Notícias mundiais

[Paulo_st]

Enquanto o mundo estava tentando entender e lidar com a devastação econômica trazida pela COVID-19, a China já se recuperava e voltava a crescer. Com isso, muitos investidores passaram a colocar cada vez mais atenção no mercado acionário chinês.

No entanto, recentemente, o governo do país asiático anunciou várias intervenções na esfera privada. Consequentemente, muitos venderam

No setor da educação, as companhias serão transformadas em entidades sem fins lucrativos, não podendo fazer um IPO e receber investimentos, sabemos que estatais não são obrigadas a dar lucro.

Muitas empresas estão optando, então, por listarem suas ações nos EUA. Frente a isso, a SEC anunciou que vai interromper os registros de IPOs chineses nos EUA enquanto elabora novas orientações sobre o risco de repressão regulatória chinesa.

Apesar do momento complexo, muitos profissionais continuam otimistas com as perspectivas de longo prazo para a China. E, explicamos o porquê:

Setores como o de saúde, educação e tecnologia são os motores da economia chinesa. Com isso, para os analistas, o governo não vai querer prejudicá-los. será?

Por outro lado, há instituições, como o Credit Suisse, que pensam que as medidas tomadas pelas autoridades chinesas podem trazer uma baixa performance no curto prazo e que não se sabe quando isso vai acabar. Falou em China, é complexo.

[Hugo]

Imagine que uma pessoa investiu tempo, dedicação e dinheiro em um negócio, e imagine se esse for um negócio de gerações. Então quando ela imagina que vai poder ir para um IPO para expandir e lucrar mais, em troca dos serviços prestados. Agora imagine aqueles que investiram dinheiro nesse negócio, talvez com economias de um trabalho árduo, abdicação de tempo com família pensando em um futuro melhor, então vem o Estado com a mão grande e decide que não é mais seu?

Conheço histórias de investidores que se deram muito mal ao investir maioria de seu capital e sua empresa na China, e perderam tudo, é o risco que se corre ao investir em um país onde o estado é soberano, e com uma república popular socialista unipartidária. Que sirva de exemplos para muitos, a China é uma predadora, que seduz sua presa e depois dá o golpe fatal, onde o "estado" e seus governantes são os únicos a lucrar, e de quebra vão doutrinar como bem querem.

[Yala Balduin]

A Venezuela se prepara para uma mudança expressiva no câmbio do país. O governo anunciou que está lançando o bolívar digital, uma nova moeda. Acontece que, com o novo formato, seis dígitos de todos os valores monetários serão eliminados.

Imagine tudo que alguém tem em sua conta bancária e divida por um milhão. Esse é o ajuste que será feito com a transição para facilitar a utilização da moeda.

Desde 2008, o governo venezuelano já implementou três conversões monetárias similares e, ao todo, o bolívar já perdeu 14 zeros.

A mais recente, em 2018, aconteceu quando a inflação atingiu seu pico no país e Maduro cortou cinco dígitos da moeda local.

Más há muito mais que uma simples digitalização por trás diso, isso significa que as autoridades do país tentam conter a desvalorização da moeda faz tempo e simplesmente não conseguem.

O salário mínimo vale sete milhões de bolívares, mas o preço da maioria dos produtos supera esse valor. Um café, por exemplo, custa 7.662.898 bolívares — pouco menos de US$ 2.

Cerca de 96,2% da população vive na pobreza e 79,3% estão em situação extrema. Uma pena para o país que já foi o mais rico da América do Sul e teve o 4º maior PIB per capita do mundo nos anos 50, graças à abundância de petróleo.

Para especialistas, a mudança só facilitará as contas na calculadora, já que a grande quantidade de zeros dificultava as operações do dia a dia, e a população corre para usar as notas atuais com receio de perder grande parte do valor com a mudança.

[Antonio.IFX]

Mudanças climáticas causadas pelos seres humanos são irrefutáveis, irreversíveis e levaram a um aumento de 1,07º na temperatura do planeta, aponta o mais recente relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, sigla em inglês) publicado nesta segunda-feira (9).

É a primeira vez que o IPCC - um órgão da Organização das Nações Unidas (ONU) - quantifica a responsabilidade das ações humanas no aumento da temperatura na Terra.

[Yala Balduin]

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, receberá líderes de países democráticos em uma cúpula nos dias 9 e 10 de dezembro como parte de um esforço contínuo para fortalecer as fundações deste tipo de governo, informou a Casa Branca nesta quarta-feira.

A cúpula "reunirá chefes de Estado, sociedade civil, filantropia e o setor privado" para discutir "os desafios enfrentados pela democracia, assim como as formas de fortalecer coletivamente a fundação da renovação democrática", de acordo com a Casa Branca em comunicado.

[ulier22]

O governo japonês criará um novo indicador com o objetivo de refletir o progresso do país na redução das emissões de gases de efeito estufa em comparação com seu Produto Interno Bruto (PIB), informou o jornal Nikkei nesta quinta-feira.

As emissões de gases de efeito estufa no Japão têm diminuído nos últimos anos, disse o jornal sem mencionar onde obteve as informações, acrescentando que a nova medida mostrará os esforços do país para reduzir a emissão de carbono a partir de uma perspectiva de crescimento econômico.

[MasterMercados]

Desde que o Talibã começou a tomar conta do Afeganistão, um dos discursos mais esperados era o do presidente Joe Biden, afinal, foi ele quem ordenou a retirada das tropas norte-americanas do país, o que abriu caminho para a situação atual.

Finalmente, Biden se pronunciou e assumiu que as coisas aconteceram mais rápido que o esperado. Ele também disse que não se arrepende da decisão, já que os EUA não podem participar de uma guerra que nem o próprio Afeganistão está disposto a lutar.

Biden também afirmou que, se o Talibã atacar americanos, haverá uma resposta rápida e agressiva, e encerrou a coletiva sem responder às perguntas dos repórteres.

Válido notar que a opinião pública dos EUA era favorável à retirada das tropas. Nos últimos anos, tanto políticos democratas quanto republicanos apoiaram a medida.

As cenas ficam cada vez mais desesperadoras, pois há pessoas desesperadas caindo de cima de um avião ao tentarem fugir do país. Com isso, muitos criticam a forma como a retirada foi gerenciada pelo governo Biden.

Assim, com a saída dos EUA do Afeganistão, cresce o poder da China na Ásia Central, que, inclusive, já expressou o desejo de ter 'relações amistosas' com os talibãs. a questão é: Será que é possível?

[Xavier]

O Irã está elevando o enriquecimento de urânio a um nível semelhante ao de armas, segundo informações da Agência Internacional de Energia atômica (AIEA) na terça-feira em um relatório visto pela Reuters, o que eleva as tensões com o Ocidente no momento em que os dois lados tentam retomar as conversas sobre a reativação do acordo nuclear de Teerã.

O Irã aumentou o nível de pureza físsil com que está refinando o urânio de 20% em abril para 60% em reação a uma explosão e um blecaute em sua instalação de Natanz que prejudicou a produção na principal planta subterrânea de enriquecimento do local.

Esta é mais uma medida das muitas que o Irã viola as restrições impostas pelo acordo nuclear de 2015, que limitou a produção em 3,67% a pureza com que Teerã pode refinar o urânio. Os Estados Unidos e seus aliados europeus alertam que tais ações ameaçam as conversas para a reativação do pacto, atualmente suspensas.

Irã reiterou que seu programa nuclear é pacífico e disse ter informado a AIEA sobre suas atividades de enriquecimento. O país acrescentou que seu afastamento do pacto de 2015 seria revertido se os EUA voltassem ao acordo e suspendessem sanções, segundo a mídia estatal.

O metal de urânio pode ser usado para fazer o núcleo de uma bomba nuclear, mas o Irã diz que suas metas são pacíficas e que está desenvolvendo combustível de reator.

[Antonio.IFX]

O Fundo Monetário Internacional (FMI) disse nesta quarta-feira que o Afeganistão não terá acesso aos recursos da instituição, incluindo uma nova alocação de reservas de Direitos Especiais de Saque, devido à falta de clareza em torno do reconhecimento de seu governo após o Taliban ter assumido o controle de Cabul

[Jane_st]

Após quase 30 anos como líder do mercado, o Walmart foi destronado pela Amazon. A companhia fundada por J.Bezos conseguiu, pela primeira vez, vender muito mais que o Walmart.

Os números mostram que consumidores deixaram, aproximadamente, US$ 610 bilhões de dólares na Amazon nos últimos 12 meses, enquanto, no Walmart, foram “apenas” US$ 566 bilhões.

Mas isto significa muito mais que uma transição da coroa, isso representa uma mudança significativa na forma como as pessoas estão consumindo ao redor do mundo, diante de dois modelos de negócios distintos.


Enquanto o Walmart criou milhares de lojas gigantescas com muito espaço e estoque infinito, e investiu muito em sua estrutura física, a Amazon optou por seguir uma estratégia diferente.

Jeff Bezos desde a fundação da empresa investiu em tecnologia, logística e se concentrou em tornar a experiência de compra online a mais agradável possível, prevendo que, em algum momento, as pessoas iriam preferir a comodidade, e essa previsão foi extremamente bem sucedida.

Walmart vs Amazon, diferenças:

Walmart | Fundado em 1962, se orgulha em dizer que 90% dos americanos possuem uma loja a menos de 10 minutos de onde moram e que quase toda venda vem de seu próprio estoque.

Amazon | Criada em 1994, possui mais de 2 milhões de revendedores, mais da metade das vendas não vêm do estoque próprio, e estimativas apontam que 50% de todas as compras online americanas são feitas pelo site.


A Amazon também tem um modelo que também é mais lucrativo e, ousamos dizer, até mais duradouro, que o do Walmart — líder soberano desde 1990. É bem provável que ocupe o posto de maior varejista por muitos e muitos anos, pelo menos é o que parece.