O relatório do mercado de trabalho dos EUA para setembro "Payroll" esperado hoje foi publicado pelo Departamento do Trabalho. A economia dos Estados Unidos criou 194 mil postos de trabalho em setembro e a taxa de desemprego caiu para 4,8%, de 5,2% em agosto. O número de vagas criadas ficou abaixo da projeção dos analistas, que esperavam abertura de 500 mil vagas. A taxa de desemprego veio abaixo da previsão, de 5,1%.
Em relação aos salários, o ganho médio por hora no setor privado somou US$ 30,85 em setembro, alta de 0,6% ante os US$ 30,66 registrados em agosto e alta de 4,6% em comparação aos US$ 29,50 em setembro do ano anterior. A previsão era de alta de 0,4% em base mensal e aumento de 4,7% em termos anuais. Por semana, os empregados trabalharam, a média de horas trabalhadas foi de 34,80 horas em setembro, alta de 0,6% ante as 34,60 horas em agosto.
O total de pessoas empregadas somou 153,68 milhões em setembro, alta de 526 mil, ou de 0,3%, ante o mês anterior. Esse número inclui trabalhadores de todos os segmentos produtivos privados e públicos, com exceção do setor rural. O total de desempregados foi estimado em 7,674 milhões, recuo de 710 mil, ou de 8,5%.
A População Economicamente Ativa (PEA) foi estimada em 161,354 milhões de pessoas, queda de 183 mil em base mensal. A taxa de participação da força de trabalho, ou seja, a proporção da PEA em relação à população civil total, caiu para 61,6%, de 61,7% em agosto.
E setembro o setor privado norte-americano criou 317 mil postos de trabalho. Deste total, o setor de serviços foi responsável pela geração de 265 mil vagas, enquanto o setor industrial – que inclui manufaturas, mineração e construção – abriu 52 mil vagas. Em agosto, o setor de serviços havia criado 295 mil vagas, e o industrial havia aberto 37 mil. Na indústria, as manufaturas criaram 26 mil postos de trabalho, a construção civil abriu 22 mil vagas e a mineração gerou 4 mil empregos. O setor público perdeu 123 mil postos de trabalho, após abrir 34 mil em agosto.
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