São Paulo - É verdade que a taxa de mortalidade das franquias é muito mais baixa que a de outros tipos de empreendimentos e que isso leva muitos a acreditarem que este é um negócio com sucesso certo.
Pense novamente. "Como negócio você tem mais possibilidade de dar certo, tem um risco reduzido, mas sempre existe um risco", diz Marcus Rizzo, sócio da Rizzo Franchise. Uma pesquisa feita pela consultoria Rizzo Franchise, em 2009, indica que pequenos deslizes, como ter pouco caixa ou uma localização errada, podem colaborar com o fim da operação.
A empresária Ana Paula Bandeira Braga, 25 anos, administra atualmente sete franquias do Grupo Ornatus, mas para chegar a este ponto precisou aprender a lição da maneira mais dolorosa - principalmente para o bolso. Com menos de dois anos de experiência no ramo, Ana Paula recebeu duas propostas para iniciar operações em shoppings de Brasília. Uma das lojas foi fechada com apenas seis meses de funcionamento. A localização era inadequada. "O lugar tinha um bom fluxo de pessoas, mas não tinha o nosso público", diz.
A outra loja ficava em um ponto do shopping de pouco movimento. Dessa vez, o problema não era a ausência do público, mas a dificuldade que as pessoas tinham em localizar a loja. "Negociamos por mais de dois anos para conseguir mudar de ponto", conta. "Foi um aprendizado que custou um pouco caro, mas foi a melhor coisa que fizemos", conclui.
Comprar a franquia é comprar um negócio que já foi testado e experimentado. O conhecimento que passa para o franqueado ajuda a reduzir o risco de quebra, mas sempre é possível estar dentro da minoria. Confira quais são os cinco erros mais cometidos pelos franqueados que levam ao fechamento.