Notícias mundiais

[Paulo_st]

Segundo o porta-coz do Minijstério das Relaçoes Exteriroes da China, Zhao Lijian, em um briefing diário de rotina nesta terça-feira, o país asiático pretende realizar as Olimpíadas de Inverno de 2022 "tranquilamente" e no prazo, apesar dos desafios criados pelo surgimento da nova variante ômicron do coronavírus.

Lijian acredita que isto certamente representará algum desafio aos nossos esforços para evitar e controlar o vírus, mas como a China tem experiência em evitar e controlar o coronavírus ele acredita plenamente que o país será capaz de sediar as Olimpíadas de Inverno no prazo, tranquilamente e com sucesso", disse Zhao.

A China deve realizar os Jogos entre 4 e 20 de fevereiro, sem espectadores estrangeiros e com todos os atletas e pessoal relacionado contidos em um "circuito fechado" e sujeitos a exames diários de Covid-19.

Conforme sua política de "Covid zero", a China tem aplicado algumas das medidas preventivas mais rígidas do mundo contra a doença.

[Paulo_st]

O presidente do banco central da Turquia sinalizou nesta quinta-feira que a flexibilização agressiva da política monetária provavelmente será pausada em janeiro, após mais um corte na taxa de juros neste mês, de acordo com participantes de uma teleconferência de investidores realizada após liquidação histórica da lira.

Separadamente, o presidente do país, Tayyip Erdogan, escolheu Nureddin Nebati, forte defensor de sua política de juros baixos, como ministro do Tesouro e das Finanças, depois que Lutfi Elvan, que era visto como autoridade mais ortodoxa, renunciou ao cargo.

A lira tinha pouca alteração, ficando em 13,42 por dólar nesta manhã.

A divisa se estabilizou desde que o banco central interveio na quarta-feira para acalmar movimentos “não saudáveis” do mercado, após um tombo de 30% no mês passado, o segundo pior da história da Turquia.

Na teleconferência mensal, o presidente do banco central, Sahap Kavcioglu — nomeado por Erdogan em março — disse aos investidores locais que havia espaço limitado para outro corte de juros neste mês, disseram quatro participantes do encontro à Reuters.

[Yala Balduin]

Estamos passando por muitas mudanças concordam? Assim, depois de 16 anos comandando a Alemanha, Angela Merkel está passando o bastão para o social-democrata Olaf Scholz, que tomou posse, ontem, como chanceler do país. Válido lembrar que foram 8 longas semanas de negociação até a escolha dele.

Estamos falando da maior economia da Europa. Naturalmente, mudanças são esperadas, e é o início de uma nova era, não só na política alemã, como na Europa como um todo.

Quem é e o que pretende fazer?

Bem, Scholz é um político de centro-esquerda e colocou as alterações climáticas, políticas sociais e uma União Europeia mais forte como seus pilares centrais.

O desafio é suceder a política mais bem-avaliada da atualidade. Merkel, além de muito popular, possui índices de aprovação mundial mais altos do que os de qualquer outro líder. É quase como substituir o melhor funcionário de anos de uma empresa.

[Yala Balduin]

Os presidentes dos dois (grandes) países se reuniram ontem, em uma call, e concordaram que precisam se manter firmes em rejeitar a interferência do Ocidente e em defender seus interesses de segurança.

Mas, a questão é: eles estão em ameaça?

bem, o fato é que as relações dos dois países com os países ocidentais estão como as daquele filho adolescente em crise com seus pais: em alta tensão.

Assim, a China vem sofrendo uma pressão sobre suas práticas hostis e opostas aos direitos humanos, enquanto a Rússia é acusada de planejar invadir a Ucrânia.

Isso resultou na união dos excluídos. Moscou e Pequim resolveram se aproximar, formando uma aliança que, curiosamente, também tem um lado financeiro importante.

Os dois países concordaram em estender um tratado de amizade e cooperação de 20 anos e, segundo Putin, esse comércio bilateral cresceu 31% nos primeiros 11 meses deste ano, chegando a US$ 123 bilhões. A meta é ultrapassar os US$ 200 bilhões.

Será que Rússia e China juntas formam uma defesa de peso ou são fragéis se comparadas à força geopolítica dos EUA e do Ocidente como um todo? Vamos aguardar para ver quem vence essa "batalha".

[Jane_st]

Os conservadores do primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, perderam um assento parlamentar que o partido dominou durante quase 200 anos nesta sexta-feira em uma votação que mostrou o desencanto do público com uma série de escândalos e aumentou a pressão de parlamentares rebeldes.

A derrota foi descrita pelo Partido Conservador como “um chute”, materializando os temores de alguns de que suas reputações e perspectivas eleitorais agora estejam prejudicadas por Johnson.

Os conservadores haviam vencido todas as eleições anteriores na área essencialmente rural do centro da Inglaterra desde que a zona eleitoral foi criada em sua forma atual em 1983. Parlamentares conservadores dominavam a região há quase dois séculos.

A guinada brusca acontece no momento em que Johnson, um ex-jornalista de 57 anos que conquistou uma maioria ampla em uma eleição de 2019 com a promessa de “concretizar o Brexit“, enfrenta críticas ferrenhas de várias frentes, inclusive por causa de relatos de que sua equipe realizou festas no Natal passado, quando o país estava em um lockdown para conter a disseminação da Covid-19.

As pesquisas de opinião mostram os conservadores ficando atrás de seus rivais principais, o Partido Trabalhista, na esteira de revoltas com segundos empregos de parlamentares, críticas à maneira como Johnson financiou a reforma suntuosa de seu apartamento e uma disparada de casos de Covid-19. Parece que a situação não está tão boa para B.Johnson.

[Yala Balduin]

Pouco antes da população do feriado de Natal, Joe Biden anunciou uma série de ações para conter mais uma onda da COVID-19. Dessa vez, por causa do avanço da Ômicron.

Aproveitando, a nova variante já é a versão dominante do coronavírus nos EUA e foi responsável por 73% dos novos casos de COVID na semana passada.

Dentre as medidas, está a compra de 500 milhões de testes rápidos, que serão enviados gratuitamente para todos que solicitarem, por meio de um site.

O envio será feito só a partir de janeiro, mas os especialistas têm visto nos testes uma forma de não só celebrar o Natal e o Ano Novo como planejado mas também de garantir um retorno em janeiro com mais segurança.

Antes, todos os anúncios desse tipo envolviam restrições, isolamento, fechamento de estabelecimentos e por aí vai. Dessa vez, o caminho escolhido por J.Biden foi outro.

O envio de testes rápidos gratuitos aos americanos pela primeira vez dá um sinal de que a era em que todos devem ficar trancados em casa chegou ao fim e o combate agora vai ter mais cara de “ok, a COVID-19 existe e não quer ir embora, mas, como evitá-la?”.

Nem precisamos falar que a reação dos EUA pode ser, e provável será, acompanhada por outros países nessa onda pós-vacinação que o mundo está vivendo. A economia mundial não suportará novos lockdowns, é fato.

[Mike_Mike]

Um tribunal de Moscou disse na sexta-feira que estava multando o Google da Alphabet (NASDAQ: GOOGL) em 7,2 bilhões de rublos (US $ 98 milhões) pelo que considerou uma falha repetida na exclusão de conteúdo que a Rússia considera ilegal, a primeira multa baseada em receita do gênero em Rússia.

Moscou aumentou a pressão sobre as grandes tecnologias neste ano em uma campanha que os críticos caracterizam como uma tentativa das autoridades russas de exercer um controle mais rígido sobre a internet, algo que dizem que ameaça a liberdade individual e corporativa.

O Google disse em um e-mail que estudaria a decisão do tribunal antes de decidir sobre outras medidas.

Mais tarde na sexta-feira, o tribunal multou a Meta Platforms em 2 bilhões de rublos (US $ 27,15 milhões) pelos mesmos motivos. O vigilante de comunicação da Rússia, Roskomnadzor, disse que o Facebook (NASDAQ: FB) e o Instagram falharam em remover duas mil peças que violam as leis russas, enquanto o Google mantém 2.600 peças de conteúdo banido.

A Meta Platforms não respondeu imediatamente ao pedido de comentário.

A Rússia impôs pequenas multas a empresas estrangeiras de tecnologia ao longo deste ano, mas as penalidades de sexta-feira marcam a primeira vez que o país cobrou uma porcentagem do faturamento anual russo das empresas, aumentando muito a quantia da multa.

Não especificou as porcentagens, embora cálculos da Reuters mostrem que a multa do Google equivale a pouco mais de 8%.

A Rússia ordenou que as empresas excluam postagens que promovem o uso de drogas e passatempos perigosos, informações sobre armas e explosivos caseiros, bem como postagens de grupos que ela designa como extremistas ou terroristas.

O Google, que pagou mais de 32 milhões de rublos em multas por violações de conteúdo este ano, está em desacordo com Moscou em uma série de questões.

A Rússia exigiu restaurar o acesso aos canais de língua alemã da emissora estatal RT.

Na semana passada, um empresário russo sancionado reivindicou vitória sobre o Google em um processo judicial que poderia resultar em outra multa pesada para o gigante da tecnologia.

Moscou também exigiu que 13 empresas de tecnologia estrangeiras, principalmente americanas, que incluem Google e Meta Platforms, sejam oficialmente representadas em solo russo até 1º de janeiro ou enfrentarão possíveis restrições ou proibições definitivas.

[Yala Balduin]

Os presidentes dos dois grandes países se reuniram ontem, em uma call, e concordaram que precisam se manter firmes em rejeitar a interferência do Ocidente e em defender seus interesses de segurança.

As relações dos dois países com os países ocidentais estão como as daquele filho adolescente em crise com seus pais: em alta tensão. risos.

A China vem sofrendo uma pressão sobre suas práticas hostis e opostas aos direitos humanos, enquanto a Rússia é acusada de planejar invadir a Ucrânia.

A união dos excluídos, que incluiu Moscou e Pequim resolveram se aproximar, formando uma aliança que, curiosamente, também tem um lado financeiro importante.

Os dois países concordaram em estender um tratado de amizade e cooperação de 20 anos e, segundo Putin, esse comércio bilateral cresceu 31% nos primeiros 11 meses deste ano — chegando a US$ 123 bilhões. A meta é ultrapassar os US$ 200 bilhões.

Mas será que Rússia e China juntas formam uma defesa de peso ou são fragéis se comparadas à força geopolítica dos EUA e do Ocidente como um todo? Vamos ver quem vence essa "batalha".

[Jane_st]

O governo conseguiu restringir ainda mais o pequeno espaço de democracia presente em Hong Kong.

Mas o que aconteceu? O jornal eletrônico Stand News, o mais importante de Hong Kong desde o fechamento do Apple Daily, encerrou suas atividades, demitindo todos os funcionários e tirando o sinal do ar, depois que o governo prendeu 7 de seus jornalistas.

A notificação foi dada através de um comunicado no Facebook, o jornal digital — assim como o dênius —, informou que seu editor-chefe pediu demissão e os demais funcionários foram demitidos.

O jornal pró-democracia agradeceu os leitores e recordou que foi criado como um meio de comunicação sem fins lucrativos para "tomar uma posição por Hong Kong".

Em junho do ano passado, foi promulgada a lei de segurança nacional para Hong Kong, vista pelo ocidente como um ataque à autonomia e à liberdade. Desde então, a situação vem se agravando e já noticiamos aqui um exemplo disso.

Retomando o que aconteceu , o chefe do departamento de segurança nacional da China afirmou que o jornal publicava notícias e comentários que incitavam ódio contra as autoridades.

Basicamente, o governo está usando seu poder para silenciar a oposição pró-democracia e criar uma ameaça cada vez maior à liberdade individual dos habitantes de Hong Kong.

[Mike_Mike]

As perspectivas de crescimento da América Latina para 2022 são sombrias, segundo Gedan, ovice-diretor do Programa América Latina do centro de estudos Wilson Center, em Washington. Não só pelos efeitos econômicos deixados pela covid-19, mas também porque a região já estava em mau estado quando entrou na pandemia. Em 2022 vem com “uma preocupante ressaca de dívida e uma inflação em alta”, argumenta o pesquisador.

No âmbito político, os cortes em gastos públicos podem desencadear novos episódios de insatisfação social, como ocorreu, por exemplo, na Colômbia em abril de 2021 em resposta às propostas de reformas econômicas, argumenta Gedan. Nesse sentido, ele alega que a incerteza política nas principais economias da América Latina tem limitado os investimentos que a região precisa para se recuperar.. Essa incerteza vem dada por governos novos, como os de Pedro Castillo no Peru e Gabriel Boric no Chile, e pelas eleições presidenciais no Brasil e na Colômbia.

No Brasil,o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, fará uma carta para justificar a inflação fora da meta no fim de 2021 e explicar como pretende resolver o problema. O texto será divulgado após os resultados consolidados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de dezembro, que trarão os resultados consolidados de 2021. Trata-se de uma regra que obriga os presidentes do Banco Central a dar explicações.

A carta será endereçada ao ministro da Economia, Paulo Guedes. Esta será a 6ª carta do tipo escrita por representantes do Banco Central. A primeira foi em 2001, escrita por Arminio Fraga Neto. Depois, a “tradição” se repetiu em 2002, 2003, 2015 e a última carta, escrita por Ilan Goldfajn, foi divulgada em 2018. Na época, o índice que mede a inflação ficou em 2,95%, muito abaixo da meta, que era de 4,5%. A tolerância era de 1,5 ponto percentual para baixo ou para cima.