Muitos já conhecem a política de natalidade da China. Mas, ontem, o polêmico governo decidiu dar uma flexibilizada, digamos assim.
Então, o Partido Comunista da China anunciou que vai permitir que os casais do país tenham três filhos em vez de dois.
Desde 1980, o partido impôs limites de natalidade para conter o crescimento populacional. Em 2015, passou a ser permitido dois filhos ao invés de um só.
Mas, o que está por trás da decisão?
O rápido envelhecimento da população chinesa. O número de pessoas em idade produtiva está caindo rápido demais, ameaçando as ambições do país.
Uma breve informação sobre percentuais:
Há 10 anos, a proporção de pessoas em idade ativa, de 15 a 59 anos, era de 70,1%. No ano passado, foi de 63,3%.
O grupo com 65 anos ou mais cresceu de 8,9% para 13,5%. Nasceram 12 milhões de bebês no ano passado, quase 1/5 a menos que em 2019. A taxa de fecundidade está em 1,3, bem abaixo dos 2,1 para manter a população.
Quando a população envelhece, a pressão aumenta sobre as pensões e o sistema de saúde. Somado a isso, se a taxa de natalidade cai, haverá menos trabalhadores para sustentar os futuros aposentados. Mas será que os chineses vão seguir a risca, considerando as demandas atuais, e estilo de vida?