o estádio com capacidade para 19 mil pessoas esteve longe de encher, tinha pelo menos um terço dos lugares vazios. Seriam medidas para distanciamento, não defendido por trump?
O fato é que o evento ficou aquém do esperado, sabe-se que Trump venceu em Oklahoma em 2016, com 65,32% dos votos, mas a fraca adesão coloca em dúvida se o apoio ao atual presidente naquele estado vai continuar, ou se a falta de apoiantes foi resultado da Covid-19, pois, não se sabe se as pessoas não aderiram por não quere se expor ao vírus ou por discordarem da política do presidente dos EUA, fica a dúvida.
O comício aconteceu mesmo assim, apesar das críticas a Donald Trump, por ter ignorado os avisos de saúde pública sobre aglomeração. Ele não fez qualquer referência nem ao massacre, nem ao homicídio de George Floyd. Nem à data conhecida como “Juneteenth”, comemorada no dia anterior ao do comício, pela abolição da escravatura nos EUA. Ele preferiu criticar os “radicais da extrema-esquerda”, causar mais polêmicas. O atual presidente dos EUA também elogiou os polícias que “se magoam, não se queixam, são incríveis” enquanto tentam controlar manifestantes.
Há teorias para explicar a baixa adesão, uma delas por parte do New York Times, foi a de que algumas pessoas anti-Trump possam ter adquirido bilhetes (aproveitando o fato de serem gratuitos) para defraudar as expetativas da campanha do atual líder dos EUA. Teorias a parte pelo jeito Trump vai continuar polêmico.