Desde segunda (22), vários pacotes com dispositivos que aparentavam ser explosivos - o FBI os classificou como conteúdos "com potencial destrutivo" - foram enviados a democratas nos Estados Unidos. Nenhum deles chegou a explodir.
Robert De Niro, um dos que receberam o pacote falou pela primeira vez nesta sexta-feira (26) sobre o envio de um pacote suspeito a um imóvel onde funciona sua produtora, em Nova York. Ele aproveitou para incentivar o voto dos americanos.
"Há algo mais poderoso do que bombas, e é o seu voto. As pessoas devem votar", afirmou, em um comunicado divulgado à imprensa.
O ex-presidente Barack Obama e a ex-secretária de Estado, Hillary Clinton, também estiveram entre os alvos.
Fontes policiais disseram à CNN que o pacote enviado a De Niro tinha conteúdo semelhante aos interceptados anteriormente.
"Eu agradeço a Deus por ninguém ter sido ferido e agradeço às bravas e engenhosas forças de segurança e policiais por nos protegerem", acrescentou o ator.
O pacote enviado a De Niro foi entregue com a correspondência na quarta (24) e não despertou a atenção. Por isso, passou a noite no sétimo andar do prédio onde funciona a produtora do ator, a Tribeca Productions.
Nesse mesmo edifício fica o seu restaurante, Tribeca Grills. Após ter visto o noticiário, o policial aposentado que havia recebido a encomenda decidiu chamar a polícia às 4h (5h no horário de Brasília) de quinta (25).
O objeto foi removido do local sem ser aberto e levado a uma unidade da polícia no Bronx. Ninguém assumiu a responsabilidade pelos envios.
Uma força-tarefa antiterrorismo com agências da lei federais, estaduais e locais, liderada pelo FBI, busca os responsáveis.
Nesta sexta, um suspeito de ligação com o caso foi preso no sul do estado da Flórida, segundo um porta-voz do Departamento de Justiça.
A questão é se estas ações terroristas,estão relacionados a violência política, de qualquer tipo. A investigação indicará.