As estimativas dos economistas do mercado doméstico sobre a inflação para 2021 seguem com viés de alta e cada vez mais longe da meta definida pelo Banco Central, de 5,25%, segundo o boletim Focus divulgado nesta segunda-feira, 28. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), subiu de 5,90%, na última semana, para 5,97%, contra 5,31% há quatro semanas.
Em relação às projeções da inflação para este ano segue se distanciando da meta do BC de 5,25%, de acordo com o Boletim Focus.
Para o próximo ano, a projeção do índice aumentou de 3,68%, de acordo com o boletim anterior, para 3,78%. E se manteve em 3,25% para 2023. Sobre o Produto Interno Bruto (PIB) para 2021, as projeções foram mais otimistas de 2,10%, a projeção foi ajustada para 2,11%. Ficando estável em 2,50% para o ano de 2022.
O Índice Geral de Preços – Médio (IGP-M), que mede a inflação do aluguel, deve ser mais alto em 2021. De 19,09%, na última semana, subiu para 19,12%. Há um mês, era de 18,52%. Para o ano seguinte, também foi ajustado de 4,56%, para 4,60%. E prosseguiu em 4,00 para 2023.
No que se refere à taxa básica de juros, a projeção para a Selic ao final deste ano seguiu em 6,50%, de 5,75% há quatro semanas. Para 2022, 2023 e 2024, a previsão para o juro básico também foi mantida em 6,50% cada, há seis, treze e nove semanas, respectivamente.