Muitas reviravoltas estão acontecendo nos últimos tempos, inclusive suscitando questões sobre a estabilidade juridica do país.
O fato é que a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu na terça-feira, por 3 votos a 2, pela suspeição do ex-juiz Sergio Moro na condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no caso do tríplex do Guarujá. O resultado se deu após a mudança de voto da ministra Cármen Lúcia, desta vez pela suspeição de Moro.
O ex-juiz e ex-ministro de Bolsonaro foi acusado de agir com “parcialidade” e “motivação política” contra Lula, violando princípios básicos de um devido processo legal. 97,88% acreditam que Moro não seguiu a devida imparcialidade como juiz. Mas inocente e coitado o réu definitivamente não é, sabemos.
O fato é que muita coisa pode mudar a partir desta decisão. Mas há muitas questões que não foram esclarecidas e muitas delas incompreendidas. a primeira delas, é, porque isso acontece somente agora visto que iremos escolher o novo presidente nas eleições de 2022. Outra questão é, ainda que o ex-juiz tenha deixado sua sua imparcialidade de lado, não deveria ter um julgamento justo também? Afinal o material cedido pelo hacker divulgado posteriormente é de confiança, foi feita uma perícias, afinal há indícios de que o hacker se passou por Sergio Moro em alguns moimentos. Enfim, será que o STF, ou alguns de seus membros, são imparciais? Imparcialidade está cobrada por eles, e que levou a suspeição do ex-juiz?
Há muitos mistérios entre o STF e o que imaginamos. Ainda que moro tenha sido parcial, a questão é? porque isso não foi feita antes?
Não sou jurista de deixo a abertura para comentários, mas o Brasil acordou perplexo nesta quarta-feira, perplexidade esta que começou na terça-feira ao ser dado o veredicto.