Em Espanha os mercados poderão reagir à declaração - suspensa - de independência da Catalunha, enquanto Portugal vai aos mercados pela última vez antes da apresentação do Orçamento do Estado.
A Fed dá a conhecer as últimas minutas e é dia forte de dados para os mercados do petróleo.
Mercados reagem a declaração (suspensa) de independência da Catalunha
Esperava-se a declaração da independência, saiu uma pronúncia suspensa, a acenar ao diálogo com Madrid: o presidente da Generalitat, Carles Puigdemont, esteve no parlamento catalão onde anunciou a independência da região, mas pediu aos deputados que retivessem os seus efeitos por várias semanas para dar uma nova oportunidade à resolução da crise com o governo central.
A reacção à instabilidade tem-se feito sentir nos últimos dias em Espanha, com dezenas de empresas a ameaçarem ou
deixarem de ter sede na Catalunha, a bolsa de Madrid a ser a mais castigada da Europa (desde 29 de Setembro, data anterior ao referendo, perde 2,3%) e os juros da dívida a tocarem máximos de seis meses.
Esta quarta-feira os investidores poderão voltar a reagir ao evento político da semana, o "pisar da linha" por parte de Puigdemont, dia em que também se reúne o governo de Mariano Rajoy para decidir que resposta pode dar à declaração, que pode no limite passar pela demissão do governo regional e pela convocação de novas eleições.