Sector do Varejo/Retalho

[The Money Man]

Saldos: Comerciantes de Lisboa e Porto estimam quebras até 30%

A época de saldos que hoje termina deverá ter registado quebras junto dos comerciantes de Lisboa e Porto na ordem dos 20 a 30% face a 2012, disseram à Lusa associações das duas cidades.

A presidente da União de Associações do Comércio e Serviços (UACS) de Lisboa, Carla Salsinha, ressalvou ainda não ter dados fechados para a época de saldos, mas que as quebras em termos homólogos face a 2011 deverão rondar entre 20 a 30% e atingir os vários setores comerciais de forma transversal.
No Porto, o presidente da Associação de Comerciantes, Nuno Camilo, explicou que as perdas sentidas deverão ultrapassar 30%, em termos médios, o que se for somado «às quebras dos anos anteriores começa a ser bastante volumoso».
Dinheiro Digital / Lusa

[The Money Man]

Supermercados Taxa de segurança alimentar vale 10% dos lucros do Pingo Doce
O presidente do conselho de administração da Jerónimo Martins, Alexandre Soares dos Santos, afirmou esta quarta-feira que a nova taxa de segurança alimentar representa 10% dos lucros dos supermercados Pingo Doce e criticou quem "malha" no sector.




Alexandre Soares dos Santos falava na conferência de imprensa de apresentação dos resultados anuais do grupo Jerónimo Martin, que no ano passado registou um aumento de 5,9% do lucro para 360 milhões de euros e um crescimento de 10,5% nas vendas para 10,8 mil milhões de euros.

Alexandre Soares dos Santos criticou os ataques que são feitos à distribuição e apontou que "aparecem impostos que são transformados em taxas e dizem que isto é 0,01% das vendas", numa alusão à nova taxa de segurança alimentar.

"Mas não disseram que essa taxa" representa "10% dos lucros do Pingo Doce", sublinhou, adiantando que "depois vêem dizer para a gente investir. Investir em quê?".

O presidente do conselho de administração da Jerónimo Martins acrescentou que atacam a distribuição, mas depois "quando estão aflitos" telefonam para o grupo a pedir que este dê escoamento "a determinados produtos que não saem porque não têm qualidade".

[Trader Lusitano]

Negócio Zara 'ganha aposta' com vendas online
Em apenas um ano e com apenas 12 funcionários, o grupo Inditex, que detém a Zara, teve um crescimento de 232% nas vendas online em 2012, um volume de negócios de 143,5 milhões de euros, noticia o Diário Económico.

Muitos ainda resistem em fazer compras online, há quem prefira experimentar mesmo as peças de roupa antes de arriscar pagar e depois arrepender-se, em especial numa situação de crise com a actual.

No entanto, a Zara não se pode queixar. Tendo iniciado as vendas pela internet em 2011, o grupo Inditex teve um volume de negócios de 143,5 milhões de euros só em 2012, o que significa um crescimento de 232% em relação ao ano de estreia.

De acordo com o Diário económico, esta aposta no online é vista como um factor essencial para o crescimento do grupo espanhol, que detêm actualmente um volume de negócios na ordem dos 300 milhões de euros.

Os analistas acreditam que o montante pode mesmo alcançar os mil milhões, dentro de dois ou três anos. Por Lusa

[The Money Man]

Empresas agro-alimentares nacionais importam 60% da matéria-prima - FIPA

A indústria agro-alimentar nacional importa 60% da matéria-prima, disse hoje o presidente da federação que representa o setor, apelando à criação de «um sentimento de fileira que vá do prado ao prato».

«Nós, indústria, utilizamos 50% da produção da agricultura portuguesa mas ainda temos de importar 60% das nossas necessidades. Tem de haver um entusiasmo à volta deste projeto que é transformar Portugal num país produtor de matéria-primas e de bens transformados», afirmou o presidente da Federação Portuguesa das Indústrias Agro-Alimentares, Jorge Henriques.
O mesmo responsável lembrou, à margem do Fórum de Internacionalização do Setor Agroalimentar, que além da «falta de sinalização ao setor, durante muitos e muitos anos», também as ajudas da PAC (Política Agrícola Comum) são desligadas da produção.
Dinheiro Digital / Lusa

[The Money Man]

Lidl investe 45 milhões e cria mais 60 empregos em Portugal

O grupo alemão de distribuição alimentar Lidl anunciou hoje que vai investir 45 milhões de euros este ano em Portugal na renovação e ampliação do parque de lojas e infraestruturas logísticas, prevendo contratar 60 trabalhadores.

Em comunicado, o Lidl adianta que o investimento “destina-se ao melhoramento, renovação e ampliação do atual parque de lojas e respetivas infraestruturas logísticas”, sendo que 15 milhões serão aplicados na construção da nova sede da cadeia em Portugal, em Sintra.
Segundo refere, a primeira pedra da nova sede será lançada em junho e a conclusão da infraestrutura – que acolherá 250 colaboradores afetos aos serviços centrais - está prevista para 2014.
O investimento previsto para este ano é 25% superior ao efetuado em 2012.
“Apesar da situação económica que o país atravessa”, a cadeia alemã diz prever criar este ano “cerca de 60” novos postos de trabalho.
Presente em mais de 20 países na Europa com cerca de 10.000 lojas, a faturação líquida do grupo Lidl ultrapassou os 45 mil milhões de euros no ano fiscal de 2011.
Dinheiro Digital com Lusa

[womanspeculator]

RETALHISTAS DE MODA


MARGENS DA H&M PENALIZADAS PELOS DESCONTOS DE VERÃO

A retalhista de moda H&M anunciou hoje uma queda de 20% nos resultados do 3.º trimestre para SEK 3,84 mil mn, aquém dos SEK 3,92 mil mn previstos pelos analistas penalizados pelos descontos de Verão. As vendas ascenderem aos SEK 51,2 mil mn, abaixo dos SEK 52,08 mil mn esperados. A margem bruta totalizou os 51,4% (vs. 51,5%). A empresa estima um crescimento mínimo de 25% por ano nas vendas online.


A segunda maior retalhista de moda do mundo, depois da Zara, está a lutar para acompanhar as mudanças repentinas no mercado de retalho, à medida que a concorrência se intensifica e os clientes mais jovens preferem as plataformas online.


As acções da H&M caem 5,13% hoje, o seu pior dia em 15 meses. A rendibilidade das acções da sua concorrente Inditex, dona da Zara, superou a das acções da Inditex desde o início do ano. No entanto, durante o Verão as acções da Inditex recuaram e as da H&M recuperaram reduzindo a diferença entre elas. Ambas as retalhistas estão abaixo da média do índice do sector de retalho STOXX 600.